Nossos Corações Brincam de Telefone Sem Fio

Nossos Corações Brincam de Telefone Sem Fio Matheus Peleteiro




Resenhas - Nossos Corações Brincam de Telefone Sem Fio


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Amanda262 21/06/2020

dos últimos livros de poesia nesse estilo que eu li, esse foi o melhor.
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Soraya.Utsumi 30/12/2019

É uma leitura bastante prazerosa de poemas que em alguns momentos são sensíveis, em outros divertidos, com uma lucidez cativante e um espírito rebelde que se intercala a diálogos intimistas, seja com o próprio eu ou com a pessoa amada em determinados instantes ou não amada em outros. Gosto da espontaneidade de vários versos e também das referências de política, de lugares, de autores, da música ou da arte. Ao ler o livro me lembrei do que Rainer Rilke escreveu em "Cartas a um jovem poeta", em como não é tão simples o desafio de mergulhar-se no mundo interior e deixar de lado as defesas do ego, o que o autor faz muito bem neste livro de poesias.



"ele amava a melancolia, a solidão e os filmes argentinos.
já havia se acostumado com a dor,
e temia que com ela fosse feliz
convicto de que não suportaria tanto."
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Zeka.Sixx 11/12/2019

Poemas sem floreios - graças aos deuses!
Uma bela leitura este livro de poemas do Matheus Peleteiro - uma cara muito gente fina, ainda que eu só o conheça pelas redes sociais. Escrever poesia nos dias de hoje exige um bocado de coragem (e um tanto de loucura, eu diria), mas logo nas primeiras páginas é possível perceber que o livro pertence a outra turma: nada daquelas poemas rebuscados, parnasianos, que tanto nos traumatizaram nas aulas de Literatura no colégio. Matheus escreve utilizando a linguagem do homem comum, do cara que se apaixona e desapaixona - muitas vezes pelas razões erradas. É uma vibe que lembra clássicos como "Tempo de Voo para Lugar Algum", do Bukowski.

Foi acalentador ler esse apanhado de poemas escritos "com o coração na ponta do teclado"; mesmo com o tom de aparente melancolia que permeia o livro, há sempre uma nota de esperança como impressão final, o que me fez terminar a leitura com um sorriso no rosto, mesmo quando penso no quão impiedoso esse ano de 2019 tem sido comigo.

"todo homem jovem deseja a sapiência de um ancião
mas se esquece de que tudo o que
o ancião deseja quando chega ao fim da linha,
é mais um instante com aquela mulher
que abandonou quando era jovem e
não enxergava nada
além de sua rebeldia narcisista"
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