Letter to D

Letter to D André Gorz
André Gorz
André Gorz
André Gorz




Resenhas - Carta a D.


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Lau 30/04/2021

?É preciso aceitar ser finito: estar aqui e em nenhum outro lugar, fazer isto e não outra coisa, agora e não sempre ou nunca [...], ter apenas esta vida?.
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Lorayne.Stinguel 13/04/2021

Uma declaração de amor meio científica, rs. Só ficou chato no momento que ficou falando de si mesmo, mas deu para perceber que apesar dos erros que cometeu, ele derrama todo seu amor diante dela.
Karina.Agra 26/04/2021minha estante
O problema é que a maior parte ele passa falando dele. Pra mim foi decepcionante.


Lorayne.Stinguel 26/04/2021minha estante
Percebi isso também!




Luciane 08/04/2021

Carta a D. História de um amor
Foi o último livro escrito pelo filósofo francês Andre Gorz. Trata-se de uma carta de amor àquela que foi sua companheira por 58 anos. Difícil não se emocionar com essa linda história de amor, real, entre duas pessoas cultas e inteligentes, que se escolheram e se amaram até o final de seus dias. O casal se suicidou em 22 de setembro de 2007, numa clara recusa a viverem um sem o outro.
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Leticia 20/03/2021

Carta a D. História de um amor. O próprio título já diz do que se trata o livro, a historia de amor entre André Gorz e sua esposa Dorine. Delicado e tocante, André rememora a sua trajetória de vida entrelaçada com a de Dorine, e como ela foi essencial em sua vida, os aprendizados, a forma como encaravam a vida e sobretudo o companheirismo, até mesmo na morte.

"Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos e eu amo você mais que nunca. De novo, carrego no fundo do meu peito um vazio devorador que somente o calor do seu corpo contra o meu é capaz de preencher"

Se você acha que ler um livro que basicamente é uma carta de amor é algo ridículo, você está certo, todas as cartas de amor são ridículas, já disse Fernando Pessoa. "Mas afinal, só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor é que são ridículas".
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Nayara.Nairne 20/02/2021

Muito bom
O livro é uma carta de André para sua esposa Dorine.
Em algumas partes do livro, sentia que ele falava dela com uma certa inveja, por ela construir melhor os relacionamentos, mas ao longo da carta ele fala sobre esses aspectos.
De forma geral, amei o livro, pois além da história de amor, o livro conta um pouco do período pós guerra e sobre o existencialismo de Sartre
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Karin 08/02/2021

Que livro lindo, profundo eloquente! Que auto crítica maravilhosa e que declaração de amor! ?
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Carol 05/02/2021

André Gorz viveu toda a sua vida ao lado de sua amada Dorine e, quando já estão velhinhos e ela com uma doença incurável, ele decide publicar uma carta de amor contando a história dos dois. História essa que envolve política, dificuldades financeiras, carreira, mas principalmente, muito amor e companheirismo.

Uma obra curta, mas bastante intensa, Carta a D. expõe as personagens reais dessa história de amor e, o que arrancara muitos suspiros e lágrimas dos mais românticos, me deixou com pulgas atrás da orelha.

Não que eu não tenha gostado. Gostei, sim! Mas André se mostra dependente emocionalmente de sua esposa, ao mesmo tempo que admite tê-la retratado de forma equivocada em um de seus livros, invertendo os papeis e tornando-a completamente dependente dele. Uma relação deveras complicada.

Além disso, o desfecho que a vida do casal teve me parece bastante problemática, podendo causar impacto não desejado em alguns leitores. É um livro bonito, sem dúvidas, porém com algumas nuances problemáticas.

Resenha completa no blog.

site: https://papoliterario.com.br/2021/02/05/resenha-carta-a-d/
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@aloeliane 31/01/2021

Repensar a vida.
Uma relação tão bonita em que as duas pessoas se constroem juntas, se propondo a encarar os desafios que a vida propõe e a se permitir viver as belezas que ela também entrega diariamente.
Ler a carta também me fez pensar se um dia terei uma relação em que possa olhar para trás assim.
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Esteffane 18/12/2020

O seu amor é como um assassinato.

Essa frase não é da Dorine, mas poderia. O Gorz me contou sobre o seu amor por Dorine em Carta a D. História de um amor, como também me contou sobre o desamor por si e logo por todos. Tenho um apego íntimo aos amores em tom de tragédia, muito mais as vidas em tons de melancolia, apesar de detestar dias cinzos e silenciosos. Dorine e Gorz me trouxe tudo. O amor, a melancolia, a tragédia, a luta por um mundo onde a premissa seja a da partilha e o tórrido existencialismo francês dos anos 60. Chic e sedutor. Me lembra o dizer de um amigo; pobrinha porém chic. Assim era este casal. Perrengue por cima de perrengue. Gorz na sua obsessão por publicar algo, Dorine em sua obsessão pela vida. Uma via de mão dupla. Um eterno toma lá dá cá. Ligeiro e denso.

Um amor após a guerra. Um amor em meio ao marxismo e existencialismo francês. Um amor em tons de caos e certeza de que a vida sempre vence.

"Você acabou de fazer oitenta e dois anos. Continua bela, graciosa e desejável."

Como não estou em Paris nos anos 60, tampouco sou de lá, desejo apenas amar anos a fio uma única pessoa, como Gorz e Dorine. E também como Aldir Blanc, jogando no jogo do bicho e frequetando o mesmo bar todo santo dia. Até porque sou brasileira. (:
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Rodolfo Vilar 29/11/2020

um livro verdadeiro
Ouvindo alguns dos podcasts literários antes de ir dormir foi que conheci o livro aqui apresentado. A recomendação era apenas uma única: LEIA, PORQUE SERÁ UM LIVRO TRANSFORMADOR. Confesso que o livro não é grandioso, nem em tamanho, muito menos em temática que possa mudar o mundo, mas com todas as palavras eu digo: ele é VERDADEIRO.
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Para quem não conhece André Gorz (porque eu também não conhecia), ele foi um economista, jornalista, filósofo, sociólogo e ambientalista que participou muito ativamente dos movimentos políticos levantados por Sartre no período pós-guerra. Uma das muitas das suas causas era o justo trabalho e a distribuição igualitária de renda. Gorz foi casado com Dorine, que também o ajudava nos trabalhos políticos, mulher essa que viveu por cinquenta e oito anos. "Carta a D" é o relato desse amor incondicional que ficou perpetuado na literatura contemporânea.
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O livro, que tem menos de cem páginas, é uma longa e extensa carta deixada por gorz para consagrar o seu amor por Dorine. Em seu relato, enquanto tece a importância de Dorine em sua vida e em suas conquistas, ele nos fala em tom de desculpa todas as vezes que usou Dorine como uma personagem sendo tratada como "simples" ou "coitadinha" para mesclar com suas concepções filosóficas. Fica bem claro o seu arrependimento nessa trama e é por isso que as longas palavras de Gorz serão para enaltecer o papel de alicerce de Dorine em suas conquistas.
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Enquanto estamos lendo seu relato, somos embargados por um amor incondicional, que se torna impossível também não se apaixonar por Gorz e por essa relação tão linda. Conforme os anos passam sabemos que Dorine sofre de uma grave doença degenerativa, que faz com que na velhice ela passe a definhar incapaz de se comunicar ou se expressar. Ao fim, descobrimos que Gorz e Dorine, já com 84 anos de idade, decidem tirar a vida juntos numa resposta a vida inseparável que tiveram, pois seria impossível um viver sem a presença do outro. As últimas páginas do livro são emoção pura.
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Mich 24/10/2020

Lindo!!!
Começo a resenha dizendo que: nunca serei amada desse jeito!
Eu queria uma leitura rápida e que não fosse tão cansativa pra mim; peguei esse livro sem pretensão alguma e eu fiquei com dó de terminar de tão lindo que é.
A forma como o autor narra os fatos e seus sentimentos, como descreve o amor que foi crescendo ao longos dos anos (lembrando sempre de altos e baixos da vida de casal), é tão leve. São seus puros pensamentos sobre os anos que se passaram ao lado de quem ele amou... Acredito que seja isso que torne o livro tão especial e sincero.
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Sabrina 07/10/2020

?E? isto: a paixa?o amorosa e? um modo de entrar em ressona?ncia com o outro, corpo e alma, e somente com ele ou ela. Estamos aque?m e ale?m da filosofia?.

Carta a D. e? o u?ltimo livro do jornalista Andre? Gorz, cujo nome verdadeiro e? Gerhard Horst, austri?aco que radicou-se na Franc?a apo?s a 2GM e la? passou a ser conhecido por sua escrita, e tambe?m pelo grupo de amigos da e?poca, entre eles Sartre. Ale?m disso, suas atividades teo?rico e poli?ticas te?m grande peso com o que vem a ser o movimento de Maio de 68 e a corrente marxista- existencialista que surge nessa e?poca.

Viveu por quase sessenta anos com sua companheira Dorine e nesse livro faz uma carta de amor dedicada a importa?ncia dela em sua vida ainda que tenha sido o u?nico escrito onde ela entra como parte fundamental da sua escrita e carreira. O comec?o do livro parece estar nesse lugar de escrever e inscrever acerca de um tempo que passou e que haveria uma certa ?culpa? de na?o ter retratado esse amor e importa?ncia anteriormente. No entanto, ao seguirmos no texto e? possi?vel observar a cumplicidade que ha? entre eles e esse sentimento vai se dissolvendo aos pouco. O modo como termina a carta e os acontecimentos finais, o ?puro ato de amor? entre eles, demonstra o quanto essa relac?a?o tinha um lugar vital para Gorz. A ideia da doenc?a e velhice da esposa o leva a escrever esse texto e tambe?m a pensar como seria uma vida sem essa parte ta?o fundamental.

Essa posic?a?o de ?ser escritor?, trabalhar com a escrita e apenas isso, tem todo o apoio e investimento de Dorine. Ao longo do livro isso tambe?m aparece como ponto fundamental da relac?a?o entre os dois. Um livro sobre o amor e tudo que adve?m dele no um a um e para cada um.

?Mar, amar, amor
Se a dor quer o mar dessa dor?, Maravida.
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Cerry35 24/09/2020

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Todo mundo diz q é uma linda carta de amor, mas pra mim foi só o começo e o final. O resto foi ele falando sobre o processo de escrita
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Monica 06/09/2020

Uma emocionante declaração de amor.
Uma declaração de amor tão profunda que me fez chorar de emoção. André Gorz consegue explorar a essência de seu amor por sua esposa Dorine nesse livro. A dedicatória que ele escreveu em um de seus livros expressa isso de forma excelente: "A você, Kay, que, ao me dar Você, deu-me Eu".
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