Resenhas - Conservadorismo

raphacastro19 19/01/2024

Salada de frutas
O livro tem uma proposta boa de ser um livro geral e iniciante para os estudos do Conservadorismo. Contudo, o autor praticamente não fala no livro, ele fica divagando de citações e citações e jogando referências na cara do leitor a todo momento.
A leitura é difícil e pedante, pode ser também que eu não tenha todo o repertório suficiente para compreender melhor.
Além disso, o livro não cumpre com sua proposta, pois quem não é da área jurídica vai perder parte considerável de conhecimento dessa leitura.
No geral, o livro é bem mais ou menos, tendendo pro menos.

Hel 16/03/2023

Se liga, hein!
Esse tal de conservadorismo só se aplica pra europeu. Esse convite aí à grande tradição foi feito para europeus. Os brasileiros foram barrados na porta e ficam passando vergonha.

Rodrigo 02/03/2023

Conservadorismo
Estou conhecendo Roger, é o segundo que leio. Estou gostando compele se posiciona.
A visão política dele é algo lúcido. O papel dele como um estadista foi incrível na Inglaterra.
Recomendo.

Josias 11/02/2023

Livro essencial.
Esse livro é importante para entender o fenômeno político do conservadorismo. Como surgiu e as mudanças que ocorreram ao longos dos anos, até chegar a nós. Não é um livro fácil, pois, Roger Scruton analisa autores, épocas, lugares e acontecimentos diferentes, que torna o livro rico em detalhes bibliográficos. Ou seja, sem uma mínima noção de história, filosofia e antropologia não será possível apreciar essa maravilha.

Leiliane R. Falcão 04/02/2023

Leitura essencial para entender o outro lado da moeda
Li este livro por indicação do Pondé em um de seus vídeos sobre conservadorismo. Eu nunca me identifiquei como uma pessoa conservadora, na verdade tinha um certo asco dessa palavra, que na minha cabeça soava como algo como ultrapassado, que não se renova. Mas ao mesmo tempo, queria entender por qual motivo as pessoas que se dizem conservadoras alardam tanto as suas próprias virtudes (o que sempre me deixou desconfiada, tenho alguns na família assim). E foi exatamente essa tentativa de entender uma posição diferente da minha que me motivou a ler este livro.
Primeiro, ao contrário do que pensei, este livro não é uma leitura superficial do Conservadorismo. Se você quer um "Conservadorismo for dummies", melhor procurar outra opção. O que o Scruton faz neste livro é esmiuçar a filosofia e a história, trazendo fontes e contextualizando o leitor acerca do conservadorismo no ocidente.
Também devo dizer que este não é um livro fácil. Acima disso, não é um livro para preguiçosos. Scruton derruba na nossa cabeça uma chuva de ideias, pessoas, referências. Você que lute para buscar aquilo que te interessa e aprofundar naquilo que seja mais relevante, de acordo com seu senso crítico.
Eu comecei a leitura torcendo o nariz, e terminei como fã do Scruton. O livro me fez refletir muito sobre a minha própria base educacional, sobre o surto nada conservador que acontece no nosso país hoje, e principalmente sobre que tipo de país herdamos e que mundo deixaremos para os nossos filhos e netos.
Só pelo exercício intelectual, este livro já valeu a pena. Independente da sua ideologia, é um livro que vale ser lido com o coração aberto. Sensacional!

Lucasrezende03 23/01/2023

Ótimo livro, porém...
É um livro muito maçante, demoreis mais do que o habitual para terminá-lo por conta disso. Para quem quer começar a estudar sobre o movimento conservador, eu não recomendo esse, mesmo não sendo muito longo. Mas não deixa de ser um ótimo livro, explica basicamente tudo sobre o conservadorismo, desde o início de sua existência, sua aplicação nos países europeus até os dias atuais.

Vinícius 18/09/2022

As bases do movimento conservador
Fazendo um breve resumo histórico de dois séculos antes da Revolução Francesa, Roger Scruton traça o panorama do que se tornaria o movimento conservador na Europa, principalmente na Inglaterra e posteriormente na América. Aborda de forma pontual e objetiva os ideias dos principais pensadores do movimento desde Thomas Hobbes, Edmund Burke, Toqueville, Thomas Jefferson, James Harrington, John Locke, autores liberais: M. Friedman e Hayek chegando ao século passado com Chesterton, Tolkien e C.S.Lewis. Além do filósofo e escritório José Ortega y Gasset, sempre com indicações de livros de todos esses autores.

Marcus Martins 02/08/2022

Um Chamado a Tradição
Resguardar o equilíbrio, garantir a segurança, passar para frente aquilo que o passado nos ensina, esse é o papel de um conservador.
Trazendo a memória toda a história do conservadorismo, o autor demonstra como a voz da tradição é parte do jogo política que norteia a humanidade desde tempo imemoriais, mas só a partir do liberalismo e da Revolução Francesa o movimento conservador se consolida colo uma doutrina política essencial no Estado Moderno.
No livro também somos lembrados que o conservadorismo e suas ideias não morreram, mas estão em uma constante busca de ser recriar e responder as demandas sociais do séc. XXI.

Gabrielle 23/07/2022

Leitura rica e detalhada
Gostei muito do livro, comecei Scruton por ele. Rico em detalhes, leitura um pouco densa mas queria saber mais sovre o conservadorismo. Lerei mais do autor.

o.caioalmeida 01/07/2022

Magnífico
Sou suspeito para falar, pois Scruton é o meu autor preferido.
Mas este curto livro tenta introduzir as correntes de pensamento presentes na visão conservadora e encaixando-as ao mundo. Uma maestria do filósofo inglês.

Edson 22/04/2022

Indico: ciência política, filosofia
Nesse lamentável momento da história brasileira, após condenação de um deputado federal, inicio minha posição sobre o livro com uma citação deste:

?Novamente conservadores e liberais se veem lado a lado na defesa de seu objetivo comum: uma sociedade de indivíduos livres sob um governo que escolheram por si mesmos. Mas eles vivem agora, em um mundo na qual as liberdades de expressão e de opinião são amplamente ameaçadas, o riso é perigoso e as suposições fundamentais do governo secular já não são partilhadas por todos que gozam de seus benefícios.? 129

O livro em questão, trata do movimento conservador dos últimos séculos, quanto a defesa de pensadores, escritores, filósofos ? até nossos dias - momento mais crítico, frente ao politicamente correto; a ?tolerância ?;?novilíngua? e ?duplipensar?(Orwell, 1949).

?Hoje, como sempre, os conservadores sofrem sob o fardo da desaprovação, que eles acreditam vir do seu hábito de dizer a verdade e que seus oponentes atribuem à ?nostalgia? por um modo de vida antigo e erroneamente rememorado ou à falta de compaixão pelos novos modos de vida que surgiram para substituí-lo. Minha opinião pessoal é que conservadorismo será um ingrediente necessário de qualquer solução para os problemas emergentes e que, consequentemente, a tradição de pensamento que delineei neste livro deveria ser parte da educação dos políticos em todo mundo.? Scruton, 2020 ; pág 135

Carol 03/04/2022

Conservadorismo
Achei o início do livro bem complexo, um tanto filosófico, porém não desisti da leitura, pensei que pudesse ficar mais leve, pois sim, ficou, apesar do livro continuar até o seu
fim sendo conteudista. Scruton desenvolve o seu pensamento em uma linha do tempo, citando autores fundamentais não só para entender o conservadorismo, mas também o pensamento revolucionário e liberal. Creio que o objeto do autor foi fazer um panorama geral da história, para que pudéssemos ter em mãos um livro que nos direcionasse a outros. Vejo a obra como uma breve introdução ao conservadorismo.

Patricia Pietro 22/03/2022

A forma como o autor escreve torna o livro maçante, e a leitura, arrastada. A temática também não ajuda. Cheguei a desistir duas vezes, e demorei bastante para concluir. Apesar de não ser uma leitura agradável, fui até o fim. E isso porque eu acredito na importância de escutar e entender (ou, ao menos, tentar) os dois lados do espectro político. Afinal, como discordar de uma ideia se não a conhecemos/entendemos?

Nesse livro, o autor busca explicar e defender a filosofia conservadora. Mais da metade dos capítulos do livro tratam da história do conservadorismo: seu nascimento, suas correntes, seus grandes pensadores. Enquanto apenas os últimos capítulos são destinados ao momento atual do conservadorismo na sociedade.

Me chamou bastante atenção a ausência de grandes pensadores conservadores. Edmund Burke, talvez, tenha sido o mais importante. Os que vieram depois dele não atingiram o mesmo grau de relevância/reconhecimento.

E é aí que entra um dos meus maiores incômodos em relação a essa obra: à falta de outros nomes, Scruton tenta reivindicar ao movimento conservador figuras como Adam Smith, Hayek e George Orwell. Aponta Smith como o pensador que "forneceu o insight filosófico que realmente deu início ao conservadorismo intelectual". Destaca Orwell e Hayek como filósofos que "compreenderam e defenderam a mensagem conservadora", mas que "se mostraram relutantes em admitir o rótulo".

GENTE! O fato de Orwell discordar dos intelectuais de esquerda de sua época, não o torna um pensador da direita. O escritor defendia o socialismo democrático em face do socialismo autoritário vigente (URSS). Quanto à Hayek, não é preciso ir muito longe: o autor, reconhecidamente liberal, inseriu um apêndice em sua obra Os Fundamentos da Liberdade, com o seguinte título: "Porque não sou conservador".

Em suma, o texto é de difícil compreensão, e a abordagem é um tanto quanto rasa (há muitas informações, autores e ideias, e poucas páginas para explorar profundamente tudo isso). O autor defende algumas ideias que, na minha opinião, são ilógicas e retrógradas. Cita como proeminente à causa conservadora o combate ao politicamente correto e ao islamismo, e se mostra super sensível à algo que ele chama de fobia contra os conservadores. (Vem aí: o conservadorismofobia).

Por outro lado, há alguns aspectos do conservadorismo extremamente defensáveis. Um bom exemplo é o pragmatismo como guia para a ação prática, ou seja, enxergar a natureza humana e a realidade como elas são (e não como gostaríamos que fossem) para, a partir daí, tomar decisões. Enfim, foi uma leitura que exigiu muito esforço, mas que no fim valeu a pena, já que eu sabia muito pouco acerca da filosofia política conservadora.

Pedro do Contra 21/01/2022

Quer um livro para para entender o conservadorismo. Aqui está
Scruton não é um panfletário, e por isso a sua escrita se assemelha mais a de um professor do que a de um político ou polemista. Isso pode ser problema para alguns e solução para outros. Caso queiram uma obra mais direta e catequética, aconselho a lerem "A política da prudência de Russell Kirk". No entanto, dessa vez, e apesar de seu estilo, Scruton parece trazer uma leveza mais jovial ao assunto "conservadorismo", destacando em seus histórico-filosófico, aquilo que forma de fato o arcabouço de ideias do conservadorismo político.

Cabe salientar, todavia, que o referido livro é um trabalho histórico-filosófico, como disse acima, isso quer dizer que Scruton não tem a pretensão de galgar as raízes antropológicas do pensamento conservador, e nem explorar detidamente as datas e os acontecimentos históricos que borrifaram aqui e a acolá o germe do pensamento conservador. A sua exploração é muito mais substancial do que material. Não que, obviamente, sua narrativa não faça com que você adquira um panorama geral dessa faceta faltante; mas ficará somente no panorama, nada muito detido.

Em suma, esse é o melhor livro para aqueles que começaram há pouco a ouvir sobre o conservadorismo enquanto pensamento político e filosófico. Retirem de suas mentes as predefinições dos tolos midiáticos, as verborragias academicistas de nosso laureados e ignorantes professores universitários, se querem uma obra integral para de fato entenderem o que é a herança intelectual do conservadorismo, pois bem, leia esse livro.

Sidney.Muniz 27/12/2021

Ótimo livro para quem quiser conhecer o conservadorismo. O autor mostra por meio da história as bases do conservadorismo, falando também do liberalismo e socialismo.