Fernão de Magalhães

Fernão de Magalhães Gianluca Barbera




Resenhas - Fernão de Magalhães


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Racestari 31/07/2023

História
Logicamente se trata de um romance, mas baseado em acontecimentos reais, e é muito bem contado! Dá para ler em uma sentada.
Rodrigo 31/07/2023minha estante
Esse livro é demais! Favoritado...


Racestari 01/08/2023minha estante
Leia o do Shackelton também!


Rodrigo 01/08/2023minha estante
Já li! ?


Rodrigo 01/08/2023minha estante
Já leu os do Amyr ?


Racestari 02/08/2023minha estante
Ainda não, vou ler.


Rodrigo 02/08/2023minha estante
Como sugestão, comece pelo "100 dias entre o céu e o mar".




Natalia.psico.literatura 28/12/2022

Um livro reflexivo
Quando fiz esta leitura, não sabia muito sobre a história de Magalhães e, portanto, não sabia o que esperar.

Me deparei com o mar, a sua calma e a sua fúria, a bordo não de um, mas de cinco navios e com uma tripulação dura. Foi uma viagem profunda, tive fome, frio, calor, medo de falhar, medo de não voltar. Medo dos nativos encontrados durante a viagem.

Eu experimentei todos os tipos de emoções. A princípio, para ser sincera, fiquei um pouco perturbada com a maneira como a História estava sendo "distorcida" em favor da aventura, mas depois comecei a entender por que Juan Sebastián Elcano conta sua verdade tanto depois.

Ao regressar à sua terra natal após a longa viagem, estava tão tomado por si mesmo, pelo seu objetivo de desacreditar Magalhães, pelo seu desejo de vingança, que não teve maturidade para assumir as suas responsabilidades. Havia sentimentos de culpa por ter traído Magalhães várias vezes.

Mas o que Magalhães fez, sua tenacidade em não desistir diante dos obstáculos, primeiro burocráticos, depois organizacionais e finalmente aqueles encontrados durante toda a missão, mudou a história.

Talvez não soubesse, talvez fosse apenas por dinheiro que decidiu embarcar nesta aventura, ou talvez procurasse mesmo a glória por ter mudado ou descoberto um pedaço do mundo, não sabemos, mas em de qualquer forma nada impedia e nada atrapalhava seus planos.

Ele sabia antes mesmo de deixar sua terra, que eles iam tentar um motim, mas nada o impediu. Ele não estava com medo. Ou talvez ele soubesse como testá-lo, dosá-lo e administrá-lo.

Ele estava tão convencido de seu sucesso que nada o impediria... exceto a morte.
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Marconi Moura 08/01/2022

8,0
Romance histórico, remontando e romanceando o relato de Pigafetta sobre a viagem da frota de Magalhães. O pequeno valor literário é compensado pelo magnífico cenário histórico. É leitura agradável e envolvente. Deu vontade de ler o relato original.
Marcelo 27/08/2022minha estante
Concordo, Marconi? valor literário com limitações? mas um bom entretenimento. Tb tive vontade de ler o relato original


Marconi Moura 31/08/2022minha estante
O original é bem curto, objetivo, mas de uma riqueza histórica incrível. A edição brasileira q achei é feia... mas consegui uma boa edição portuguesa (Oficina do Livro) pela Estante Virtual




Rodrigo 04/08/2021

A Odisséia de Magalhães
Uaaaaau, que experiência boa... feliz por ter encontrado esse romance de ficção histórica, que narra a expedição que alçou Fernão de Magalhães ao panteão dos grandes vultos da era dos descobrimentos, e eu explico: em 1519, numa época em que as viagens ultramarinas eram realizadas com uma bússola na mão e a estrela polar no céu, quando não existiam mapas além do Atlântico e as travessias não garantiam a certeza do retorno, o Almirante português, a serviço da coroa espanhola, propõe a descoberta de uma nova rota até as Índias, realizando pela primeira vez uma volta completa no planeta - a circum-navegação, quando ainda havia quem acreditasse que a Terra era plana!

Para tal, precisou recrutar uma tripulação suficientemente louca para aceitar tal desafio - zarpar da Espanha às Índias na direção oposta, sem data pra voltar. Basicamente, os voluntários eram marinheiros interessados em fugir dos agiotas, simplesmente chutar a dona Maria ou as duas opções. Ou seja, só marinheiro raiz.

A narrativa é feita em primeira pessoa por Juan Sebastian Elcano, um dos timoneiros contratados. Desde o início, ele descreve o Almirante como uma figura notável, que, aos 37 anos, já havia acumulado 12 anos ininterruptos de viagens pela armada portuguesa, e por isso, dominava como poucos a ciência da navegação, o segredo dos ventos e a arte da liderança. Magalhães, após receber da coroa espanhola os recursos para montar sua esquadra, cuidou pessoalmente de cada detalhe e selecionou cada homem dos cinco navios sob seu comando. E, depois que a frota zarpa rumo ao Atlântico, virei um tripulante a perambular pela nau capitânia, sentindo o ranger das madeiras no convés e o sal das brisas marinhas acumulado no rosto.

A primeira parada da expedição após cruzar o Atlântico ocorre em terras brasileiras, precisamente no interior da Baía de Guanabara, onde se deparam com tribos indígenas locais. E, após oferecerem escambos com espelhinhos e canivetes, esse choque de civilizações acabou se transformando num tremendo carnaval fora de época, pra alegria dos marujos e das nativas guaranis. Contudo, vencida a costa brasileira, acabaram-se as matas verdes e o clima de paraíso na terra, prevalecendo o mar revolto da latitude 39 sul, com paisagens áridas e o minuano impiedoso castigando o moral dos tripulantes, levando-os a conspirar contra a obsessão do almirante em encontrar uma passagem desconhecida que os permitisse contornar o continente e voltar às águas quentes a oeste.

Entre motins, traições, deserções e assassinatos, a expedição seguiu seu périplo, e, já no Oceano Pacífico (assim batizado por eles), após meses sem encontrar terra, com o estoque de comida no fim e a tripulação definhando com escorbuto, finalmente alcançam as nações do leste asiático que dominavam o comércio de especiarias. E, antes de rumarem de volta à Europa, ainda iriam enfrentar tretas de todo tipo, mas daí pra frente vira pura história, já devidamente registrada nas enciclopédias.

Em resumo, uma leitura fluida, que vai agradar aos que amam olhar para o mar, imaginando o que haveria de mistérios reservados além da linha do horizonte. Marujos entenderão.
Roberta 04/08/2021minha estante
Muito interessante


Thais645 04/08/2021minha estante
Que resenha ótima. Fiquei com vontade de ler esse livro. Parece muito bom!


Rodrigo 04/08/2021minha estante
Rs sim, foi uma leitura muito agradável.


Mara Islanne 17/08/2021minha estante
Não conhecia e agora quero ler, amo histórias de aventuras no mar.


Rodrigo 17/08/2021minha estante
Tomara que vc goste!


Dionis 09/06/2022minha estante
Li esse livro há anos atrás, surpreendente aventura, quanta coragem tinham aqueles homens. O final é surpreendente.




Carlos Padilha 17/07/2021

Interessante, mas sem rigor histórico
O livro serve como introdução à extraordinária viagem de cincum-navegação realizada entre 1519 e 1522. Entretanto, talvez para facilitar a aceitação do livro, o autor optou por uma redação excessivamente "aventuresca", deixando de lado o rigor histórico. Alguns dos fatos narrados são de veracidade bastante questionável, especialmente os trechos que tratam dos contatos com os nativos das diversas regiões percorridas durante a viagem.
O livro descreve bem as privações terríveis enfrentadas pelas tripulações dos navios naquela época (e que perduraram por alguns séculos), assim como a crueldade dos conquistadores com os nativos (fato corriqueiro naquele período).
O livro também expõe a atitude abominável de Elcano e de outros membros da expedição no retorno à Espanha, que não chega a surpreender inteiramente, à luz do ambiente de intriga, traição e favorecimentos típico das cortes europeias do período.
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Tama 29/11/2020

Mais um triunfo da obsessão
Relato histórico interessantíssimo.
Um feito decididamente grandioso.
Uma vitória da exploração.
Mas infelizmente, oriunda de dois pecados mortais: ganância e obsessão.
Será que algum dia empreenderemos uma missão de exploração, não no intuito de auferir lucro ou ganho pessoal, mas pela simples curiosidade científica, só para saber o que há além do horizonte?
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Alexandre 12/10/2020

Uma aventura.
O livro é uma aventura "por mares nunca dantes navegados". Retratando a história de homens medievais que saíram de uma pequena Europa para conhecer o mundo. Porém, não espere aventuras hollywoodianas, não vai encontrar, mas espere achar uma boa contextualização histórica e tente se colocar no lugar destes marinheiros e exploradores. Se fizer isto certamente a leitura será bem agradável.
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Ilza 31/03/2020

Último de Março
Terminei a leitura quase agora.
Não pode faltar na leitura dos aventureiros.
Preciso destacar aqui algumas "máximas" que, talvez não coincidentemente, iniciam muitos dos capítulos.

Capítulo 1 : É preciso saber calar, especialmente quando se sofre.

Capítulo 3: É sempre o homem a dar o caráter da ação, nunca o contrário.

Capítulo 4: Sabedoria é conhecer a cada momento o que se deve fazer.

Capítulo 6: Se fôssemos acreditar nos sentidos em vez de na razão, o Sol não seria maior que uma maçã.

Capítulo 13: O presente costuma tratar o passado com a mesma negligência com que o futuro trata o presente.

Capítulo 18: Separarmos o bem do mal, mas dentro de nós sabemos que são uma coisa só .
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Biblioteca Álvaro Guerra 09/01/2020

O autor narra a história da primeira circum-navegação do globo, uma jornada que envolve aspectos físicos e espirituais dos sobreviventes, trazendo à tona sentimentos primitivos, desconhecidos e selvagens.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788554126353
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Fabio Pedreira 18/09/2019

Fernão de Magalhães
Fernão de Magalhães é mais um lançamento incrível da @editoravestigio . Uma edição comemorativa aos 500 anos da primeira Circum-navegação feita pelo português Fernão de Magalhães.
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Narrado por Juan Sebastián Elcano, também conhecido como el Perro - ou seja, o Cão - o livro vai contar como no ano de 1519 cinco navios partiram de Sevilha sob o comando de Fernão de Magalhães em busca de uma passagem que os levasse da América do Sul ao Oriente. No fim, apenas 18 membros voltariam com vida dessa empreitada e Magalhães não estaria entre eles.
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O italiano Pigafetta registrou toda a viagem em seu caderno, minuciosamente. É daí que provavelmente o autor tirou todas as informações para criar esse livro. Baseado em fatos reais, nós vamos nos deparar com todos aqueles clássicos problemas marítimos de antigamente, como: tempestades, fome, terras desconhecidas e até piratas.
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Só que o autor tem una excelente escrita, e o que pode parecer uma leitura histórica chata, vira algo divertido e com tons de aventura. Passei o livro todo lembrando de Piratas do Caribe ou da série Black Sails, claro que nas suas devidas proporções.
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É interessante também pelo fato de descobrirmos um pouco mais sobre como era a relação antigamente entre europeus e os índios aqui no Brasil, sem contar as histórias que existiam. Outros povos como vamos ver ao decorrer da leitura, de besta não tinham nada, com um desses grupos armando inclusive a morte de Magalhães.
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Aliás, apesar de Elcano tentar passar que Magalhães era uma pessoa extraordinária, acabamos no decorrer da leitura reparando que ele era uma pessoa muito difícil de lidar, chegando a ser a causa até de um motim entre a tripulação. Claro que outros motivos estavam ligados, como o fato de Magalhães apesar de ser português estar a serviço da Espanha e aí conspirações poderiam ocorrer.
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Mas no fim, Fernão de Magalhães é uma excelente leitura, tanto para quem gosta de aventura como fatos históricos, ou gosta do tema marítimo. Recomendo mais essa obra da Vestígio. E até a próxima.
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Guynaciria 08/09/2019

Olá pessoal, como vocês estão? Espero que bem. 

Hoje venho trazer para vocês a resenha do livro Fernão de Magalhães - A magnífica história da primeira circum-navegação da Terra, de  Gianluca Barbera, publicado pela @editoravestigio.

Não há nada melhor do que começar a semana com uma boa leitura não é mesmo? Pois é, essa indicação vai agregar muito aos conhecimentos que vocês têm a respeito de povos nativos, viagens marítimas, rotas, comercio de especiarias, sobre a história em si. 

Mas não pense que esse é um livro chato, tipo aqueles que somos obrigados a ler na escola, não mesmo. Esse livro é cheio de intrigas, disputas de poder, traição, dificuldade apresentadas ao se enfrentar a natureza, mas sobre tudo fala de superação, amizade, lealdade e fazer o certo, mesmo que se leve anos para isso. 

O livro é narrado a partir da visão de Juan Sebastián Elcano, um homem que foi contratado por Fernão de Magalhães, para pilotar uma das 5 naus que fizeram a circum-navegação do globo em 1519. 

Ele nos relata a difícil rotina de trabalho a que os marinheiros estavam sujeitos naquele tempo, e como a fome e o desespero de se verem perdidos em um mar desconhecido, era capaz de fazer vir à tona o pior de cada um dos homens a bordo. 

Fernão de Magalhães era um homem digno, cheio de sonhos, que se viu traído por diversas vezes, e nem assim desistiu de cumprir a tarefa que tinha se imposto, sempre agindo com lealdade e disciplina, exceto quando se tratava de impor sua religião aos povos nativos com quem vinha a entrar em contato. 

Esse é um capitulo que merece bastante atenção, pois instintivamente ainda somos um povo que achamos que temos o direito de reprimir o que é estranho a nossa criação e costumes, impondo ao outro os conceitos que temos de certo é errado, mesmo sem nos dá o trabalho de refletir sobre o mal que estamos causando. 

Bjos!
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