Shorefall

Shorefall Robert Jackson Bennett




Resenhas - Shorefall


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Evelin 16/11/2022

"Every time we try to make progress, they change the game on us. They change the rules as they wish."

"But the line between life and death is always blurred. To live is to die, just very, very slowly."
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Hercilio.Helton 22/09/2021

"Deus Todo-Poderoso", suspirou Orso. "Quatro horas atrás, eu estava completamente bêbado, vitorioso e desmaiado na minha cama. Agora vamos gastar nossos ganhos para travar uma guerra contra navios gigantes e personalidades místicas!"

Assim começa a continuação de Foundryside, Shorefall.
Shorefall foi um livro... complicado(?). Talvez essa não seja a melhor palavra. Vamos tentar explicar melhor.

A história de Shorefall começa 3 anos após os acontecimentos do final de Foundryside. Sancia, Orso, Berenice e Gregor continuam sendo os personagens principais porém agora com novos objetivos.

Eu tive alguns problemas com esse livro.
Primeiro: A magia. No primeiro livro a magia de Foundryside é introduzida como uma espécie de ciência super complicada, com regras e com lógica e, por conta disso, por mais complexa que seja, o leitor consegue meio que vislumbrar os limites dessa magia. O que é possível e o que não é possível ser feita com ela. Um verdadeiro sistema de "hard magic".
Porém em Shorefall sinto que a magia tomou um outro rumo. As regras e lógicas que nos são apresentadas no primeiro livro são, aparentemente, beeem maleáveis e acontecem coisas que (eu pelo menos) não vi como poderiam fazer sentido dentro da forma como a magia deveria "operar".

Isso é um ponto completamente pessoal. Sei que muitas pessoas não ligam pra isso. Mas eu sim. Não tenho nada contra "soft magic", sou fã de Harry Potter, Senhor dos Anéis, Riyria e A Sombra do Corvo - todos eles usam um sistema de magia bem livre e sem regras claras, mas ainda prefiro o oposto e isso foi uma das coisas que mais me fez gostar do primeiro livro que, da forma que foi apresentada, me lembrou muito Warbreaker e Fullmetal Alchemist, e agora no segundo livro sinto que essa ideia foi simplesmente deixada de lado 😔

O segundo ponto que não gostei foi a interação entre os personagens. Esse ponto realmente não fez sentido nenhum em alguns momentos.
Os personagens pareciam repetir as mesmas falas sempre. Em outros momentos o mundo estava "literalmente" acabando e eles tendo que resolver alguma coisa urgente mas paravam em momentos críticos para discutirem coisas que deveriam ter zero relevância naquele momento.
Sancia e Orso, meus personagens favoritos do primeiro livro, fazendo comentários sem sentido e sendo "rebeldes sem causa". Realmente não cairam bem comigo.

Mas...

Porque ainda assim 4 estrelas, meu deus?!

Simples. A história é sensacional. O livro é ação do começo ao fim, e no meio dessa ação temos respostas de muitas coisas.

"Se houver uma pessoa viva com mais poder do que eu, então com o tempo as circunstâncias eventualmente se degradarão até que, inevitavelmente, eu seja seu escravo. E se nossas situações forem revertidas, então eles se tornarão inevitavelmente os meus."
.
Nesse livro, diferente do primeiro, tiveram alguns plot twists que realmente me pegaram (muito) de surpresa.
Conhecemos um pouco mais sobre o primeiro hierofante Crasedes Magnus. Aprendemos mais sobre a mãe de Gregor, sobre Clave (Clef em inglês) e sobre Vanessa, a personagem misteriosa que aparece no final do primeiro livro.
A resolução de tudo foi incrível. O final foi maravilhoso.
Faltam adjetivos pra descrever o que aconteceu.
E a vontade de ler o terceiro livro já está grande.

"Aprenda o que sua cidade esqueceu," ele disse. "O quê os homens no poder têm sempre esquecido através da história - Que sempre, sempre há alguém mais poderoso."
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bru 09/03/2021

Adorei os planos e a esperteza dos personagens, eles conseguiram sair de umas situações malucas. Eu gostei dos vilões também, tiveram umas partes em que até simpatizei com eles. A narrativa tem um ritmo muito bom e o mundo é complexo.
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sofia 07/07/2020

O sistema de magia e os temas desse livro são impecáveis. Apesar de ficar repetitivo no meio do livro, Shorefall é um livro muito divertido e extremamente criativo, que ainda consegue ser emocionante tanto no plot quanto com os personagens.
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