O pior dia de todos

O pior dia de todos Daniela Kopsch




Resenhas - O pior dia de todos


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Flavinha 23/06/2020

Um livro, por se tratar de ter sua base em uma história triste e real, nos faz entrar em sua realidade, imaginar e refletir sobre tudo que é narrado. Uma leitura rápida e inevitavelmente triste. Nos mais diversos aspectos que ele aborda. Vale muito a leitura.
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princesagiusz 06/01/2024

Em prantos
Meu deus que livro lindo!!! triste e lindo.
amei a história contada desde o início e a forma como o luto é representado? maravilhoso.
FODA!
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hadascm 15/07/2023

Não é um livro sobre aquelas mortes, mas sobre aquelas vidas
contextualizado no massacre de realengo, "o pior dia de todos" traduz incisivamente como é crescer menina e pobre no brasil, além de ser a mais fiel e verídica representação do luto que eu já li.
os personagens e os acontecimentos são fictícios (exceto pelo próprio massacre), mas, ironicamente, esse fator foi essencial para fazer jus à realidade e ao luto de uma maneira tão
proporcional. nas palavras da autora: "o que me motivou a escolher ficção é acreditar no fato de que a literatura nos oferece respostas que a realidade não é capaz de dar. Malu e Natália não existem, ao mesmo tempo que são feitas de uma matéria muito verdadeira, de meninas que conhecemos, ou devíamos conhecer." (posfácio)
daniela kopsch, a autora, é uma das jornalistas que cobriu o massacre, e da pra sentir o cuidado e a sensibilidade de seu trabalho na obra, feita de maneira tão responsável.



"Bianca tinha 13 anos e queria ser professora.
Luiza, 14 anos, engenheira.
Karine, 14 anos, atleta olímpica.
Gessica, 15 anos, militar da Marinha.
Rafael, 14 anos, especialista em informática.
Mariana, 13 anos, modelo.
Laryssa, 13 anos, militar da Marinha.
Igor, 13 anos, jogador de futebol.
Larissa, 15 anos, modelo.
Samira, 13 anos, veterinária.
Milena, 14 anos, atriz.
Ana Carolina, 13 anos, queria apenas continuar estudando."
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Gabi Graner 25/01/2024

Um livro curto, mas impactante. A mescla de ficção com uma história real torna tudo ainda mais forte. Um mix de emoções.

Uma tristeza absurda que foi o ataque na escola de Realengo tratado no livro pela visão de uma das alunas sobreviventes (na ficção), que além de tudo, ainda sofreu de abusos, abandono familiar e de não se sentir pertencente.

Dificilmente um livro me faz chorar como essa fez. Vale muito a leitura.
AliJu 25/01/2024minha estante
Quero ler no próximo mês, parece muito bom!




montibooks0 18/06/2023

Um dos livros mais lindos que eu ja li. me prendeu do começo ao fim e eu não conseguia parar de ler. meu coração chegou a doer tanto no final do livro... apaixonada
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Marilia264 08/01/2024

Realidade triste e comovente
Esse livro foi um verdadeiro misto de emoções, uma história comovente carregada de sentimento. O Pior Dia de Todos é uma ficção misturada à realidade. Esperava encontrar um reconto de como foi o dia do massacre, mas o livro é muito mais do que isso, gira em torno de duas meninas e aborda sobretudo a amizade e o amor entre elas.

Ler esse livro foi como ver a vida acontecendo. A história é narrada pela ótica da protagonista nas suas descobertas ingênuas da infância, a vida difícil, o desenvolvimento do seu círculo social, até o imprevisível acontecimento.

O livro instiga a reflexão de pautas sociais importantes como o bullying, a falta de uma estrutura familiar sólida, a violência sexual, o luto, a educação como forma de empoderamento e, principalmente, a violência escolar.

Existem diversas Malus na periferia vivendo essa realidade e lutando pela própria sobrevivência todos os dias.

Um retrato de que a vida nem sempre é justa, mas que é preciso seguir em frente.

?Então, me ocorreu um pensamento assustador. Se eu morresse de olhos fechados, não saberia que estava morrendo. Não poderia me despedir. Isso me fez abrir os olhos e sussurrar no ouvido de Natália: ?Eu te amo, eu te amo, eu te amo muito.?
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Cecília 25/06/2023

Triste e Cruel
O livro conta um antes, um durante e um depois do dia 7 de abril de 2011, o pior dia de todos. É um livro para aqueles de estômago forte, nenhum livro ainda tinha me feito chorar tanto quanto esse. Mostra o abandono, os abusos e as adversidades na sua forma mais crua. Não é uma leitura fácil, mas necessária.
Mesmo baseado no massacre de Realengo, com personagens fictícias, o livro não deixa de ser menos real.
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gvnnrs 17/03/2024

#PazNasEscolas ?
Conhecia o caso do Massacre de Realengo mas não em detalhes, ler aqui em formato de ficção, praticamente crescendo com a história de vida dessas duas primas e ver tudo acontecer diante de nossos olhos dói demais, é dificil entender que um simples dia de escola foi tão trágico e trouxe o fim prematuro de tantas vidas?
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beaakemi 18/09/2023

A força da amizade
Um livro que mostra a difícil experiência de crescer menina no Brasil, um relato triste sobre a tragédia de Realengo e uma história muito emocionante sobre a amizade!

?Eu não tinha idade para entender o que talvez ninguém tenha idade para entender: a nossa rotina é frágil e desaparece de repente. Basta uma brecha no desenrolar do dia e a vida como a conhecemos acaba em ruína. O prédio desaba, um carro explode ou um homem entra na escola e mata 12 crianças.? - capítulo 52 -
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Thvliv 17/04/2020

APENAS LEIAM
Se existe uma palavra que seja capaz de definir o que essa leitura me causou, não lembro agora. Certamente uma mistura de milhares de sentimentos, todos ao mesmo tempo. Foi como assistir a vida acontecendo assim como em todos os começos. A infância difícil, as descobertas de criança, todos os pequenos detalhes do cotidiano de famílias simples e trabalhadoras correndo atrás das próprias conquistas, apesar das dificuldades de viver com tão pouco. Tudo narrado com palavras fáceis e dolorosas ao mesmo tempo. Me peguei largando a leitura várias vezes pra poder tomar um ar que parecia me faltar de vez em quando. Parece até que cada linha continha uma gotinha de melancolia, preparando o leitor para o pior.
??????????????????
A história foi criada a partir do trágico 07 de abril de 2011, dia em que um ex-aluno entrou em uma escola de Realengo, Rio de Janeiro, e matou 12 estudantes, a maioria meninas. O atentado ficou conhecido como o Massacre de Realengo. Mas o foco não é apenas sobre o massacre, mas principalmente sobre a construção de uma amizade sólida, valores, fé e amor.
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A autora fez um trabalho bastante respeitoso, moldando a veracidade do que aconteceu e misturando a uma ficção do que poderia ter sido. Uma verdadeira homenagem aos sonhos que foram interrompidos e aos que permaneceram para dar continuidade.
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A vida nem sempre é justa, mas ela continua acontecendo. As vezes é pior para quem fica, do que pra quem vai. De todo modo, é uma nova chance.
Uma verdadeira lição de amizade verdadeira e amor que jamais vou esquecer.
Dani 08/05/2020minha estante
Prontinho já está na minha lista de desejados.. ótima resenha




Sárvia 14/03/2024

É sobre meninas de Realengo, é sobre mim, sobre você?
Uma leitura necessária. A escrita foi muito inteligente, tudo sendo contado por uma criança/adolescente, a forma como a criança descreve, a ingenuidade dos sentimentos? é de tocar o coração. A cena da tragédia e toda a dor depois nos faz reviver esses momentos com a família, mas a jornalista mostra a história mais humana, o que tinha por trás de cada criança, de cada sonho, de cada família. As mazelas da sociedade que a menina/mulher passa, as dificuldades de uma pessoa de baixa renda? São tantos fatos que se desfecham em uma amizade linda de duas primas, Natália e Malu, que podem ser tantas de nós.
Brilhante ?
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Laura 15/06/2020

this represents Brazil more than soccer and samba
Sabe aquele meme this represents Brazil more than soccer and samba? Então, vou usar ele aqui. Esse livro representa o Brasil mais do que futebol e samba. Eu não sei vocês, mas acaba que as minhas leituras vem majoritariamente de outros países, então quando eu pego um livro que representa nossa realidade cotidiana tão bem, dá uma sensação tão gostosa, mesmo que o tema do livro seja pesado, como é o caso.

“O Pior dia de Todos” é sobre o massacre de Realengo, mas nossa personagem principal logo avisa: “quero falar sobre os outros dias, quando Realengo era apenas o nome de um bairro e não de um massacre, e eu era uma menina comum e não uma sobrevivente”. Então o livro se divide em dois: primeiro a simples realidade da Maria Laura e sua família, com suas intrigas familiares, brincadeiras de criança, sonhos sobre o futuro e traumas, e depois essa realidade manchada pelo o que aconteceu na escola.

Esse livro me deixou em frangalhos, primeiro porque bagunçou todo o meu ciclo de sono, já que foi impossível parar de lê-lo uma vez que eu o comecei, e foi assim que ele me deixou chorando, completamente emocionalmente desestabilizada as 5 da madrugada.

A autora foi uma jornalista que atuou na reportagem do que estava acontecendo em Realengo na época, ela conheceu os sobreviventes e suas famílias, ela conversou com as meninas, e quem sabe por isso, foi capaz de representar maravilhosamente bem a vida dessas pessoas nessa obra, pois o livro é intensamente genuíno, verdadeiro, os personagens são tão complexos e bem construídos que você tem certeza que eles vivem no mundo por aí.

Além de tudo, essa foi uma das melhores representações do luto que eu já li, de um jeito sincero e fiel, ela mostra como esse processo é infinito e pesado nos primeiros meses, como ele muda aqueles que ficam, principalmente quando ele deriva de uma surpresa, uma injustiça que levou alguém cedo demais.

No começo desse ano eu li “Columbine”, um livro que fala do primeiro massacre escolar que foi televisionado em tempo real nos Estados Unidos. Naquele livro, focamos no porquê da questão, quem eram os meninos que entraram na escola um dia e começaram a matar seus colegas de classe. Claro, ele também fala sobre as vítimas, mas o foco é os dois garotos. E creio que geralmente é assim que a maioria dos meios de comunicação reagem: focar no assassinos, seus motivos e percurso até chegar ao ponto de assassinar pessoas inocentes, enquanto as vítimas se tornam apenas nomes ao fundo da história do perpetuador.

Por isso livros como esse, embora seja ficção, são importantes. Aqui conhecemos as vítimas, antes de elas terem se tornado isso. Conhecemos sua família, seus sonhos, seus amigos e desejos. As humanizamos. As tornamos protagonistas, literalmente. Daniela Kopsch nos lembra o que elas realmente são: não vítimas/sobreviventes de um massacre, mas adolescentes brasileiras comuns, meninas.

Uma das melhores leituras do ano, até porque é impossível dar menos de cinco estrelas para um livro que consiga me deixar no estado arrasado que eu fiquei depois de terminá-lo. Gostaria de poder distribuir ele por aí para todo mundo. Recomendo demais a leitura.


site: https://www.instagram.com/bookish_creature/?hl=pt-br
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heIena. 22/12/2023

A cidade onde o tempo parou
Não sei nem como começar isso daqui. A história é muito mais do que eu esperava. Malu e Natália são personagens fictícias, mas são, principalmente, meninas que existem em todo o Brasil. Essa não é uma história somente sobre o massacre, mas uma história sobre amizade. Me tocou muito. Tudo muito real, mesmo sendo ficcional. Recomendo muito e é a melhor leitura do ano.
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Clarice Cordeiro 29/07/2020

Terminei de ler chorando muito!
No começo estava com uma certa dificuldade de me ater ao que tava sendo contado, mas da metade pro final eu ja estava completamente envolvida e meu deus, que historia emocionante foi relatada aqui. So preciso dizer que meu coração ficou partido e terminei o livro aos prantos.
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s4muka_04 29/10/2023

O Pior Dia de Todos
Com certeza esse é um livro sobre perdas, inspirado em um caso real de massacre a autora descreve muito bem como as vítimas deste horrível acontecimento se sentem.

Narrando a vida desde pequena a personagem principal e de sua prima essa livro vai muito além do que só o massacre ele narra também um vida cotidiano de um brasileiro de classe média os autos e baixos.

As intrigas familiares o amadurecimento da personagem principal até " o pior dia de todos "


Leiam pois é um livro muito bonito e merece mais reconhecimento.
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