A vida não é justa

A vida não é justa Andréa Pachá




Resenhas -


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Guilherme 16/05/2021

Apaixonante!
São diversas histórias contadas por uma juíza da sua vivência em audiências e diversos casos numa Vara de Família! Não é um livro jurídico, pelo contrário, é um livro para a humanidade. As histórias são envolventes e bastante reais. Aconselho a qualquer um que tenha sensibilidade e empatia com histórias legais (ainda que bem diante da sua realidade!).
Nany 16/05/2021minha estante
Huumm... Gostei!... ???


Nany 16/05/2021minha estante
Acabou de entrar para minha lista. ????


Nany 16/05/2021minha estante
Gosto muito de livros e filmes também baseados na vida real. Que traz nos faz olhar para nossa volta e perceber as pessoas que nos rodeiam. ????


Nany 16/05/2021minha estante
As infinitas historias de outros seres que vc jamais imaginaria.




camilla.thais.3 09/11/2023

Interessante
Gostei muito de apresentação e da primeira metade do livro. Depois senti um certo cansaço, pois as histórias vão mantendo uma mesma estrutura narrativa, onde a voz da autora parece representar certo ideal, que guia na solução dos conflitos. Achei esse o ponto fraco do livro. Acho que a autora foi honesta em trazer representações do espaço de disputa familiar, ainda que recaia em certo moralismo, para mim manifestada nas interpretações que vai fazendo. Senti falta de outras vozes mais fortes, afinal o livro se propõe a falar de um universo polifônico.
Patrihpereira 17/01/2024minha estante
Eu também senti isso! Até escrevi no página de progresso que não há espaço para imaginar como seria a vida deles dali pra frente? em uma história ela termina dizendo: ?e eles continuarão tristes como sempre foram? pensei mas e se eles se apaixonarem por alguém mesmo tendo já 70 anos? Acontece! A vida é dinâmica e às vezes surpreendente. Acho que as projeções da autora estão coladas em todas as personagens e sobra muito pouco espaço para reflexão crítica e imaginação.


camilla.thais.3 23/01/2024minha estante
Concordo com você! Queria as outras personagens também tomando mais a voz para si, acho que daria mais complexidade!




Carolina 29/08/2022

Contos recheados de sensibilidade e compaixão
O livro narra, pelo ponto de vista da Magistrada e Autora Andréa Pachá, diversos casos da Vara de Família.

Eu, como Advogada e apaixonada pelo Direito de Família, me encantei pela a leitura, a redação e as suas crônicas.

Atualmente, a esperança na justiça se vê abalada. Porém, a Autora, ao desempenhar suas funções na magistratura, nos resgata dessa frustação com tamanha compaixão ao defrontar cada caso que surgia para sua apreciação.

E Andréa, em suas observações desprovidas de dualismo, exerce a atribuição com maestria e empatia em um tema tão sensível como a judicialização do afeto.
Luiz Felipe 29/08/2022minha estante
Quero, tem no Skeelo?


Carolina 29/08/2022minha estante
Não tem no Skeelo!




André Gonçalves 26/02/2013

Impactante
Uma leitura esclarecedora sobre as desventuras da vida a dois. Me remeteu a inúmeras reflexões, aos sonhos, aos projetos de vida e o quanto tudo isso é frágil. Mas casamento é mais que amor. É mais que paixão. É um bocado de teimosia, confidência e improviso para fazer dar certo o que, pelas adversidades e inesperado, é fadado ao fracasso.
Ladyce 22/11/2014minha estante
Sucinto mas absolutamente correto. Já leu o segundo dela?




Ladyce 07/08/2013

A realidade supera a imaginação
No Ano Novo, uma decisão que parecia pequena e inconsequente: ler mais não ficção durante o ano, acabou sendo, de todas as decisões que tomei e que ainda espero cumprir, a que mais tem-me agradado e já penso em repeti-la, porque há momentos, como da leitura de “A vida não é justa” de Andréa Pachá, juíza da 1ª Vara de Família de Petrópolis, em que o contato com o mundo real, além da ficção, tornou-se muito prazeroso.

Neste pequeno livro de vinhetas jurídicas, vemos a crônica do dia a dia brasileiro e com ela delineia-se um retrato da criatividade nativa quando a tarefa é encarar os tropeços da vida. A narradora, a juíza, tem um toque suave na linguagem, acarinhado por humor comedido e afável no relato dessas fatias de vida real. Mas acima de tudo Andréa Pachá tem compaixão. E por causa disso, muitos dos casos, que, de outra feita, poderíamos ignorar passando os olhos superficialmente, tornam-se pontos de apoio para a reavaliação da nossa gente, do nosso sistema de valores, da nossa brasilidade. Estamos a nos olhar no espelho. E a surpresa é boa, muito melhor do que o esperado.

Depois dessa leitura parece que a realidade é mais fantasiosa do que a imaginação dos romancistas. No entanto, o escritor, qualquer escritor de ficção, é uma só pessoa e tem como limite sua experiência. Na leitura dessa coleção de crônicas, com cada página virada, vemos uma miríade de comportamentos que retratam variadas narrativas de vida; uma pluralidade de soluções, por vezes desencontradas, mas vividas por personagens reais, cada qual interpretando a vida com seu próprio vernáculo.O resultado final para o leitor é ser testemunha, junto com Andréa Pachá, da imensa riqueza do comportamento humano, além da profunda solidão encontrada âmago de todos nós.

A metáfora que encontrei para descrever o resultado da leitura foram as fachadas dos prédios do arquiteto espanhol Antoni Gaudí. Formadas por mosaicos de objetos nem sempre belos (garrafas, cacos de vidro, cacos de cerâmicas, canecas, pratos de louça do diário) essas fachadas tornam-se padrões de beleza universal quando assimiladas, em conjunto e superpostas de maneira estética. Assim também vi a nossa gente, o nosso povo retratado por Pachá. Nem sempre tomadas individualmente essas pessoas são belas, por dentro. Mas cada qual com sua maneira de viver, de sofrer, exerce a atividade mais cara que nos é dada, a liberdade de interpretação da vida: pode ser a mulher que por seguir os preceitos de sua nova fé não se aninha mais na cama do marido, ou o amigo de uma mãe solteira que adota o filho dela como seu, sem compromisso matrimonial. As razões e as soluções são inesperadas, às vezes deselegantes, frequentemente inacreditáveis, mas o resultado no todo é belíssimo. Triste. Mas belo. E me deu o que às vezes tem-me faltado: confiança no ser humano. Fé em um futuro melhor. Imprevisível, mas provavelmente melhor.
Nanci 11/05/2014minha estante
Ladyce:

Acabei de ler esse livro que você resenhou tão bem. Obrigada pela dica. Gostei muito.




Wellington Silva 12/01/2018

SOBRE A AUTORA:
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Andréa Maciel Pachá nasceu no Município de Petrópolis/RJ e se formou Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro no ano de 1985.

Filha do ex-desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJERJ), Miguel Pachá, Andréa assumiu o cargo de juiz de direito pelo TJERJ em 1994.

Foi conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pela criação do Cadastro Nacional de Adoção, pela Comissão de Conciliação e Acesso à Justiça e pela implantação das Varas de Violência contra a mulher em todo o País.

Presidiu, em 2008 e 2009, duas jornadas sobre a Lei Maria da Penha, com objetivo de discutir aspectos doutrinários e traçar políticas para especialização das Varas. Foi vice-presidente de comunicação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e integrou a equipe que produziu a cartilha sobre as novas regras para a adoção.

Coordenou a campanha pela Simplificação da Linguagem Jurídica, publicando uma cartilha para entender o juridiquês.

Foi produtora de teatro e trabalhou com Amir Haddad, Aderbal-Freire Filho, Luis Arthur Nunes e Rubens Correa.

No ano de 2012 lançou o livro livro "A vida não é justa" pela Editora Agir, onde reune casos coletados ao longo de mais de 15 anos na Vara das Famílias da Comarca de Petrópolis/RJ, contados através na forma de crônicas, onde não só narra os fatos, mas introduz sua visão pessoal e profissional.

Vale frisar que o respectivo livro originou um quadro (minisérie) no Fantástico, pela Rede Globo, ainda disponível no site http://g1.globo.com/fantastico/quadros/segredos-de-justica/

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ESTILO ESCOLHIDO: CRÔNICA
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Crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

Possui como características principais: uma narração curta, de linguagem simples e coloquial, com poucos personagens, se houver, com espaço reduzido e acontecimentos cotidianos.

Logo, na crônica o autor narra um fato de seu contidiano, cujo texto mesmo que curto, deve ter início, meio e fim, mesmo que o fim não seja o fim (entendem?!)

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MINHA EXPERIÊNCIA:
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O livro é dividido em: Apresentação; Parte I; Parte II; Parte III; Parte IV; e Agradecimentos.

A autora optou por essa divisão visando apresentar um grupo de histórias com alguns fatos em comum: PARTE I - Amores líquidos: casos relacionados a casamento/separação; PARTE II - Pais e filhos: casos legados a relação pais e filhos; PARTE III - Realidade ampliada: casos diversos que fazem parte da competência da Vara de Família (correção de certidões de nascimento e óbito, por exemplo); e PARTE IV - Recomeço: casos de reconciliação.

As duas partes iniciais são bem claras quanto a escolha dos casos, sendo evidente que uma trata de casos de casamento e a outra de relações paternas.

Todavia, a parte III e IV requer uma leitura mais atenta, caso o leitor queria identificar quais as relações entre os casos narrados.

A autora cumpre a proposta feita, narrar casos, interessantes, do seu cotidiano como juíza de direito da Vara de Família, mas claro sem deixar de demonstrar a sua posição profissional e pessoal sobre cada caso.

A leitura é simples, sem nenhum juridiquês (inclusive a autora se empenhou pela simplificação da linguagem jurídica), possibilitando que o grande público possa ter acesso ao livro sem medo de estar lendo uma doutrina chata de direito, cujo texto é voltado para operadores do direito.

Duas histórias me chamaram atenção: "O enterro do filho de Édipo" e "Sagrado é um samba de amor".

O primeiro narra a história de dois jovens, onde a menina teria engravidado, mas escondeu a gestação de todos. O que me chamou atenção neste caso foi a forma como as partes trataram a gravidez, nascimento, falecimento e sepultamento do filho do casal. Não só os pais da criança demonstram um total despreparo, como os "responsáveis" pelo casal também demonstram uma falta de humanidade.

Apesar do caso poder ser considerado uma história surreal, não pude deixar de rir de certas colocações da autora, até porque a crônica tem um pouco disso, humor, mesmo que nas situações mais estranhas.

O destaque para o segundo caso vai para o fato de como as pessoas podem ser influenciadas, principalmente nos momentos de fragilidade ou quando há um interesse. A autora narra o caso de um casal de músicos que se conheceu em uma roda de samba. Ambos se amavam, mas a mulher deixou de lado aquela suposta vida errada para seguir um "guia" espiritual. Na sua tentativa de arrastar o marido para a sua vida espiritual, a mulher acaba por optar pelo desfazimento da relação, por orientação do seu "guia". Todavia, o mesmo "guia" acaba por mudar a sua orientação, isso porque a autora lhe mostra o caso sobre outra perspectiva.

É claro que os demais casos são interessantes, pois demonstram um pouco do cotidiano de uma Vara de Família (inclusive demonstrando um pouco de falta de respeito da juíza com os colegas advogados, desmarcando audiências em cima do laço), além de apresentar fatos que podem ou já aconteceram com todos nós.

Os casos mais "pesados" são relacionados na Parte I, onde vemos 12 crônicas sobre fim de relações conjugais, algumas amigáveis e outras muito tristes.

Nota-se que a autora vivenciou muito mais do que os casos narrados no livro, o que lhe deu bagagem para analisar e tentar fazer o que achou justo.

Também confesso que em alguns casos torci para uma sentença justa, mas também torci o nariz para alguns posicionamentos que achei, no mínimo, sem pulso. Talvez eu não tenha tanta bagagem emocional para analisar os casos como a autora, mas o ser humano é assim, nem sempre concordamos.

Inobstante, isso diz que o livro realmente cumpre a sua proposta, pois, assim como a autora, nos envolvemos com os casos e queremos um final feliz para as histórias (mesmo que o final não seja o fim, pois a vida continua).

site: http://jujusilvadog.blogspot.com.br/
Dani 22/06/2019minha estante
Interessante sua perspectiva, só diria que o que você enxerga como um desrespeito aos advogados eu vejo como um profundo respeito às partes e uma sensibilidade que acho que falta a muitos operadores do direito. As pessoas estão ali vulneráveis na busca por respostas que não foram capazes de encontrar sozinhos. Muitos a partir de tais processos transformarão suas vidas para sempre, então será que colocar os interesses dessas pessoas acima da agenda, da pauta do dia, da burocracia, não seria uma virtude? Preocupar-se em garantir que as consequências das decisões tenham sido assimiladas e os envolvidos estejam em condições de tomar decisões seguras demonstra um profissional preocupado com o conflito e não somente com a liturgia do processo, coisa rara de se ver.




thapark 20/10/2020

São pequenas histórias de pessoas que passaram pela mesa de uma juíza que trabalhou há mais de quinze anos numa Vara de Família, no Rio de Janeiro.
Curiosamente, cada capítulo - dedicado a um caso específico - tem uma brevidade que parece emular o tempo com que a juíza teve para conhecer as partes em audiência, formar seu convencimento, e tomar uma decisão.
Este curto período, entretanto, não impede a juíza de ir além da burocracia dos procedimentos, para buscar nas pessoas a humanidade indispensável a qualquer espécie de julgamento que se pretenda justo.

site: @livros_e_dicas
Nathália 03/04/2022minha estante
fiquei curiosa pra saber sobre seus "contras" com relação ao livro...




NAvea.Silveira 24/04/2024

Livro que mostra a realidade dos tribunais da vara familiar de forma poética, solidária e justa. As dores que acompanham os términos dos amores são emocionantes.
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Clio0 05/03/2015

Primeira coisa, A Vida Não é Justa pode ter um título que soa para alguns como uma reclamação aborrescente, para outros como uma constatação depressiva, mas não tem nada a ver com a proposta da escritora.

Andréa Pachá relata em crônicas curtas, meio misturas em contos, coisas que vivenciou durante 20 anos na Vara da Família. Porém, longe de ser um amontoado de casos bizarros ou angustiantes, o que ela demonstra é uma intensa sensibilidade em tratar com pessoas que tem suas vidas bagunçadas por casamentos, divórcios, nascimentos, mortes, etc.

Então, o livro não é um testemunho de moral. É muito mais uma lição de vida em que o bom senso e a solidariedade regem o exercício da magistratura.

Está com medo que a leitura seja rebuscada ou maçante? Não tenha. A linguagem embora não simples, é acessível e dá um sabor no estilo de escrita da autora.
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Daniel.Simoes 25/04/2016

A juíza Andréa Pachá relata várias histórias relacionadas a causas judiciais envolvendo família (divórcio, guarda de filhos, pagamento de pensões etc). Muito bem escrito, cada pequena história consegue comover o leitor de uma maneira diferente, contribuindo para um entendimento melhor das diversas causas que levam às dificuldades de relacionamento familiar na sociedade brasileira atual.
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Carolina 14/10/2016

Justiça no dia a dia
Muito interessante o dia a dia da juíza na vara de família narrando os conflitos de casais, partilha de bens e guarda dos filhos, dilemas íntimos que precisaram da intervenção da lei.

A vida é simples e o casamento também, mas o difícil é manter o diálogo quando tantos sentimentos são expostos com mágoas e ilusões desfeitas.

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Cíntia Costa 17/11/2017

Que histórias fantásticas e reais. Andrea Pachá, juíza de uma Vara de Família conta aqui as histórias de encontros, desencontros, dor, perdas, reconciliação que enfrentou nas Audiências. Mais que qualquer coisa, histórias de vida. ?A vida é ruim, mas é boa.?
Leiam!
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Gustavo 30/03/2018

Sempre tive a impressão que a justiça fosse algo preto e branco. Estes relatos vieram me mostrar o quanto existe diversos tons de cinza no meio de cada decisão judicial.
Em relatos rápidos, a autora foca na essência de cada história. O livro é muito fluído e divertido. Li em um dia.
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Biblioteca Álvaro Guerra 24/07/2019

A partir da vivência de 15 anos como juíza de uma Vara de Família, com uma rotina de até dez audiências por dia, Andréa Pachá acumulou um acervo de histórias de casais em momentos de crise, quando laços de família são desfeitos, amores extintos e antigos afetos ameaçados por sentimentos destrutivos como ciúme, culpa, inveja e frustração. São cenas de divórcio, trauma de separação, guarda de filhos, investigação de paternidade, reconciliação - ou seja, a matéria-prima com que se fazem dramas, comédias e tragédias da vida privada. Buscando comparar sua atividade profissional com a de um psicanalista, ela observou - 'Num processo de terapia, a pessoa leva anos para se expor. Mas diante de um juiz que ela nunca viu na vida é capaz de despejar tudo.' E assim Andréa Pachá visa conduzir o leitor por essa viagem em torno de estados d'alma em situação-limite.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788551004777
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