Resenhas -

Miranda 17/06/2023

Intrigante
Um livro muito criativo e bem pensado. Amei cada ponto e foi muito bem elaborado esse mundo. Tive muito ódio de um personagem há todo momento. Mas gostei muito da história. Só achei o final estranho e meio inconclusivo.

SaBCouto 28/05/2022

Livro muito bom
No livro cada personagem masculino representa uma personagem tipo do mundo real, o homem que só está atrás das mulheres e se vê como dono, o homem apaixondo por mulheres, que as vê como superior e o homem "regrado".
Os personagens masculinos chegam com uma expectativa naquele novo universo e pouco a pouco entendem o funcionamento, com os pacientes ensinamentos das pertencentes àquela nação. Assim, passam a comparar com a organização do mundo em que há os dois sexos e todas as mazelas que, antes daquele novo viés, eram banalizadas.
Uma utopia, um país habitado apenas por mulheres. É imaginado um governo organizado sem os impulsos masculinos de violência, assim como uma educação focada no desenvolvimento e encorajamento das crianças.
Até mesmo a visão machista de um homem que quer domar uma mulher, por se achar no direito (sua esposa) e a misoginia, por rancor, ao terminar dominado, é retratado com todo o peso de uma situação recorrente no mundo verdadeiro.

sophi 16/02/2022

bom primeiramente a capa do livro faz muito sentido depois desses últimos capítulos lidos.. quando comecei a ler eu esperava não entender muito mas foi bem diferente, inclusive me fez refletir muito de maneiras diferente das apresentadas que eu pensava, e de um jeito bom. a leitura não é muito cansativa mas voce tem que estar sempre na curiosidade se não, não anda.. é um bom livro e traz uns conceitos importantes da sociedade com duas visões e muito bem colocadas sempre, por mais que discorde de algumas :)

Michelle.Oliveira 10/02/2022

Gostei, mas bem tanto
O livro se trata de uma utopia, apesar disso, não me deu nenhuma vontade de viver nessa sociedade, apesar dela ser bem organizada.
Não acho que o livro envelheceu bem, tem muita coisa problemática o que me motivou foi o contexto histórico, o fato de ser um dos primeiros livros feminista.

Alumana 22/01/2022

...
Terra das mulheres é um bom livro, não é
aquilo que eu estava esperando, mas ok.
tem uma escrita leve e fluida, porém fica repetitiva várias vezes, isso pode ser notado tanto nas descrições de cenários quanto nos pensamentos do narrador.
Tem uma história que tem a intenção de ser um crítica ao patriarcado e ao machismo enraizados na sociedade, é claro que com uma visão "diferente" da atualidade pois se trata de uma versão do feminismo do século passado escrito por uma mulher branca e da alta sociedade....
enfim é uma leitura bem levinha.

katy.lira.7 20/01/2022

Uma utopia feminista não tão utópica, nem tão feminista assim...
Uma terra praticamente perfeita em quesitos de conflitos zero, pobreza zero, fome zero, poluição zero e educação exemplar. Assim é a Terra das Mulheres. Nesta terra utópica, acontece uma história que nos é narrada por um homem (um norte americano, heterossexual da década de 1910, ou seja: a personificação do machismo perpetuado no século XX e além).
São três personagens principais... todos masculinos... e neste ponto começo a minha crítica de como esse livro feminista é tão patriarcal quanto possível.
O interessante dessas personagens é que, durante o livro todo, nós os vemos serem questionados pelas personagens femininas que, com a simples lógica, vêm a provar como a sociedade machista é desprezível em todos os sentidos.
O livro aborda assuntos como maternidade e feminilidade, bem como questiona a religião cristã e também a tradição do casamento.
Talvez não seja justo comparar um livro publicado pela primeira vez em 1915 com os conceitos feministas da sociedade moderna, mas nem por isso podemos deixar de lê-lo com pensamento crítico.
"Terra das Mulheres" pode parecer retrógrado e maçante, mas de qualquer forma ele levanta questões interessantes para debatermos hoje no âmbito do feminismo moderno (ainda hoje infelizmente).

Thomas.Jordao 19/01/2022

Amor, te amo
Um livro que apesar de ter suas críticas negativas, e com razão, ao eliminá-las com a desculpa de ter sido escrito em tempos antigos, se torna um livro muito agradável e surpreendente, fazendo o leitor amador no cenário feminista aprender diversas coisas. Um livro para fazê-lo(a) apreciar e amar as mulheres de sua vida ainda mais.

Bi Bueno 17/11/2021

Terra das Mulheres
O livro é de 1915. É uma distopia em que a autora pensa um país composto apenas por mulheres. Mas a história é narrada por um homem e os aspectos do país são ora apresentados por elas, ora apresentados por ele. Se hoje a autora recebe algumas críticas por ter pensado um país de mulheres calcado em algumas questões feministas que ainda questionamos ou que até já superamos, esse aspecto da narrativa (de ser descrito tanto por elas, que são nativas, quanto por ele, que é estrangeiro) é incrível, porque desnuda o pensamento masculino de uma forma tão transparente que, dificilmente, você vai ler um livro que descreve tão bem a arrogância masculina, os sentimentos de posse, de poder e de superioridade que eles acham que tem sobre a gente. A autora foi certeira nesse aspecto. E sobre o país das mulheres eu viajei legal em sistemas de governo, questões de sustentabilidade, de economia e até de psicanálise. Dá margem pra pensar muitas coisas! Vale a pena!

Manu 27/06/2021

Como seria viver em um país composto apenas por mulheres? "a terra das Mulheres" é um excelente esboço disso. Nessa utopia, a autora cria uma sociedade que se desenvolver em volta da maternidade.
Adentramos nessas terras femininas através de Van e seus dois amigos, Terry e Jeff, três americanos modernos que estão explorando a região. Lá eles descobrem um verdadeiro choque de cultura. Eram os únicos homens a adentrarem lá, nos últimos dois mil anos.
No livro, narrado em primeiro pessoa por Van, nos é apresentado uma cultura muito diferente da patriarcal. Enquanto a nossa se resume ao papel central do homem, da propriedade privada e da paixão. No país das mulheres, existia um forte senso coletivo, não hierárquico, com o objetivo principal na criação das crianças, racional.
Como a Renata Corrêa diz no prefácio do livro, esse choque de cultura traz à tona as discussões como "a masculinidade tóxica, o estupro marital e a coletivização dos cuidados com as crianças".
Porém, como é um livro escrito em 1915, que traduz os costumes e sociedade da época, muitos assuntos como a homossexualidade, a transexualidade, dentre outros muito debatidos hoje, são ignorados no livro.
Ainda assim, é um livro que vale a pena ser lido. Não tem uma narrativa épica, a história é calma e parece mais um diário de expedição, mas é interessante conhecer todas as ideias da autora de como seria uma sociedade matriarcal.

Stef 17/11/2020

É uma utopia!
É um ótimo livro pra quem quer sair da ressaca literária, o começo é arrastado mas da metade até o fim não dá vontade de abandonar.
Um país inteiro de membros do gênero feminino, onde a ordem e a paz reinam é uma utopia e tanto, meu sonho.