Kim Jiyoung, Born 1982

Kim Jiyoung, Born 1982 Cho Nam-Joo
Cho Nam-Joo




Resenhas - Kim Jiyoung, Born 1982


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rafisreading 25/04/2022

um dos melhores livros que já li, fala sobre a experiência como mulher amarela na sua forma mais pura, desde a infância até a maternidade. depois de ler todo o livro o final, que é narrado por um homem ainda deixa aquele agridoce na boca de como nunca vão ligar ou entender de verdade.
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Yasmim 22/04/2022

kim jiyoung realmente é todas as mulheres.
comecei com boas expectativas e terminei muito satisfeita, pois elas foram atendidas!

nesse livro, acompanhamos a história de vida de kim jiyoung: passamos pela infância, pela adolescência e pela vida adulta, acompanhado o machismo, o sexismo e a misoginia que estão presentes nas situações cotidianas (sim, desde o nascimento). muitas são situações que estão tão enraizadas, que nós, muitas vezes, não percebemos ou achamos pequenas e irrelevantes, mas que, na verdade, possuem muito peso e consequências grandiosas. é assim que nos tornamos vítimas de microagressões todos os dias.

pra quem não conhece a cultura sul-coreana, algumas situações e falas podem parecer chocantes. por isso, quando você lê a sinopse ou o título você talvez pense que não vai se identificar ou que é algo muito específico, porém você não poderia estar mais errada. como mulher, é impossível não se identificar (e se indignar, se frustar e se chatear) com kim jiyoung.

a autora evidencia pontos que todas nós já sabemos, que já estamos carecas de saber, e é exatamente isso que faz com que nós fiquemos frustrados e indignados. tenho certeza que toda mulher já passou por pelo menos uma das situações apresentadas, porque, infelizmente, no mundo em que vivemos, isso faz parte de ser mulher.

a escrita é ótima, é muito fluída e objetiva, pois é óbvio, desde o começo, que a intenção da autora é denunciar essas situações e os impactos que elas causam ? corroborando com dados!!! o que deixa ainda mais impactante e triste. a reflexão fica por conta do leitor e é impossível não se pegar olhando pro teto pensando nessa história.

outro ponto importante e que me agradou muito é o fato da autora não ter romantizado a vida real. nem mesmo a maternidade. ela mostra o mundo como ele realmente é, sem máscaras e sem escrúpulos.

dois fatores que não devem passar em branco de modo algum e que eu PRECISO comentar aqui: a capa do livro ser uma mulher sem rosto (kim jiyoung é todas as mulheres) e o fato do nome da irmã de jiyoung ser citado muitas vezes, mas o do irmão não. em todo o momento, a autora se referia a ele com outros substantivos, mas nunca soubemos o nome dele. esses dois fatores foram geniais e falam muito da história por si só.

enfim, é um livro curto e pequeno, objetivo e direto, porém muito cruel, triste e real. com certeza, é uma leitura que deveria ser feita por todas as pessoas. termino, com duas frases que me impactaram bastante:

"O mundo tinha mudado bastante, mas não pequenas regras, contratos e costumes, o que significava que na verdade o mundo não tinha mudado nada. (...) As leis e as instituições influenciam os valores ou os valores influenciam as leis e as instituições?"

"Enquanto os agressores tinham medo de perder uma pequena parte do privilégio, as vítimas corriam o risco de perder tudo."
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Ju.Inácio 21/04/2022

Uma mulher comum.
Kim Jiyoung é uma mulher comum. Com um nome comum. Uma vida comum e que passa por situações comuns, e talvez essa seja a parte mais intrigante dessa história.
Comecei essa leitura esperando algo como um romance de formação ou um drama familiar com foco na vida dessa mulher comum, mas ganhei muito mais do que isso.
Aqui nós temos o retrato ficcional de uma vida que poderia (e pode) ser como a minha ou a sua onde a personagem se vê rodeada de situações que a colocam em desmerecimento e posição diminuta por algo que nós leitoras temos em comum com ela: o fato de ser mulher.
Dentro desse livro nós temos uma narração sobre a vida dessa mulher comum que retrata sobre a cultura sul coreana e seus tendões de aquiles para as mulheres e, apesar de serem situações comuns lá (ao qual a autora nós trás dados reais, o que é mais enriquecedor ainda) poderia muito bem acontecer em qualquer lugar do mundo desde que a personagem tivesse apenas uma característica: ser mulher.
Esse livro me tocou em muitos pontos, falar sobre a vida e as dificuldades enfrentadas na vida de uma mulher no âmbito familiar, social, de trabalho, maternidade da forma como foi me fez criar um laço de identificação enorme com Kim Jiyoung, essa mulher comum, assim como você e eu.
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thesirkogirl 19/04/2022

[190422]
bae joohyun ME DIGA QUAIS OS LIVROS QUE VOCÊ LÊ!

um livro que pode ser chocante pra pessoas que não possuem o hábito de assistir ou acompanhar a cultura sul coreana; ao mesmo tempo da leitura eu pude associar os acontecimentos a diversas histórias retratadas em doramas, por exemplo.

tal qual a história da própria joohyun, que ao falar que leu esse livro, teve diversos de seus produtos ? cards, álbuns do red velvet ? queimados ou rasgados. isso tudo por ser um livro que trata de feminismo.

em something in the rain, a personagem principal passa por um caso de abuso sexual, o que acaba levando-a a perder certas posições em seu trabalho. uma mulher que estava na empresa a anos.
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Sara 13/04/2022

CONTA A HISTÓRIA DE JIYOUNG MAS QUE
TAMBÉM ACABA TOCANDO EM FERIDAS E REPRESENTA AS MULHERES EM GERAL, COMO ELA É TRATADA E
COMO ISSO REALMENTE ACONTECE
NUMA SOCIEDADE REPLETA DE MACHISMO
UMA LEITURA DOLORIDA QUE EXPRESSA
A REALIDADE MAS NECESSÁRIA
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brenda 03/04/2022

esse livro toca na ferida, por isso é extremamente essencial que todos possam ter acesso a essa história.
a leitura foca mais na situação das mulheres na Coreia do Sul, porém pode ser facilmente considerado por mulheres de outros lugares do mundo.
mostra o quanto a mulher sofre antes mesmo de nascer. toda uma vida passando sufoco.
enfim, leiam.
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Caroline Meirelles 29/03/2022

Todas somos Kim Jiyoung
O livro trata sobre Kim Jiyoung, uma mulher nascida e crescida na Coreia do Sul. Não só sobre ela, mas também sobre todas as mulheres em sua vida e basicamente quase todas as mulheres vivendo em um país cheio de machismo e sexismo e que ainda mantém muitos desses traços em microagressões diárias contra as mulheres.

É um livro que traz discussões muito relevantes, muito bem escrito, que consegue trazer alma e muitas reflexões em poucas páginas. Recomendo muito!
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mariana 22/03/2022

Todo homem cis deveria ler
A verdade é que foi uma grande chateação ler esse livro enquanto mulher pois mesmo sendo uma narrativa de alguém que vive do outro lado do mundo os paralelos conseguem ser traçados de forma parecida de como ocorre no ocidente. Não é um livro denso mas ainda assim é de uma realidade brutal e angustiante. Xinguei, tive raiva, ódio, desprezo e tristeza em tantos momentos. A sensação era de que não era eu que deveria estar lendo esse livro e sim todo e qualquer homem cis.
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patricia 05/03/2022

ótimo
?the world had changed a great deal, but the little rules, contracts, and customs had not, which meant the world hadn?t actually changed at all. [?] do laws and institutions change values, or do values drive laws and institutions??

não é sobre nada novo ou surpreendente. fala sobre misoginia que a personagem sofre enquanto mulher coreana, desde a infância até a vida adulta. achei que não fosse me identificar por ser uma cultura complemente diferente, mas boy, was i wrong.

elucida pontos que todas nós já estamos cansadas de saber, e que, exatamente por isso, provocam grande indignação. você vê essa mulher se podando a cada etapa da vida pra poder se encaixar na próxima fase, é revoltante porque parece que nós enquanto mulheres não temos o poder de escrevermos nossas próprias histórias, por termos que considerar diversos outros fatores relacionados a gênero, sei lá.

o livro é curto e rápido, gostei da escrita e da abordagem.
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Monique 25/02/2022

uma leitura que deveria ser obrigatória! lendo o livro senti inúmeras vezes raiva e uma vontade de chorar incontrolável. absurdo pensar que essas situações que a protagonista vivência ao longo do livro, acontecem diariamente e infelizmente vão continuar a acontecer não importa onde você esteja. se você é mulher você está sujeito a isso! a autora ter usado dados reais no decorrer do livro serve pra impactar ainda mais a leitura.
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Gabriela 05/02/2022

Kim Jiyoung, Born 1982
Há anos eu vejo indicações sobre esse livro, mas só agora recentemente eu criei vergonha na cara pra ler (resumo de basicamente todas as minhas leituras).
Até que eu vi um post de indicação no perfil da Namjoon?s Library no twitter, e todos os comentários eram muito positivos. Me deu um gás e fui ler.

De verdade, Esse livro deveria ser uma leitura obrigatória a TODOS. Todo mundo deveria ter a experiência de ler esse livro pelo menos uma vez na vida, pra sentir na pele (ou pelo menos ter uma ideia de como seria) ter que viver sendo Mulher.

O enredo em si é simples, são situações cotidianas e uma história de vida de uma mulher qualquer. E é justamente por isso que esse livro é do c4ralho.
Toda mulher já presenciou ao menos uma dessas situações apresentadas e com certeza nem pensou duas vezes no que elas significam, porque já são cotidianas. E o que pra gente já virou dia-a-dia, na hora que lemos e vemos a problematização da autora em cima disso, é quando nos damos conta do quão absurdas são.

E o livro inteiro é assim, coisas ?bestas?, ?irrelevantes?, ?insignificantes?, mas que possuem consequências tão grandes que são difíceis de mensurar. Nos afetam de modo tão substancial que nem nos damos conta. Isso torna tudo tão marcante, me fez pensar e repensar infinitamente.

Uma coisa que me tocou muito também foram todas as referências estatísticas que a autora inseriu no texto no decorrer do livro. Fez a história tocar muito mais fundo, criar aquele senso de realidade e nos deixar autoconscientes.

Mesmo retratando uma história fictícia e que acontece do outro lado do mundo, é impossível não se sentir representada e ver que apesar da localização, não temos tantas diferenças assim. Terminei o livro em prantos e pensando em todas as coisas que já encarei e ainda vou ter que encarar pelo resto da vida.

Sendo mulher, viver em sociedade (onde quer que seja) é uma merda.
Carol 07/02/2022minha estante
Hn




felipe1096 01/02/2022

Yass
É um livro que eu li no comecinho do ano mas enfim. Ele é muito bom, as perspectivas, histórias que apresenta, os paralelos, o jeito que ele é escrito até. As diferenças culturais que ele apresenta e tudo mais. Pfto
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Isadora Alves 29/01/2022

Revoltante pois é a realidade
Antes de tudo queria dizer que eu amei todas as versões de capa desse livro, mas a amarela é muito superior. Dito isso agora vamos de resenha.

Essa história é tão revoltante porquê é a realidade não só de mulheres cis sul coreanas e sim uma realidade global. Eu senti tanta raiva e tristeza nessa leitura, uma vontade de gritar. É tão desgastante e cansativo ser mulher e ter que passar por tantas violências e suprir expectativas irreais e inalcançáveis que a sociedade impõe sobre nós.

Eu gostei muito da abordagem da autora em como ela é honesta e não romantiza a vida real, aliás as estatísticas que são colocadas ao longo do livro foram ótimas para dar mais enfoque em como a misoginia e o machismo são extremamente naturalizados na nossa sociedade.
Eu criei muita empatia e identificação com a Jiyoung, pois mesmo sendo uma mulher coreana com bagagem e trajetória diferentes da minha ainda assim vivenciamos e pensamos coisas semelhantes.

Bom eu queria muito que esse livro fosse traduzido pra cá pois eu iria recomendar pra todo mundo principalmente para os homens cishet, talvez assim eles conseguissem fazer paralelos com as situações do livro e de suas realidades.

ps: eu quase joguei meu kindle na parede com a última linha do livro.
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joana543 25/01/2022

Real, e por isso mesmo, brutal.
Demorei bem mais tempo do que esperava lendo esse livro, o que de certa forma foi bom, já que me deu tempo pra digerir as experiências narradas por Jiyoung. A protagonista propositalmente sem rosto, numa capa que faz todo o sentido quando você se engaja na narrativa, já que reflete a narrativa de outras tantas e tantas mulheres.

Ter percebido que, exceto por algumas particularidafes culturais, as experiências narradas no livro são exemplo da violência de gênero com a qual as mulheres podem se identificar universalmente, foi brutal.

A narrativa é fluída, e o relato das experiências de acordo com as fases da vida e a disposição de dados estatisticos recentes só potencializam a experiência de identificação e desagrado.

Detalhes como o de como seu irmão mais novo preferido por ser homem, não ter sido nomeado durante todo o enredo não devem passar despercebidos, assim como a reflexão que traz o último paragrafo da obra.

Mesmo quando ridiculamente próximos das experiências de violação, parece que os homens são incapazes de se ver como reprodutores dessa mazela.
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Bianca 20/01/2022

É ruim ou é a tradução?
Esse livro gerou um burburinho enorme quando foi lançado lá na Coreia do Sul, país em que a temática do feminismo e igualdade de gênero é tabu. Como gosto de uma fofoca, estava super animada para saber o tinha gerado tamanho alvoroço.

E com a leitura do livro consegui entender o barulho que o livro fez: Cho Nam-Joo não tem papas na língua para denunciar os abusos e as agressões que uma mulher passa em uma sociedade patriarcal. A protagonista, Kim Jiyoung, poderia ser qualquer mulher sul-coreana -ou até mesmo qualquer mulher do globo, por que as experiências por quais ela passa muitas vezes, infelizmente, são universais -, e, talvez justamente por isso, ela não tem nenhum a característica marcante.

De fato, Kim Jiyoung é uma personagem chata. Assim como a história dela. A narrativa é construída de maneira reta, a escrita é maçante, lenta e direta. A escrita muitas vezes se assemelha mais a um periódico ou a uma reportagem do que a uma prosa. Essas características da narrativa deixam uma novela que é curta extremamente cansativa de ler. E, nesse quesito, não sei se culpo a autora ou a tradução. O fato é que as 150 páginas se arrastam numa coletânea de situações ruins que a personagem passa por ser mulher numa narração desprovida de carisma e, por muitas vezes, escrita de uma maneira pedagógica - o que eu, particularmente, não gosto.

Ainda assim é uma leitura rápida e traz algumas críticas as desigualdade de gênero, ao sistema educacional, ao endividamento da sociedade e à crescente disparidade de classes do país. Uma visão interessante de uma Coreia ainda muito tradicional e bem distante do que os doramas mostram.
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