Manifesto Antropófago

Manifesto Antropófago Oswald de Andrade




Resenhas - Manifesto antropófago e outros textos


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TalesVR 01/07/2020

Tupi or not tupi, that's the question
Representando a fase mais radical do modernismo brasileiro, penso que os manifestos de Oswald de Andrade sintetizam bem o que foi o movimento: receber as ideias das vanguardas europeias de forma ativa e transformá-las em arte nacional. É inegável a influência dos movimentos europeus, que aliás os modernistas jamais esconderam, nos textos do Manifesto Pau-Brasil e Antropófago.

A sensação é que tudo dessa fase foi um grande experimento alternativo e anárquico, juntando tudo o que havia de disponível na época, vide a obra ''Macunaíma'' de Mario de Andrade, outra figura chave modernista.

A antropofagia cultural consiste em absorver tudo que é aproveitável na arte estrangeira e canalizar isso criando arte que se pareça com o Brasil. Isso é feito de forma desvairada: Oswald rompe com o jeito de escrever habitual, mistura Surrealismo com Expressionismo, subverte a suposta e questionável hierarquia das coisas, faz mil referências a acontecimentos históricos e literários, tudo isso para dizer que o modernismo não seria o que esperavam que fosse, mas seria bem melhor, melhor de um jeito único. Esse conflito dentro das Artes existiu por toda a modernidade, sendo o modernismo o nosso movimento brasileiro que promoveu a ruptura com a ''arte clássica greco-romana''.
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Vitória Romeiro 14/12/2021

estou estudando iniciação ao modernismo na minha graduação de história e pra mim foi uma leitura muito enriquecedora pra minha pesquisa de projeto e me fez adquirir mais conhecimento sobre a temática e abrir os olhos para outras correntes de perspectivas novas, leitura muito necessária! tanto para pessoas que são da área de estudo e pesquisa quanto para pessoas que não são.
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oursapphism 13/12/2022

li semestre passado pra uma prova, também achei uma leitura tão chatinha que tô fazendo a resenha pra contabilizar a leitura! (pelo menos tirei nota máxima na prova ?
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Keka_ 15/08/2020

Se eu soubesse que esse livro era bom, eu tinha lido antes. Semana de arte moderna conte comigo para tudo!!!

Manifesto ordem e progresso escrito em 1931 se tornou o meu favorito. O auge da militância do Oswald recém filiado ao partido comunista
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Jonathan 13/10/2020

Interessante como o sintetismo (me refiro aos textos mais famosos contidos aqui, os quais apresentam essa característica) pode trazer incômodo para alguns (como numa resenha mais abaixo) e extremo deleite para outros. Foi justamente o que mais me agradou. Achei uma experiência muito proveitosa ficar 5 minutos pensando em cada período do texto, já que essa construção sintética permite um espraiamento de interpretações e divagações das mais diversas, além de garantir surpresas com as releituras.

Sábia preguiça solar
O correspondente ao milagre físico em arte
[...] somos fortes e vingativos como o Jabuti
etc....
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Rafaela.Cruz 24/10/2021

No matriarcado de Pindorama.
Livro incrível pra compreender mais sobre o Modernismo, e a necessidade dele para a sociedade. O texto ?Porque como? é um chute no saco. Viva Oswald de Andrade!
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Rafael.Dardes 30/11/2021

Nos fizeram um país de sobremesa
Nessa fase dramática e transgressora do modernismo brasileiro, Oswald de Andrade discorre, nos vários textos presentes na obra, sobre as mazelas do existir brasileiro e do existir homem; humano.
Expõe rupturas para com um caminho legítimo e defende os pontos para que este caminho seja preservado com críticas extremamente contundentes.
Com escrita e vocabulário de tirar o fôlego, os textos são curtos e representam uma fase fundamental do "entender-se" brasileiro e a consequente expressão de seu povo a partir de tais movimentos artísticos, políticos e intelectuais.
Genial além da cota.
Gostaria de dar 10 estrelas.
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Freddy Bacus 08/02/2024

Antropofagia
Bom, o que dizer sobre Oswald de Andrade. Um marco, um ícone, um grande pensador e acima de tudo, um antropófago.
É um escândalo esse manifesto... É um escândalo tropical. Não tenho palavras para descrever a grandiosidade e potência do que o Manifesto Antropófago pode alcançar. A vida é uma antes de lê-lo, e outra após. Por favor, façam o favor a vocês mesmos e leiam essa obra. Os outros textos que compõem o livro também são ricos, mas ofuscados pelo grande manifesto.
Essa edição é linda e delicada, um trabalho primordial e super cuidadoso, com a impressão do manifesto na revista seguida de sua transcrita. Muito delicado e cuidadoso, super bem investido.
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Nath 16/02/2022

de todos os textos desse livro, o que eu mais gostei foi ?ordem e progresso?, que começa com a seguinte frase: ?não temos generais nem profetas. somos a opinião livre mas bem informada?.

além do famoso manifesto antropófago que gerou e gera uma repercussão gigantesca no contexto cultural brasileiro.

vale muito a leitura, apesar de algumas partes, para mim, terem sido difíceis de compreender.
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ZagoleiroX1 08/04/2023

A cor do Brasil é arco-íris.
Este livro consolida a interpretação dialética do que é ser brasileiro. Julgo ser a leitura mais fundamental para entender o que é ser brasileiro e o que fazer e apreciar arte por aqui em terra de Pindorama.
Nossa cultura é de juntar. Não fazemos uma arte caipira ignorando o que fazem lá na Broadway. Também não fazemos a arte de repetir o que é sucesso lá fora. Isso seria fácil demais. Seria fácil demais continuarmos como sertanejos fingindo que não existe um mundo afora se recriando a todo vapor. Mais fácil ainda seria só copiar. O que fazemos então? Tentamos um equilíbrio? NÃO. Isso não cria nada novo. Seria como a dialética serial de Proudhon que mantém vivas as antinomias. Seria uma arte muito parada para um país tão vibrante. O que fazemos é mordiscar um pouco de cada cultura de outrem, mastigar muito bem e cuspir bem longe. Somos o indígena mas também somos o europeu. Somos um mosaico de tudo. Somos uma contradição ? mas que bela contradição!
O nosso jeitinho particular de fazer arte é puramente dialético. Ser artista brasileiro é fazer uma apropriação tão critica de tantas culturas que nos perdemos no caminho e já nem se identifica mais onde começamos mas ainda mantemos as características fundamentais de tese e antítese na própria síntese. Ser artista brasileiro é tocar berimbau e guitarra na mesma canção.
Quem faz essa ruptura em aceitar quem somos mas sem deixar de nos adaptarmos a tempos contemporâneos é Oswald de Andrade e todos os outros modernistas de 1922. Oswald teve lá seus defeitos no elitismo da arte, mas a obra do Manifesto é o maior símbolo (juntamente com Macunaíma e Abaporu) da interpretação dialética da cultura.
O livro não é composto apenas pelo Manifesto mas é inegável o seu protagonismo. Inclusive, as outras obras presentes não perdem o bom humor ácido de Oswald.
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Peleteiro 06/01/2020

Me encantam suas ideias, mas não sua narrativa
Mesmo quando eventualmente discordo, admiro as ideias que Oswald manifesta, mas não as palavras. A supressão de pronomes de ligação, por exemplo, é algo que realmente me incomoda. Às vezes seus versos parecem delírios, e, mesmo que seja essa a intenção, fico com a impressão de que os textos contidos no livro teriam tido muito mais força se optasse por uma narrativa mais universal. Há quem diga que a essência de seu trabalho está justamente nessa narrativa, e que transformá-la em universal seria o mesmo que se contradizer, mas penso que não haveria contradição alguma, e que se a essência dele está na narrativa, bem, não me agradou... O manifesto antropófago me soou como o destaque do livro. Gosto do humor e da audácia sonhadora de Oswald. Sem dúvidas, uma importante leitura.
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Babi 20/10/2021

Estou estudando o modernismo na Iniciação científica e esse texto foi muito rico para a pesquisa que estou elaborando.
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Sami43 17/01/2022

Com dois manifestos e outros textos, o livro é, realmente, uma imersão ao modernismo. Movimentos bem construídos e embasados na revolução de ideias e expressões, Oswald de Andrade não passa a ideia de arte pela arte ? e, sim, um movimento político, filosófico e psicológico.
Com opiniões fortes e referências a diversos autores, os textos mostram a visão de uma diferenciação de ideias e valores da época. Fortíssimo em críticas sociais, mostra a resignificação da história do Brasil, a representatividade indígena, a hipocrisia capitalista e muitos outros temas de enorme importância (e tabu) atualmente. Recheado de ironias, de poesia e de genialidade.
Grande leitura para compreender o modernismo ou se aprofundar na grande questão: "o que é arte?". Realmente muito proveitoso; apesar de ser tanto quanto denso e requerer atenção e análise, os textos envolvem e contaminam de ideias.
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Taylor 22/09/2022

Revolucionário
Apesar do estilo e forma da escrita serem diferentes do que eu esperava, o conteúdo é excelente. O livro já traz o manifesto da poesia pau Brasil no começo e fecha com um dos textos mais revolucionários que já li ? Ordem e Progresso.

Triste que o Brasil se encontre hoje num estado em que precisamos exatamente do que foi proposto há muitas décadas atrás: revolução na arte, revolução na política, revolução em tudo.

Devorar aquilo que interessa, rejeitar o que não é útil e criar algo novo. Reivindicar o que é nosso, se apropriar do que ainda não é e fazer surgir uma nova coisa ? uma que rompa com a ordem vigente. Uma que não seja importada. Uma nossa. Completamente nossa.
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Sarah 08/01/2023

Eu terminei de ler esse há meses e me esqueci completamente de marcar k, mas enfim... não gostei muito não, não entendi nada que tava aqui, talvez tenha lido no momento errado, sem muita concentração, fica aí pra uma próxima tentativa.
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