July 27/07/2022A ridícula ideia de nunca mais te verRosa Montero e Marie Curie têm em comum o gênero, o dedo anelar mais comprido que o indicador e a perca do grande amor de suas vidas, Pablo Lizcano e Pierre Curie, respectivamente.
Foi nessa útima analogia que Rosa se apegou para escrever esse livro sensacional. Ele versa não só sobre os dissabores que uma morte pode ter, mas também sobre a vida e as relações.
Ela traz característica pessoais e profissionais da vida de Marie Curie, a única mulher a ganhar dois prêmios Nobel em categorias distintas, um de física em 1903, em parceria com o marido, Pierre Curie; outro de química, em 1911, sozinha. Essa informação já reflete a inteligência, impotância e magnitude dessa mulher, ainda mais em uma época que estudar não era uma opção viável para as mulheres.
Vale muito a pena conhecer mais sobre mulheres da ciência, um nicho que ainda é muito masculino.
Simplesmente o achei maravilhoso.