Dani.Stfn 31/01/2011
Para ler a resenha completa: http://spleen-juice.blogspot.com/2011/01/o-veu-2.html
O que eu não disse na outra resenha, vou dizer aqui. Enquanto o primeiro livro é praticamente uma apresentação do mundo criado por William Nascimento, a teoria, o segundo livro é a prática, a ação. Acho que com certeza, fico com o Véu 2, onde a história realmente toma um rumo muito interessante.
Dessa vez, nada de sinopses, já que estragaram a surpresa de quem ainda não leu o primeiro livro, mas não é por isso que deixarei minhas impressões de lado. A primeira coisa que tenho a falar é sobre os personagens, todos foram tão bem trabalhados e tão cativantes! Cada um teve uma importância muito grande na história e não são aqueles tipos de personagens que eu chamo de “encher-linguiça”, que foram criados para nada, basicamente.
Ana, a inútil Ana do primeiro livro (como podem ver, sou super delicada) se tornou célebre na continuação. Como ela amadureceu! Da história do primeiro livro para o segundo se passa dois anos e isso fez uma enorme diferença nela. Não gostava muito dela antes e não entendia porque ela era a personagem principal, mas depois compreendi sua participação.
Ian, o apaixonante Ian, cheio de defeitos e manias que ficaram totalmente obscurecidos pelas suas qualidades. Corajoso, forte e sábio, teve uma participação tão grande e importante na história que por várias vezes perguntei-me porque ele não era o principal. Ele me lembrou um bocado o Inuyasha (é um anime, para quem não conhece), acho que por isso gostei tanto dele.
E a lista de personagens que eu amei é longa: Verônica, Cassandra, Vanderlei, Solange, César, Esmeralda e Satine. Vou dar destaque para Satine, porque ela é uma das vilãs e eu simplesmente a adorei. Ao contrário dos outros vilões, que achei um pouco apagados, esta agiu como uma verdadeira! Catarina, em contra partida, não gostei muito porque me lembra a Kikyou de Inuyasha. Tudo bem, chega de comparações.
É com tristeza que termino o segundo e último livro. William Nascimento ainda irá investir outras histórias no mundo que criou, mas não tenho tanta certeza se serão sobre Ana, Ian e seus amigos, o que eu gostaria muito, apesar de que eles merecem um belo descanso depois de tudo que enfrentaram. Nunca senti tantas emoções lendo um livro: paixão, tristeza, alegria, desespero e talvez até, um tanto de fé no desconhecido.
Juro que vou encarar certas coisas misteriosas com a mente mais aberta do que com a cética que estou acostumada. Sempre que leio livros (como os de Dan Brown, por exemplo) fico me perguntando se o que o escritor está mostrando é verdade, mesmo parecendo ficção. Talvez toda ficção que criamos, seja um pouco da realidade, mas para vê-la, primeiro precisa acreditar.