Resenhas - Digo te amo para todos que me fodem bem

Hammer.Mariana 03/02/2024

Muito bom
É um livro que conta as experiências diárias da protagonista, Vanessa, uma jovem que busca satisfação nos seus relacionamentos e vida s3xual.
Apesar de normalmente eu me cansar de livros cuja narrativa é majoritariamente composta por fluxos de consciência, esse livro é muito bem escrito e mergulhado em bom humor, o que deixou a leitura fluída e bem agradável.
Não é um livro para quem procura uma história romântica idealizada, com todos os clichês que normalmente a acompanham. É uma história com uma visão bem realista, e muitas vezes engraçada, do que são os relacionamentos na vida real. Dessa forma, achei muito fácil sentir empatia pela protagonista e me identificar com diversas cenas descritas. Acho que, pensando bem, esse é o segredo dessa história. O que deixa ela tão atraente.
Tem s3xo? Sim. Mas o livro não se trata do ato em si e não tem a pretensão de ser um instrumento de estímulo para tanto. Traz várias reflexões e questões que extrapolam esse assunto, mergulhando na mente de Vanessa, suas inseguranças, opiniões, desejos, anseios e dúvidas.
A frase final, que eu não posso reproduzir aqui, foi demais.
Eu já conhecia o estilo de escrita da autora e essa obra não deixou a desejar.

Juliana 30/10/2023

Uma coisa muito legal desse livro é que ele é muito real, acho que pra mulheres de uns 25+ solteiras esse livro bate muito. Sem ser muito pretensioso, ele fala de situações que vivemos, que amigas vivem, etc.
Achei muito legal a forma que a Seane usa o erótico, porque não é o romance hot ou erótico, é uma coisa mais, como dizer, real? Como se fosse uma amiga contando pra gente sabe? E eu sinto falta disso, sinto falta de representações de sexualidade que fazem a gente se ver ali, sem as idealizações ou violências, sabe? Acho que tem umas coisas muito 2016, expressões e tal, o que é legal pra revisitar. Foi bem gostoso de ler

Tati Gomes 27/07/2023

Bom? não gostei muito da história em si. Na verdade não faz meu gênero. Isso é a forma correta de se referir. Porém a autora escreveu e retratou de uma maneira correta , a cabeça de uma jovem.

catheory 27/06/2023

Estava no tédio e sem nada pra ler, bloqueio total, razoável, da pra passar k tempo. 2 estrelas ((:

Rittaoliveira 14/06/2023

Me surpreendeu
Não é uma leitura cheia de conteúdos úteis e reflexivos, mas confesso que gostei.
Conseguiu me fazer rir, me deu gatilhos, e também me fez querer continuar lendo pra saber mais das futuras histórias.
Livro zero expectativas, mas com uma entrega bem legal.

Danielle 11/05/2023

Realista
Achei interessante ser um livro hot, mas ao mesmo tempo sem bem real a vida sexual das mulheres, sem malabares, rs.

Lays91 30/11/2022

Paixão
Bem difícil amar e rotular esse amor. Apesar de ser uma leitura leve me tocou de uma forma surpreendente pois me deu gatilhos ocultos que nem me lembrava.

MarcusASBarr 26/10/2022

A REAL!
A obra traça a fugaz realidade dos relacionamentos em nossa contemporaneidade.
Os dilemas eternos que apenas sedimentam o que bem conhecemos dos relacionamentos humanos, e aqui o foco é relação homem x mulher.
Apesar de todas as palavras de ordem, desde a dita "Revolução Sexual"... os anseios de ambos continuam os mesmos, ou seja: homem e mulher são motivados a buscar um pelo outro por motivos completamente diferente. Sabemos haver raras exceções... mas não podemos tê-las como tendências para novas regras consolidadas.
Quando se conquista liberdade precisa para e pensar o que vai fazer com ela.
Hoje li um pensamento de Fernando Pessoa que ilustra bem: "A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo".
Então é a questão do que se quer e do quanto esta disposto a ceder para viver a realidade que se propõe. Relacionamento é algo mais complexo do que pode imaginar os que enveredam agora nesta aventura.
A protagonista é uma mulher ativa e não tão jovem. Ela tem sua vida completamente exposta pela autora, com detalhes bem íntimos, revelando experiências e sensações... Vanessa se desnuda por completo e o leitor ainda adentra em seus pensamentos mais ocultos.
É um deliciosa viagem libertina a esta caótica época onde a vida é exposta, também, para o mundo todo via redes sociais. O linguajar é chulo em vários momentos, o que o torna ainda mais real, pois todos ouvimos, diariamente, o quanto os tratamentos se nivelaram bem por baixo nos dias atuais.
Bem!!! Viver é superar desafios diários, sabendo respeitar que todos têm seus limites. NO mais é viver e assumir as responsabilidades pelos seus atos.

Jess 19/08/2022

escrevo aqui quase dez dias depois de ter lido, muitas impressões já foram embora, mas quero anotar as sensações contraditórias que o livro me deu
tem muitas coisas nele que louvo, porém mais ainda que eu desgosto.
a fluídez e a sensação de conversa são pontos muito altos, principalmente por ser aquela conversa íntima e bem humorada que a gente sempre faz quando bebe umas cerveja com as pessoas que mais gostamos.
é louvável e imensamente necessário na literatura, na arte em geral, a expressão feminina da sexualidade, feita por mulheres, que exploram o prazer, a vontade simples de sentir tesão, porque ainda é, infelizmente, algo proibido pras mulheres (mesmo que nas entrelinhas)
há partes muito bem humoradas e a frase final é ouro
porém, sabe? não me conquistou muito
talvez por pudores muito meus, ainda prefiro as formas mais estéticamente elaboradas de falar sobre sexo, novamente, talvez seja só pudor. o livro que mais me impactou sobre a sexualidade feminina é therese et isabelle da violette leduc, e o que mais me envolvia era a construção imagética incrível que a leduc faz.
aqui é bem diretão - ainda é revolucionário, uma mulher falando, uma mulher escrevendo - mas eu prefiro outros tipos de construção.
tem uma coisa meio xarope, também coisa minha, em que ela cita acontecimentos, nomes, muito atrelados à época, que ao ler agora, parecem um pouco, não sei, constragedores
como soa um "fora temer" hoje, depois de tudo que aconteceu? será que não é fixar o livro num tempo espaço muito específico?
outras coisas que me pegaram foram a normalização da dor na relação sexual, um discurso ainda muito comum, de que sempre dói pra mulher, sendo que isso não é verdade, tem tratamento e cura e muitas mulheres nem sabem disso, daí até que ponto esse livro é revolucionário, se acaba repetindo lugares comuns muito perigosos para mulheres
e ele é MUITO cis e heterocentrado (existe essa palavra?), muito falocêntrico, a bissexualidade é algo meio piadinha, meio feitiche
parece que às vezes ele cai no lugar comum da sexualidade, então desanima, perde o encanto
talvez pra mim o maior trunfo seja abrir mais um espacinho pra a literatura erótica escrita por mulheres

Isa Luz 10/08/2022

Uma experiência nova
Este livro foi uma novidade para mim em muitos aspectos. Como um livro brasileiro, de referências brasileiras, me fez sentir mais próxima da escrita, como se eu realmente entendesse e consequentemente me reconhecesse. Como tema, a leitura entrega exatamente o que propõe e um pouquinho mais, dentro disso, foi diferente para mim ler algo que não necessariamente foi construído na intenção de ter um começo, meio e fim. Até gosto, mas foi estranho e as vezes difícil de continuar, pois as vezes me desprendia.

Ainda sim, o livro caiu como uma luva para questões pessoais e até sociais, considero uma boa leitura, rápida, fluída e fácil. Foi meio que importante para mim neste momento, ler uma mulher, discutir questões femininas relacionadas ao assunto. Foi bom, não ótimo, mas bom.

Isabella 03/07/2022

Adorei!
Livro curtinho baseado nas experiências sexuais da protagonista. Relata um pouco da vida amorosa, do meio familiar e da carreira profissional da protagonista, mas o enfoque maior são as experiências sexuais da mesma.

Aline 05/05/2022

Divertido e confuso
O texto é em formato de diário, onde Vanessa relata sua vida afetiva/sexual por cerca de um ano. Vanessa é uma mulher jovem e financeiramente independente. No início do livro parece ser bem segura e empoderada, mas logo a narradora vai se envolvendo com homens que a descartam e passa muitas páginas fantasiando coisas que não vão acontecer e se culpando por a relação não ter continuado. Em alguns momentos o livro fica bem cansativo.
A escrita da autora é simples e descontraída. O livro é leve e divertido, mas também um pouco confuso.

Luciano Otaciano 18/02/2022

Livro excelente, bastante verossímil
É ridículo que, ainda em 2022, as pessoas viram a cara ou dão uma risadinha vergonhosa quando falamos de literatura erótica. Acho que já estamos em um tempo em que o fato de as pessoas transarem – e de gostarem disso – não deveria ser motivo para tanta comoção, nâo é mesmo!? É claro que, na literatura, temos muitos exemplos de cenas sexuais pobremente narradas, outras totalmente constrangedoras, outras tão obscenas que é até ok dar aquela corada. Desde sempre se escreveu sobre sexo, de forma explícita ou não, então isso não é nenhuma novidade. A novidade é quando é bem escrito, sem tocar no assunto como algo vergonhoso ou escrachado.
É o caso de Digo te amo para todos que me fodem bem, da Seane Melo. Seu primeiro livro impresso publicado – pois a autora já lançou vários e-books por aí – reúne as experiências sexuais da protagonista Vanessa, uma mulher de 27 anos, com João, Mateus e Thiago, os famosos contatinhos. Com um formato de diário, Vanessa se aproxima muito de uma mulher real que só quer transar bem, trabalhar e pagar suas contas, contando as idas e vindas com esses homens, destrinchando suas expectativas e desilusões.
O que mais atrai na narrativa de Seane Melo é justamente essa naturalidade com que cada história é desenvolvida. João, dono do primeiro capítulo, é aquele cara com quem a protagonista vive flertando via mensagens na internet, mas que quando se encontram pessoalmente, se alimentam da tensão sexual e não do sexo em si. O que enlouquece Vanessa, mas ao mesmo tempo a diverte. Enquanto está às voltas com João, ela relembra sua história com “Ele”, um cara que a afetou muito física e psicologicamente, o exemplo do relacionamento que serve de régua para medir todos os outros – para o bem e para o mal.
É errado, aqui, pensar que Vanessa seria um tipo de ninfomaníaca. Não é porque uma mulher gosta de sexo ou gosta de falar sobre sexo que ela seja uma viciada. Vanessa quer uma transa boa, de qualidade, e é aberta quanto aos seus desejos e preferências para atingir aquele orgasmo esperado. Ela só é uma mulher normal, nada demais.
Uma transa casual não fica, infelizmente, só nessa casualidade. Ao se envolver fisicamente com uma pessoa, o emocional não fica quieto num cantinho esperando para ser chamado. Por mais que goste de sua liberdade de solteira, Vanessa sente uma carência de intimidade real, de gostar e ser gostada. Nada mais excitante, segundo ela, do que fazer aquele programa típico de casal em um domingo: dormir até tarde, transar, sair para fazer o mercado, jantar, voltar para casa, transar de novo, ver um filme… O problema é que nem todos os caras – ou melhor, a maioria – entendem que isso não é necessariamente sinônimo de relacionamento sério. E as pessoas somem, e Vanessa se questiona sobre suas atitudes, sobre seus sentimentos, sobre como, às vezes, é cansativo de novo e de novo entrar nesse joguinho de flerte e conquista.
Porque Vanessa procura por uma certa estabilidade e conforto, mas mais pela preguiça de começar tudo do zero do que por querer firmar matrimônio. Com Mateus e Thiago, os personagens de seus próximos casos românticos, as coisas se repetem. O papinho que começa numa DM do Instagram, o encontro, a transa, o nervosismo quanto ao que vai acontecer depois. É como se a tranquilidade em uma relação sexual fosse inalcançável.
Perceba que, até aqui, falei mais dos sentimentos e consequências do que de sexo. Isso é proposital, porque Seane mistura muito bem essas reflexões com as cenas eróticas que cria. Cenas essas que não têm vergonha de chamar as coisas pelos nomes, de deixar explícito os desejos das personagens e nem de esconder aqueles momentos constrangedores que todo mundo uma hora ou outra vai vivenciar durante o sexo. A escrita de Seane é atraente, sincera, real e divertida. Sua escrita muito me agradou. Ela também apresenta boas reflexões sobre o sexo e o prazer. Vanessa é dessas mulheres que cresceu num mundo que ainda dita como uma mulher deve se portar, o que pode fazer por vontade própria e o que pode fazer só quando solicitada. Nas suas experiências amorosas, a maior lição que ela aprendeu, e que passa adiante em seu relato, é que o prazer é só seu, que tudo bem ser egoísta e ir incessantemente atrás dele. Sem essa de seguir um manual para enlouquecer um homem na cama, sem essa de SINTO PRAZER AO VER O OUTRO SENTIR PRAZER. O prazer é individual e intransferível, não tem por que ela fazer mil malabarismos para fazer o cara gozar sem pensar, primeiro, no prazer próprio.
Em resumo, DIGO TE AMO PARA TODOS QUE ME FODEM BEM é bem dessas leituras que você gosta pela qualidade da escrita e pela identificação certeira que muitas mulheres tem com a protagonista.
E, óbvio, que muitas mulheres já ficaram subindo pelas paredes querendo transar, sem ter ninguém disponível para isso, assim como já ficaram com zero vontade de transar quando todo mundo parece estar disponível. Autora quis se afastar do estereótipo das histórias eróticas. Não quer chocar, nem quer pagar de a libertadora do prazer feminino. Só quer contar uma história mais próxima do real possível, e faz isso muito bem. Recomendo, sem dúvida!
Espero que tenham curtido a resenha. Até a próxima!

Carol.Czizek 07/02/2022

Um ótimo livro.
Fiquei muito tempo sem ler nada, tudo que eu pegava eu abandonava, mas quando peguei esse livro a leitura fluiu muito bem logo nas primeira páginas.
Adoro o fato de como a autora aborda sobre sexo sem ficar falando de ?forma aceitável? já que existe um grande tabu em falar disso, ainda mais sendo uma mulher.

Dan 17/12/2021

Eu deveria tá escrevendo os milhões de motivos que não gostei da história, mas a situação que ela só me parecia desesperada e que ia com qualquer um me deixou meio deslocada no livro.


Não recomendo, nem pra você que queira algo mais quente, livro vazio e nem o que a autora propôs ele entrega bem. Desculpem ?