Raquel Holmes 30/08/2021
Matando a saudade.
Este livro traz 3 contos da Alagaesia.
O primeiro conto - O Garfo - é o meu preferido. Nele reencontrei Murtagh e conheci a história de uma jovenzinha que não apareceu nos livros do Ciclo A Herança. Me deixou com gosto de "quero mais" e tenho altas expectativas para o futuro do universo Alagaesia.
O segundo conto - A Bruxa - traz uma breve e confusa biografia de Angela A Herbolária. Confusa não pela escrita do autor, mas por ser narrada pela própria Angela. E quem a conhece sabe que ela tem vários parafusos soltos. Também conhecemos um pouquinho mais a respeito da Elva, a criança amaldiçoada. Essa menina me causa arrepios. Um dos capítulos deste conto foi escrito pela Angela Paolini, irmã do Christopher, em quem ele se inspirou para criar a personagem homônima.
O terceiro conto - O Dragão - é contado por um Urgal. Tive duas expectativas de desfecho e não foi nenhuma delas. Me frustrei, mas tudo bem.
E o pano de fundo destes contos é o seguinte: Passados alguns anos após os acontecimentos de "Herança", Eragon e um grupo de elfos, anões, humanos e urgals (na companhia de Saphira e levando consigo os Eldunarí) se instalaram em uma região montanhosa, trabalhando para tornar aquele lugar a nova morada da próxima geração dos Cavaleiros de Dragões. Os anões trabalham nas passagens subterrâneas, os elfos cuidam dos ovos de dragões, enfim, todos trabalham em equipe. E Eragon está preocupado com suas responsabilidades.
Aqui é explicada melhor a diferença entre urgal e kull. Nasuada e Arya são mencionadas rapidamente. Há um certo desconforto no fato de Saphira ainda não ter botado nenhum ovo. E no finalzinho todos se alegram com a notícia de que um ovo eclodiu.