Resenhas - A Peste Escarlate

Marquim 20/12/2021

A peste escarlate
Achei muito interessante a forma como London abordou a temática da transmissão do saber e da experiência de vida em sua obra.

A partir de uma catástrofe gigantesca, o aparecimento da peste escarlate, toda a população é dizimada. Uma catástrofe de imensa proporção acusada por algo que não pode ser visto? Muito interessante isso em tempos de pandemia. Um vírus invisível a olhos nus desestabiliza toda a sociedade?

Uma leitura muito fluida e interessante. Apenas pensei que o fim seria mais desenvolto. Mesmo assim, é uma grande obra.

Tayza.Pardini 08/03/2023

Muito gostosinho de ler, conforme fui lendo ficava cada vez mais curiosa pra compreender melhor a tal peste, de onde veio, como as pessoas ficavam. O livro explica, mas não explica tanto, mas o foco dele não é necessariamente o fim do mundo, mas como a humanidade ficou depois, as lembranças e as diferenças da nova geração que já nasceu no fim do mundo, eu amei demais

Gutemberg.Monteiro 20/08/2021

Uma visão muito a frente do seu tempo!
Esse livro de Jack London retrata uma sociedade pós-pandemia da Peste Escarlate, e detalhe inúmeras consequências da doença na sociedade, até regredirem aos primórdios do ser humano.

Agatha 20/08/2021

A Peste Escarlate basicamente discorre sobre a persistência do ser humano em uma situação de risco de extinção e os meios escolhidos para sobreviver quando 99% da humanidade simplesmente morrem devido a uma infecção que mata em poucas horas (ou até minutos). Nosso narrador conta toda a sua trajetória desde o início da pandemia até os poucos resquícios de civilização. É um livro curto, dá para ler em uma hora e tem uma leitura bem fluida. Achei interessante ler sobre a visão do tempo que o livro foi escrito em relação ao século 21.

Mateus.Silva 26/09/2023

A peste escarlate
Me senti agoniado em algumas passagens, e triste em outras. Por mais que o narrador tenha companhia, o fato dessa companhia não ter presenciado o mundo antes da pandemia, faz com que ele seja só considerado um louco inventando histórias e usando palavras difíceis. Algo muito palpável, principalmente levando em consideração os últimos anos.
Recomendo a leitura.

Alan Santana 13/08/2021

Surpreendente!
"Surpreendente" não deveria ser usado pra descrever um livro que se passa num mundo pós apocalíptico, afinal esse tema já está mais do que desgastado. Mas nesse livro, publicado em 1912, Jack London não explora o pós apocalíptico em si, mas sim a natureza humana nele; ele teoriza que seriam necessárias apenas duas gerações vivendo como selvagens para que a humanidade voltasse para esse estado, esquecendo até como usar o próprio idioma quando esse se torna um mero ruído quando comparado ao falado na civilização.
Fiquei bem surpreso com o livro...

Michelle.Goulart 07/03/2024

Um conto sobre o fim.
Eu adorei essa leitura, foi leve, rápida, contando de forma gentil e suave, simplesmente o quase fim da humanidade, confesso que se eu escrevesse algo como fim, jamais conseguiria ser tão suave como foi o London.
Ainda não tinha lido nada dele, e a escrita me encantou, vou ler outros livros do autor com certeza

L Soares 29/01/2024

Em um futuro distópico, a raça humana começa a se reconstruir, voltando a viver em tribos pequenas, cultivando alimentos e esboçando um início de comércio, e dando os primeiros passos no objetivo de se expandir e repovoar o mundo.

Um velho, um dos poucos que viveu tudo com idade para ainda se lembrar, entre os insultos dos netos, pequenos bárbaros já nascidos nesse mundo, conta a história do que havia antes e como chegaram até ali.

Uma doença misteriosa, que na maioria das vezes matava minutos depois de se manifestar, começou a se espalhar.

O caos instaurado, governos desfeitos, saques e violência, todo o pacote esperado, e as pessoas tentando se isolar e se proteger, sempre sem sucesso.

O velho, que na época era um jovem professor universitário de literatura, viveu o caos e sobreviveu, nunca chegando a manifestar os sintomas, e após muitos anos fugindo e se isolando, viajando acabou encontrando outros que também passaram imunes.

E ele narra toda essa trajetória, lamentando que pessoas com conhecimentos científicos, mecânicos e tecnológicos não tenham sobrevivido na região, mas com esperança de que o ciclo voltasse a se desenvolver e no futuro o homem recuperasse tudo que perdeu.

O comportamento desrespeitoso das crianças reflete o nível de barbárie a que o homem foi reduzido, e contradiz a fé que o velho tem na humanidade.

Mas ele segue tentando fazê-los entender, que o mundo é maior e já foi muito diferente.

É uma história curta, quase um conto, mas assustadoramente factível.

Vale a leitura, e também a reflexão sobre que papel nos caberia num cenário de reconstrução da sociedade após uma ruptura tão drástica do mundo como conhecemos.

Mille Reis 18/08/2021

Muito bom!
O livro é narrado por um senhor que sobreviveu a peste, ele conta aos netos como tudo aconteceu.
Conta como era antigamente, antes da peste. E como tudo se tornou selvagem, até mesmo as pessoas.
É um livro fininho, mas é muito bom.

Zenaildo 21/07/2023

Peste
Nossa! Excelente!
Um livro de fim dos tempos! Kk
Apocalíptico
Recebi esse livro do clube que veio o um ano da peste de Daniel Defoe, é um livro bem interessante sobre vírus e uma ideia de muitos filmes que veio a ser criados assim! Fácil entendimento! E que traz uma reflexão sobre o assunto! Como, por um piscar de olhos nossa vida, como a conhecemos pode mudar! De uma hora pra outra. Leiam! Recomendo mesmo.

Larissa Aguiar 28/01/2022

Curti bastante a história, apesar de ser curtinha eu consegui sentir a tristeza de perder o mundo como se estava acostumado e além disso, ter que conviver com a perda do estímulo intelectual, ver o mundo reduzido em anos. Foi interessante

Raphael 11/01/2022

Um assustador mundo pós pandemia
O livro mostra o mundo após uma grande pandemia, que dizimou praticamente toda humanidade através da narração de um velho a seus netos, aludindo como era o antigo mundo (sendo muitas vezes desacreditado e tido como velho louco). Na história foi preciso apenas 60 anos pra a total regressão, tanto tecnológica como de civilidade, realmente assustador, ainda mais no estado de pandemia que se encontra o mundo real.