A Espiã Vermelha

A Espiã Vermelha Jennie Rooney




Resenhas - A espiã vermelha


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Thais.Carvalho 05/08/2022

Adorei o livro. Mostra que nesse mundo tudo é relativo e como as sutilezas e contextos que enfrentamos podem influenciar nossas ações.
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Daiane 28/07/2021

Se o filme for tão bom quanto o livro, meus parabéns.
No começo não dava nada, cheguei até a me enrolar pra ler, porém conforme os capítulos vão passando a história fica interessante e chega ao ponto de não conseguir parar de ler. Se você gosta de história sobre espiãs, guerras, bombas e romance super lhe recomendo esse livro.
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Ladyce 27/10/2020

Quando recebi de presente de Natal em 2019 este livro, não sabia que havia um filme baseado na obra, estrelado por Judy Dench. Pode ter sido muito bom se fez jus a obra de Jeannie Rooney, lançada no Brasil pela Record com tradução do inglês por Cláudia Mello Belhassof. Pensei no início tratar-se de história de espionagem nos termos tradicionais, próxima às obras de Ian Fleming que fizeram do agente 007 do MI5, um dos mais populares e sedutores personagens no mundo inteiro. Foi surpreendente realizar que esta espiã, personagem principal, não era figmento da imaginação de um escritor, mas obra de ficção baseada na biografia de verdadeira espiã que passou segredos importantes do governo britânico para as mãos dos russos. Tão importante foram eles que ela foi considerada a agente da maior importância para a KGB. A espiã vermelha, portanto é uma biografia ficcionalizada de Melita Norwood, a mulher que passou segredos de estado para as mãos do inimigo.

Ainda que a maioria dos leitores considere este livro uma “trama envolvente sobre o amor e o significado da lealdade” como informa a orelha do livro, acredito que seja principalmente um longo ensaio, uma obra de apreciação sobre traição. Ou melhor, a constatação das infinitas maneiras em que uma pessoa pode ser traída ou trair.

A primeira consideração que me ocorreu foi a diferença entre inglês e português ao tratarmos de traição. Em inglês para traição, há duas palavras distintas. “Treason” que limita a traição a um ato de quebra de confiança nos interesses de estado e “Betrayal” cujo significado também é traição, mas abraça um maior número de situações de quebra de confiança, incluindo a traição amorosa. A espiã vermelha trata de ambos os significados. Não só Joan Stanley (o nome de Melita Norwood no livro) trai seu país, mas trai e é traída por amigos, familiares e parceiros amorosos.

Depois voltei ao significado de traição do ponto de vista histórico. É atribuído, sem qualquer documentação, a Winston Churchill a máxima “é o vencedor quem escreve a história”, ou “cabe ao vencedor escrever a história”. Questionar a traição de estado é não aceitar o rumo da história. Joan Stanley é traidora porque a Grã Bretanha estava no grupo que venceu a Segunda Guerra Mundial. O mesmo aconteceu aqui no Brasil, com Domingos Fernandes Calabar, traidor por apoiar a colonização holandesa, quando Portugal vencia os invasores no nordeste brasileiro. Nos anos 70, Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra lançaram a peça, musicada: Calabar: o elogio da traição (1973) que pretende questionar esta traição. Mas não se consegue contar a história pelo lado dos que perderam, pois qualquer situação mencionada de como seria a realidade caso outros tivessem vencido, não passa de fantasia, paisagens imaginárias, idealizadas de uma história que nunca aconteceu. E por mais que na biografia ficcional essa espiã inglesa pareça pretender o equilíbrio entre potências mundiais, suas ações são imperdoáveis por submeter o mundo inteiro à perigosa corrida nuclear. Só por essas considerações suscitadas pela leitura de A espiã vermelha este livro já teria me satisfeito pelo saudável exercício filosófico que evoca.

Bom notar que a narrativa em capítulos intercalados entre o presente e o passado é muito eficiente e mantém o interesse do leitor do início ao fim. Descobrimos também ao longo do texto outras maneiras em que uma pessoa pode trair e ser traída. É um livro rico de observações, passagens que requerem do leitor atento, uma pausa para avaliar, desde “a nacionalidade é uma falsa distinção” [108] a “que coisa horrível envelhecer. Não tem certeza se recomendaria isso a alguém;” [182]. Este é um livro que questiona aquilo que tomamos como certo. Levanta questões. Tem sucesso fazendo isso, obliquamente.

Joan Stanley é uma personagem muito rica. Repleta de dúvidas sobre si mesma acaba se revelando mais complexa do que se imaginaria no início. É uma cientista, uma raridade na época, mulher moderna até pelos dias de hoje. Mas enquanto é intrépida para algumas coisas, também precisa da aprovação dos outros. Recomendo a leitura. Mesmo que não se saiba onde a ficção se desvia dos fatos desta recente história. Recomendo.
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Ana Ceci 05/05/2020

Baseado em uma história real de espionagem!
Esse ano tenho como “meta” ler diversas obras que tragam como tema a espionagem! Eu adoro esse universo e tudo o que ele envolve!
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O terceiro já lido foi “A Espiã Vermelha”, de Jennie Rooney! E hoje vim contar um pouco pra vocês sobre essa história! E que história! .
Essa obra é inspirada na história real de Melita Norwood, espiã britânica que serviu por mais tempo à KGB, na II Guerra Mundial. Porém, a personagem aqui se chama Joan Stanley, que queria, em 1937, apenas entrar na Universidade de Cambridge, estudar Física e conhecer novos ares. Lá, ela acaba conhecendo Sonya e Leo Galich, primos misteriosos e defensores do comunismo. Quando se aproximam mais, Joan se envolve em uma disputa política que mudou o curso da história.
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Quando a Segunda Guerra Mundial eclode, ela é chamada para participar de um projeto urgente e secreto (que não vou revelar qual!). Mas tudo muda radicalmente quando ela compreende as implicações do que está ajudando a construir e do que Leo espera dela. Nesse ponto, Joan fica dividida entre o amor que sente por ele e seu senso moral. Agora, a garota precisa tomar uma decisão que pode destruir tudo aquilo que ama e pelo qual lutou a vida inteira.
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Gente, sério, eu simplesmente só tenho a elogiar essa história. A autora mescla os capítulos ora com a vida atual de Joan (com 85 anos), sendo acusada de violação da lei de segredos oficiais, e ora com sua juventude, quando viveu o dilema de repassar as informações britânicas à Rússia na II Grande Guerra. O livro é marcado por tensões, dúvidas, romances e muita ação! Os princípios morais de lealdade, fidelidade e honra me fizeram refletir em vários momentos sobre as decisões que essa mulher teve que tomar! E pensar que tudo isso foi real é inacreditável! Merece ser lido com certeza!
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Essa história virou filme! E vocês podem ver o trailer aqui: https://www.youtube.com/watch?v=FvhUtqneAxM .

>>>Vejam mais no Instagram do @Territoriodoslivros

site: https://www.instagram.com/territoriodoslivros/
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Felipe 20/04/2020

Trama e redação!
Há algum tempo não me surpreendia com um livro como esse. Preciso dizer que gosto da temática da 2a Guerra Mundial e já li alguns livros, ficcionais ou não, sobre. O livro é contato no estilo passado/presente, alternando os dois momentos, numa linha do tempo fantástica. Termina com gosto de quero mais. Quando cheguei na última frase, sem saber que era a última, e virei a folha e vi que não tinha continuação, falei "NÃO, NÃO CREIO!!" mas de um jeito "NÃO CREIO, QUE DEMAIS, UHUUL". Joan é uma inglesa que durante o ensino superior percebe que a dominação de determinadas tecnologias por determinados países pode levar a um caos mundial e, por isso, resolve agir na espionagem. Porém ela tem de lidar com isso mais de 50 anos depois, tanto para si quanto para o mundo em geral, em especial a Grã-Bretanha. Recomendadíssimo.
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Giulia143 03/04/2020

Historia muito interensante e baseado em acontecimentos reais. Mas pra um livro que conta a historia de uma espiã, tem pouca espionagem e da importancia de mais pros romances dela. A impressao que eu tive é que a espionagem caiu de paraquedas no colo dela, que foi só uma consequência de um dos romances que ela teve. Por mostrar a historia de uma das maiores espiãs da kgb, seria melhor focar mais na força e determinaçao dela do que na vida amorosa. Eu gosto de romance mas, no momento em que eu me proponho a ler um livro de espionagem, eu quero ver espionagem, não romance.
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