O homem que odiava Machado de Assis

O homem que odiava Machado de Assis José Almeida Júnior




Resenhas - O Homem que odiava Machado de Assis


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Gabriela 07/08/2020

A leitura fluiu, desde o início, muito bem e fácil. Não se torna cansativa em momento algum, ainda que a antipatia com o protagonista seja inevitável. Para mim ficou claro que ela é proposital e em alguns momentos se torna cômica. Foi gostoso detestá-lo.
A magia desta leitura foi exatamente misturar dois mundos distintos: a realidade das figuras históricas, que por si já chamam a atenção, junto com a ficção. Durante todo o romance fiquei me questionando em vários momentos o que poderia ser real ou não. É um livro que desperta curiosidade, tanto da biografia do Machado de Assis, quanto o desejo de reler as obras do Autor para tentar encontrar ali, respostas para perguntas que não foram feitas anteriormente.
Entendo que ter uma familiaridade com as obras do Machado possibilite aproveitar esta leitura de uma forma diferente, a escrita faz claras referências aos romances do Autor e os personagens são construídos de maneira semelhante. Existe aquela satisfação em captar essas referências, como por exemplo na criação de “Memórias Póstumas” e em alguns momentos, “identificar” a própria Capitu.
Imergi no universo proposto e de uma maneira geral, é uma leitura leve e agradável. Contudo, o final foi um pouco apressado, gostaria de ter acompanhado com mais calma as consequências das atitudes tomadas pelo protagonista e a resolução me pareceu um pouco fácil demais. Por toda ambientação e curiosidade que o livro desperta, vale a pena a leitura.
Ah, e o contexto histórico narrado enriquece muito a experiência.
****4 estrelas
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Ket 14/10/2020

Surpreendente!
O homem que odiava Machado de Assis é uma ficção histórica muitíssimo bem elaborada que vai contar a história de Pedro Junqueira que tem como nêmesis o famoso Machado de Assis! Desde a infância, quando as crianças se encontram em uma chácara no Moro do Livramento, há o desenrolar de uma inimizade (contada pelos olhos do Pedro), que vai se estender por toda a vida do personagem.

Vagando entre Brasil e Portugal, Pedro Junqueira vai se mostrando um personagem filho do seu tempo, elitista, certo de suas origens ricas e dono de uma mente que não aceita que qualquer fracasso em sua vida seja fruto das suas próprias ações... A maneira como mente do protagonista constrói a vilania do Machado de Assis é surpreendente porque nunca temos certeza absoluta se o antagonismo tem bases sólidas ou não passa de uma construção da cabeça dele.

A reconstituição histórica do Brasil do seculo XIX foi uma das coisas que mais gostei no livro! O autor situou a trama dentro do turbulento momento das discussões sobre abolição da escravidão e o redemoinho politico intrincado que se desenvolveu à época, com figuras ilustres de nosso passado, inclusive alguns escritores! Em vários momentos tive dificuldade de separar realidade da ficção e recorri ao amigo google para buscar mais informações (adoro quando aprendo coisas em um livro de ficção!).

Indico muito para quem busca literatura e história atreladas!



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regifreitas 24/01/2021

O HOMEM QUE ODIAVA MACHADO DE ASSIS (2019), de José Almeida Júnior.

Confesso que fiquei um tanto decepcionado com este livro, minha primeira obra do José Almeida Júnior. O autor é um nome que vem despontando na nossa literatura e nas premiações da área nos últimos anos. O mote desse romance era muito promissor, mas o resultado final deixou a desejar.

Não falo da escrita do autor, que é muito desembaraçada. O texto é leve, com muitos diálogos, que dão dinamicidade e fazem a história fluir rapidamente. Almeida Júnior não se detém em circunlóquios, vai direto ao ponto. Mas essa linguagem mais simples e atual, que facilitou a leitura, foi também o que acabou me agradando menos. Acredito que, por ser um livro narrado em primeira pessoa, por um narrador do final do século XIX, Almeida Júnior deveria ter um cuidado maior em emular um estilo ao menos próximo da escrita de alguém daquela época.

Também a forma como o autor trabalha a personagem Carolina - futura esposa de Machado - me incomodou um pouco. Mesmo sendo ela uma mulher à frente do seu tempo, muito do comportamento dela parece não condizer com o das mulheres da época, mesmo as mais avançadas nos costumes. Contudo, como o que temos é a visão que Pedro Junqueira nos apresenta sobre aquela pessoa, e, sendo ele um narrador cujas motivações são, no mínimo, suspeitas, deve-se levar isso em consideração.

Finalmente, todo o desenvolvimento do enredo, o preenchimento das lacunas da relação entre Machado e Carolina, ou mesmo deste com Pedro Junqueira, soam triviais e básicas demais. Uma figura como Machado de Assis merecia uma recriação melhor de sua pessoa, uma trama mais elaborada e com mais camadas do que a que foi entregue.

Embora lançado após o ÚLTIMA HORA, premiado romance de Almeida Júnior, esta foi sua primeira obra escrita. Assim, muito do que levantei acima pode ser colocado na conta de um autor iniciante, que veio a desenvolver melhor seu estilo na obra subsequentes. Mas como não li tal obra, isso é apenas uma suposição, não uma conclusão a partir da comparação entre os dois trabalhos.
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Nat 04/02/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
O livro foi vencedor do Prêmio Sesc e finalista do Jabuti. O livro conta a história (que eu diria até engraçada) de Pedro, o homem que odiava Machado de Assis. Machado era a pedra no sapato de Pedro, e lhe teria roubado mulheres e até um romance. Além dessa história inusitada, é possível notar que o autor teve um cuidado histórico muito grande, ilustrando os acontecimentos em cenários reais da época machadiana e, também, com muitos personagens e fatos verídicos. Foi uma leitura muito gostosa! O final, porém, eu esperava algo bombástico que não teve. A culpa foi da expectativa? Sim! Ainda assim, excelente livro.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Rigamont 29/04/2021

Interessantíssimo
Fiquei encantado com a história. O autor foi bastante criterioso no estudo histórico e deixa a gente curioso quanto aos motivos do ódio. Super recomendo
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LucianoSJK 14/03/2020

Apesar de não ser o tipo de leitura que me agrada, gostei bastante desse livro. Muito bem escrito e que prende o leitor. Recomendo.
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Beta Oliveira 16/02/2020

O ódio pode ser a força motriz de uma vida? Bem, todo mundo diz que não é saudável, mas Pedro Junqueira não conseguiria resumir a própria existência sem dizer que, durante a maior parte dela, alimentou sem nenhuma moderação esse sentimento por Machado de Assis.
Total mérito do autor em costurar uma trama que passa em cidade do Brasil e de Portugal no século 19, envolver vários personagens reais – com mérito ao tratá-los sem endeusamento – e brincar com as referências à vida e à obra de Machado de Assis.
Ou seja, divirtam-se nesta sopa de referências, no xadrez que dois homens jogaram com todas as armas de que dispunham. E se houve algum ganhador, desculpa, você vai ter que ler para saber.

O texto completo está no Literatura de Mulherzinha.

site: https://www.literaturademulherzinha.com.br/2020/01/cap-1657-o-homem-que-odiava-machado-de.html
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João Bruno 08/02/2020

Muitas vezes durante a leitura me perguntei se isso aconteceu realmente ..
A forma como a ficção se mistura com a realidade da época foi uma sacada sensacional do autor, a certa altura vc não ve mais diferença, isso que me causou essa confusão, uma confusão boa, claro.
Ótimo livro, pra quem leu Machado de Assis na escola, forçado e sobre pressão, e também passou a odia-lo desde então, esse livro é pra vc ... sua raiva vai aumentar ainda mais.
E pra quem gosta de uma história com excelentes cenários, um excelente enredo, e ainda com um pouco de aprendizado sobre os últimos anos do imperio, ou simplesmente um livro que valha a pena ser lido ... esse é o livro certo.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 16/08/2019

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
A história se passa no século dezenove e é narrada por Pedro Junqueira. Ele morava em São Paulo e ficou órfão de mãe aos seis anos. O pai, um rico cafeicultor, o levou para morar na fazenda de uma tia no Rio de Janeiro. Lá, nasceria sua rivalidade com Joaquim, que mais tarde seria conhecido como Machado de Assis. Joaquim não perdia a oportunidade de aprontar para cima de Pedro.

O tempo passou, Pedro foi para o colégio interno Pedro II, depois para Portugal estudar advocacia, até que voltou ao Brasil e se deparou com Machado de Assis casado com sua antiga namorada.

Pedro queria sua namorada de volta e faria o que fosse possível para isso. Porém, seus problemas com Machado não se resumiriam aos desentendimentos da infância nem ao campo amoroso. Machado roubaria a ideia que Pedro teve para um livro, publicando "Memórias Póstumas de Brás Cubas" como se o autor defunto fosse uma invenção sua e não de Pedro. Até onde irá a rivalidade dos dois?

Do Machado de Assis eu só li "Dom Casmurro" e "O Alienista" na escola e lembro que não foram minhas leituras favoritas na época (eu tinha dez anos e nenhum apreço por histórias com finais não felizes), e recentemente li o conto "A cartomante". Então, meu conhecimento sobre as obras de Machado é pequeno. Outros leitores têm comentado que há varias referência aos livros dele na história de José Almeida Júnior, referências que devem ser bem legais de encontrar.

Mencionado meu nível de conhecimento sobre o escritor que vira personagem no livro, posso prosseguir o post sobre minha experiência de leitura. A escrita do autor é boa, condizente com o vocabulário da época sem ser complicada de ler, e, aliada ao fato de o livro ter pouco mais de duzentas páginas e a trama nos manter curiosos sobre os rumos que a história irá tomar, pode ser uma leitura rápida.

O grande destaque do livro, no meu ponto de vista, é a mistura da História com a ficção, nos dando a oportunidade de viajar no tempo: para Portugal, o Rio de Janeiro e as fazendas de café da São Paulo do final do século dezenove. É ótimo poder ler como a Lei do Ventre Livre foi aprovada, por exemplo, e descobrir que algumas coisas mudaram (como o cargo de senador que era vitalício), enquanto outras continuam sendo usadas até hoje (vide oferecimento de dinheiro em troca de votos na câmara e as táticas de inversão de pauta de votação e falta de quórum). Através da leitura, conheceremos um pouco de Machado de Assis, de outros escritores e de pessoas importantes da época, além dos lugares como a Rua do Ouvidor, o Teatro Alcazar e o porto de séculos atrás.

Depois de finalizar a leitura, fui pesquisar alguns fatos e personagens mencionados, e me parece que o autor foi bem fiel aos acontecimentos da época, de modo que fico mais tranquila para falar sobre os personagens. Nesse livro, nenhum personagem é perfeito, todos eles têm atitudes questionáveis. Pedro mente e é egoísta várias vezes. Carolina e Joana, cuja participação na trama deixo para vocês descobrirem na leitura, não se comportam como se esperava das moças da época (ressalto que não condeno as atitudes delas). E Machado de Assis roubou a ideia de Pedro, foi gentil com ele quando precisava, não era nenhum santo nesse livro e, pelo que pesquisei, algumas das acusações contra Machado têm fundamento (não sobre o plágio específico de "Memórias Póstumas de Brás Cubas").

Fica a minha recomendação para que leiam "O homem que odiava Machado de Assis", uma ótima mistura de realidade e ficção. Depois me contem se passaram a odiar o personagem como Pedro odiava.

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2019/07/resenha-livro-o-homem-que-odiava.html
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"Ana Paula" 16/08/2019

Antes de começar essa resenha, quero parabenizar a Editora Faro Editorial por ser a primeira editora a publicar a verdadeira foto de Machado de Assis. Sim, Machado era negro e esse erro pendurou por anos. Machado é um ícone da literatura nacional: foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo. Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.

❝O caixão com frisos dourados saiu do Silogeu, carregado por Rui Barbosa, Graça Aranha e Olavo Bilac à esquerda e Coelho Neto, Raimundo Correia e Euclides da Cunha à direita. Desceram as escadas e puseram o ataúde num carro fúnebre. conduzidos por cavalos pretos de raça e cocheiros elegantemente fardados❞.

Neste livro, vamos conhecer um outro Machado - um homem ciumento, apropriador de livro alheio, rancoroso e vários outros adjetivos nada agradáveis. Quero deixar claro que, quem conta essa história é o homem que o odiava: Pedro Junqueira.
Pedro conheceu Machado quando ainda era criança. Seu pai, cafeicultor respeitado, não tinha tempo para o filho, assim sendo, o mandou para morar com a tia no Moro do Livramento. Lá, Pedro, Machado e Joana criaram laços que os amarrariam para o resto de suas vidas.

Mas não pense que alguém vale alguma coisa neste livro, ok? Porque personagem nenhum vale! O leitor não sabe em quem acreditar; não sabe se o que Pedro conta aconteceu daquele jeito mesmo, por que não há a narrativa de Machado com sua parte e, por esse motivo, eu amei demais a história! rsrsrsrsrs
Confesso que só li um livro dele até hoje - Memórias Póstumas de Brás Cubas - logo o livro que tem uma história interessante neste romance. Mesmo com o pouco conhecimento que tenho das obras do escritor, consegui encaixá-lo direitinho no enredo narrado por Pedro. Em momento nenhum deixei de apreciar a leitura e me sentir vivendo naquela época. As descrições do autor são maravilhosas e condizem com o que aprendemos estudando a História do Brasil. A mistura de ficção com fatos também não deixou a desejar: nomes consagrados da nossa história, pessoas que fizeram a diferença na luta contra a abolição da escravatura, escritores famosos dos quais só ouvimos falar, pois a muito nos deixaram, estão vivos neste livro, trazendo toda verdade e luta da época.

❝O homem olhou para mim por cima dos óculos. Antes que dissesse algo, o Visconde do Rio Branco o chamou:
- Doutor José de Alencar, vamos entrar.
Ele deu de ombros e entrou na sala de Rio Branco.
Não fiquei nem um pouco constrangido de ter insultado o autor de O Guarani.Ele era considerado o maior romancista brasileiro, mas eu achava seus livros insuportavelmente piegas❞.

José Almeida Jr. meio que completa os pontos cegos e obscuros da biografia de Machado. Ele tece sua trama de maneira simples e objetiva, sem rodeios, deixando o leitor curioso e sendo impossível largar o livro antes de virar a última página. Seus personagens são incrivelmente reais, isso conduz o leitor pela história, deixando a trama gostosa de ser lida e desvendada.
Não posso deixar de mencionar a ambientação: Do Morro do Livramento, passando por Portugal e chegando ao Rio de Janeiro, o autor não deixou nenhuma ponta solta. Acredito que sua pesquisa foi extensa e minuciosa, pois ele descreve os costumes da época em seus detalhes mais sórdidos, como a escravidão e a luta dos abolicionistas para conquistar a liberdade para todos os negros.

❝Com olhos cheios de lágrimas, a criada retornou à cozinha. Ela tinha a pele negra como um carvão. Aquela mulher era de ascendência africana, da mesma forma que seu patrão. Machado de Assis era o bisneto da escravidão vingando a humilhação de seus ascendentes em cima de seus pares pretos❞.

Quando eu gosto muito de um livro, fica difícil falar dele sem dar spoilers, espero que minha resenha tenha despertado a curiosidade em vocês e que vocês leiam esse livro. Tenho certeza que vão gostar tanto quanto eu.
Do mais, só posso indicar. A Faro Editorial sempre capricha em suas edições e essa também está incrível. Segue o padrão de publicações anteriores: linda capa, diagramação simples, mas bem feita. Também possuem algumas fotos da época, o que achei maravilhoso, sem contar o "jornal" que chegou junto com o livro dando a notícia da morte de Machado de Assis.

❝Na rua do Ouvidor, só se ouvia falar do manifesto. Algumas opiniões que saiam nos jornais foram favoráveis à abolição irrestrita e imediata da escravidão. Mas, para a maioria, ainda havia o temor de que os escravos libertos fossem aumentar a criminalidade nas ruas. A Livraria Garnier tinha a particularidade de ser um microcosmo de todas as divergências sobre o tema, já que era frequentada por conservadores, liberais, anarquistas e todo tipo de gente, exceto os negros, que seriam os principais interessados na causa, Mas ninguém se importava mesmo com a opinião deles ❞.

site: http://www.livrosdeelite.com.br/2019/08/resenha-o-homem-que-odiava-machado-de.html
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Rodrigo 14/08/2019

Quando seu pior rival é o escritor de maior prestígio na história do Brasil, quem acreditaria em você?

Texto muito bem escrito, cheio de referências literárias (não só do Machado, mas de outros escritores da época) e históricas do Brasil entre finais do século XIX e começo do XX, mas sem perder o ritmo. A linguagem contemporânea do autor ajuda muito na leitura, além de ser o primeiro livro a fazer parte da campanha Machado de Assis Real

Recomendado!
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Isabela | @readingwithbells 06/08/2019

Antes de começar a resenha, devemos enaltecer a Faro Editoral por publicar o verdadeiro Machado de Assis, negro, na capa do livro. (Eles também fizeram marcadores onde nós podemos recortar a imagem dele e colar nos nossos livros antigos, corrigindo esse erro que pendurou por anos.)
O livro começa nos mostrando o velório de Machado de Assis. Pedro Junqueira está muito revoltado com toda essa comoção em torno da morte do autor.
"Eu havia saído com a intenção de contar a todos que Joaquim Maria Machado de Assis não passava de um leviano."
Ao decorrer da leitura vamos conhecer e entender o motivo da revolta de Pedro Junqueira, que conheceu Machado na infância e desde então viveu sofrendo rivalidades com o autor.
-
"Neste romance, uma outra face de Machado de Assis é apresentada e convidamos os leitores a conhecerem a versão de seu adversário mais desgraçado. Dois garotos, de origens muito diferentes, são forçados a conviver por alguns anos e acabam por ver suas trajetórias enlaçadas por um destino irônico. Os meninos, agora homens, se reencontram e retomam uma rivalidade pela qual vale dedicar a vida. E hoje, enquanto um é celebrado como um dos maiores escritores brasileiros, Pedro Junqueira, marcado pelo azar e pela usurpação, tem pela primeira vez a chance de ver sua história narrada sob outro ponto de vista... Porque ter como adversário o escritor de maior prestígio na literatura brasileira não deve ser fruto apenas do acaso. Junqueira não teve apenas ideias roubadas e oportunidades minadas, mas também a perda de seu grande amor."
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Katita 17/07/2019

"Revelações sobre Dom Casmurro"
O livro é narrado em primeira pessoa por Pedro Junqueira, que conheceu Machado de Assis na infância e desde então iniciou com ele uma trajetória de rivalidades. Segundo o narrador, o autor tão prestigiado na literatura brasileira, tem um caráter duvidoso e muito diferente do que as pessoas acreditam. Eu gostei muito da história, você começa a ler e não quer parar! O livro tem uma impressão muito bonita e que favorece a experiência de leitura: as ilustrações, a arte gráfica, com folhas amareladas, espaçamento entre linhas e tamanho da fonte. Super recomendo!
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