The Testaments

The Testaments Margaret Atwood
Anderson M. Soares




Resenhas - The Testaments


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Vini87 24/12/2023

Indo na contramão, preferi o outro.
Sim, concordo com os comentários de que a leitura desse é mais fluida, realmente não dá pra negar, mas me apeguei e me conectei mais com o primeiro volume, talvez por conta da série. Não q esse seja ruim, não é, mas O Conto da Aia tem meu coração e esperei que esse também tivesse.
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KadidjaK 15/04/2023

Li em poucos dias, o livro me prendeu bem mais que o primeiro, esclareceu as dúvidas e fechou bem.

Só mostra o quanto a gente tem que questionar as instituições, a história é ficção mas me parece possível a realidade.
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Karol 14/04/2023

Perfeito em todas as línguas
Meu segundo livro lido em inglês! já tinha lido ele em português e, claro, AMEI. amo essa autora, amo essa história, amo tudo e em inglês não foi diferente. fiquei com receio de não entender muito bem por ser um livro com uma história mais pesada e não conseguir captar todos os sentimentos, mas foi super tranquilo! eu nem sei o que falar sobre esse livro, apenas amo muito, QUERO QUE TODOS LEIAM, a história e a escrita da autora é muito envolvente, aborda assuntos muitooo necessários e simplesmente no meio de tanta tristeza e crueldade ela consegue colocar um senso de humor, simplesmente incrível, amo essa mulher quero ler tudo que ela escreve!
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Carolina717 28/02/2023

"Love is as strong as death"
Leitura recomedada demais!!!!!!
Atwood sabe como nos prender e como costurar bem toda a história, do começo ao fim. Um livro incrível, onde todos os personagens estão relacionados de uma maneira tão bem construída que eu parabenizo ao extremo nossa querida autora dessa história que é fascinante, e que nos faz refletir sobre inúmeras questões.
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Hanna 30/03/2022

Muito bom
Maravilhosa leitura.
Acho que até mesmo essencial para quem leu o primeiro livro.
Põe os pontos nos is.
Diferente do primeiro livro, esse é envolvente do início ao fim.
Vale a pena a leitura, mas deve ser lido na sequência do outro para não ter spoiler.
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Belle Araújo 04/03/2022

Os Testamentos é a sequência de O conto do aia, na qual temos algumas respostas sobre mistérios que o primeiro livro mantém. As escolhas de formato narrativo feitas por Margaret Atwood foram muito adequadas ao que cada história pedia, enquanto o conto da aia é introspectivo, vagaroso, sofrido e nos apresenta o que uma mulher na situação de Aia pensa sobre tudo o que lhe acontece, os testamentos é ágil, dinâmico e intercala entre a narrativa de três mulheres sobre suas experiências e as consequências destas para Gilead.

O livro é relativamente coerente por boa parte da narrativa, mas vai se perdendo com o desenvolvimento da trama porque enquanto o leitor acreditava que a Margaret Atwood conseguiria entregar um bom desfecho para as mini tramas e enredo central, a realidade se sedimenta: a narrativa colhe o que plantou. A euforia dos primeiros capítulos e da apresentação das personagens e suas experiências vai se extinguindo quando vamos observando que todas as três possuem plot armor e nada de substancial lhes acontece. Toda trama com maior importância — aquelas nas quais o perigo era iminente e as consequências literalmente catastróficas para as personagens centrais — foi mal trabalhada. A trama do casamento da Agnes foi resolvida muito rapidamente, a missão da Daisy foi desastrosa e o desfecho final foi uma decepção.

Os mistérios do livro são absurdamente óbvios e a autora segura o desfecho até o último segundo, como a verdadeira identidade Daisy. Ela só descobre quem é perto da metade do livro sem necessidade, pois esse é um mistério de fácil resolução e pouco útil para a trama final e central, que é a derrubada de Gilead. A autora parece ter se preocupado tanto com as garotas e apresentar seus backgrounds que mal teve tempo de escrever o fim do livro e juntou tudo numa correria só.

Minha resenha do livro é um pouco dura, mas percebi que quanto mais eu penso sobre as tramas e seu desenrolar, mais eu acho o livro mal elaborado. Não que não valha a pena ler, mas acho que ele tinha potencial muito maior do que aquilo que nos foi apresentado.
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Fabi_Colaco 01/03/2022

THE TESTAMENTS
Esse livro é a continuação do livro The Handmaid?s Tale (O Conto de Aia) e para quem assistiu o seriado, o primeiro livro e a primeira temporada são muito parecidos e terminam da mesma forma, contudo, o que acontece nas 3 temporada seguintes é bem diferente da história desse livro e nem é o caso da história ter sido mudada, na verdade esse livro vai contar um outro lado da história que acontece 16 anos mais tarde do que os fatos descritos as 3 temporadas seguintes os quais, a maioria deles não aparecem em nenhum dos 2 livros.

Como a própria autora observa em seus agradecimentos, The Testaments nasceu, em grande parte, dos questionamentos dos milhares de leitores apaixonados pelo universo que ela estabelecera em The Handmaid?s Tale há quase trinta e cinco anos.

A autora nos leva de volta a Gileade, desta vez para revelar os bastidores da ascensão e da queda dessa ditadura teocrática por meio de ?manuscritos? deixados por três testemunhas que desempenharam papeis fundamentais na derrocada de Gileade, agora enxergamos os movimentos que levaram à supressão dos direitos fundamentais das mulheres estadunidenses por meio do ponto de vista de uma figura imponente: Tia Lydia. Ela é Indubitavelmente entre as 3 narradora, a personagem mais complexa e cativante, aqui vamos descobrir sua vida antes de Gileade, lados de sua personalidade não descritos no primeiro livro, seus segredos, especialmente os que a tornaram a poderosa tia Lydia. Antes, ela era uma juíza, mas na nova legislação de Gileade ela é presa e sobre violências absurdas e inimagináveis até ser considerada uma aliada pelo regime. Podemos dizer que Lydia desempenha um papel importante tanto no estabelecimento das estruturas que governavam a vida das mulheres em Gileade.

As duas outras vozes que se juntam à de Tia Lydia para narrar a obra pertencem às duas filhas de Offred, que conta sua história no primeiro livro e a termina sem nos contar o que a conteceu com sua filha mais velha e tinha menos de 10 anos e nem mesmo ficamos sabendo que ela engravidou em Gileade.
Agnes Jemima, a filha mais velha separada da mãe quando ela foi capturada tentando fugir para o Canadá durante a instituição da ditadura de Gileade, se lembra apenas de sua vida nesta realidade: sua mãe adotiva Tabitha, seu pai (também adotivo) distante, o Comandante Kyle, e, mais tarde, sua madrasta inescrupulosa, Paula. Por meio da narrativa dela, aprendemos muito sobre a vida em Gileade para uma menina comum, criada em uma família de prestígio. Assim descobrimos que, ao contrário do que se poderia supor, esta não é, de muitas maneiras, melhor do que a rotina das aias que observamos no primeiro livro.
A terceira narradora é Daisy ? ou melhor, Nicole ? a filha de Offred e Nick, criada no Canadá por um casal membro do grupo de resistência Mayday. Pela maior parte de seus dezesseis anos, Nicole fora criada como uma garota normal no Canadá, Gileade surgindo para ela exclusivamente como uma realidade distante e opressora, um tema abordado no colégio. Assim, a garota oscila frequentemente entre o ressentimento por se descobrir uma figura icônica em Gileade e por jamais ter conhecido seus verdadeiros pais. Se Gileade era tudo que Agnes se lembrava de ter conhecido, para sua irmã mais nova, o lugar era visto como um absurdo ficcional, uma distopia sobre a qual ela esperava ler ? como nós, os leitores ? mas não vivenciar.
Muito importante é a forma como a autora comunica a reação da mulher oprimida: se as estruturas de Gileade procuraram despir mulheres de seus direitos mais básicos, foi através das frestas e pequenas exceções que justamente algumas das pessoas mais agredidas pelo regime conseguiram derrubá-lo.
Em tempos tão estranhos como os nossos, The Testaments é uma demonstração de resiliência inestimável para aquelas e aqueles que temem pela estabilidade das estruturas democráticas pelas quais lutamos com tanto afinco, por tanto tempo. Assim como seu antecessor, este é um romance que permanecerá conosco por muitas décadas.
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Inocêncio 01/02/2022

Maravilhoso, forte, inspirador.
Que livro. Engoli as mais de 400 páginas em poucos dias, porque não conseguia me desprender do enredo.
Primeiro, a estrutura é muito interessante. Toda a história é contada alternando relatos de três mulheres diferentes que, de algum modo, estão diretamente conectadas e apresentam mais de um ponto de vista sobre o mesmo acontecimento.

Segundo, as personagens. Muito extremamente bem construídas. Personagens com diferentes camadas, sentimentos complexos, e experiências diversas que surpreendem. Aqui, quero dizer que criei um enorme apreço pela Aunt Lydia, que é pouco trabalhada - e meio "demonizada" - em The Handmaid's Tale. Em The Testaments ela tem um papel central e a gente consegue conhecer mais sobre a sua história, sobre como ela chegou na posição de poder que ocupa em Gilead já no primeiro livro, e sobre os porquês que levam ela a tomar determinadas decisões. Não é uma personagem nada plana, com diversos conflitos morais, que tem atitudes muito passíveis de julgamento - ela é real. E eu me apaixonei por isso.

Recomendo muito a leitura caso queira ler um livro de ficção bem escrito com uma carga pesada de questões e problemas sociais. Me fez repensar várias políticas e costumes relacionados ao papel da mulher nos dias de hoje.

Quero ler mais de Margaret Atwood!
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Saulo 14/11/2021

Melhor que o primeiro livro mas o ritmo ainda não me convenceu, gostei por conta que nesse segundo tem mais ação e em alguns momentos a leitura prende você e a sua vontade é ler mais e mais, só que são poucos esses momentos.
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Carlota 13/07/2021

Love is as strong as death
Quando você acha que a véia não pode se superar, ela vai lá e se supera.
Pobre Becka, ela merecia mais.
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Hanna 24/06/2021

Enfim a leitura dos Testamentos
E Margaret Atwood mais uma vez consegue nos prender na leitura, querendo saber mais e mais sobre os personagens que foram apresentados em O conto da aia e outros desse livro.

Um dos fatores mais interessantes é como a narrativa e os personagens vão ficando mais complexos e cada vez mais difíceis de serem classificados simplesmente de bons ou ruins, heróis ou vilões, certos ou errados.

Margaret nos mostra e quão difíceis podem ser as escolhas durante a vida de uma pessoa e o preço que se paga por cada decisão tomada.
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Steph 06/04/2020

Interessante visão de Gilead através de narrativas de testemunhas. O primeiro livro prende mais, este parece mais um diário que entra em mais detalhes sobre a vida das "Tias"e das aias levando a uma conexão entre elas.
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Betina.Ribeiro 14/03/2020

Há muito tempo não viciava tanto em um livro
Há muito tempo não viciava tanto em um livro! Virei noites porque não queria parar de ler de tão bom que The Testaments é. Para quem viu a série The Handmaid's Tale, alguns mistérios do livro são resolvidos antes do que para quem apenas leu o livro de mesmo título. Mas, de qualquer forma, o livro é excelente e traz uma grande reflexão sobre o mundo em que vivemos!
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Rafaela Mendes 11/01/2020

The Testaments (2019) – Margaret Atwood
Na continuação de O Conto da Aia [The Handmaid’s Tale], Margaret Atwood nos traz a resposta da questão que assombrou as leitoras e leitores: afinal o que aconteceu com Gileard? Essa resposta só vem quase 35 anos depois.

Os Testamentos [The Testaments] contém os relatos de três mulheres que tiveram algum vínculo com o estado teocrático de Gileard: Tia Lydia, Agnes e Dayse. Suas falas mostram diferentes perspectivas sobre como se deu o fim da sociedade gilerdiana.

Mais importante do que saber como acabou Gileard é entender como cada personagem lidou com aquela realidade:
Agnes representa a mulher que vive sua realidade sem questionar, pois é aquilo que ela de fato conheceu a vida toda. Ela cresceu achando que tudo aquilo era normal, nem tudo parece ruim ou medonho quando ela fala sobre sua mãe adotiva, sobre como era tratada e sobre suas lembranças, no entanto seu despertar começa quando ela aprende a ler (um dos mais eficazes meios de liberdade), visto como passa a perceber que o abismo que separa homens e mulheres não é tão justo quanto achava.

Dayse tem um papel fundamental e talvez represente a mulher crítica e emancipada dos dias de hoje, que de maneira alguma entende que seja normal e socialmente aceitável qualquer posição de inferioridade feminina.

Tia Lydia é aquela apegada às tradições, fiel àquilo que acredita, mas que guarda uma força bem maior do que se imagina, de se rebelar... nem toda revolução é barulhenta.
As descrições e as reflexões nos deixam perplexas (os), como algo tão absurdo pode ser real? Parece até (em certos momentos) que estamos lendo mais uma notícia sobre feminicídio, sobre algum estado teocrático radicalista, sobre grupos de refugiados perseguidos... É horrível essa sensação.

Não é o desenlace mais surpreendente do mundo, levando-se em consideração o baita livro que é O Conto da Aia, mas o que mais nos prende e encanta é a escrita magistral, o cuidado em usar as palavras mais fortes do mundo, e ao mesmo tempo, mais simples para nos falar das aflições humanas que (ainda bem), muitxs de nós nunca passamos. Livros como esse são tristes, mas necessários.

“Totalitarismos podem desmoronar de dentro para fora, à medida que deixam de cumprir as promessas que os levaram ao poder; ou podem ser atacados de fora para dentro; ou ambas as coisas. Não há fórmulas incríveis, já que muito pouca coisa na história é inevitável” (Margaret Atwood, p. 445).
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