Resenhas - O Xangô de Baker Street

Thais.Carvalho 18/02/2022

Crimes brutais acontecem no Rio de Janeiro, na época do Brasil imperial. O detetive Mello Pimenta recebe o apoio do famoso Sherlock Holmes para tentar desvendar o assassino. A história tem muitos momentos cômicos e inusitados. Adorei!

Rennanzinho 11/01/2023

Humor inteligente
Uma "história não-contada" de Sherlock Holmes. Jô Soares esbanja muito conhecimento sobre história do Brasil, trazendo para esta ficção personagens históricos da época do 2º reinado. Um roubo e vários assassinatos compõem uma atmosfera de mistério no Rio de Janeiro imperial. Sacadas muito inteligentes de um gênio do humor, dei boas risadas. Recomendo muito para quem já conhece um poucos das histórias de Holmes, a caricatura recriada aqui é hilária. Sherlock se apaixona por uma mulata, inventa a expressão "serial killer", inaugura uma nova moda com suas roupas, Watson "inventa" a caipirinha, recebe uma pomba-gira num ritual de candomblé, entre outras passagens muito divertidas.

EvaA 07/04/2020

Livro bem pesquisado e divertido
Este livro é muito divertido mesmo sendo recheadíssimo de alusões históricas da época.
Recomendo a todos que procuram uma leitura leve sem emburrecer.

Nana 11/03/2010

Fanfic
Uma Fanfic de Sherlock Holmes escrita pelo Jô Soares! Não poderia ser melhor.

A forma meio avacalhada com que o Jô escreveu Sherlock, a forma como ele e o Dr. Watson ficam completamente deslocados no Brasil, todas aquelas situações absurdas... É absolutamente fantástico (e hilário)! Vale MUITO a pena.

E para aqueles que se interessam, o filme é a adaptação mais perfeita que eu já vi. Fiel ao livro de forma que quase dá pra acompanhar alguns diálogos. Também vale a pena assistir.

Paccelli 30/01/2009

Melhor no Onze e Meia...
pô, Fran... também não é assim... hehehe... mas o que se v(l)ê é que o Jô como escritor é um excelente condutor de talk show... O livro é despretencioso e, sinceramente, nao mereceu os confetes lançados pela mídia. A ambientação é legalzinha (o uso do francês reflete bem a época). Tem uns "frames" interessantes como a invenção fortuita da caipirinha pelo Watson. Mas, concordo: nao é coisa do outro mundo. Tanto que nunca me interessei por outras obras do Gordo.

ps - a cria indiscutível do ecletismo é sem dúvida a superficialidade... Eu ainda fico com o Jô humorista dono de personagens impagáveis...

VitAria67 19/04/2023

Sinceramente, não sei o que falar sobre ele.
Eu não tinha muitas expectativas com ele, então não me decepcionei. Mas também não achei uma obra-prima da atualidade.
Foi um livro simples, como pano de fundo a perseguição de um serial killer, mas na realidade, creio que o verdadeiro objetivo era a comédia, além de que se analisar criticamente, alcança a crítica social feita por Jô.
Os personagens, em geral, foram satirizados, principalmente o Sherlock e o Watson, que para mim, mais pareciam dois bocós, chega a ser inacreditável que ele já tenha resolvido algum caso antes.
Pra falar a verdade, já tinha presumido que o assassino não seria descoberto desde antes da metade do livro, os investigadores não eram lá aquelas coisas, quem realmente mais resolveu partes importantes foram as mulheres, a Chiquinha e a Esperidiana.
Acredito que foi bom, na medida do possível, me fez rir algumas de vezes.

ana sofia 19/04/2023

Jô perfeito nunca errou
Inexplicável o quanto esse livro tem referências da época que nossa cultura estava se formando, traz um mistério intrigante com ninguém menos que Sherlock Holmes no Brasil, e com comédia com aquele toque brasileiro

Martins 08/03/2020

Comentário
Com seu humor irreverente uma aventura policial revela mais que crime a ser desvendado. Mas traz em suas entrelinhas elementos da história do Brasil, dos costumes e valores da nossa sociedade. Vale apena ler.

Michelle 28/03/2021

Gênio
Livro do meu amado e querido Jô Soares.
Leitura Nacional(não Gosto muito, apesar de saber que alguns são realmente interessante). Delícia de leitura do começo ao fim. Leitura que vale muito a pena.11

Nanda 12/02/2023

Eu amo a escrita e o humor irreverente de Jô. Seu Sherlock Holmes, tão diferente do original, ficou incrível, deu um tom inesperado para o livro.
Adoro a forma como ele mistura personagens reais com a ficção (assim como em "o homem que matou Getúlio Vargas), deixando a leitura interessante e nos remetendo ao Rio de Janeiro dos tempos do império.

Marina 12/09/2022

Elementar, meu caro...
" - ... O doutor Watson e eu fazemos questão de observar esta necropsia. Afinal, oito olhos enxergam melhor do que quatro.

- Oito não, sete.

- Como assim?

- O Saraiva é cego de um olho - [...]

- Não sabia que o senhor era um herói de guerra - disse Holmes, comovidamente. - Foi numa luta corpo a corpo?

- Não, uma infecção. Cocei o olho com a mão suja - explicou, sem pudor, o médico-legista."

"O Xangô de Baker Street" foi um livro que eu peguei numa troca muito bem sucedida que fiz com um bazar beneficente da minha cidade. Eu já conhecia por título e me lembro muito bem de, há muitos anos, assistir ao Programa do Jô e vê-lo divulgando o livro (nesta mesma edição que hoje eu tenho), e hoje posso dizer que esta é, sem dúvidas, a obra mais divertida que eu já li!

A história se passa na cidade do Rio de Janeiro em 1886. A francesa Sara Bernhardt - a atriz mais famosa do mundo - está no Brasil para uma série de apresentações e, ao se encontrar com o imperador Dom Pedro II, este lhe revela que houve um roubo: um violino Stradivarius, que dera de presente à baronesa Maria Luiza, foi roubado e não há pistas. Sarah então sugere ao imperador que chame o detetive Sherlock Holmes e seu ajudante, doutor Watson, para investigarem o crime.

Enquanto isso, o delegado Mello Pimenta começa a investigar o primeiro do que virá a ser uma série de assassinatos, e terá a ajuda da dupla inglesa para seguir o rastro do primeiro serial killer da história.

A história é simplesmente genial: Jô Soares criou um universo em que Sherlock Holmes e Watson, personagens fictícios, não apenas convivem com personalidades reais da época como também protagonizam episódios e diálogos divertidíssimos graças ao choque cultural que naturalmente aconteceria. Uma cena como a que Watson cria a caipirinha apenas para evitar que Holmes tenha alguma reação com a cachaça pura só poderia ter sido criada por um gênio.

Uma leitura leve e divertida que, mesmo com o contraste das narrações dos assassinatos, fica marcada pela inteligência do roteiro e surpreende com um final nada clichê e super provável de se acontecer. Elementar, meu caro...

Recomendo!

site: https://correiolunar.blogspot.com/2022/09/resenha-o-xango-de-baker-street.html

Ma_ah 28/12/2009

Legalzinho
Eh um livro de leitura rapida e facil. Uma mistura da nossa historia cultural, social e politia, com personagens como Olavo Bilac e Dom Pedro II, junto com um personagem de ficcao muito conhecido por nos que eh Sherlock Holmes.
Ele vem da Inglaterra para o Rio de Janeiro chamado a investigar os assasinatos barbaros de garotas por um serialkiller.
Apesar de tragico a historia tem uma pitada de humor, tipico do autor (Jo Soares) mas o final deixou a desejar.. eles nem mesmo descoriram quem era o assassino :/
Tbem achei que Sarah Bernardes fosse ter algum papel importante alem de uma atriz francesa famosa ..
Bom o livro foi "legalzinho"

Letycia.Barros 17/02/2020

O livro é bom. Narra uma série de detalhes sobre o RJ porém o final deixa a desejar

Dioktoros 12/01/2010

Uma otima mistura de humor com suspense.
Um livro muito bom. Retrata a passagem de dois ilustres personagens pelo Brasil, O detetive Sherlock Holmes, e o Serial killer Jack o Estripador.
A Trama ressucita um Rio de Janeiro de fins do século XIX governado pela monarquia do Imperador Pedro II, que a conselho da diva francesa Sarah Bernhardt (que está se apresentando no Brasil), chama o detetive Holmes quando o valioso violino Stradivarius (presente dele para a Baronesa Maria Luíza), some inesperadamente. Para apimentar a trama, uma prostituta é assassina e teve suas orelhas decepedas e uma corda de violino presa em seus pelos pubianos. Quando o Detetive Holmes e seu fiel ajudante Watson, desembarcam no Rio de Janeiro, não sabiam o que metade dos perigos que esperavam por eles, feijoadas, vatapás, caipirinhas, pais de santo, mulatas irresistíveis e ate doces com drogas...
Um livro de suspense, humor e por que não dizer de ação, totalmente diferente dos livros de Conan Doyle, pois, claramante o autor Jô Soares, satirizou o maior detetive de todos os tempos.
O livro so peca no final, pois nao teve um desfecho a altura da trama, que ao meu ver, revela a identidade do assassino antes da hora, mais ainda assim, não tira a diversão que o livro proporciona.

Carla Menezes de Almeida 28/08/2020

Jô escreve bem e a história é rica em detalhes sobre a vida no Rio de Janeiro em 1886. Infelizmente acho que pecou na forma como Sherlock Holmes e Dr Watson foram retratados, descaracterizando muito os dois. Se não fosse por esses dois personagens acho que teria gostado mais do livro, porque ainda assim o livro me prendeu e a leitura fluiu bem.