As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto

As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto Hanna Oliveira




Resenhas - As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto


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Karla Borba 25/12/2023

Dolorido, porém necessário.
Quando iniciei esse livro não imaginei o quão impactante ele seria. Ao abordar histórias reais de abortos ocorridos há além de muita dor, há muita realidade: a maldade, o descaso, o abandono que mulheres passam são elementos conhecidos, infelizmente, mas a crueza revelada nessas linhas vai muito além do que se possa imaginar. Apenas quem já passou por isso é capaz de entender.
Exatamente por isso livros assim são necessários. De forma a contribuir para que sejam derrubadas falácias sobre o aborto, especialmente aquelas que tentam convencer a sociedade de que esse é um ato de mulheres promíscuas e irresponsáveis. Em fato a escolha pelo aborto revela uma situação de extremo desespero e abandono. Debatê-lo e incluí-lo como uma opção num espaço seguro de saúde física e psicológica é em fato promover a vida. Sei que isso parece contraditório, mas se você ler esse livro, vai me entender.
Trabalho sensível, sério e esclarecedor de Hanna Oliveira.
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Mirella.Augusta 30/06/2023

Descriminalizar não é incentivar
É importante pensarmos na realidade das mulheres que buscam o aborto, está na hora de compreender que é uma situação de saúde pública e que descriminalizar é diferente de incentivar. É cada situação de vulnerabilidade que vemos/lemos que me entristece demais.

Excelente livro para conhecermos a realidade do próximo.
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Melina.Ferrari 07/03/2023

Nem presa nem morta
Aborto legal e seguro é a principal pauta que deveria ser aprovada em todos os países.

O livro é ótimo, sensível, empático e triste (realidade). Gostaria que tivesse mais páginas. Leitura fácil!
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Rafa 20/12/2022

Tocante
O livro é bem tocante, em alguns trechos fiquei bem emotiva. É um livro necessário principalmente a quem julga pessoas que já praticaram aborto ou para quem é contra a legalização. Eu confesso que era uma dessas pessoas que torcia o nariz quando o assunto era a legalização do aborto, mas com o tempo eu fui passando a entender melhor, pois as taxas de morte de mulheres que praticam aborto clandestinamente é alarmante. O aborto não vai deixar de existir, por isso sou a favor de políticas públicas e de acolhimento a mulheres que decidem abortar.

O livro aborda a história de 4 mulheres que "praticaram" o aborto. Todas com pseudônimos de flores (Carmim, Rosa, Lívia e Margarida).

A última história, a da Margarida, foi a que mais me chocou. Ela teve os motivos dela para "abortar" e foi MUITO julgada desde o momento em que estava em casa tendo uma hemorragia. Foi muito hostilizada pelos policiais e ainda por cima assediada pelo delegado, o que só reforça o quanto a mulher sofre em nossa sociedade!!!
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Tete 25/10/2022

Duas perspectivas
O livro é detalhado mas acredito que fala muito pouco das mulheres. Se prende muito aos outros, só conta do momento que descobriram a gravidez e como elas não queriam os bebês. São relatos muito pesados mas devemos ter um olhar de amor também pelo bebê, pois não é só a mulher que sofreu, vemos que a maioria se envolveu com relacionamentos extraconjungal, não estou culpando a mulher mas a criança não teve culpa alguma. Havia lido somente da perspectiva da criança, foi bom abrir mais a mente sobre o assunto, e entender as duas partes. E lendo das duas perspectivas as duas partes sofrem.
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gaby 30/06/2022

uma leitura muito importante
após presenciar as últimas polêmicas, decidi começar essa leitura
sou uma mulher que não acredita em aborto legalizado e sim em aborto seguro
mas ler a história dessas mulheres foi completamemte diferente, me mostrou que não é apenas não querer um filho, essas mulheres não tem nenhuma estabidade de tê-los
o sofrimento em que fui apresentada é muito difícil de se compreender, mas eu compreendo...
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Gabi 23/03/2022

Li o livro como indicação de um grupo de pesquisa da faculdade, achei que super vale a pena a leitura, nunca fui contra a descriminalização do aborto e depois desse livro passei a entender mais ainda tudo que envolve ele e as esferas e populações envolvidas. Faço enfermagem e acho que esse e-book valeu super a pena pra eu ter mais noção de como abordar essas situações, se for necessário.
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Ray 28/01/2022

Muito bom
Demorei um pouquinho por que tô na ressaca leiteria, mas o livro é muito bom.

? O panorama fica ainda mais grave no caso do aborto, porque é uma questão de saúde, e que não pode ter a transparência no atendimento médico, porque as mulheres negras que dependem do sistema de saúde público são criminalizadas ? assim que a defensora se refere sobre a constatação de um perfil específico de mulheres criminalizadas pelo aborto de maneira geral.
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Dandara Virgínia | @dandaravmachado 29/12/2021

Muito pesado, em especial o último relato. Eu não conseguia disfarçar o meu semblante ao ler as linhas. Tudo muito cru e cruel com as mulheres.
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Jil 20/12/2021

Respira fundo e vai
A leitura é dolorida e é preciso respirar depois da primeira história. Porém aconselho finalizar pois saímos outra pessoa no final. Nós conseguimos ver quão difícil é ser essas mulheres que decidiram fazer o aborto. Como se não bastasse a consequência psicológica devido ao processo que é doloroso, tem toda violência sofrida pelo Estado e pelos profissionais de saúde. Que Deus abençoe todas as flores que carregam com sigo essa ferida. E possamos acolhê-las sem julgamentos.
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Val | Perdida em Letras 18/11/2021

Angustiante
É realmente um desafio ler esse livro. Até então ainda não tinha lido nada tão cru e tão duro.
As histórias dessas mulheres me arrasaram e foi uma verdadeira dificuldade acabar de ler.
Sabemos que essa é realidade de muitas mulheres, mas é angustiante ler essas histórias e saber que estamos de mãos atadas sobre isso.
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Geovana 15/10/2021

"Sua humanidade lhe foi retirada, toda a responsabilidade colocada em suas costas. Mesmo se culpando, acredita que outras mulheres deveriam ter direito ao aborto seguro. Mesmo carregando essa tristeza, que durante quase quatro anos não pôde dividir com ninguém, ainda se dá ao direito de sonhar. Sabe que não é compreendida por completo por ninguém, talvez, nem por si mesma. A única coisa que sabe é que era uma mulher em desespero e recebeu criminalização, quando precisava, em seu caminho, de flores para continuar seguindo."

Quando um livro toca verdadeiramente é possível se ver dentro dele, cada história relatada nesse livro me fez sentir um misto de emoções. Me senti a Carmim, a Rosa, Líria e a Margarida, consegui sentir toda a agonia, toda sensação de desespero e o sufoco da injustiça. Cada vivência ali demonstra o quanto o sistema é falho e em detrimento disso o quanto os marginalizados conseguem se sobressair ainda mais para as margens. É difícil ser mulher no Brasil, mas isso não é novidade, é um fato já ressaltado muitas vezes. E foi possível constatar como cada uma daquelas mulheres fazem o possível para sobreviver em sua realidade e dessa forma é fácil enxergar como são fortes e como resistem.
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Nanda 23/09/2021

61 páginas de pura angústia e tristeza, o aborto é um assunto tão delicado para nós mulheres, e este conto retrata bem todos os sentimentos e os julgamentos da sociedade sobre algo que apenas nos diz respeito. A culpa, a criminalização, o abuso, a falta de informação e afeto, é quase demais pra aguentar em tão poucas páginas.
É pesado, mas é necessário. É um assunto importante e pertinente.

Deixo aqui dois questionamentos: até quando a maternidade vai ser imposta a nós como uma obrigação? Até quando nosso corpo será mais posse dos outros do que de nós mesmas?

As mulheres que ninguém vê: ?uma tentativa genuína de revestir de humanidade mulheres que perderam sua dignidade, seus nomes, a autonomia de seus corpos pela criminalização de um ato desesperado?
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Vanessa 18/08/2021

Pesado.
Não tenho nem palavras pra dizer o qual triste essas histórias são. Estou em choque e enjoada. Porque temos que tratar as mulheres em vulnerabilidade assim?
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Arissa 29/06/2021

Inúmeras violências
Antes de mais nada, queria deixar o aviso de que as histórias são contadas de uma forma crua, com descrições gráficas dos ocorridos. Eu sei que não é todo mundo que consegue ler essas coisas.

No geral, o livro é bom. Acho que há algumas lacunas nas histórias, mas o principal, que é a denúncia da violência sofrida por essas mulheres, em tantos níveis, fica bem claro.

Um ponto comum em todas as histórias foi um sentimento profundo de culpa, que as deixa sem forças para se defender. Essa culpa as faz aceitar o tratamento desumano que recebem, acreditando que merecem esse castigo. Talvez esse seria um ponto interessante para se aprofundar mais.
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