O Mundo Resplandecente

O Mundo Resplandecente Margaret Cavendish




Resenhas - O Mundo Resplandecente


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Dani Gundes 21/10/2023

Obra e autora conseguiram sobreviver ao apagamento histórico
Uma história bem onírica, como uma fantasia utópica com pensamentos da autora. É preciso ser levado em conta o contexto da época, para melhor compreensão dos aspectos biográficos e críticos.
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Nica 28/06/2023

Interessante
Esqueci de colocar como lido.

Ah então, é bem interessante, tanto a história em si, com uma mulher protagonista e pelo fato de ser uma ficção.
É interessante o que é considerado como ciência só que por causa disso fica bem lento tbm.
O que mais me surpreendeu é a relação entre a protagonista e a amiga dela, pq galera, casadas ou não, tinha um romance ali.
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Licia Maria 15/06/2023

Capim Maluco
Puro suco de capim maluco! Muito importante levar em conta o recorte histórico, mas, na primeira parte, achei as descrições cansativas, infantis e sem propósito.

A segunda parte já traz debates mais interessantes e ajudam a formar uma ideia mais clara dos pensamentos da época... mas até chegar nela ?
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anaartnic 13/11/2022

Eis Margaret, a primeira
Me interessei por Mundo Resplandescente ao descobrir que foi o primeiro livro de ficção científica da história, escrito por uma mulher e em uma época a qual muitas mulheres eram privadas do acesso a conhecimentos científicos. Estamos em 1666, e Margaret embora não possa ser Henrique V ou Carlos II, ainda sim se empenhou (e conseguiu) ser Magaret, a primeira a escrever algo que deu origem ao gênero de ficção científica.

A primeira questão não é esperar un livro cheio de emoções, reviravoltas e jornadas de heróis, pois ele foi escrito com o objetivo de gerar discussões científicas e filosóficas por meio da ficção, assim trata-se de um ornamento muito interessante para discussões de três principais esferas (pelo menos as que eu notei mais sobressalentes): Absolutismo, conhecimentos da natureza e questões metafísicas/religiosas.

O livro conta a história de um mulher que, ao ser raptada pelo amante para uma fuga, vai parar em um outro mundo: O mundo resplandescente. Esta terra é habitada poer criaturas mágicas, tritões, unicórnios, homens-verme, homens-urso, homens-pássaro e assim por diante. Ao chegar lá o imperador deste mundo encanta-se com sua beleza e a torna imperatriz deste mundo. Cabe citar que ela possui uma recepção pacífica, não se trata de um povo violento.

A parti daí, a imperatriz busca organizar seu reino, iniciando pela divisão em escolas de conhecimento científico, cada grupo fica responsável por uma área: Matemática, solo, astronomia, debates, etc. Grande parte do livro se dá nas audiências que a imperatriz possui com estes grupos, fazendo perguntas e tendo respostas teóricas, baseadas na observação e filosofia.

Após as discussões científicas, a imperatriz busca respostas dos espíritos sobre questões metafísicas, e convoca o espírito de uma duquesa que se torna sua conselheira política, com um grande discurso absolutista. Existem outros desdobramentos da gestão do mundo resplandescente, no entanto não quero dar spoilers.

Por fim, o livro não possui muitos diálogos diretos e discussões mais banais, o foco total é em uma narrativa encantada promover e defender as teses da autora (este livro, inclusive complementa uma obra teórica de Cavendish).

Considero a leitura muito rica no quesito histórico, sobretudo por ser o pontapé da ficção científica, no entanto em questão de enredo, com certeza é uma obra que não agrada muito justamente pelo enredo ser um mero veículo para as digressões filosóficas. Recomendo para quem tem muito interesse no gênero literário e quer conhecer mais as suas origens.
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Maiara 12/07/2022

Não é uma aventura
Quem quer uma aventura, não leia esse livro. A aventura dura poucas páginas. Mas isso não significa que ele seja ruim. A Cavendish sentiu vontade de filosofar e decidiu converter suas análises filosóficas em uma espécie de romance utópico. É excelente para entender quais eram as tecnologias e descobrimentos da época, e me trouxe a reflexão: nós também seremos totalmente ultrapassados quanto aos nossos descobrimentos e fatos? No futuro, cientistas nos desmentirão?
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RITA TOURINO 30/12/2021

"O desejo natural pelo conhecimento … não é condenável, desde que você não vá além do que sua razão natural pode compreender."
O livro é incrível em todos os sentidos, para começar foi escrito por uma mulher em 1666. O mundo apresentado se encontra em um portal no Polo Norte. Tudo começa quando uma mulher é raptada e levada para um local muito frio. Entretanto nesse local tem uma passagem para um outro mundo no qual existem animais humanoides e inteligentes. Nesse mundo ela descobre como vivem aqueles seres e resolver ser sua imperatriz para ensinar o que eles ainda não dominam completamente.
Os diálogos do livro explora questões sobre ciência, poder, religião, gênero, filosofia entre outros. Tem-se que levar em conta a realidade cultural da época, o contexto histórico e os conhecimentos disponível nas principais áreas de conhecimento.
Acredito que a história pode não agradar a todos, entretanto temos que imaginar seu significado ao apresentar uma exploração de conceitos, ideias e diálogos dentro de um mundo de sonhos e fantasia, mas também de tensão e preocupação que se reflete na realidade do século XVIII.
“… texto precursor da ficção científica contemporânea, explora questões como ciência, gênero e poder, incorporando elementos típicos da filosofia utópica e do romance de aventura em uma leitura imprescindível para compreender a mentalidade da época.
Margaret Lucas Cavendish viveu a revolução científica e participou do novo mundo como uma das figuras mais singulares do século XVII: uma mulher que ousou se aventurar pelas esferas masculinas da política, das ciências e das letras. Contemporânea de Newton, Descartes e Leibniz, Cavendish transforma uma viagem fantástica por uma terra estranha habitada por animais falantes em um desafio para a imaginação e o pensamento contemporâneos.”
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Dany 15/11/2021

O MUNDO RESPLADECENTE de Margaret Cavendish
A história desse livro é uma utopia, onde conhecemos outro mundo através dos olhos da nossa protagonista. Devido ao fato dela ter sido sequestrada, enquanto os sequestradores fugiam com ela num barco, acabam desviando do seu percurso e foram levados a esse outro mundo – ela é a única que sobrevive. Esse novo mundo é habitado por homens-animais falantes, que são basicamente criaturas meio humanas, meio animal.

Chegando lá ela acaba conhecendo os seres que habitam aquele mundo e à medida que ela vai fazendo perguntas, acabamos descobrindo como eles se desenvolvem como sociedade.

O que me incomodou durante a leitura foi a forma como a história é contada. Não há diálogos separados do texto, embora tenha conversas entre os personagens. Achei desnecessário saber alguns detalhes sobre a vida desses novos seres. Fora que a protagonista não é cativante como personagem principal. Foi uma luta conseguir concluir essa leitura, pois o pouco interesse que fiquei na história, não conseguiu se manter por muito tempo.

Compreendo a importância e relevância que a Margaret Cavendish teve, principalmente em um cenário em que as mulheres não tinham tanto espaço – século XVII –, porém o elemento do qual eu senti falta foi de ter me envolvido na história, não consegui comprar a ideia do livro.

Enfim, o livro não funcionou para mim.

Uma curiosidade: o livro é considerado como a primeira utopia escrita por uma mulher.
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Jess 28/09/2021

O Mundo Resplandecente- Margareth Cavendish
Uma história sem igual, escrito de uma forma única.

O livro " O Mundo Resplandecente" da autora Margaret Cavendish conta a história de uma jovem que ao ser sequestrada encontra um portal mágico no Polo Norte, um portal para um mundo fantástico, cheio de seres estranhos e formas diversas, tudo completamente diferente do nosso. Neste mundo os habitantes não conhece o verdadeiro significado da ciência e filosofia, sem a possibilidade de lhes explicar tals termos da compreensão de mundo, eles lhe tornam a Imperatriz, ela dessa forma poderá lhes mostrar o conhecimento nunca visto.

Uma história descritiva de um novo mundo, mesclando fantasia com ficção científica moderna, explorando questões sobre poder, ciência e gênero, mostrando uma compreensão sobre a mentalidade da época.

Um livro publicado em 1666, sendo um precursor da literatura científica como temos hoje. Trazendo marcas de sua época e de sua autora, uma figura do século 17, uma mulher que se aventurava nas esferas políticas, científicas e das letras.

Uma leitura mais complexa por conta do seu tempo, com termos que precisarão ser alterados não existirem mais. Sendo história única e de grande compreensão.


Me acompanhe Tb no @jessi_vital
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Dia de Livro - Jéssica Nogueira 28/08/2021

Não é um livro pra mim
Comecei a leitura empolgada, esperando várias aventuras e descobertas, no entanto, esse é um livro sobre as teorias e filosofias que a autora acredita.
O mais interessante do livro pra mim foi a história da autora, que transcende seu tempo e desafia as convenções sociais por ser uma mulher a frente de seu tempo. Enquanto que o livro se estende em grandes questionamentos sobre o mundo.

Infelizmente não gostei
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Thiago662 30/07/2021

Margaret Cavendish: uma mulher singular - "Autora de um mundo inteiro"
Fiquei com sentimentos conflitantes sobre esse livro. Criei algumas expectativas por conta da história de vida da autora, tão singular, e um pouco decepcionado com o desenvolvimento da obra, talvez por desconhecimento de alguns temas mais filosóficos. Mas vamos lá.

Já no final da obra ela senta esse pau nos críticos: "A alma da duquesa confessou que era extravagante, muito além do usual e comum, mas sua ambição era tal que, se fosse possível, não seria como os outros em nada. Esforço-me, disse a duquesa, para ser o mais singular que puder; (...) Minha natureza é tal que eu preferiria parecer pior na singularidade do que melhor dentro da moda" (p. 151).

Ser mulher nunca foi fácil, mas era muito pior do que é hoje. Margaret Cavendish rompeu inúmeras barreiras e sofreu preconceitos por ser mulher e se colocar além dos lugares que lhe eram predeterminados no século XVII. Escrever sobre Filosofia, Ciências e mesmo querer ser escritora estava fora dos padrões de uma sociedade extremamente machista e patriarcal. Aristocrata, Duquesa de Newcastle, dama de companhia da rainha Henriqueta Maria, viveu exilada na corte de Luís XIV da França, símbolo máximo do período, onde conheceu o seu esposo William. Primeira mulher a participar de uma reunião da Royal Society of London, que só aceitaria uma mulher nos seus quadros três séculos depois, foi logo proibida de voltar a instituição. Margaret viveu em um dos períodos mais turbulentos da história inglesa - uma guerra civil, o regicídio e o banimento da família real. Talvez por isso o mundo que criou seja um mundo de paz, de unidade.

Durante séculos a Filosofia foi dominada pelos homens e ela quis refletir filosoficamente e assim o fez, conseguindo inúmeros críticos. Logo foi apelidada de "Mag, a louca". Inicialmente "O mundo resplandecente", publicado em 1666, era um adendo ou complemento de "Observações sobre a filosofia experimental". A obra é estruturada em uma sequência de diálogos, onde a personagem principal, a Imperatriz, indaga sobre uma série de questões de filosofia experimental, ciência, política, religião, natureza etc. Para o leitor que não se interessa por esses temas ou têm pouco conhecimento torna-se um pouco cansativa essa parte do texto. As melhores partes são as que Cavendish reflete mais diretamente sobre o seu mundo real, sobre as condições das mulheres e o Estado em que se encontrava a civilização. Rendem passagens brilhantes. Vale a leitura!
Helena 31/07/2021minha estante
Ótima resenha!




Isabela354 28/07/2021

Um livro completamente diferente do que eu esperava. Apesar de algumas digressões filosóficas serem incomparáveis com minha visão pessoal muitas são interessa e até engraçadas. A autora é muito irônica em muito momento e bem critica da sociedade. Dito isso talvez minha parte preferida do livro tenha sido o epilogo e a subversão que a autora faz da posição da mulher na sociedade ao se colocar como imperatriz suprema do próprio universo.
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Amanda 24/04/2021

Resenha
Não sei muito bem o que dizer nessa resenha. Mas posso dizer que quando vi o post da editora falando que era um livro de 1666 escrito por uma mulher fiquei bastante empolgada para lê-lo, sem falar que achei o preço bastante acessível! Eu não sei muito bem o que esperava quando o li, mas percebi que o enredo foi totalmente diferente do que esperava encontrar, porém, acho que foi uma experiência ter um vislumbre do pensamento de uma época tão distante de nós (e isso inclui pontos negativos também).
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Nemec 22/03/2021

Inovador pra o século XVII, cansativo hoje
Margaret Cavendish foi uma pessoa fantástica, cuja história em si é muito mais interessante que o livro que ela escreveu.

A história de The Blazing World foi escrita em 1666, 355 anos atrás! É uma história utópica de um mundo cheio de riquezas, criaturas fantásticas mas refletindo muito o próprio mundo que a autora viveu, da organização social, política, o peso da religião, o machismo...

Particularmente gostei do começo e do fim da história, mas o desenrolar descritivo me pareceu muito cansativo.
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jotaefesanchez 25/10/2020

Interessante registro de pensamentos
Como narrativa, se perde e desgasta, tornando-se cansativo demais. Uma leitura difícil pela estrutura e pela própria natureza que se propõe. Interessante como registro de pensamentos e costumes da própria autora, através de tantas alegorias, em uma época remota.
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Fabio.Filho 20/06/2020

Opção interessante para os fãs de ficção
O Mundo Resplandescente é considerado uma das primeiras obras de ficção científica.
Conta a história de uma dama raptada, cujo destino sofreu uma reviravolta após a embarcação dos raptores ter sido transportada para outro mundo, repleto de riquezas e criaturas antropoformicas que a elegeram imperatriz.
O mais interessante da obra é a forma que a autora, Margaret Cavendish, no ano de 1666, interpretava como seria um mundo futurista.
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