O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre a Tentação e a Mortificação do Pecado

O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre a Tentação e a Mortificação do Pecado John Owen




Resenhas - O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre a Tentação e a Mortificação do Pecado


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Mary.Iramaia 04/07/2022

Esse livro é extremamente importante para o crente que realmente quer ter uma comunhão com Deus estar debaixo da vontade do pai nos ensina como mortificar o pecado e maravilhoso realmente recomendo.
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Sacha 20/03/2012

Afiado...
Mais um livro de John Owen e mais uma série de ilustrações, comentários e palavras edificantes que comunicam com precisão o conteúdo bíblico. Esse camarada foi dotado por Deus com uma incrível capacidade de meditar e ruminar as Escrituras. De fato, um presente para a Igreja, não só de sua época como também para todas as épocas que vieram depois dele.

Nesse pequeno livro sobre Tentação e Mortificação do pecado, John Owen faz uma análise sobre a tentação em suas manifestações mais diversas e específicas. Entrei numa viagem esclarecedora sobre processos diversos e padrões de tentação que têm sido frequentes em minha caminhada com Cristo. Fui alertado a vigiar e a saturar meu coração com Cristo!

Depois disso, Owen analisa princípios gerais e específicos sobre a mortificação do pecado. Dicas importantíssimas para um viver santo...

Diante de tudo o que foi dito, transcrevo e comento alguns pontos que marcaram a parte sobre mortificação do pecado:


A) Regras Gerais da Mortificação

I. “Só um cristão, isto é, uma pessoa que está verdadeiramente unida a Cristo, é capaz de mortificar o pecado” (p. 123).
II. “Você não mortificará nenhum pecado a não ser que, sincera e diligentemente, busque lidar com todo pecado” (p. 129).

B) Regras Particulares da Mortificação

I. “Faça um diagnóstico cuidadoso do desejo pecaminoso a ser mortificado”
Como uma doença grave, o pecado dá alguns sinais de que está profundamente enraizado no coração do Homem. Procurando nos ajudar a identificar sintomas de uma “doença” grave, Owen propõe algumas perguntas para nossa reflexão:
a. Trata-se de um desejo pecaminoso firmemente estabelecido? “Desejos pecaminosos, permitidos a continuar à vontade, são como a ferrugem; só podem ser removidos com muita dificuldade. Eles nunca morrem por si mesmos, de modo que se não forem diariamente subjugados irão gradualmente tornar-se mais fortes.” (Owen, 136).
b. Seu coração quer usufruir de paz sem ter que lutar contra pecado? Normalmente, aqueles que estão tomados de pecado querem usufruir da paz do Espírito (Rm 8.6) sem lutar contra o pecado. O objetivo do cristão passa a ser a paz e não lutar contra o pecado danoso ao seu relacionamento com Deus.
c. O desejo pecaminoso é frequentemente bem sucedido? “Quando um desejo pecaminoso em particular obtém o consentimento da vontade com certa dose de prazer, mesmo que um ato externo de pecado não seja cometido, o desejo pecaminoso obteve sucesso” (Owen, 139).
d. Será que as consequências são os únicos motivos para a mortificação? “Que uma pessoa seja motivada a se opor ao pecado simplesmente pelo temor da vergonha diante dos homens, ou do inferno ameaçado por Deus, é um sinal certo de um coração que está longe de Deus” (Owen, 140).
e. Será que Deus está usando seu próprio pecado como disciplina? Se um cristão estiver convicto de que está preso em seu próprio pecado como uma forma de disciplina divina, ele não deve descansar enquanto não tiver lidado com a causa de sua disciplina. Peça a Deus para sondar seu coração. “Qual era a condição e o estado da sua alma antes de você se tornar enlaçado com o desejo pecaminoso que se constitui agora em tão grande perturbação para você? Estava negligenciando seus deveres cristãos? Estava vivendo com muita preocupação pelo seu próprio bem-estar e pouco interesse pelos outros? Havia culpa de algum grande pecado do qual você nunca se arrependeu?” (Owen, 141)

II. “Esforce-se por encher sua mente e sua consciência com uma percepção clara e constante da culpa, do perigo e do mal do desejo pecaminoso que está perturbando você.”
Um dos grandes obstáculos na luta contra o pecado é quando o cristão deixa de ver o pecado como uma transgressão contra o Santo, Santo, Santo Deus. Numa cultura e sociedade que banaliza a Pessoa de Deus, cristãos deixaram de entender a seriedade e culpabilidade do pecado. O resultado é cristãos tolerantes e coniventes com o pecado em seus próprios corações, na igreja e na sociedade.
Veja o pecado como Deus o vê! Não se engane, Deus é misericordioso, gracioso e amoroso, mas Ele não inocenta o culpado (Ex 34.6, 7; Na 1.3).

III. “Perturbe sua consciência com a culpa de seu desejo mau.”
Uma vida centralizada no Evangelho do Senhor Jesus Cristo irá ajudá-lo a construir uma consciência alinhada com a seriedade e culpabilidade do pecado. Um cristão que se encontra em pecado não pode encontrar descanso para sua alma enquanto não resolver o assunto com Deus.

IV. “Esforce-se para desenvolver uma constante aspiração pela libertação do poder dos seus desejos pecaminosos.”
“A aspiração pela libertação é uma graça em si mesma, e tem poder para ajudá-lo a alcançar aquilo que tem almejado. [...] Você pode ter certeza que a menos que deseje ardentemente ser liberto, você nunca o será. Um desejo forte é a essência da verdadeira oração. Um desejo forte firmará sua fé e sua esperança na libertação provinda de Deus. Continue clamando a Deus por esta graça de estar ardentemente aspirando até que sua libertação venha!” (Owen, 157).

V. “Aprenda a reconhecer que alguns dos seus desejos pecaminosos estão enraizados na sua própria natureza.”
Por isso, “...esmurro o meu próprio corpo e o reduzo à escravidão...” (1 Co 9.27)

VI. “Vigie e guarde sua alma contra qualquer coisa que você saiba que possa estimular seus desejos pecaminosos.”
[Provérbios 5.8; Mateus 5.29, 30]

VII. “Lute contra seus desejos pecaminosos assim que eles se manifestarem.”
É preciso estudar as dinâmicas do seu coração. Não se contente em esperar o “desconforto espiritual” cessar até o próximo momento de êxtase espiritual. Entenda o que está por trás do “desconforto espiritual” e lute com as armas do Evangelho.

VIII. “Medite na excelente majestade de Deus.”
[Romanos 11.33; Filipenses 4.8]

IX. “Guarde-se contra o engano do seu coração.”
[Jeremias 6.14]
a. “Qualquer paz que não traga ódio ao pecado que tem perturbado sua paz é falsa”
b. “Qualquer paz não seja acompanhada pela ação do Espírito convencendo do ‘pecado e da justiça e do juízo’ é uma falsa paz”
c. “Toda e qualquer paz que trate do pecado de um modo superficial é uma falsa paz”
d. “Qualquer paz que trate do pecado de uma maneira superficial é falsa”
e. “A paz de Deus é uma paz que nos humilha, como aconteceu no caso de Davi (veja Sl 51.1)”

Leia esse livro!
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