O Idiota

O Idiota Fiódor Dostoiévski




Resenhas -


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Prof. Moroni 11/09/2022

É a melhor tradução e posso provar.
O Príncipe Míchkin, protagonista de O Idiota, é um dos personagens mais puros, íntegros, honestos, corajosos e inteligentes que a literatura universal já produziu. Muitos críticos ilustres (como o saudoso José Monir Nasser e Northrop Frye) já o compararam a Dom Quixote e ao próprio Cristo! O próprio autor deixa bem clara a aproximação entre seu personagem e o Cavaleiro de Triste Figura.

A exemplo de Dom Quixote, Míchkin é considerado idiota justamente pelos corruptos e estúpidos lacradores de seu tempo.

Optei pela edição da editora Martin Claret
pela beleza do livro e, principalmente, pelo primor da tradução de José Geraldo Vieira.

Atentem-se para esta dica de ouro:

Mais importante do que uma tradução direta do idioma original, é o tradutor ser um escritor de primeira ordem (como foi o caso de José Geraldo Vieira).

Rachel de Queiroz, que também traduziu Dostoiévski, pontuou:

Por isso que eu considero crucial o tradutor ser também escritor, é tanto melhor a tradução quanto mais ele amar e conhecer a obra traduzida. Estabelece-se uma comunicação de amor, digamos, entre autor e tradutor, mais essencial que o simples conhecimento da língua original.
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Tania Barros (Canal Loucos por Biog 26/06/2022

Idiota??
Com Dostoievsk aprendi a amar a literatura russa.

Esse não é meu livro preferido do escritor, mas a história é linda e vale a pena ser lida.
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Henrieth Hasse 04/04/2022

Muita coisa dá pra se dizer sobre esse livro, porque ele é capaz de incomodar muito enquanto se lê. Mostra a crueldade de uma sociedade tosca, que vive da aparência e a base de vodka paga por outros; onde o vitimismo impera para apenas dizer que " por sofrer sou melhor que você"; onde alguém correto é um total idiota, já que não é possível viver num mundo assim se você se importa com os outros.
( nenhuma surpresa)
Dostoievski escancara tudo isso e é inegável que se trata de uma obra prima.
Recomendo pra quem precisa de uma dose de realidade, vinda direto do século XIX.
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Dorian0 01/11/2021

Esse livro é 700 paginas de fofoca
Já começo dizendo que se você é maria fifi como eu esse é o livro certo pra você pq mano, só tem babado atrás de babado.
Todos os personagens são interessantes, não tem nem um momento em que a história não esteja movimentada, sempre tem coisa acontecendo de forma que você nunca fica entendiado. Você vai rir, passar raiva, chorar, vai ser uma monta russa mas tudo vale a pena pelas 700 paginas de fofoca e muito babado.
Michkin é um personagem ótimo, ótimo protagonista, chamado de idiota mas na verdade é inteligente e tem um coração muito do bom, as vezes eu só queria abracar ele mano.
Não tenho como falar o quanto amei o livro sem dar spoilers então eis uma parte do livro que eu gostei muito, é do comecinho e não tem spoiler algum então se sinta a vontade para ler:
"As crianças se pode dizer tudo, tudo!
Sempre me chocou verificar como os adultos não as compreendem, o pouquíssimo que os pais entendem de seus próprios filhos. Nada se deve ocultar às crianças, nem mesmo sob o pretexto de ser ainda muito cedo para que nos entendam. Isso é uma ideia triste e mesquinha. Sim, logo se dão conta de que os pais as consideram pequeninos de mais para compreender as coisas! E, todavia...sabem tudo! Há gente crescida que ignora que mesmo no caso mais difícil uma criança pode dar um concelho acertado!
Reparem bem, não é uma vergonha decepcionarmos esse pequenino pássaro que nos olha com tamanha felicidade e confiança?"
~ Principe Michkin
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Juli 26/09/2021

BONDADE
Uma obra muito bem escrita e detalhada onde que Dostoiévski trás a reflexão de: o quanto vale a pena ser bondoso?, papel que é representado por Míchkin e que por ser tão bondoso é tachado de idiota.
Nesta obra também percebe-se uma pitada de autobiografia.
A mensagem o livro é muito boa, porém, é uma história muito densa, com muitos diálogos e cansativa.
Dostoievsky é show!!! ???
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Rafaela 08/08/2021

"Deus, no céu, cada vez que vê um pecador o invocar, com todo o coração, tem a mesma alegria que uma mãe quando vê o primeiro sorriso no rostinho do filho." (p.261 e 262)

"Colombo morreu sem quase o haver visto direito, e sem saber ao certo o que havia descoberto. É a vida que vale, que importa, a vida e nada mais, o processo, a maneira de descobrir, a tarefa perpétua e imorredoura. E não a descoberta em si, absolutamente." (p. 458)

"Quem quer que ataque a caridade - comecei -, ataca a natureza humana e lança seu desprezo sobre a dignidade pessoal. [...] A bondade individual permanecerá sempre, porque é um impulso da pessoa, a inclinação viva de uma personalidade querendo exercer uma influência direta sobre outra." (p. 468)

"[...] sabes muito bem que levamos uma vida inteira sem dar conta da infinita multidão de divertículos fechados na nossa alma. Não sabemos nada sobre nós mesmos." (p. 469)

"Ao espalhar o germe, ao espalhar a tua caridade, a tua bondade, estás dando, de uma forma ou de outra, parte da tua personalidade e tomando para teu uso parte alheia." (p. 469 e 470)

"Não há, com efeito nada mais aborrecido do que ser, por exemplo, rico, de boa família, ter boa aparência, ser bastante esperto e mesmo sagaz e todavia não ter talento, nenhuma faculdade especial, nenhuma personalidade mesmo, nenhuma ideia pessoal, não sendo propriamente mais do que 'como todo mundo'." (p.537)

"[...] Basta a certos indivíduos assimilar uma ideia expressa por outrem, ou ler qualquer página solta, para imediatamente acreditarem que essa é a sua opinião pessoal espontaneamente brotada de seu cérebro. A imprudência da simplicidade é, se assim se pode dizer, espantosa, em tais casos." (p. 537)

"[...] Passar por nós... E ao passar nos perdoar a nossa felicidade." (p. 606)

"Estamos todos fartos de saber que somos absurdos, superficiais, que temos maus hábitos, que somos maçantes, que não sabemos encarar as coisas, que não compreendemos coisíssima nenhuma! Somos todos assim, nós, eu, eles, aqueles, estes, todos!" (p. 639)
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Kowa 05/08/2021

Um livro muito bem escrito, não é atoa que é um clássico. Uma história com início devagar, que aos poucos torna-se incrível...
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Marcos Nandi 09/02/2021

Dom Quixote russo.
O protagonista desse livro volta para Rússia depois de anos se tratando de uma doença (idiotia e também, ataque epilético) no exterior. No trem conhece Rogojin que por sua vez comenta sobre sua expulsão de casa por causa de seu amor por Natassia (melhor personagem) que estava envolvida com outro nome.

Quando o protagonista chega oficialmente na Rússia, ele com seu embrulho (uma carta que mudará sua vida), o mesmo procura uma parenta distante. Essa carta, porém, revelará que o personagem é manipulavel, perdulário e meio burro mesmo kk

O final é sensacional. Fiquei chocado. Porém, o epílogo é desnecessário.

A história é boa, mas às vezes cansativa. Não é a melhor obra do autor. A edição é traduzida do francês (e não do russo - ódio disso) e existem alguns erros de impressão (espaçamento entre palavras) e erros ortográficos.
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IGuittis 03/02/2021

Edição ruim. História maravilhosa.
Somos apresentados ao príncipe Michkin, que está de volta a Rússia depois de estar em tratamento da Suíça do que eles colocam como idiotia, que não é nada mais que epilepsia. Percebemos que ele traz uma inocência e bondade quase que infantil, e que ele tem quase que um dom em "ler" as pessoas.
Ele chega à Petersburgo sem nada, nem dinheiro, nem onde ficar, então vai encontrar uma parente distante que ele ficou sabendo morar por ali e daí começa o desenrolar de todas as relações que esse príncipe virá a ter nessa cidade. Inclusive sua paixão por Nastássia.
Esse livro me deixou impressionada como diversas vezes os personagens abusavam dessa bondade do príncipe, chegando a chamá-lo de idiota na cara dele diversas vezes.
Ele é um personagem encantador, e as reviravoltas que ocorre em sua vida, muitas vezes pelo simples fato de que ele é quase incapaz de cometer maldades, ou simplesmente magoar alguém, são muito tristes. O final é arrasador, eu não esperava, e terminei como? jogada no chão.
Quanto à edição da Martin Claret, não recomendo. Ela é muito bonita de fato, porém, fisicamente falando, ela é muito frágil, a minha chegou a cair o fitilho que vem e também ficou um pouco mole. Quanto a tradução, nessa edição é uma versão traduzida do francês e não direto do Russo, e falta revisão, existem diversos erros de português, falta de concordância e até falta de letras e erro na formatação do texto.
Emmerson 03/02/2021minha estante
A edição é bonita mesmo, mas uma pena que tem esses problemas =/
Em quesito literatura russa, aqui no Brasil a Editora 34 continua sendo a melhor opção.


wagnerlb 14/07/2023minha estante
"Editora 34 continua sendo a melhor opção" kkkk

Nunca foi.


f_gameiro 17/11/2023minha estante
A revisão técnica foi feita por Oleg Almeida, escritor e tradutor bielorusso, responsável pela tradução direta do russo para o português na maioria das obras de Dostoiévski publicadas pela Martin Claret.

De forma alguma deve ser essa uma edição ruim.


IGuittis 18/11/2023minha estante
Ela foi traduzida do Francês, está na apresentação do livro pelo oq me lembro, já faz 3 anos agora




Santiago 24/12/2020

Não a melhor obra de Dostoievski mas ainda muito bom!
Nem de longe a melhor obra de Dostoievski (fala o que acabou de ler o segundo livro do autor kk).

Mas tudo é tão diferente de crime e castigo que agora, enquanto escrevo essa resenha, fico estupefato com a criatividade e o poder descritivo do autor.

O idiota faz uma análise precisa da Rússia aristocrata do sec XIX, mostrando todos os jogos de palavras e o comportamento das pessoas que se encontram nesse nicho da sociedade. O personagem principal, por sua vez, é uma pessoa que está além do que é esperado dos indivíduos ?normais?. Ele não entende o que está nas entrelinhas nem enxerga a vilania dos atos das pessoas.

O livro é bom, profundo; traz umas cenas e reflexões memoráveis sobre mediocridade e busca por conhecimento.
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troca_troca.literario 30/11/2020

O idiota
Autor: Fiódor Dostoievski

Nacionalidade:  Russo 

Editora: Martin Claret


Único livro obrigatório do desafio livrada de 2020 e graças a ele fui apresentada a literatura russa


Sim, esse foi meu primeiro livro russo e que despertou meu interesse para conhecer outras obras. Inclusive aproveitei a feira da USP desse ano para aproveitar os descontos e adquirir alguns outros títulos. Estou só aguardando chegar.


Dostoiévski era um escritor profundamente religioso, seus romance abordavam questões existenciais, culpas, suicídio e estados patológicos com muita sátira e comédia. Essa última me cativou e fez dar várias gargalhadas ao longo da leitura, principalmente pela maneira como o personagem principal era descrito como idiota. De maneira que os demais o viam como um bobo da corte. (Olha eu querendo entender o motivo dos títulos)


Se você é amante da literatura russa ou quer ingressar nesse mundo indico acompanhar o trabalho do o bloglivrada e e da raquel.


Leu o livro? Me diz o que achou? Quais foram suas percepções ? 
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Alan (@coracaodeleitor) 26/10/2020

Sempre incrível
Olá literárioooooos.

Como vocês sabem eu amo um clássico então hoje vamos a mais uma indicação.
O livro de hoje é "O idiota" de Dostoiévski, relançado nessa edição linda pela @editoramartinclaret .Livro consagrado do autor que atravessa gerações conquistando pessoas.

A história começa com o jovem e desafortunado Mishikin retornado a Russia após passar anos em um internato suíço devido á uma doença. Ao retornar ele faz amizade com Rogojin, e acaba por disputar atenção de Nastasia com ele. Mas sempre sendo cavalheiro e atencioso, não será fácil ganhar a mão da moça. Então ele começa a fazer amizades e se prova um ótimo rapaz e pretendente.

Mas todos querem se aproveitar dele por sua bondade e riquezas, e o acham ingênuo e idiota. Mas ao longo do livro vamos vendo como ele resolve tais situações se saindo com maestria. Pois seu jeito é justamente o que lhe dá amor e compaixão pelas pessoas fazendo com que assim suas atitudes sejam diferenciadas dos demais.

O livro tem um tom de tragédia. Mas ainda assim se sustenta com momentos até engraçados. Acho que a escrita do autor é algo que prende muito o leitor á querer saber mais, e ele escreve de forma que as páginas vão se juntando e resolvendo as coisas para se chegar à um grande final.

Eu já li outras obras do autor mas essa acabou se tornando uma das minhas favoritas. Por toda riqueza de detalhes da sociedade da época e da profundidade dos personagens. Você consegue sentir o que se passa nos mais diferentes modos de pensar.

Adorei essa obra, e apesar de ser um livro enorme você sente como se a história passasse rapidamente por conta de como é escrita. Amei e indico.
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