O Espião que Saiu do Frio

O Espião que Saiu do Frio John le Carré




Resenhas - O Espião Que Saiu do Frio


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Fabio Shiva 03/09/2010

“É a melhor história de espionagem que já li”...
...disse Graham Greene a respeito desse livro. Terminada a leitura, achei até pouco o elogio!!!

Que livro é esse!!!

Eu não gostava de romances de espionagem, pois achei os que li meio bobinhos e fantasiosos. Mas desconfiava que deveria haver um bom motivo para esse gênero ter tantos adeptos. E agora descobri! Para saber quão fundo pode ir uma história de espiões, basta ler John Le Carré.

Quem primeiro me colocou na pista dele foi Luis Fernando Verissimo em seu ótimo “Os Espiões”. Tinha que ser mesmo muito bom um cara que LFV chama acintosamente de “mestre”!!!

O estilo de John Le Carré é elegante e conciso, pontuado por vívidas reflexões sobre a condição humana. É um olhar talvez cínico e desiludido, mas sempre profundamente humano. Não se trata de um livro sobre espiões, mas antes de tudo sobre homens e as difíceis decisões e escolhas que fazem parte de suas vidas...

Sobre a história em si, nada pode ser dito sem o risco de se dizer demais. Afinal, trata-se de uma trama secreta, sigilosa e oculta: uma história de espionagem!!!

(02.09.10)
Helenilson 22/11/2013minha estante
Você já leu "a segunda dama"?


Magasoares 22/03/2018minha estante
E errou das duas vezes hahaha


Fabio Shiva 26/03/2018minha estante
Olá Helenilson! Ainda não li esse, você recomenda?


Fabio Shiva 26/03/2018minha estante
Olá Magali, grato por seu comentário! Você pode indicar o erro? Assim terei a oportunidade de corrigi-lo.




Ricardo Santos 30/12/2012

um 007 sombrio
Este romance deu origem, na minha opinião, ao melhor filme de espionagem já feito, de mesmo título, dirigido por Martin Ritt, nos anos 1960, com Richard Burton. Le Carré é um autor maduro e complexo que escreve suspenses sempre acima da média, mesmo nos seus livros mais fracos. Seus espiões são figuras estranhas, recalcadas, paranóicas. Por outro lado, são tão parecidos com a gente, cheios de frustrações, anseios, dramas e desejos. O livro perturba porque desglamouriza a figura do espião à maneira de James Bond. Aqui eles se parecem mais com funcionários públicos cansados do que com playboys vigorosos.
Ricardo Santos 03/01/2013minha estante
leia mesmo. você vai gostar. o final é surpreendente.




samir.reis.7 15/01/2015

Não concordo com a maioria
O Espião que saiu do frio.

Simplesmente não entendo a critica tão positiva para esse Livro, para os amantes da espionagem e história de guerras como eu, esse livro deixa muito a desejar.

Talvez essa publicação não agrade, mas minha opinião não muda.

Um livro fraco, de narrativa sem expressão e leva o leitor a ter sono, até os 40% do livro.

Tenta salvar no final mas não tem um décimo de outros títulos de espionagem, eu me decepcionei.
Ariane 27/01/2023minha estante
Até que enfim algum que me entende!! Achei super arrastado o começo


Alisson Serigy 11/05/2023minha estante
Quais outros livros você recomendaria?




Fabio Shiva 22/03/2018

sem compaixão
“É a melhor história de espionagem que já li”, disse Graham Greene a respeito desse livro. Terminada a leitura, achei até pouco o elogio!!!

Que livro é esse!!!

Eu não gostava de romances de espionagem, pois achei os que li meio bobinhos e fantasiosos. Mas desconfiava que deveria haver um bom motivo para esse gênero ter tantos adeptos. E agora descobri! Para saber quão fundo pode ir uma história de espiões, basta ler John Le Carré.

Quem primeiro me colocou na pista dele foi Luis Fernando Verissimo em seu ótimo “Os Espiões”. Tinha que ser mesmo muito bom um cara que LFV chama acintosamente de “mestre”!!!

O estilo de John Le Carré é elegante e conciso, pontuado por vívidas reflexões sobre a condição humana. É um olhar talvez cínico e desiludido, mas sempre profundamente humano. Não se trata de um livro sobre espiões, mas antes de tudo sobre homens e as difíceis decisões e escolhas que fazem parte de suas vidas...

Sobre a história em si, nada pode ser dito sem o risco de se dizer demais. Afinal, trata-se de uma trama secreta, sigilosa e oculta: uma história de espionagem!!!

***
“Temos de viver sem compaixão...”

#1livropordia

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2018/03/o-espiao-que-saiu-do-frio-john-le-carre.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Magasoares 22/03/2018minha estante
Nossa! Esse livro deve ser mesmo muito bom, já é a segunda resenha que você faz dele.


Fabio Shiva 26/03/2018minha estante
Oi querida, o livro é muito bom mesmo! A resenha é a mesma, acontece que passei adiante o meu exemplar como parte da campanha "1 livro por dia durante 100 dias", e ao pesquisar o livro no Skoob pensei que eu ainda não havia adicionado. Gratidão pelo comentário.




Inlectus 19/04/2009

Bom livro.
Uma interessante aventura de espionagem, um pouco massante, mas vale a pena ler.
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WallanS 15/10/2009

Otimo livro de espionagem
Adorei esse livro! Quem gosta de espionagem vai gostar desse. Mesmo não tendo muita ação, a trama prende nossa atenção do começo ao fim.

Considero esse livro, junto com A Companhia e O Cardeal do Kremlin os melhores livros de espionagem que ja tive a oportunidade de ler.
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pato 05/01/2011

1º livro sobre espionagem que li...este autor tem uma escrita muito boa.
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Professor 18/07/2011

O Espião que saiu do frio (1963)
John Le Carré, apesar do nome é inglês e se chama David Cornwell. Ele foi professor de idiomas do tradicional Colégio Eton, onde estuda a realeza inglesa, nos anos 50, depois ingressou no serviço de relações exteriores, como espião, trabalhando em Berlim. Devido ele ser funcionário público nessa profissão, ele não pode revelar a sua identidade, inventando um codinome para resolver a questão. Ele escreveu o Homem que saiu do frio em 63, 3 anos depois Martin Ritt filmou com Richard Burton, talvez nenhum filme tenha falado melhor da guerra fria devido ao livro. O papel principal de Lamas(Burton) é uma antítese de James Bond. Bond tem uma profissão interessante, Lamas uma entediante. Bond namora mulheres belíssimas, Lamas a bibliotecária durante o disfarce. 007 é quase um super herói, Lamas um inseguro, um alcoolátra. Falar da guerra fria com propriedade e desfazer a mística em relação à profissão de espião estão entre os muitos feitos de Le Carré para a literatura Mundial.
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Didi 20/08/2011

Eis um excelente livro de espionagem, escrito com digna maestria.

Talvez seja mera mania minha, mas me senti transportada para o clima de espionagem e todo aquele ar de desconfiança e tensão que havia na Guerra Fria. A escrita transmite verdades através duma história fictícia, mas sem parecer falso ou distante - ponto para John Le Carré.

Detalhes, tramas e reviravoltas que seguram o leitor com o desenrolar da história - que cresce em qualidade a cada capítulo, fomentou minha curiosidade e me intrigou a cada parágrafo lido.
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Mônica 02/10/2011

Espionagem de altíssimo nível
O lado ruim de se fazer uma resenha é que você sempre cai no risco de se empolgar e falar mais do que deveria [estragando, assim, a surpresa alheia].

Bem, eu vou tentar ser o mais sucinta possível e ao mesmo tempo falar porquê esse livro é bom.Vamos lá:

Ele é verossímil: vc realmente acha que é uma história que poderia ter acontecido "na vida real": as pessoas, tanto soldados comuns como os "tops" possuem seus medos, anseios e inseguranças.

Possui um enredo variado: amor, ódio, momentos sérios, momentos engraçados, momentos sarcásticos, momentos de reflexão.. tem de tudo nesse livro!

Gosta de livros de espionagem? Então NÃO DEIXE de ler esse! Trata do tema de modo extremamente engenhoso e inteligente, te contando tudo o que vai acontecer mas sempre te surpreendendo =)
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Eve Fowl 25/04/2012

Espionagem de verdade
O livro já começa tenso, temos como cenário o Muro de Berlim, um dos maiores símbolos da Guerra Fria, temos também um espião inglês a espera de um contato e de repente, a ação chega ao seu clímax e Leamas vê toda sua rede de espionagem chegar ao fim. Assim, ele volta a Londres e tem a chance de se vingar. O livro passa então a narrar seus passos rumo a vingança e desde o início o leitor é capaz de perceber isso, o quanto as ações do personagem são calculadas milimetricamente, tudo para que no final, ele fique cara a cara com Mundt, o vilão da história.

A história me prendeu do principio ao fim e foi uma leitura bastante agradável, em apenas um dia terminei todo o livro, mas o mais interessante é notar como tudo ganha uma nova dimensão quando as revelações finais são feitas. Tudo, tudo mesmo, passou em revista na minha mente diante do grande segredo revelado, e como disse antes, cada um dos detalhes deixados ao longo da trama vão se conectando e se unindo, te fazendo pensar em como não percebeu nada antes.

É um livro muito bom, com reviravoltas, um pouco de ação, romance e muitas mentiras. No mundo da espionagem não dá para se confiar nem mesmo em sua própria sombra…

Mais em: http://girlshotncold.wordpress.com/2012/04/14/resenha-o-espiao-que-sai-do-frio-john-le-carre/
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Fabio Vergara 21/01/2014

Dica de livro: O Espião que Saiu do Frio (The Spy Who Came in from the Cold. UK. 1963)
Sinopse: Após fracasso em Berlim, Alec Leamas é procurado por comunistas para agir como agente duplo.

Nota (0-10): 10.

Comentário: Se tem algo positivo na guerra é que ela sempre gera as mais inspiradas obras de arte. Picasso que o diga! Le Carré, no caso, aproveita-se da Guerra Fria pra compor esta trama excelente, cheia de reviravoltas. Ele escreveu várias obras nesse tema, e tem por característica o detalhismo e a complexidade aguda de enredo. Em OEqSdF, Le Carré adota uma fórmula um tanto mais simples que o habitual - conforme me disse um fã desse autor. A história é linear, quase toda focada em Leamas, e o texto é até rebuscado mas nada que desafie um formado no Ensino Médio. Quem for ler, muita atenção ao 2º capítulo, em que Leamas conversa com Control (seu supervisor). Há pontos chave neste diálogo que somente farão sentido ao final do livro. Outro destaque é o cap. 25, o penúltimo... mas este, se eu disser qualquer coisa, estraga!
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Fábio Valeta 02/06/2016

Pelo que me lembro, a primeira vez que ouvi falar em John Le Carré foi a partir da adaptação de “O Jardineiro Fiel” por Fernando Meireles. E apesar de ter gostado do filme, não havia me motivado o suficiente para ir atrás de seus livros.

Anos mais tarde, fico sabendo da edição comemorativa de 50 anos de um de seus primeiros livros. E por se tratar de uma história de espionagem que não só se passa, mas que também foi escrita no auge da Guerra Fria, resolvo dar uma chance para conhecer a obra.

O ponto mais importante sobre a obra, é entender que ela é bem diferente de outras histórias famosas de espionagem (a lá James Bond). Não há ação propriamente dita, perseguições, tiroteios a cada instantes. Existe apenas um grande jogo de gato e rato psicológico em que tanto os personagens quanto o leitor fica na dúvida sobre quem é o rato e quem é o gato.

O começo do livro acaba sendo meio tedioso e parado, mas a medida que a história avança, vai ganhando ritmo até chegar ao ponto de não querer parar de ler.

É uma boa história, elaborada de forma inteligente. O suficiente para dar vontade de procurar outras obras do autor e coloca-las na cada vez maior e interminável lista de livros para serem lidos no futuro.
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Bernardo Brum 25/07/2016

Espionagem sem glamour
John Le Carré entrou para a história como uma espécie de um anti-Ian Fleming. De fato um membro da Inteligência britânica antes de se consagrar como romancista, seus livros acabaram com o tempo por desmanchar certos clichês do gênero.

Alec Leamas, o protagonista central dessa narrativa, é um espião que vive "no frio", como diz seu superior Control. Nesse mundo, não acontece ação constante, não se mata com uma mão amarrada nas costas e não há romances troféu para condecorar as habilidades de seus personagens.

Pelo contrário: aqui tudo é duvidoso e sombrio, muitas vezes tedioso, mas um tédio que pode acabar de uma hora para a outra, em um ato de violência breve e decisivo feito um relâmpago.

A introdução, onde Leamas perde um de seus melhores homens de supetão após uma construção atmosférica de várias páginas, dá a tônica para o resto do romance, que além de espionagem, fala da natureza humana de maneira pouco confortável: temas como o alcoolismo frustrado, a relação sem futuro com Liz Gold e a solidão desesperada na qual vive Alec são alicerces importantíssimos para alcançar o tom pretendido.

O Espião que Saiu do Frio não é sobre "tirar o fôlego" ou "vidrar os olhos". A narrativa, por vezes, é confusa em sua profusão de nomes, fatos e datas; se o James Bond de Fleming era um homem de ação, os agentes de Le Carré como Leamas e George Smiley são mestres da burocracia, da cortina da fumaça, do caminhar nas sombras. Mesmo o leitor, muitas vezes, é alienado do que realmente está ocorrendo, o que só reforça o clima de dubiedade, dando em suas páginas uma tortuosa amostra de indivíduos cujo trabalho é viver na linha tênue entre rotina e segredo, entre a violência e isolamento.

O Espião que Saiu do Frio, no fim das contas, é uma bela i ntrodução ao estilo singular de Le Carré, que ofereceu ao mundo uma nova percepção sobre o mundo da espionagem. Sendo ele mesmo um espião que "saiu do frio" quando exposto por um agente soviético, o livro foi escrito com grande propriedade, costurando um universo com um ineditismo ainda pouco apreciado pelo mainstream do gênero em sua totalidade.
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