Pandora 06/06/2019
Quando vi o belíssimo número 1 estampando na mensal de "Liga da Justiça" entendi que era um convite e aceitei. Gosto do universo de heróis da DC e também da experiência de acompanhar histórias ao longo de meses, algo que aprendi e cultivei como fã de mangás shoujos, então foi somar 1+1 e me jogar na nova aventura da Liga da Justiça.
Aqui tudo começa com uma força voando através do Espaço em direção a Terra. Heróis de diferentes espaços temporais testemunham esse avanço e temem enquanto a "Liga da Justiça" de hoje enfrenta uma ameaça "difícil" a ponto de deixar espaço para piadas ligadas ao Batman.
É quando a Vitória parece certa que J'onn, o "Caçador de Marte" percebe o perigo chegando e convoca os membros mais importantes da Liga e decide como encarar o novo desafio chamado de "Totalidade". Obviamente que J'onn não foi o único a sentir algo novo desafiando as distâncias e se lançando em direção a Terra. Luthor também sentiu e montou a "Legião da Injustiça" composta pelas nêmesis dos negros dos heróis e pretende utilizar da Totalidade para fins próprios.
Rapidamente as piadas da primeira página somem, há muita coisa a temer. Algo terrivelmente poderoso está em marcha. O palco está armado, os personagens prontos para a batalha, os acontecimentos galopam em velocidade atordoante.
Não sei como os fãs habituais receberam esse novo começo, eu amei. Gostei do trabalho de roteirização do Scott Snyder e a arte do Jorge Jimenez me cativou. Cada virada de página tem uma reviravolta, algo de tirar o fôlego. Coisa de agradar a criança interior e a adulta também.