A vaca e o hipogrifo

A vaca e o hipogrifo Mario Quintana




Resenhas - A vaca e o hipogrifo


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Lari 20/06/2020

Muitas conexões, muitas epifanias.
A única desvantagem foi que não consegui entender todas as referências dele. Acredito que pelo contexto e gostos pessoais. Mas em geral é maravilhoso!
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Matheus945 19/05/2020

Obrigado e até nunca mais
Primeiramente feliz que terminei de ler esse livro por que com ele me veio a certeza de não ler mais nada desse autor.

Eu não sei como definir a falta de interesse que tive por cada texto em que ele falava sobre poetas e poesias, enchia o texto de adjetivos para falar sobre poesia mas na hora que de fato vinha uma poesia dele, não senti absolutamente nada de extraordinário. Acredito que isso se deva a um texto em específico desse livro chamado ?Clarividência? em que ele diz o seguinte: ?O poema é uma bola de cristal. Se apenas enxergares nele o teu nariz, não culpe o mágico.? E um outro em que ele diz ?esse tão badalado realismo fantástico existiu sempre: é a poesia.? E assim, acredito que em toda forma de arte, existe uma certa vaidade com o trabalho que se faz, é necessário que tenha, se você não der valor, quem vai? Mas tive a impressão que Quintana foi tão exagerado nos elogios, que ficou até meio pretensioso e irritante. Chegou uma hora em que quando eu vi que ele ia falar sobre poesia, mais ao final do livro, que eu já pulava pro próximo texto.

Em relação às crônicas do autor, não gostei muito, simplesmente sem razão. Mas não digo que é um livro descartável, tem algumas passagens que achei legais, mas foram bem mais escassas do que imaginei que iria gostar.
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Mariana 13/05/2020

o segredo da arte - e o segredo da vida - é seguir o seu próprio nariz
Gosto muito de Mário Quintana. Levinho, tranquilo, transmite um certo desapego à fórmulas e à "bizantinices" gramaticais.

"Eles ergueram a Torre de Babel
para escalar o Céu.
Mas Deus não estava lá!
Estava ali mesmo, entre eles,
ajudando a construir a torre."

O livro é bastante anedótico, cheio de crônicas, poemas, textinhos curtos. Discute sobre vida cotidiana, percepções, literatura, arte. Que delícia lê-lo!
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Ingrid 11/02/2020

Essa edição traz crônicas, poemas, anedotas, anotações e até frases publicados, por mais de uma década, no suplemento literário do Correio do Povo, de Porto Alegre. Alguns até foram publicados simultaneamente na Folha de São Paulo. Diferente dos demais autores do gênero, Mario Quintana consegue ser simples e cotidiano na sua escrita. Acredito que seja exatamente por isso que é tão conhecido. Não há como o leito não se identificar em algum momento com alguma de suas crônicas, e até mesmo com frases. A leitura é fluída, e só é possível parar a leitura quando se chega na última página.
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Ana 03/09/2019

Quintana roubou-me as palavras
Apesar de ser meu primeiro contato mais íntimo com o autor, pude sentir-me completamente despida a maior parte do tempo. Para que interpretar um poema, se um poema já uma interpretação?
Para que interpretar um poeta se um poeta já é um ser auto-interpretado? Fui levada a momentos de dor, alegria, nostalgia e sofrimento nessa obra. Fui lida e relida como nunca antes. E, cá entre nós, eu adorei isso.
Se quiseres começar a ler os pensamentos e pontos de vista de Mario Quintana, indico-lhe começar nesses aqui.
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Adriana Scarpin 19/02/2019

Esse livro é tão delicioso que nem sei. Misto de crônicas, micro-contos e poemas dá vontade espalhar citações dele por todo canto.
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Biblioteca Álvaro Guerra 11/01/2019

Neste livro fiz nada menos que 18 marcações de trechos e poesias completas. Mario não nos apresenta somente versos, mas também prosa. Fala tão abertamente e ao mesmo tempo tão intimamente com o leitor que é como se estivéssemos sentado ao seu lado, e ele, maroto, com seu cigarrinho de palha, olhando ao longe e imaginando quais mais palavras poderia usar para que ríssemos de nossa normalidade.

Site: https://bibliotecarialeitora.wordpress.com/2014/10/03/resenha-a-vaca-e-o-hipogrifo/

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788599896440
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Camila 08/12/2013

o primeiro de muitos
A Vaca e o Hipogrifo, a unica coisa que eu tenho a dizer é que literalmente simples, porem, ai é que ta a coisa boa.
eu nunca tinha lido um livro do Mario Quintana, até agora. o primeiro de muitos outros.
estou completamente apaixonada pelas suas palavras.
este é um livro, como no próprio livro diz: '' é uma seleção de poemas e crônicas ou pequenas histórias tomadas ao acaso... Em geral são textos curtos, ou mesmo uma frase.''
por esse motivo é uma leitura super rápida, eu li em apenas algumas horas.
A Vaca e o Hipogrifo (adoro esse titulo. o significado dele esta no próprio livro) te faz refletir bastante, em alguns momento te ranca um sorrisinho :) .
não possui uma linguagem difícil, muito pelo contrario.
eu realmente sou péssima em resenhar um livro. eu só queria deixar claro o quanto eu gostei desse livro e o quanto eu recomendo para quem ainda não leu.
vou deixar aqui em baixo alguns trechos do livro.

''Que resta então?
Oh! como é que eu não me lembrei disso ante?!
Resta-nos um passatempo esquecido: o proveitoso,
o delicioso vício da leitura.''

''O problema, seu poeta, é ocupar o espírito sem ao mesmo tempo estraçalhá-lo.''

''As mão que dizem adeus são pássaros
Que vão morrendo lentamente.''

'' Se alguém acha que estás escrevendo muito bem,
desconfia...
O crime perfeito não deixa vestígios. ''

'' Mas, afinal, para que interpretar um poema? um poema já é uma interpretação. ''

'' Parece que só na vida há ficção.''

'' Eu só queria saber quem foi que disse que a vida é curta...''

'' Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer? ''

'' toda opção é um ato de desespero. ''

'' Há vivos que não sabem que estão vivos... ''

e etc...
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Erick 15/09/2012

Em tempos de modernidade, quando o caos e o barulho se integraram de tal forma em nossas vidas, Quintana versa:
" Hoje, o que mais se precisa é de silêncios que interrompam o ruído"

Quando indagado se a poesia não devia alienar-se dos prloblemas sociais, Quintana solta esse verso encantador.
" Peço licença para obervar-lhes que o velho Karl Marx só escrevia poemas de amor"

Contrariando o senso comum de que a ação deve ser imediata e racional, Mario nos ensina uma preciosa lição:
" Toda opção é um ato de desespero"

" Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente. E não a gente a ele!"
Penso que essa frase serve não só para a poesia, mas como para a arte em geral, cinema, música, enfim...Quando temos essa impressão de que algo lê a gente, isso nos cativa de forma sublime.

Mario Quintana é um grande intusiasta da vida. Seus poemas nos faz querer viver mais e mais. Para ele, a vida é um monte de coisa a se descobrir, tanto que afirma:
" o suicídio só pode ser uma grande falta de curiosidade"
Leandro Coelho 20/08/2016minha estante
Citando os versos do próprio Quintana, sua resenha tornou-se além de coesa, belíssima.




Alessandra 28/12/2009

Tem algumas passagens interessantes que valem a pena ler.
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