Revolução Laura

Revolução Laura Manuela D’Ávila




Resenhas -


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Pamella 22/03/2019

Um sopro de esperança
Em uma época tão conturbada, não só politicamente, Manuela D?Ávila traz uma vontade de continuar, uma esperança, um motivo que vale a pena. Afinal, vale a pena continuar acreditando na possibilidade de um mundo melhor. Estive muito abalada pelos últimos acontecimentos no país, mas esse livro... ah, a Revolução Laura passou por aqui e, não é fácil viver, mas vale a pena.

Quero que todas as pessoas leiam: as mães ausentes para que saibam que não estão sozinhas e se sintam acolhidas, pois é nobre o motivo de se ausentar; as mães em tempo integral para que saibam que está tudo bem abdicar de qualquer coisa para ser a mãe que se quer ser; aos pais, para que saibam que a maternidade não pode ser sem a paternidade, e dividir responsabilidades é o mínimo que se faz; as mulheres que não querem ser mães, para que se livrem do peso dessa culpa: há felicidade sem a maternidade (mesmo que Manu mostre que a maternidade pode ser bem divertida); todas as mulheres que militam de alguma forma, mães ou não.
Camila 27/03/2019minha estante
Achei perfeita sua resenha.




Tamires 02/04/2019

Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência, de Manuela D'Ávila
Em que possa pesar os posicionamentos políticos da autora para alguns leitores na escolha deste livro (não é o meu caso, mas acho importante fazer essa observação), Revolução Laura: Reflexões sobre maternidade e resistência, de Manuela D’Ávila (Belas-Letras, 2019) é um livro sobre mães e para mães, sejam elas de esquerda ou de direita (ou de nenhum lado).

Eu acompanhei admirada a jornada da Manu na última eleição presidencial. Não votei na chapa dela no primeiro turno, mas, confesso, tinha um orgulho danado daquela mulher com sua filha pequena ocupando espaços majoritariamente masculinos. Quem é mãe sabe que é difícil ocupar qualquer lugar depois da maternidade. As pessoas, em geral, acham que a mãe e seu filho devem ficar trancados até que ele complete uma idade em que não cause transtorno para a sociedade. Por transtorno entenda qualquer barulho, seja choro ou risada.

Quando criei este blog, eu estava grávida da Olívia. O blog nasceu em janeiro e, a Olívia, em abril de 2016. Antes de ter este espaço eu colaborava com outro blog de muito sucesso, o Escritoras Inglesas, atualmente desativado. Quanto mais avançada ia ficando a minha gestação, mais eu ouvia que eu podia esquecer esse negócio de livro. Falavam que filho dá trabalho, nunca mais eu ia ler nada etc. Pessoas próximas e pessoas da internet que, apesar de dizerem gostar dos meus textos, praticamente me davam os pêsames porque certamente eu ia interromper por tempo indeterminado as leituras e os trabalhos de escrita. Ainda tinha a faculdade, que eu não tinha terminado. Muita gente olhava torto e achava que eu estava doida (foi uma gravidez planejada!), porque uma criança ia estragar tudo. Ao mesmo tempo em que a sociedade nos cobra um filho, ela diz que a nossa vida vai acabar tão logo termine a gestação. Felizmente eu tive apoio do meu marido para tocar o projeto do blog e a faculdade precisou ser trancada apenas por um semestre, porque eu quis ter esse tempo sem estudar. Eu sabia que ia dar tudo certo, tinha certeza disso. Meu rendimento acadêmico depois da Olívia melhorou e eu devo concluir o curso neste semestre (2019-1). Quanto ao blog e aos projetos de escrita, vocês podem ver por si mesmos por aqui. Tenho quatro e-books lançados na Amazon, um livro físico, dezenas de leituras e resenhas, além de muitas ideias ainda na cachola!

Por essa e outras razões mulheres públicas como Manuela D´Ávila são um bálsamo para mulheres anônimas como eu. Uma mulher que é mãe e que se faz conhecer como mãe na política, mostra a todas nós que nós podemos. Nós podemos ser mães e continuarmos nós mesmas, trabalhadoras, escritoras, e o que mais quisermos ser!

“QUANDO A GENTE VIRA MÃE OU PAI, A DOR DO MUNDO DEVE DOER MAIS. Foi o Duca que me falou. Eu achava impossível ser mais doído do que pra mim sempre foi. Mas ele estava certo. Ser mãe da Laura me fez querer ainda mais que toda criança tenha arroz, feijão, casa, amor, escola.
Porque a gente entende o quão indefesa é a criança. Porque a gente sabe o tamanho de sua ingenuidade. Porque a gente sabe que precisam de pouco e que esse pouco é negado para quase todas.”

“Por que somos marcadas pela certeza (sobretudo dos outros) de que é impossível ter felicidade profissional, de que a mulher sempre precisa abrir mão de algo precioso para realizar sonhos? Quem nos contou essa mentira? Por que a gente acreditou?”

Eu ri e me emocionei com essa leitura, e não podia ser diferente. A Revolução Laura na verdade é a revolução que a maternidade bem vivida, com divisão justa das responsabilidades e desejada causa na vida de uma mãe. É uma delícia, mas dá trabalho. Os relatos não lineares da vida da Laura, a jornada dela e de sua mãe pelo Brasil nos mostram que ainda vamos brigar muito para ter uma sociedade mais igualitária, mas isso começa dentro da nossa casa, muitas vezes precisa acontecer ainda dentro da nossa cabeça. Fiquei muito feliz de ver, com esse livro, que não fui a única em algumas situações — os melhores livros sobre maternidade (escritos por mães) têm esse efeito terapêutico — como a sensação estranha de descobrir a gravidez, mesmo planejando e esperando por ela, ou se olhar no espelho e se despedir daquele corpo e daquela pessoa que você é antes do nascimento do seu filho. Ainda, as frustrações que podem acontecer já no parto, pois assim como a Manuela D´Ávila eu quis muito o parto normal e acabei tendo que fazer uma cesariana (o que não é demérito, mas não era o que eu sonhava) e não me lembro do parto, pois simplesmente apaguei com as anestesias. Conheci a Olívia já no quarto, de roupinha, quando imaginava que a teria no meu peito em seus primeiros instantes de vida. A maternidade é assim, espontânea, e a gente percebe antes mesmo de sair do hospital.

Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência foi uma leitura muito boa, tornou-se um dos meus livros de cabeceira nesta temática revolução maternidade. Eu gosto desse tipo de livro porque serve para rir, se emocionar, mas também para mostrar que não estamos sozinhas. A mãe moderna, apesar de muito cobrada, não precisa estar sozinha. Estamos juntas e vamos chegar lá. Pela Laura, pela Olívia e para que todas as meninas possam ter a liberdade de serem quem elas quiserem.

site: https://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-revolucao-laura-reflexoes-sobre-maternidade-e-resistencia-de-manuela-davila/
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Emerson 07/04/2019

Linda história de uma fase da vida!
Linda história de uma fase da vida. Juntamente com sua filha e pensamentos neste mundo machista. Adorei.
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Nádia C. 20/04/2019

repensar a maternidade no feminismo
Emocionante e me fez repensar minha relação, como feminista, com a maternidade. Sempre lute i pelo direito de não ser mãe e pela legalização do aborto, meu maior interesse era falar sobre maternidade compulsória, mas talvez nisso eu estivesse esquecendo a maioria das mulheres, que ainda são ou querem ser mães, mesmo que isso possa ter acontecido pela falta do direito de não ser. Esquecê-las é esquecer a maioria das mulheres e não lutar pela presença delas e das crianças nos espaços
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Iuan Lima 27/04/2019

Lindo e necessário
De leitura simples, mas complexa no conteúdo que nos faz refletir sobre questões como maternidade, paternidade, machismo, feminismo, fakes news e tanto a outros. Trabalho delicado e emocionante!
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Jú Sodré 02/05/2019

O livro é muito mais do que um debate sobre maternidade. Nas páginas escritas por Manuela encontramos coragem e esperança de que um dia teremos um lugar melhor para viver. Um país onde toda criança terá comida, escola e afeto. É um livro sensível, onde a autora conversa sobre família, amor, política, espaço público e direito das mulheres.
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Ana Karenina 10/05/2019

Maternidade, resistência e afeto
Confesso que não esperava muito do livro. Comecei a ler porque era presente de um familiar querido e porque sempre admirei a trajetória política de manu d?avila. Mas o tema maternidade nunca foi algo que me atraiu, ao contrário, sempre evitei. Me surpreendi positivamente, pois manu aborda o tema da maternidade de forma suis generis, mostrando dialeticamente a complexidade da maternidade e sua simplicidade cotidiana também. Nao apela para sentimentalismos típicos do tema mas também nao impõe um realismo que exclui qualquer afetividade da questão (que, na realidade prática, perpassa totalmente o âmbito subjetivo).
Na verdade, afeto talvez seja o ponto que mais gostei do livro, pois me deu sensações de afago nessa loucura que estamos vivendo (seja na política, na efervescência das mudanças sociais, no olhar sobre o outro).
É resistência pela via do afeto, é reflexão sobre espaço público e privado e como se constituíram. Tudo a partir de vivências da autora e sua filha. Enfim, gostei e indico muito. Simples, amoroso, um carinho em forma de leitura.
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Erika.Almeida 28/05/2019

"Revolução Laura" é um livro leve, simples e que me emocionou tão profundamente, que embora o tenha aberto agora à noite só para dar uma primeira folheada, acabo de concluir toda leitura do texto num fôlego só. Chorei horrores!!! Indico a quem acredita na maternidade real (em oposição ao cruel mito da maternagem sem falhas), na igualdade de gênero, na divisão das tarefas e responsabilidades com os filhos de maneira equânime entre pai e mãe, a quem tem o coração de sentir e lutar.
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Camis 16/06/2019

Muito bom!
O livro fala da trajetória da Manu enquanto mulher/madrasta/mãe/ política.
Gostei muito das reflexões que ela faz acerca da maternidade nos espaços públicos e políticos.
Um livro leve e de fácil leitura, tem varias fotos. Gostei muito, e li em uma tarde. ?
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Ricardo.Prado 17/07/2019

Emociona
É emocionante é o que posso dizer, acho que só quem tem filhos e é presente vai entender e se emocionar com esse livro
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Eric Luiz 24/07/2019

Reflexões valiosas.
Um livro que nos faz refletir sobre vida, luta e os papeis sociais de gênero. Sobre aquilo que nos é incutido como "o padrão", mas que na verdade não deve ser. A sociedade evolui, mas estamos ainda muito longe da necessária igualdade de gênero e releitura dos nossos papeis sociais.
Uma leitura importante não apenas para mães e pais, mas para todos/as. Muito bom ler (e ter a impressão de ouvir) Manuela D'Ávila refletindo sobre resistência.

Uma leitura bastante agradável e com reflexões valiosas.
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Gy de Paula 22/10/2019

Sobre ser mulher em uma sociedade que não vê a mulher em sua plenitude, que fatia a mulher de acordo com as suas conveniências.
Neste livro, Manuela D'Ávila relata como é a vida real de muitas mulheres:
* Serem conhecidas antes por sua beleza e só depois - quissá - por sua inteligência e competência;
* Se dividir entre mãe, esposa, profissional e tantos outros papéis desempenhados pelas mulheres,
* A difícil tarefa de ser uma mãe pública,
* A luta diária contra o machismo, inclusive o nosso próprio,
* A eterna luta entre ser feliz na vida pessoa ou profissional,
* E tantas outras questões.
Manuela foi candidata a vice-presidente nas últimas eleições.
Naquele período sua filha era apenas uma bebê. Ela conta como foi esse período e o que a maternidade mudou na sua vida, como ela passou a enxergar a verdadeira luta da mulher, mãe ou não!
Lendo esse livro me vi em várias das situações que ela viveu. Vi tantas das minhas amigas em tantos relatos de Manuela.
Esse livro vale muito a pena. Indico para as mulheres, mães ou não, para os homens, para todos os que existem.
Manuela D'Ávila eu espero ler, daqui alguns anos, um novo livro escrito por suas mãos que traga um cenário bem diferente pra nós mulheres. Que em um cenário de amor, competência e isonomia possamos acolher não só todas as mulheres, mas também os homossexuais e todos aqueles que sofrem qualquer retaliação social por conta do seu gênero.

site: https://www.instagram.com/apausadeumcapitulo/
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Vanessa 06/01/2020

Excelente livro. A maternidade não deve nos privar da liberdade. Dividir as tarefas com o pai é essencial para a educação dos filhos. As mulheres podem ocupar os espaços públicos com seus filhos sem serem julgadas.
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Ricarda Caiafa 27/01/2020

Inspirador
Ser mulher, ser mãe, amamentar, ter seus medos, mas acima de tudo ocupar os espaços, com ou sem bebê, no sling, no colo, ou nos quartos de hotéis das mais variadas cidades do Brasil.

Assim é o livro Revolução Laura, livro de Manuela D'Ávila, que é mãe da Laura e nos traz nessas páginas reflexões sobre maternidade, sobre política, sobre sociedade, sobre amor que transborda.

Mas empatia por vezes falta. Falta quando leio estarrecida um trecho em que Manuela conta que foi agredida gestante e também com sua pequena Laura no sling, e pasmem, por uma mulher.

No entanto pude ler também sobre momentos de acolhimento, de sororidade. São esses momentos que me inspiram, que fazem pensar!
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