Resenhas - Meu ano de descanso e relaxamento

Ali 25/03/2024

Fuleragem pura e entretenimento barato eu amei
A leitura desse livro foi conjunta com meus queridos amigos bruno e hannah, uma experiência muito legal de um capítulo por semana discutido no zap.
justamente por causa da meta semanal, li o livro com moderação e deu super certo, nada cansativo, nada arrastado, nada atropelado, tudo com parcimônia.
achei excelente pra sair da ressaca, escrita e linguagem simples, não envolve muito raciocínio, é uma história água com açúcar que não me adicionou muito, mas me entreteve o quanto pode.
achei a protagonista absolutamente repulsiva do começo ao capítulo 6. como o bruno bem pontuou, ela não tenta e nem quer fazer o leitor sentir empatia por ela ? tem quem sinta, não foi meu caso ?. depois de finalmente ter o descanso que queria, senti que ela ficou finalmente suportável, até um "eu te amo" pra Reva saiu, e isso me alegrou.
toda a situação com o ping xi é bizarra, toda a situação com o trevor é horripilante, e grande parte da situação com a reva era triste, felizmente tomou um quase desfecho de redenção, antes do desfecho de fato.
o final não me surpreendeu, na verdade me decepcionou, senti que terminou meio sem fim. não teve muita atualização sobre a vida pós experimento nem a vida pós reva, e mesmo que o livro não fosse sobre isso, acho que ficou uma lacuna.
no geral é legal, uma leitura pra passar o tempo, mas acho que eu não recomendaria, por isso 4

Gabrielle.Freire 24/03/2024

POV: você tem depressão
Quer saber como é ter um episódio depressivo? Leia o livro. Foi enfadonho de ler porque passa exatamente o sentimento de apatia para com a vida que somente a falta de serotonina dá. Enfim, quem mais pensaria em tirar um ano inteiro apenas pra dormir que não um depressivo?.
Foi uma ótima leitura pois me transportou a um local que já estive e achei muito coerente.
Não é fácil de ler mas vale a experiência ainda mais com uma reviravolta no final. Sobre o acontecimento marcante ao final do livro é interessante porque não é surpresa, é construído.. vamos sentindo e tateando o que virá mas mesmo quando chega é surpreendende afinal você passa a leitura toda esperando que algo aconteça na vida da protagonista mas quando o evento vem: poxa...

mariaearaujo 24/03/2024

Misto completo de sentimentos
O livro é um retrato puro da realidade humana, principalmente da realidade feminina. As descrições dos sentimentos e dos acontecimentos são completamente crus, a leitura não é fácil, inclusive a fiz de forma bem arrastada, mas eu acho que tudo nesse livro é intencional, até o desgosto que você sente durante e após a leitura. Se reconhecer em partes do livro é duro, mas acontece.

jani15 21/03/2024

Não achei um grande mousse
Sendo bem sincera esse livro é bem difícil de gostar, é uma leitura chata e maçante, tanto é que eu comecei esse livro em janeiro e terminei só agora , tem vários pontos que pra mim foram negativos e não valeu o hype que tem, vou pontuar apenas um deles que é a descrição de tudo, normalmente eu amo descrições em livros mas nesse todas as descrições (gigantes) de cada mínima coisa me deu mais vontade de me matar do que ler o livro até o fim. comecei achando que esse livro ia adicionar alguma coisa na minha vida mas poderia viver tranquilamente sem ter lido.

Eduardo1500 20/03/2024

Piloto Automático
Meu Ano de Descanso e Relaxamento despertou em mim uma ânsia do agora. A cada página lida, eu sentia uma revolta, uma dor, uma associação. Eu queria chegar ao fim, precisava saber como acabava - e se acabava - o ?ano sabático?. A narrativa condensa em uma só personagem o que de mais cru existe no ser humano, essa nossa vontade de fugir dos propósitos, das cobranças, do sofrimento, da morte. Talvez, por isso, tenha sido tão difícil e ao mesmo tempo tão necessário ir até o final, porque, às vezes, o final não é justo mas compensa. O porvir causa ânsia e os meios amparam os fins. Me projetei mais que gostaria na protagonista e o fato de ela escolher dormir por um ano para escapar dos problemas, para mim, é a solução para a vida. As drogas, as digressões, as longas descrições do tédio e do medo, as relações infundadas? tudo nesse livro demonstra o caos que é viver acordado, sem sonhar, sem querer, sem se autoconhecer. À medida que a narradora descansa e relaxa, nós somos tiramos da nossa zona de conforto e obrigados a enxergar o real, o honesto, o nosso ?eu? acordado.

LIA 19/03/2024

"Mergulhando no desconhecido, e ela está bastante acordada."
É uma história triste e pesada que usa o humor ácido para descarregar toda a energia caótica e sobrecarregada. Não é uma leitura fácil por conter alguns gatilhos e ter cenas bem explícitas, mesmo assim, não consegui largar o livro até saber o desfecho de toda a confusão da narradora.

É uma experiência surreal.

Louise 18/03/2024

O Que Rolou?
Pensamentos pensantes sabe? A protagonista (não lembro do nome dela ser citado) herdeira, órfã e depressiva acredita poder se curar com ?um ano de relaxamento?, ou seja, dopada o tempo inteiro, dormindo. A partir daí só loucura, ótimo livro, escrita muuuuito boa.

Mary 17/03/2024

Que viagem?
Um livro engraçado, doido, divertido, triste e totalmente diferente do que você espera. A personagem principal é chata pra caraca, meio psicopata, mas no final ela traz uma paz tão grande num momento tão complicado. Gostei em algumas partes, mas achei meio maçante em outras

Nina 17/03/2024

Descansando e Relaxando
Fiquei com um misto de amor e ódio pela história. Acho que não gostar faz parte da identificação, o livro é tão humano e a história tão estranha e desconfortável que eu queria mais, mas também não aguentava mais.
No mais, gostei. Mas também não gostei. É tipo a vida.

Lyyrio 16/03/2024

Tortura
Foi a leitura mais chata e cansativa que eu já tive! Não consegui me conectar com a personagem, chato de ler...
Enfim, a leitura não bateu!

Carlitos 16/03/2024

Lixo Puro
O livro é mal escrito, o conteúdo é tosco e repetitivo. Que ler uma página, leu tudo. Esta obra é uma prova que os prêmios literários não valem nada.

Anna.Paganini 15/03/2024

é literalmente um ame ou odeie, e me sinto entre os dois no fim
é uma leitura chata e massante, com uma protagonista detestável
mas se você conseguir entrar na acidez das criticas, no fim acaba até rindo das situações bizarras que acontecem na trama
posso dizer que teve partes que até gostei da personagem principal por incrível que pareça, mas toda hora que aparecia o trevor de novo eu voltava a detestar ??
apenas digo: reva injustiçada

Carol.Damiani 12/03/2024

Um ano de remédios e neurose
Eu esperava mais desse livro. Pra mim a história tinha tudo pra entregar mais do que entregou, mais uma coisa é fato: ela me incomodou e me angustiou, não sei se porque fiquei tão indignada com algumas atitudes que a personagem principal tinha, com o ex-namorado e amiga, ou se pela falta de clareza da narrativa de acontecimentos.

É, claro que não posso negar que dei boas risadas com a psiquiatra mais louca que eu já vi na vida, mas precisava de mais. No fim das contas, acho que posso tirar que mesmo sendo um ?ano de descanso e relaxamento? a personagem principal não teve foi nada nisso, só existiu a base de remédio para viver numa eterna melancolia e aumentou suas neuroses mais ainda.

Carol213 10/03/2024

Sentimento honesto, até a metade
Acredito que todo mundo já pensou em pausar a própria vida e dormir por semanas para evitar toda confusão e problemas que a gente possui. Quando a principal fez isso, e é visto realmente como é essa vida de fugir da realidade, automaticamente me deu vontade de viver e desistir da ideia.
Até a metade do livro consegui ter reflexões como essa, mas depois disso a personagem entra em um buraco tão fundo de estar dopada e fora de si, que a narração reflete isso, divagando por páginas sobre assuntos incoerentes e sem sentido.
O final me decepcionou, foi rápido e não teve um desfecho bom.

Lanarb 08/03/2024

Tive a impressão de que o livro diz respeito a uma reconfiguração da linguagem da vida da protagonista através do mecanismo que foi herdado da mãe nos dias de infância em que ela faltava aula: o sono. No ápice do livro, nos 40 dias de hibernação, tem um momento que aparece explicitamente essa reconfiguração da linguagem, ela faz associações de palavras que se assemelham, isso parece acontecer não somente com as palavras que são mencionadas mas também em um nível inconsciente, uma deslizamento das associações dos sintomas que ela carrega. Apesar de tudo que é pesado, o livro é sobre o que insiste para além da depressão: a vontade de viver que aparece no sonambulismo, o amor da amizade que perdura apesar das diferenças, o interesse romântico não correspondido que dói, etc. Como a própria protagonista diz, é o contrário do suicídio. Na maioria dos processos depressivos é necessário uma elaboração do que foi perdido e a autora consegue trazer com certa brutalidade essa elaboração da protagonista, mostrando a contradição sofrida que é não querer mais viver com a própria história mas ter algo que aponta para um futuro que está em aberto para ser construído a todo momento.