Como Proust pode mudar Sua Vida

Como Proust pode mudar Sua Vida Alain de Botton




Resenhas - Como Proust pode mudar Sua Vida


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Marielle6 06/04/2023

Inspirador
"Sofremos, portanto pensamos, e o fazemos porque o pensamento nos ajuda a contextualizar a dor, a entender sua origem, a medir suas dimensões e a nos reconciliar com sua presença." (p.88).
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Danielle.Bertagnolli 07/02/2023

Um bom passo para ler Proust
Alain de Botton fornece valiosas lições e dicas para otimizar a leitura de Em Busca do Tempo Perdido.
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Joseapferres 19/01/2022

Livro que baixei como preparação pro meu projeto de ler Em Busca do Tempo Perdido.

O livro mistura auto ajuda com a biografia de Proust.

Cheio de mensagens profundas o autor nos mostra como por a vida e a obra do escritor francês no nosso cotidiano.
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@li.varal 18/12/2021

Biografia de Proust com dicas valiosas
Como Proust pode mudar sua vida
#AlaindeBotton
?07.12.2021 a 16.12.2021
?03h49min, 193 p.
@editorarocco

Gostei muito. Alain de Botton escreveu esse livro há mais de 20 anos. Depois disso, criou a #theschooloflife. O espírito é parecido: dar conselhos sobre como viver melhor. É também uma espécie de biografia de #MarcelProust, com comentários sobre sua vida e obra. Há algumas reflexões muito inteligentes sobre o impacto da literatura. Não sei se o livro mudará minha vida, mas fiquei com muita vontade de ler Em busca do tempo perdido, a grande obra de Proust.

?De fato, na visão de Proust, nós só aprendemos realmente algo quando existe um problema, quando sentimos dor, quando alguma coisa não acontece da maneira que esperávamos? (70)

?Reconhecer que a nossa maior chance de felicidade está em aceitar a sabedoria que nos é oferecida sob uma forma disfarçada, por meio de nossas tosses, alergias, gafes sociais e desilusões amorosas, e evitar a ingratidão daqueles que culpam as ervilhas, os chatos, o tempo e o clima? (86)

?O problema com os clichês não é que eles contenham falsas ideias, mas sim que são formulações superficiais de ideias muito boas? (91)

?Se, como Proust sugere, somos obrigados a criar a nossa própria linguagem, é porque existem dimensões de nós mesmos das quais os clichês não dão conta, que exigem que deixemos de lado a etiqueta para captar com mais precisão o timbre característico do nosso pensamento? (97)

?Proust era um mestre na arte de fazer amigos? (118)

?Nós deveríamos ler os livros de outros autores para aprendermos os que nós sentimos, isto é, são os nossos próprios pensamentos que devemos desenvolver, mesmo que com a ajuda dos pensamentos de um outro escritor? (174)

?Até mesmo os melhores livros precisam ser deixados de lado? (191)
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Leandro.Galante 19/09/2021

Interessante
Livro interessante onde temos parte da história de Proust e algumas de suas ideias. Alterna capítulos bem interessantes com alguns maçantes?. Motivo da nota 3 .
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Brina 25/07/2020

Sincero e Divertido
Alain de Botton faz uma divertida dissertação de alguns temas da vida na ótica proustiana. Não sei mais o que dizer, só que recomendo esta leitura muitíssimo.

P.s.:
Não julgue este livro se, talvez, você ache que é de autoajuda, pois todos os livros são potencialmente de autojuda.
Caso você ainda não tenha chegado a essa conclusão, partindo do pressuposto de que você, muito provavelmente, é um leitor ávido e possivelmente acredite que uma tarde de leitura é mais terapêutica do que uma ida ao psicólogo, tenho certeza que esta leitura te levará a
conclusão dita à cima.
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Alini10 10/06/2020

Interessante
Até se parece com autoajuda, mas se aproxima muito mais de uma biografia. O livro transcorre muito bem entre o Proust autor e o Proust enquanto pessoa, amarra bem a ideia do primeiro capítulo com o final.
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2018

O escritor Marcel Proust (1871-1922), autor do monumental Em busca do tempo perdido, não parece o melhor conselheiro sobre a arte do bem viver. Asmático, dominado pela mãe, incapaz de manter um emprego, com frequência preso à cama graças às mais variadas moléstias, rejeitado pelos editores, Marcel precisou custear a publicação de seu primeiro livro e só teve seus méritos literários plenamente reconhecidos após sua morte.Com extrema sensibilidade, senso de humor e erudição, o escritor Alain de Botton revela a fonte inesgotável de sábios conselhos para a vida cotidiana que se encerra na biografia, na correspondência e na obra de Marcel Proust. Das relações de amizade ao amor, da expressão dos sentimentos até a importância de se desfrutar o tempo e se deixar os livros de lado, Alain de Botton identifica na vida e obra do autor francês observações sobre a convivência humana, em que desponta o retrato vibrante de um escritor excêntrico, mas adorável, e um poderoso testemunho sobre o poder transformador da literatura.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580570946
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Sobrinho 30/03/2018

Não mudou a minha, mudou a sua?
Um livro razoável para conhecer um pouco melhor sobre um dos melhores se não o melhor autor de Em busca do tempo perdido. Não se perderá tempo em conhecer mais esta obra sobre esse extraordinário autor.
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MiojoGeek 11/05/2017

Resenha Miojo
Em #comoproustpodemudarsuavida de #alaindebotton o autor explora em nove lições, a sabedoria que se pode tirar de Em Busca da Felicidade. Esse ano, no meu aniversário, ganhei de presente do meu amigo @mrgeraldjr Ensaios de Amor do Alain de Botton, até então, desconhecido pra mim. Eu gostei tanto, mas tanto, que comprei todos os livros dele que tinham sido lançados aqui no Brasil. A pilha esteve muito grande durante o ano, mas finalmente resolvi ler mais um e não me decepcionei. Na orelha do livro, diz ser a combinação de um clássico com autoajuda. Eu não sou nada fã de autoajuda. Ainda bem que só li a orelha depois que terminei de ler o livro, como sempre faço. O livro é uma leitura deliciosa, que através de relatos de amigos próximos e cartas enviadas por #proust , revelam bastante de sua personalidade, seus anseios, inseguranças, frustrações, deficiências, extravagância e todas outras camadas que compõe sua personalidade. Através de insights durante os capítulos, Alain consegue capturar a atenção e transmitir de forma fácil as lições a se tirar de cada passagem. Amei a leitura e recomendo muito. Principalmente a quem já leu Em Busca da Felicidade. Eu ainda não li, mas depois desse livro a vontade cresceu demais de conhecer mais desse já querido Marcelo. Minha nota é 10/10.

site: https://www.instagram.com/p/BNk9zY2A3mx/?taken-by=miojogeek
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Elizandra 31/10/2016

Ser um leitor de Proust é, antes de qualquer coisa, mergulhar numa experiência de singular beleza. Os acontecimentos vividos por Proust no contexto histórico são relembrados no livro, como o seu problema asmático e as consequências familiares da Primeira Guerra Mundial. Proust era um hipocondríaco, porém, achei muito interessante como ele era um ótimo anfitrião e amigo para todos os momentos. Esse foi o primeiro contato que tive com "Proust", minha curiosidade ficou ainda mais aguçada para ler Em Busca do Tempo Perdido.
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Valério 12/11/2015

Partícula de grandiosidade
Botton, em seu pequeno livro, parte de digressões de Proust em sua obra fundamental (Em busca do tempo perdido) e as traz à luz do nosso dia a dia. Como fazer amigos, como ler livros, como ser feliz, como sofrer. E daí por diante.
Acontece que "Em busca do tempo perdido" é tão magistral, tão grandioso, possui tantos insights, aborda a vida e uma forma tão diferente do que nos acostumamos a observar, que um livro de aproximadamente 260 páginas se mostra uma partícula infinitesimal da colossal obra de Proust. Não à toa, terminamos a leitura sabendo que faltou muito a dizer.
Proust é um gênio que tem um poder não só de observação, como de traduzir o mundo à sua volta com uma riqueza deslumbrante.
Parte dessa visão (uma parte pequenininha) é explorado por Botton, bem satisfatoriamente.
Em busca do tempo perdido é um tesouro a ser lido e relido e refletido. O que Botton nos traz é uma pequena parte da terceira tarefa (reflexão sobre "Em busca do tempo perdido).
O fez muito bem.
Mas há tanto a ser feito que um livro que ousasse fazê-lo não o poderia em menos de 30.000 páginas.
Bom livro para todos. Mas melhor ainda para que já leu "Em busca do tempo perdido""
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aarrgh 22/08/2015

Para quem não conhece o canal de Alain de Botton no YouTube, vale a pena se inscrever. Na opinião do idealizador do The School of Life, assim como estudamos para exercer uma profissão, devemos aprender a como nos relacionar com as pessoas, como aproveitar os pequenos prazeres, como lidar com a ansiedade de status etc. Para ele, universidades não deveriam ser divididas em “História”, “Literatura”, Filosofia”, mas sim em departamentos que abordam assuntos de relevância para nossa vida, como o autoconhecimento, ou como ser mais compassivo. Isso erradicaria o tipo de pergunta que todo mundo faz na escola: “para que vou usar balanceamento de equações na minha vida?” É claro que uma escola assim também erradicaria a produção de novos conhecimentos, mas não vamos nos ater a isso. A intenção não é substituir as universidades tradicionais, mas sim complementar esse aspecto da sociedade que é muitas vezes negligenciados nas escolas.

E isso pode ser feito a partir da cultura. Para de Botton, a cultura pode e deve ser usada como terapia. Ele deve discorrer mais sobre isso no Arte como terapia, que ainda não li, mas neste vídeo, em que responde a pergunta para que serve a literatura, temos uma ideia bem clara do que ele quer dizer:



(Clique aqui para assistir com legendas.)

Em um dos capítulos do livro, o autor fala sobre um ensaio de Proust, sobre um rapaz insatisfeito com as coisas triviais e feias que estavam a sua volta no apartamento dos pais. Ele desejava coisas belas e caras que via no Louvre. A solução de Proust seria apresentá-lo aos quadros de Chardin, para abri-lo os olhos para que pudesse ver que as coisas que estavam a sua volta, apesar de triviais, poderiam ser belas. A interpretação de de Botton: muitas vezes a causa de nossa insatisfação com nossa vida deriva da nossa incapacidade de olhar apropriadamente para ela.



Essa pintura me lembra de outra passagem, em que um livro de memórias sobre Proust escrito por um amigo seu fala como o escritor encontrava nos quadros que observava pessoas conhecidas, relacionando a arte com sua própria vida. Ao assistir o documentário da BBC Ways of Seeing, John Berger fala como as crianças (antes de serem ensinadas a ver a arte como algo ininteligível e sem propósito), da mesma forma que Proust, conectam imagens à sua própria experiência. Num quadro de Caravaggio, uma figura que parece ser Jesus aparenta estar falando com um dedo levantado com outros quatro homens, ao redor de uma mesa com comida; para uma das crianças, a comida deve ter sido roubada, e estão discutindo se seria certo comer.

No capítulo Como expressar suas emoções, o autor fala como Proust se irritava quando as pessoas inseriam palavras em inglês na fala, quando existia um substituto perfeitamente apropriado em português francês (ainda bem que isso é coisa do passado؟). Proust sentia gastura com clichês do tipo “a lua está linda hoje”; por que não: a lua parece “uma atriz que ainda não está na hora de entrar em cena e que, da plateia, em toalete comum, olha um momento suas camaradas, apagando-se, indesejosa de chamar a atenção”? Alain de Botton observa que o uso de clichês é uma necessidade de soar como outra pessoa. E embora possamos ser incapazes de nos expressarmos dessa maneira, o importante é se expressar de sua própria maneira, e não achar que os clichês são a expressão máxima de alguma coisa. O filme não é bom porque é “massa”, o livro não é bom porque “os personagens são totalmente cativantes” ou “o autor escreve bem”.

Neste vídeo, Stephen Fry critica as pessoas que corrigem o português dos outros só por corrigir o português dos outros e não por apreciar a linguagem; ele traz de volta esse assunto da originalidade de expressão. Ele fala que hoje em dia, apesar da recomendação de Proust, as pessoas que se expressão de forma diferente e inovadora, geralmente são zombadas, ou querem “se achar”. Não sei qual é a linha que divide “querer soar como os outros” e “ser original ao se expressar”, mas ela parece ser muito tênue.



Essas são apenas algumas coisas que me chamaram atenção no livro (tem muito mais). Marcel Proust queria escrever livros que fizessem tanto pelas pessoas quanto os livros de seu pai, um médico que ajudou a erradicar a cólera na França. Alain de Botton apresenta a vida e obra de Proust, mas o título bem poderia ser “Como a literatura pode mudar sua vida”. Não importa a superficialidade do livro (quero dizer, é muito curto), me deixou com uma vontade imensa de ler Em busca do tempo perdido.


Mais um blogue:

site: treslendo.wordpress.com
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Victtorhugo 28/05/2014

Não por ser um possível livro de autoajuda ou por tratar-se de Proust, que até então eu não conhecia, mas simplesmente pela curiosidade de ler algo escrito por Alain de Botton, que entrou pra minha lista (ainda curta) de escritores e pensadores favoritos.

Como Proust pode mudar sua vida é um livro de lições. Observa-se a vida e obra de Proust, e a partir disso obtém-se lições específicas, separadas em capítulos como “Como amar a vida hoje”, “Como sofrer com sucesso”, “Como não se apressar”, “Como ser um bom amigo”, etc.

Interessante que este pode ser um livro leve ou um livro profundo, dependendo da finalidade a ele atribuída pelo leitor. Para conhecer mais sobre Proust, autor de “Em busca do tempo perdido”, esta pode ser uma leitura tranquila, bem humorada e bastante informativa.

No entanto, absorver lições de vida organizadas dessa forma não é algo muito atraente, pelo menos para mim. Acredito que para que novas ideias e perspectivas diferentes realmente mudem sua vida é necessário ser tocado por elas, vivenciá-las e experimentá-las, ou talvez simplesmente cozinhá-las por tempo suficiente na sua mente. É possível que essa profundidade, apesar de alcançada, não seja o objetivo principal do livro.

Não foi um livro fácil de terminar. Apesar de ter sentido certo alívio ao ter terminado, não creio que o deixarei totalmente abandonado na estante.
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yurigreen 05/03/2014

E se for auto-ajuda, qual o problema?
Nenhum, desde que não seja repleto de clichês com respostas simples para os sofrimentos que abalam nossos mais profundos sentimentos.

Um título como este não remeteria a um pensamento diferente no primeiro momento, mas reduzir a obra simplesmente a um gênero tão criticado e pouco aprazível aos intelectuais é uma grande ignorância.

A busca pela harmonia da vida e a irrefreável vontade de consolação tem crescido muito numa sociedade que tem a depressão como uma das principais patologias do século. Nas palavras de Cortella, a religião sofreu um revival e a procura pela filosofia se intensificou como resposta à necessidade de se entender e fazer-se entendido.

Partindo deste principio, podemos magistralmente utilizar a literatura a nosso favor, e mais uma vez, De Botton traz a tona com louvor sábias doses de aconselhamento extraídas da vida e obra de um escritor pouco simpático e verdadeiramente problemático como o francês Marcel Proust.

O livro é muito interessante e só não ganhou cinco estrelas porque acredito que não consegui extrair tudo que realmente foi passado, diferente dos outros trabalhos do autor que me levaram ao êxtase literal. Quem sabe numa segunda leitura.

De qualquer forma, alguns capítulos me encantaram e trouxeram a superfície a concordância entre minhas ideias e as lidas. Quando isso ocorre, "ficamos felizes em descobrir reflexões nossas que havíamos menosprezado, alegrias e tristezas que havíamos reprimido, todo um mundo de sentimentos que havíamos desdenhado e cujo valor nos é repentinamente ensinado por aquele livro."

Boa leitura
-Y-

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