Sua Excelência, de corpo presente

Sua Excelência, de corpo presente Pepetela




Resenhas - Sua Excelência, de Corpo Presente


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Elineuza.Crescencio 18/01/2023

E ele morreu?
Leituras de Janeiro 2023 - 7 – 7
Título: Sua Excelência, de corpo presente
Autor: Pepetela
País: Angola
Páginas: 272
Editora Kapulana – Portugal - 2020
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 17/01/2023

Autor
Nascido Artur Carlos Mauricio Pestana dos Santos em outubro de 1941, na cidade de Benguela, filho de portugueses residentes em Angola, passa a cognominar-se Pepetela após ser assim nomeado quando serviu no Movimento Popular pela Libertação Angolana.
Iniciou seus estudos na Engenharia só dois anos depois mudou para o curso de Letras na Universidade de Lisboa quando lá residiu.
Fugiu de Portugal para Paris e em seguida para Argel.
Foi Vice Ministro da Educação no governo de Agostinho Neto em Angola após a independência do país no ano 1975 e ai se manteve por mais sete anos.
Sua obra reflete a atualidade angolana e os problemas enfrentados.

Temática do livro
Morre o presidente de um país africano.
Chega o momento do velório.
Durante os dias de velório o morto reflete sobre sua administração, sobre suas famílias, o legado que deixa para o povo.
Analisa sua ascensão ao poder, os acordos políticos que fez e a possível sucessão.
Observa também aqueles que com interesses diversos, se aproximam de seu caixão para velar ou até quem sabe comemorar.
Por instantes o relato é cômico. Por outros momentos o relato é trágico e verdadeiro.
Eu indicaria para quem gosta de livros com temática política.



site: https://entremeadaselivros.blogspot.com/2023/01/2023-janeiro7-leitura-anual-7-sua.html
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Jefrodris 10/02/2022

Alegorias de Angola em Pepetela
Um ditador africano morto que vê, ouve e pensa. A frase sentencial [?Estou morto.?] enxertada com outros elementos ao longo das páginas, é a imagem condutora, pois, ao que parece tratar apenas do ritual fúnebre, é, na verdade, o gesto de descortinar as relações de poder.

Ao trazer as memórias de sua vida, esse morto fala de si, dos outros e do seu meio. E, aqui, a narrativa atinge o ponto máximo: confissão? Testemunho? Biografia? Talvez, pensando em outros livros [Yaka (1985), A gloriosa família (1997)], a busca pepeteliana: genealogia do poder.
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