História da Sexualidade

História da Sexualidade Michel Foucault




Resenhas - História da Sexualidade - Volume 1


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gabs pina 06/04/2024

Muito interessante pensar sobre a força do Estado e do capitalismo frente a sexualidade e o sexo. Muito bom!
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mthsthn 21/01/2024

"Onde há poder há resistência"
Maravilhosa escrita de Foucault acerca do dispositivo de sexualidade o qual o Ocidente constituiu para gerir e governar nossos corpos. Foucault traz uma narrativa certeira regada à doses de humor ácido sobre como somos, e fomos ao longo da história, condicionados e condicionadas à materialidade da sexualidade e suas agências de poder; de como o Estado burguês regulou, a partir do poder jurídico, nossos corpos em um sistema de bio-poder. Enfim, um excelente livro para quem busca compreender um pouco mais sobre as marcas da materialidade da sexualidade nas sociedades modernas; e como os aparelhos repressores do Estados foram historicamente agrupados a fim de vigiar e nos fazer confessar nossas perversidades mais vis.
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Italo 02/12/2023

Eu li, mas preciso reler. É uma obra complicada demais pro momento que eu to passando e nao absorvi quase nada.
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GabrielACS 20/10/2023

Foucault contesta a hipótese da repressão da sexualidade
História da Sexualidade 1 é uma obra fundamental para compreendermos as ideias de Foucault sobre essa temática. No livro, o autor problematiza a "hipótese repressiva", segundo a qual a sexualidade seria um tabu a não ser discutido. Foucault demonstra que, bem ao contrário, este campo da vida humana é cada vez mais produzido por meios variados de instituir um comportamento padrão para a sexualidade. Este novo paradigma de fabricação da sexualidade, que emergiu com a Modernidade, é denominado por Foucault como "scientia sexualis", e estabelece uma distinção por meio da ciência entre o que seria normal e patológico. A questão deixa de ser tratada no âmbito moral/religioso e o discurso médico passa a ter uma proeminência, validando ou anulando por meio da autoridade científica as diferentes expressões da sexualidade humana e manufaturando um padrão de normalidade para tais relações.
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Caroolinee 19/10/2023

Meu título não cabe
Título: Eu sei que as resenhas aqui serão sérias mas eu sou uma palhaça

Apesar de eu ter tido reflexões ótimas sobre as ideias do livro, sobre a falsa hipótese da repressão, as dinâmicas de poder e como estão em niveis microfisicos e sobre o biopoder e como ele te afeta mesmo você não querendo.

O que eu tenho a dizer sobre é o mano Foucault é que ele é um maluco, é uma gay bem maluquinha apesar de eu ter noção do enviesamento da descrição histórica sobre uma figura LGBT tão importante.
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Ailauany 22/08/2023

"O que é próprio das sociedades modernas não é o terem condenado o sexo a permanecer na obscuridade, mas sim o terem-se devotado a falar dele sempre, valorizando-o como o segredo."
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Tatá 13/08/2023

O sexo nunca foi reprimido
Sempre se procurou falar sobre sexo. Seja através da confissão, seja, mais tarde, através da psiquiatria e medicina. Os discursos moldaram o sexo ao longo do tempo e moldaram também os dispositivos atuantes de poder, fortalecendo-os. Foucault discorre sobre isso com maestria, revelando uma série de seus estudos sobre o poder e o discurso do sexo nas relações históricas. Para Foucault, o poder não moldou a sexualidade ao modo da lei e da soberania (dispositivo das alianças). O que há é uma tecnologia do sexo muito mais complexa e que na realidade é bem diferente dessa ideia de proibição. Tal tecnologia fomenta as possibilidades de formas que o poder percorre. Ou seja, a análise dele é pela perspectiva que revela as correlações de poder, que são múltiplas e tomam corpo na dimensão política.
O dispositivo da sexualidade nasce no seio da concepção cristã. Conforme se desenvolve, através das estratégicas diversas do século XIX, como controle a partir da biologia, da anatomia e da docilidade de corpos (a exemplo da histerização das mulheres), este mesmo dispositivo se emaranha no cerne da família, sendo esta, um fator potente e capital da sexualização e que faz parte dos mecanismos de estratégias de controle dos corpos.
Leitura difícil, como próprio da filosofia. Demanda pausas, tempo para respirar e digerir tudo o que ele traz. Um livro incrível.
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Iasmin 08/07/2023

História da sexualidade
5 estrelas porque quem sou eu para dar menos que isso para uma obra do FOUCAULT.
É um livro muito importante para entendermos a abordagem da sexualidade ao longo dos séculos .Só é uma leitura muito difícil ,quase abandonei porque no início não consegui entender nada ,mas reli e consegui entender um pouco mais . Recomendo que leiam com calma e tentem ler outras obras do Foucault para se adaptar com a escrita dele .
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larissards 06/06/2023

Tive a audácia de tirar uma estrela de Foucault devido a sua escrita difícil. Mas dou 4 estrelas porque o que esse homem fez nenhum historiador ainda foi capaz de reproduzir.
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Henrico.Iturriet 21/05/2023

Minha primeira leitura de Foucault e admito que me impressionei com a fluidez com que sua teoria passou pelo meu cérebro. Ele é um daqueles pensadores que sempre volta e quem se faz necessário por ir contra paradigmas da época, o que não exclui o seu acréscimo de pesquisa para esses mesmos paradigmas.

Sexo é poder, sexualidade também.
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Fael 09/05/2023

A sexualidade e a vontade de saber
No primeiro livro dessa série que perpassa pela história da sexualidade, Foucault chama a atenção para o fato de que a sexualidade não é um tema que foi asfixiado ao longo dos séculos. Pelo contrário. Foucault defende que a sexualidade é poder e que ele foi utilizado de diversas formas, sendo um importante ponto nas esferas de relações, onde a burguesia se fez valer da sexualidade numa política da vida.
O corpo como protagonista, ganhou novo status, onde através da pedagogia, da medicina e da economia, o sexo passou a ser uma questão de Estado e de todo o corpo social, onde todos eram colocados em vigilância. Nesse sentido que a burguesia começa a considerar seu próprio corpo como algo importante, sendo portador de um conhecimento indispensável.
Esse dispositivo da sexualidade pensado para e pelas classes privilegiadas, difundiu-se para o corpo social, mas de maneira desigual. Segundo Foucault, ?(?) tivemos, portanto, no decorrer do século XIX, uma generalização do dispositivo da sexualidade, a partir de um foco hegemônico? (p. 139).
A vida, e não a morte, passa a ser o princípio do poder, inclusive de Estado. É nesse sentido que pela vida, pela sua população e o seu direito de viver, que perpassa a noção dos genocídios aos diferentes, noção essa que nutriu o racismo e o nazismo, através de uma combinação dos ?fantasmas de sangue com os paroxismos de um poder disciplinar? (p. 162).
Pela primeira vez na história o biológico refletia-se no político, onde uma sociedade normalizadora seria o efeito de uma tecnologia de poder centrada na vida. Pouco a pouco uma teoria geral do sexo foi sendo formulado, a partir de um sentido histórico, transpassado pelo instinto de morte.
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Layla.Ribeiro 24/04/2023

Um livro muito importante para entender sobre a sexualidade , como ela foi abordada através dos tempos, principalmente no século XIX e como ainda utiliza-se dela como instrumentos de manobra de poder, sempre tive vontade de ler essa grande obra e realmente ele faz jus a fama, porém é uma leitura que exige concentração e deve ser lido e digerido aos poucos além de ser necessário uma releitura, aprendi e refleti muito com essa obra e pretendo ler os volumes seguintes.
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Nica 21/03/2023

Foucault me faz de otária
Me faz de otária mesmo pq é difícil pra caramba, bicho faz quinhentos desvios pra falar de uma coisa.
Acho que entendi o que ele quis dizer e a pior parte é que gostei.
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Sareh.Almeida 25/02/2023

Um livro que fala sobre poder
Foucault nesse primeiro livro sobre a História da Sexualidade, faz uma série de retomadas e análises históricas sobre o biopoder e o poder disciplinar. Como as dinâmicas de poder se modificaram desde o fim da Idade Média, com o poder soberano,
pastoral e disciplinar, um poder sobre o corpo-máquina, até o poder das populações, que abarca a sociedade e a forma de produzir vida.
Como ele menciona na obra, não trata-se da sexualidade algo exterior ao sexo, mas ?o sexo? é uma dependência, dentre tantas outras, do dispositivo da sexualidade, que organiza e constitui as estratégias de poder engendradas a partir do avanço industrial e da burguesia nas sociedades ocidentais.
Livro denso e magnífico!
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Guilherme 25/02/2023

A história de nós mesmos
O interessante da história da sexualidade que Foucault nos conta é que não diz respeito a apenas um departamento da nossa vida, mas como nossa própria sociedade se organiza. Indispensável para quem quer entender a obra ou o autor.
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