O beijo no asfalto

O beijo no asfalto Nelson Rodrigues




Resenhas -


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Ash 22/08/2022

peça não é pra mim! 4.2?
o beijo no asfalto é um livro muito louco que tem um plot twist a cada ato, mas não é nunca cansativo!

uma leitura rápida de fazer e com um complemento no final que deixou ainda mais prazeroso. é crítico, político e passa uma forte mensagem. dá tempo suficiente pra que você cria algum sentimento pelos personagens e crie curiosidade pra saber o que acontecerá na próxima página. recomendo!!
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Gerson91 21/08/2022

Clássico!
Nelson Rodrigues, assim como Rubem Fonseca, consegue criar situações inusitadas em um contexto complexo utilizando poucas páginas. É gênio! Desenha o cenário, reforça os personagens com diálogos curtos e surpreende na trama. O Beijo no Asfalto é divertidíssimo!
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IGuittis 19/08/2022

Eu adoro as histórias do Nelson Rodrigues, o fato de como ele escreve e logo no início tem aquele personagem que você sabe que não presta, mas que quando continua lendo você na realidade percebe que quase todos os personagens não prestam.
Essa peça é famosa, foi escrita a pedido da Fernanda Montenegro, já teve 3 filmes baseados nela também. Arandir beija um homem que foi atropelado e está morrendo, e a partir disso sua vida vira um inferno.
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Dk 02/08/2022

Interessante como os personagens mal terminam as sentenças, trazendo uma dinâmica interessante aos diálogos, quase como se a gente pudesse sentir aquela euforia em cada um expressar e enfatizar sua opinião ali, naquele momento. Aliás, um grande acontecimento em plena luz do dia com dezenas de telespectadores! Um homem que beijou um OUTRO HOMEM no asfalto. (Sim, foi isso mesmo que vocês leram)
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legarcia 27/07/2022

O falso moralismo
Nelson Rodrigues é um nome muito importante para a dramaticidade brasileira; é vinculado a ele diversas rupturas no gênero teatral do país. Por isso, foi com muita satisfação que realizei minha primeira leitura desse autor e encantei-me com a qualidade dessa obra.

A peça tocou-me principalmente pelo tema, muito hodierno, e a maneira com que ele foi desenvolvido. Desde o princípio do conflito a opinião pública não advem dos fatos, e sim da forma a qual a imprensa diz que aconteceu e das impressões pré-concebidas das pessoas.

A trama tem como centro causal o Amado, jornalista que cria e provoca as intrigas; este manipula todos para produzir uma história a qual interesse ao público ávido pela desgraça alheia.

Aqui, é interessante a ideia de um bode expiatório, o qual, quando punido mesmo injustamente, dá uma impressão de manutenção da ordem; a pessoa, então, é utilizada como uma espécie de sacrifício. Desse modo, há uma espetacularização midiática para satisfação da ânsia popular e para o engajamento do jornal.

É impressionante a maneira com que o escritor trabalha as falas dos personagens, manifestando por meio delas os sentimentos de nervosismo e ansiedade dos interrogados. Há uma progressão confusa de diálogos entre os representantes das instituições superiores de poder e os personagens comuns, os quais sempre são derrotados para sustentarem a história inventada por Amado.

No final da peça, há um relato forte e honesto de Arandir, quando diz que o beijo no asfalto foi o único momento o qual se sentiu bom, uma vez que era um ato de bondade, mas ?eles? o estão julgado e caluniando, querendo que ele duvide de si mesmo.

Nessa obra, Nelson aborda um tema muito caro a nós, pois, principalmente com o advento da tecnologia, essas problemáticas são facilmente potencializadas e histórias criadas para manipulação encontram espaço fértil para difundirem-se. Além disso, é possível refletir sobre a necessidade das pessoas de verem o fracasso alheio como se preenchesse momentaneamente o vazio de suas próprias vidas.

Não obstante esses temas profundos, a peça possui momentos engraçados e a leitura foi agradável e prazerosa para mim. Recomendo muito essa peça! Estou animada para conhecer outras obras de Nelson Rodrigues, bem como assistir à encenenacão com Fernanda Montenegro!
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Rodrigo Scarabelli 16/07/2022

beijo no asfalto, retrato da hipocrisia à brasileira
Fake news, cancelamento público, truculência policial, imprensa sensacionalista, machismo, homofobia, falsos moralismos, assédio. Beijo no asfalto, de 1961, fala do Brasil contemporâneo.
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nabia 12/07/2022

Com todo respeito ao Nelson Rodrigues, não consegui gostar... Tem várias questões interessantes sobre o que é verdade ou não, a própria escrita do autor nos deixa mais confusos ainda, além da discussão sobre imprensa e os debates de gênero e sexualidade. Ainda assim, criei uma expectativa muito grande lendo a sinopse que não se confirmou no livro, é uma obra do seu tempo e traz muitos pensamentos LGBTfobicos. Mesmo entendendo o contexto, foi um ponto que me incomodou e as partes positivas não foram suficientes pra me fazer gostar da história... Minha parte preferida foi imaginar a Fernanda Montenegro interpretando a Selminha (sim, isso aconteceu) e descobrir que tinha a expressão "gilete" pra se referir a pessoas bissexuais KKKKKKKKK Vale uma chance, mas achei bem razoável.
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Leio, logo existo 25/06/2022

Estou desconfiada que Nelson Rodrigues é um dos meus autores favoritos, este é o 3º livro dele  que leio e gosto bastante.  O texto -  como sempre polêmico - suscita um debate importante sobre homossexualidade. Ele também faz  uma crítica mordaz à imprensa marrom e a corrupção policial. Já estou aqui querendo aumentar minha lista de livros lidos de Nelson Rodrigues, qual será o próximo título que vai me fisgar?

Recomendo a leitura!?
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Carol Bazanini 12/06/2022

Adorei conhecer a literatura com Nelson Rodrigues, foi meu primeiro contato com o autor e eu já quero continuar a lê-lo.

Acho que o maior mérito dessa peça é mostrar de modo brutalmente real como se dá as relações sociais no Brasil, sem idealizações. São abordados temas extremamente complicados, como o machismo e a homofobia, com extrema verossimilhança, retratando o pensamento coletivo na geração na qual a peça foi escrita.

Gostaria muito de poder assistir a apresentação com Fernanda Montenegro um dia, tenho certeza de que ela brilhou no papel, assim como todos os atores, e consegui transmitir toda a potência narrativa dessa estória.
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Carol 28/05/2022

Desde aquela época as fake news já fazendo estrago. Ninguém quer saber do morto, só da suposta fofoca.
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Marcelo 05/04/2022

O Beijo no asfalto
A leitura é puro desconforto, a espiral de mentira e desconforto em que o protagonista é posto desconcerta o leitor.
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L Soares 31/03/2022

Uma peça de Nelson Rodrigues escrita em 1961 e mais do que nunca extremamente atual. Nossa orgulhosa versão brasileira de Black Mirror e muito anterior à série.


Na história, Arandir presencia um acidente, e chegando próximo à vítima, o homem desfalecendo lhe pede um beijo, e o personagem comovido o beija na frente de todos.


Um repórter no local com o intuito de vender jornal, e em conluio com um delegado, vítima recente de outro escândalo e que deseja ver o seu esquecido e substituído por outro, distorcem a história e começam a pressionar todos os envolvidos com os dois homens para que ratifiquem sua versão escandalosa do fato.


A notícia é tão acintosa que mesmo as pessoas mais próximas de Arandir começam a acreditar que ele era amante do acidentado, que se conheciam de longa data, e passam não só a duvidar da versão e da masculinidade do rapaz, como a ter certeza que o viram antes ao lado do outro.


Em uma época de fake news e onde os jornais perdem muito de sua credibilidade e vivem de distorcer notícias para a finalidade e agenda dos próprios veículos de comunicação, essa é uma peça muito atual sobre como a imprensa manipula a verdade e leva muitos a acreditar nas notícias que fabricam.


É um drama/tragédia que chega a ser angustiante e abjeto. Mas vale muito a leitura.
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Luciane.Gunji 22/03/2022

A primeira impressão é a que fica
Minha primeira experiência com obras teatrais não poderia ser melhor. Não à toa, Nelson Rodrigues é aclamado na literatura brasileira e se faz importante neste cenário. Escolhi esta narrativa por ter menção à Fernanda Montenegro, mas quem faz a mágica acontecer é Arandir.
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Mariana Dal Chico 04/02/2022

O beijo no asfalto
Encenada pela primeira vez em 1961, baseado em Arandir, um homem casado que beija outro homem que foi atropelado e está morrendo. As frases dos personagens são curtas, muitas vezes interrompidas, o que confere uma agilidade impressionante para a leitura. As emoções começam a escalonar até que, por fim, temos o clímax.

O aspecto que mais me agradou foi ver como uma “fake news” muda completamente a vida de uma pessoa e o quanto um beijo pode ser mais chocante que uma morte por atropelamento.


site: https://www.instagram.com/p/CZkbOpHvF2Y/
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helenaslodk 27/01/2022

É uma peça de teatro super rápida de se ler (cerca de 1h) com assuntos fortes e impactantes. O plano de fundo é o subúrbio do Rio de Janeiro e mostra como "fake news" + abuso de poder podem arruinar a vida de uma pessoa. Daria tudo pra assistir Fernanda Montenegro nessa peça. Tem temas tabús e também homofobia, sendo essa parte um preconceito dos personagens que me incomodou bastante.
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