Armadilha da identidade

Armadilha da identidade Asad Haider




Resenhas - Armadilha da identidade


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sloth1 23/02/2023

"Ainda é possível reivindicar o legado dessa universalidade insurgente, que nos diz que não somos vítimas passivas, mas agentes ativos de uma política que demanda liberdade para todos."


WOW! Que leitura foi essa?

A armadilha da identidade é um livro INCRÍVEL que não economiza nas referências (agradeço ao autor por me indicar tantas outras leituras) e sabe consolidar o tema através delas. Estou maravilhada com essa leitura, há muito eu não tinha uma aula através de um livro, ele é didático, de fácil compreensão e acessível.

A questão da identidade sempre foi importante pra mim por ter algumas questões sobre ancestralidade e também como uma jovem que amadureceu sob à "época de representatividade" e embora importante eu confesso que não tinha uma noção concreta, não sabia formular. Após essa brilhante leitura ficou muito claro o que é a questão da identidade.

LEIAM ESSE LIVRO.
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Messias 28/12/2022

Achei um bom livro. É importante ter em mente que o autor trata de uma questão específica, de um contexto muito específico. Por ser um livro de não ficção, por vezes isso pode dificultar a possibilidade de generalização. Ainda assim, é capaz de proporcionar ótimos insights.
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fev 18/12/2022

Complexo e didático
Armadilha da identidade é um ótimo começo para quem quer entender o problema de nos reduzir somente às nossas identidades oprimidas. Existe um pano de fundo mais complexo que precisa ser pensado para além de identidades determinantes. O recorte desse livro é muito específico, mas ele traz uma linguagem e exemplos acessíveis para também podermos pensar a realidade brasileira.

Aprendi bastante e me abriu a mente de forma significativa. Saio com uma nova visão sobre o conceito de política identitária e suas nuances. Agora é ir atrás de novas leituras para entender ainda mais sobre esse tópico tão complexo.
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medderao 15/05/2022

Por uma universalidade insurgente
Livro irretocável, proposta extremamente espinhosa e uma conclusão incrível. Simplesmente obrigatório pra qualquer discussão cultural de alto nível.

Que possamos irromper uma universalidade que dialogue com nosso processo civilizatório pra que a gente possa superar o déficit normativo que vivemos com nosso discurso identitário que adotamos dos EUA.

Superar a identidade não está inserido no nosso horizonte, mas superar as linguagem política entorno dessa temática é um imperativo pra irrupção de novas identidades.
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lastshannaras 16/01/2022

Interessante a abordagem feita que não apenas expõe o problema de maneira arbitrária ou assume uma posição covarde diante dele.
Em Armadilha da Identidade é identificado como as políticas identitárias ganham forças em diferentes cenários e como apesar de por vezes nocivas, podem ser também importantes vetores para a consciência anticapitalista e a organização de massa dos trabalhadores.
Título interessante pra quem, assim como eu, já enxergou a identidade como algo essencial a nós e para quem nega a importância da mesma assumindo uma postura covarde e ortodoxa vestida de comprometimento classista.
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vitor.resende.5 02/01/2022

Problema de pesquisa original
O livro traz um problema de pesquisa interessantíssimo e atual. Apesar de não se aprofundar em algumas questões, em alguns momentos, o que pode indicar alguma superficialidade se tópicos importantes, aborda com cuidado temas sensíveis relativos à identidade. Acho leitura essencial para compreender o cenário político que vivemos.
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isabellebessaa 28/12/2021

Sensacional!!!
Outro livro que li esse ano em grupo de estudos e que teve seus ganhos e perdas mas principalmente ganhos por conta das discussões que conseguimos construir a partir dos capítulos.

O prefácio do Silvio Almeida é sensacional e só dá um gostinho do quanto esse livro é importante. Toca nas feridas da política identitária e na problemática de abordar esse tema sem atentar-se para as questões de classe. Aprendi demais com essa leitura e com certeza irei reler futuramente.
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Wallace17 27/08/2021

Armadilha da Identidade
"A representatividade é importante para pessoas negras; ter o direito subjetivo de exigir o reconhecimento estatal de nossa identidade é muito relevante; ter garantido o direito de estudar, de trabalhar, de não ser morto pela polícia por ser um ?suspeito padrão? é algo pelo que devemos lutar. E são coisas possíveis porque muitos de nossos ancestrais tiveram seu sangue derramado. Mas, ao mesmo tempo, é necessário assumir que as identidades, inclusive a raça, são socialmente construídas". Silvio de Almeida.

Armadilha da Identidade é um livro provocativo e me fez pensar no discurso de representatividade do sucesso das pessoas pretas inserida na lógica neoliberal. É inegável que é ótimo ver um prete de sucesso, que realiza muitas coisas, que abre caminhos para mais pessoas. Isso faz bem para toda comunidade, porque os rompimentos estruturais do sistema racial é uma grande conquista. E serve como combustível representativo para muita gente. Contudo, quando o movimento se restringe apenas ao indivíduo, reforçando o discurso que ?tudo é possível, basta você acreditar?, o que tende a acontecer é a reprodução do mesmo sistema que subjuga, fere e mata tantas pessoas pretas. ?Falar de racismo sem falar de capitalismo, é esconder o que é necessário para que o povo tenha de fato o poder em suas mãos. Apenas cria uma situação em que o policial branco é substituído pelo policial negro?.

Muito mais que discutir a quantidade de quilates de um colar e que tem o direito de usar ou não, o livro nos incita a pensar sobre como a pauta identitária corrobora para o sistema capitalista perpetuar as desigualdades. Demita Frazier alerta: ?Corre-se o risco de uma identidade se cristalizar e se tornar limitada, fazendo todos se tornarem conformistas?.

Em contrapartida compartilho a contribuição de uma amiga sobre o tema: ?penso que há ancestralidade, há memórias, há pertencimento sociorracial que podemos pensar como "identidade" e que deve ser levado em consideração na transformação radical da sociedade, porque não somos todos iguais e falar das diferenças, desigualdade da diversidade é importante?.

Livro que rende ótimas discussões! Leiam ?
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Luciano 28/06/2021

Tema complexo.
Reivindicações identitárias precisam ter como base uma forte crítica ao capitalismo para serem verdadeiramente efetivas. Caso contrário, corremos o risco de, por exemplo, termos representações simbólicas e vazias que não mudam a estrutura de opressão que afeta a classe trabalhadora em toda a sua pluralidade. Apesar de ser um assunto realmente muito complexo, senti que a escrita poderia ter sido um pouco mais acessível. Mas parte disso se deve também ao fato de que tenho pouquíssima bagagem de leitura e discussões sobre o assunto. Daí que esse livro surge pra mim como um pontapé inicial para várias leituras sobre o tema.
Laura 17/05/2024minha estante
Também achei que a linguagem poderia ser mais acessível!!




Lu F. 22/06/2021

Sensacional.
Esse livro é obrigatório para todos que procuram compreender a tríade classe, raça e gênero. E mais importante, para evitar que se caia na armadilha da identidade.

A escrita de Asad é muito fluída, o que faz com que seja uma leitura fácil e muito educativa. Recomendo demais!

?Falar de racismo sem falar de capitalismo é esconder o que é necessário para que o povo tenha de fato o poder em suas mãos?.
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Arthur 16/06/2021

"Representatividade importa", mas é só?
Ultimamente muito tem se exaltado a representatividade de raça e gênero nos diversos espaços antes ocupados por grupos historicamente hegemônicos. De fato, algo a ser celebrado, sobretudo no âmbito das experiências individuais. Mas, pensando em algo maior, na estrutura social, que indivíduos "portadores" de determinadas identidades alcancem posições de privilégio, mas sigam reproduzindo uma lógica que historicamente oprimiu, importa mesmo ou apenas reproduz essa lógica? Esse é o grande debate desenvolvido por Asad Haider, de maneira brilhante, em "Armadilha da identidade". Tendo como recortes a Grã-Bretanha e, principalmente, os Estados Unidos, Haider mostra como a categoria identidade foi criada e é usada pelo capitalismo para reproduzir desigualdades e, sobretudo, dividir a classe trabalhadora, minando assim as possibilidades de uma prática revolucionária.
Para ilustrar esse resumo, cabem as palavras do líder revolucionário haitiano Toussaint L'Ouverture, sobre a proposta francesa de um acordo de paz contrarevolucionário: "Não é um liberdade circunstancial, concedida apenas a nós, que queremos; é a absoluta adoção do princípio de que nenhum homem, nascido vermelho, preto ou branco, possa ser propriedade de outro".
Leitura mais que recomendada, e muito mais profunda do que essa mera resenha pode abarcar.
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Jana 15/05/2021

Indispensável
Como alguém disse por ai: "curso de letras é esquema de pirâmide porque quando lemos 1 livro precisa de mais 5 para entendê-lo" hahaha. Não fiz Letras, mas como leitora concordo 100% porque aprendi muito com este livro, a questão de como nasceu o conceito de raça foi um enorme aprendizado, mas preciso ler as referências para entender alguns pontos.
É um livro incrível, nos faz ver que representatividade sem consciência de classe não muda a estrutura de poder, apenas introduz um verniz de diversidade no sistema. O pensamento "mulheres no topo, pretos no topo, LBGT+ no topo" me incomoda muito porque todo topo tem uma base, do que adianta uns poucos lá em cima às custas do de baixo? Temos que lutar para que todos estejam no mesmo nível.
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Victor.Albuquerque 23/03/2021

Espetacular
Esse livro é espetacular, se propõe a tratar de uma tema tão espinhoso e que deixa as pessoas tão a flor da pele e faz isso de forma impecável
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Leandro 19/01/2021

Leitura importante
Apenas uma citação sobre o livro "programa, estratégia e táticas. Nosso mundo está com extrema necessidade de uma nova universalidade insurgente. Somos capazes de praduzi-la; todos somos, por definição. O que nos falta é um programa, estratégia e táticas. Se deixarmos de lado o refúgio da identidade essa discussão poderá começar".
Recomendo a leitura.
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Icaro.Jatoba 16/12/2020

Extremamente necessário para pensarmos sobre como as esquerdas têm se colocado nas lutas anti-opressão e como o neoliberalismo lança inúmeras armadilhas que nos fazem acreditar em determinadas ?militâncias?.
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