Sarah Azevedo 21/05/2024
Eu queria que essa banda existisse de verdade.
Vi a série antes de ler o livro. Queria ter feito ao contrário, mas agora, eu acredito que foi melhor ter feito dessa forma.
Tirando uma coisa ou outra (um integrante da banda, por exemplo), ambos são bem fiéis um ao outro. Mas acho que no livro, a gente consegue entender melhor os motivos tanto pra daisy quanto para o Billy não admitirem o que sentiam um pelo outro.
Aliás, a Daisy do livro é uma mulher cativante! A gente sente muito mais a aura dela de estrela de rock, de ser um exemplo pra um monte de meninas que queriam ser como ela quando crescer. Outra personagem que eu achei maravilhosa foi a Camila. Eu queria ter metade da sobriedade que ela teve pra lidar com todas as situações que passou.
No fim, a gente percebe que é uma obra característica de TJR, trazendo a Júlia como a autora do documentário.
E um ponto positivo, pelo menos pra mim, foi o livro ter sido escrito em formato de entrevista. Acho que isso ajudou a dar uma fluidez aos fatos e aos vários pontos de vista que, provavelmente, escrito em prosa, seria mais difícil de engolir.
Na série, acho que a dimensão das músicas se torna muito maior, mas o livro não deixa isso a desejar. Muito mais por explicar toda a sensação que cada uma das composições trazia. Isso trouxe uma riqueza enorme e fez com que eu percebesse que, se Daisy Jones & the six realmente existisse, eu provavelmente estaria lá na primeira fila cantando todas as músicas também.