Quando Fernando Morreu

Quando Fernando Morreu Beatriz Lucio




Resenhas - Quando Fernando Morreu


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Mavi 18/03/2020

Uma curta história sobre aceitação e com uma perfeita representatividade bissexual. Uma história pra ler numa sentada e sentir o coração mais leve.
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Neyara 13/09/2019

[Capsula de Banca] Quando Fernando Morreu
Fernando era muito mais que um marido, um companheiro, um amigo, um amante, era a salvação de uma vida de julgamentos, a prova que Virgínia finalmente tinha se decidido e sua família agora podia ficar em paz. Foram 20 anos de um relacionamento maravilhoso, cheio de muito amor e hétero (como sua família aprovava), mas com a morte de Fernando decorrente de um câncer, tudo desmoronou.

Virgínia entrou em depressão e perdeu o controle de sua vida, passava o tempo todo trancada em casa sem vontade de viver, abandonou a loja de eletrônicos que era sócia e se afundou na tristeza. Sua filha Letícia não suportava mais a situação da mãe e foi morar com a avó materna, foi quando Virgínia viu que precisava agir. Antigos medos e angustias começaram a lhe assombrar novamente, entre eles os novos relacionamentos.

Antes de Fernando, Virgínia se relacionava com homens e mulheres, o que era inaceitável para a sua família, diziam que ela era indecisa, promiscua e que não passava confiança, afinal ela podia trair com ambos os sexos. Casar com Fernando foi se libertar de todas as críticas e julgamentos, mas agora com a sua partida, ia ter que conviver novamente com todos os julgamentos e o medo de não ser aceita.

O conto retrata o conflito de pessoas bissexuais, a necessidade de se enquadrar em um rótulo que seja aceito pela sociedade, que seja de alguma forma compreendido, mesmo que minimamente. A autora, Beatriz Lúcio, consegue passar do luto a vaidade da conquista, da liberdade dos desejos ao julgamento dos mesmos. O conflito e as dores não são aprofundados, o que é compreensível quando falamos de um conto, mas é facilmente possível preencher as lacunas com o que é dito e sentido por Virgínia. Precisamos ser mais empáticos! Precisamos ser mais tolerantes!

site: https://capsuladebanca.blogspot.com/2019/09/livro-quando-fernando-morreu-beatriz.html
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Anny K. Alves 19/06/2019

Necessário!!!
OI, GENTE! Terminei de ler este livro pela manhã e já trouxe essa resenha com muito carinho e orgulho dessa editora e autora, que honra meus amigos!

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Este conto é retratado a letra B. Bem sabemos o quanto bissexuais sofrem preconceito, e muito vezes, são ditos como indecisos, que não sabem o que querem. E gente, esse conto retrata isso tão bem!

A história é sobre a Virgínia, mulher que sempre se considerou bissexual, mas sempre escondia isso das pessoas por medo do preconceito da sociedade. Virgínia se casa com Fernando, mas é quando ele morre que ela precisa tomar uma decisão entre sofrer o resto de sua vida, ou procurar encontrar a si mesma e libertar -se do sofrimento.


Esse conto é lindo em todos os sentidos! A escrita da Beatriz é muito gostosa e envolvente, fazendo com que nós coloquemos no lugar da personagem e tome suas dores. A Virgínia é uma personagem bissexual que vive com o medo de não ser aceita por apenas ser quem é e ainda conta com uma mãe preconceituosa (o que é a realidade de maiorias das pessoas bi, que sofrem preconceito até mesmo de quem está incluso nas letras do arco-íris). A autora nos mostra que por mais que seja difícil, a decisão de seguir em frente e enfrentar o mundo, é nossa. Bissexuais não estão em cima do muro, nem tão pouco são confusos. Ao contrário do que pensam, eles sabem muito bem o que querem! E o que importa de verdade, é estar feliz como você quer, viu? Essa foi a principal lição que o conto me passou.


Por mais que seja difícil ir contra todos, até de quem você ama, nada é mais importante que sua sanidade mental. E se a pessoa te ama, ela vai acabe aceitando você como é. Tô muito feliz te ver lido esse conto e estar com o coração aquecido com essa história tão bonita. Obrigada autora e editora, sem palavras!
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Retalhos e Prefácios 17/06/2019

Superficial
Este é o primeiro conto que leio da proposta "Todas as Letras do Arco-íris", da editora Resistência. Pretendo ler todos! Este projeto é muito importante e achei muito válido e, até o momento da minha leitura, todos eles estavam disponibilizados pelo Kindle Unlimited.
A arte gráfica de todo o projeto está lindíssima, deixando as capas tão lindas que eu só consigo imaginar a coisa mais linda que ficaria a coleção completinha na estante. Mas, dito isto, vamos ao conto em si.
Neste conto, temos Virgínia, uma mulher bissexual que viveu anos ao lado de Fernando com quem teve Letícia.
Fernando morreu e Virginia e Leticia precisam se reestruturar.
O sofrimento de Virgínia é muito grande e Letícia acaba deixando-a sozinha e indo morar com sua avó materna. (???) Pois é.
Apesar desse sofrimento profundo, esse luto não é bem desenvolvido. Não há tempo para isso. Há uma passagem de tempo e, então, mesmo não estando totalmente recuperada, Virgínia resolve retomar sua loja e recomeçar sua vida de onde havia parado. Após uma bela puxada de tapete e uma BELA recuperada também, ela conhece uma mulher, no restaurante próximo à sua loja e, claro, se apaixonam.
A mãe de Virginia é uma senhora conservadora e preconceituosa. Os preconceitos que Virgínia já enfrentou no passado e não precisou mais enfrentar depois de ter casado com Fernando, voltam a aparecer. O tema do conto é ótimo, no entanto, tudo é muito corrido e mal desenvolvido.
47 páginas acabaram sendo poucas para tantos assuntos serem tratados e a história acabou tocando nos assuntos de forma muito superficial e atropeladas.

site: Intagram: @aquelaepifania
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May 15/06/2019

UM LIVRO SOBRE EMPATIA
Virgínia entrou em profunda depressão quando Fernando, seu marido, morreu. Quase um ano depois da morte de seu amado, ela estava perdendo sua loja de informática, perdendo sua filha Letícia, e perdendo a vontade de viver.

Quando seu sócio decide vender a parte dele da loja, ela se vê obrigada a cuidar do negócio sozinha, e mesmo levando algumas rasteiras ela consegue começar a se reerguer.

Virgínia conhece Manuela, uma quase chef de cozinha que trabalha em um restaurante próximo a loja dela. As duas de apaixonam e começam a viver uma bela história, mas a Virgínia esconde a relação das pessoas e principalmente da sua mãe, super preconceituosa.

Com a escrita da autora, que prende a gente, reconhecemos a Virgínia em várias pessoas reais, que sofrem preconceito por serem bissexuais, sempre taxados de indecisos.

Mas esse conto além de falar sobre bissexualidade, nos mostra a luta de uma mulher que precisa reconquistar suas ambições financeiras e emocionais sozinha. E ainda ser mãe.
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