Tamara
29/12/2020Início, meio e fimUma obra rica em humanidade, nas mais diversas formas. Apesar de apresentar, de modo geral, os términos, fins, separações, o olhar sensível da autora deixa lições valiosas de vida e esperança, preventivas para as teias humanas, das mais simples às mais complexas.
Um livro para casais, ex-casais, pais, mães, filhos, famílias e profissionais cujas demandas diárias se cruzam com os temas das relações afetivas.
Trechos que destaco:
"Sem capacidade para assimilar as grandes dores, ficariam blindados, também, das grandes alegrias, faces opostas da mesma moeda." (Andréa Pachá, A Vida Não É Justa, p. 26)
"A realidade não conseguiu suplantar a hipótese. Impossível vencer uma dor inventada." (Andréa Pachá, A Vida Não É Justa, p. 34)
"Para quem precisa se ocupar da sobrevivência sobra pouco tempo para a transcendência, para os sonhos e delírios." (Andréa Pachá, A Vida Não É Justa, p. 44)
"A paternidade é construída. Ninguém é pai porque, num ato sexual, tem a sorte ou o infortúnio de fecundar uma vida." (Andréa Pachá, A Vida Não É Justa, p. 117)
"A promessa de amor e cuidado só funciona como afirmação cotidiana. Um dia de cada vez, pela vida. Com alguma sorte, pela vida toda." (Andréa Pachá, A Vida Não É Justa, p. 164)
"O 'não' do fim deve ser tão determinado quanto o 'sim' do começo." (Andréa Pachá, A Vida Não É Justa, p. 188)
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