Resenhas - Brisingr

F. Pierantoni 24/12/2010

Brisingr
Sempre tenho dificuldades em explicitar minhas percepções sobre as obras de Christopher Paolini. Eu me identifico com o rapaz, esse é o problema. Não, não me refiro a morar num rancho no meio do nada, usar óculos fundo de garrafa, nunca ter ido à escola e passar o tempo confeccionando cotas de malha artesanais. Com exceção desses detalhes, somos muito parecidos. Adoramos fantasia, lemos muito, começamos a escrever na adolescência, fomos publicados e ganhamos rios de dinheiro e... Opa, isso eu ainda não fiz. De qualquer modo, foi Christopher Paolini que me inspirou a escrever. Não porque achei Eragon sensacional, mas sim porque, ao terminá-lo, pensei: Se esse livro virou um sucesso, então eu também consigo criar um best-seller. Eu admito, não é a motivação mais nobre que alguém pode ter, mas foi o que aconteceu.

Não me entendam mal, eu me diverti com Eragon. À parte de suas premissas batidas, foi uma obra entretida, que me convenceu a comprar Eldest no dia de seu lançamento. Foi aí, porém, que a coisa desandou: deparei-me com um livro chato, cansativo e incrivelmente monótono. Decepcionei-me tanto que só ousei adquirir Brisingr (Editora Rocco) quando o encontrei em promoção por 10 reais.

Brisingr gira em torno dos preparativos dos rebeldes para a continuação da guerra contra Galbatorix. Há aliados a se angariar, um Cavaleiro de Dragão a se preparar, terrenos a se conquistar e comboios a se eliminar é quase como uma lista de supermercado. Gostaria de contar mais sobre a trama, porém não há mais o que dizer. É só isso mesmo.

Eu já esperava uma escrita maçante e vagarosa. Não seria pego de surpresa de novo, como fui em Eldest. Ainda assim, não estava preparado para o que a obra me reservava. A lentidão e a chatice se aliaram a um terrível companheiro: a completa falta de objetividade. Não que os dois primeiros livros fossem primorosos nesse aspecto, mas ao menos tinham suas respectivas colunas vertebrais: o volume um, uma jornada de vingança; o volume dois, uma jornada de aprendizado. O terceiro volume, porém, é desprovido de qualquer foco ou personalidade. Se retirássemos do livro tudo que é descartável, nos sobraria apenas um punhado de páginas onde a história realmente avança. Dito isso, assombra-me o fato de Paolini precisar de mais uma obra para concluir sua trilogia, quando Brisingr nada mais é do que um exaustivo filler, criado ou pelo desejo de ganhar dinheiro ou pela completa falta de tato do autor voto nesta alternativa.

Como em Eldest, a narrativa é dividida entre Eragon e seu primo Roran. Mais uma vez, Roran mostra-se o personagem mais interessante, embora eu pareça ter perdido o episódio que explica como ele tornou-se um guerreiro invencível. Seus capítulos uma pena são quase todos inúteis, tratando apenas de sidequests dignas de um RPG eletrônico. Destrua o acampamento inimigo. Queime 10 carroças do império. Impeça a rebelião de orcs genéricos. Só faltou uma página escrito LEVEL UP no final de cada capítulo. As empreitadas de Eragon, por sua vez, são tão emocionantes quanto uma tarde num cartório: trâmites enfadonhos, quando ele cuida de problemas burocráticos em seus mais ínfimos detalhes.

Brisingr prova que tudo sempre pode piorar, não importa o quão ruim já pareça estar. É um livro de 708 páginas! completamente desnecessário, sem qualquer estrutura narrativa e de ausente capacidade recreativa. Talvez a obra divirta uma pessoa sem vida social e apaixonada por um personagem imaginário, como Christopher Paolini, mas, para um leitor do mundo moderno, trata-se de um atentado digno de pedidos de danos morais.

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Gostou da resenha? Quem sabe você também goste do meu livro.
Descubra novos mundos em O Diário Rubro.

http://odiariorubro.com

site: Conheça o livro e leia os primeiros capítulos

Gabriel Lucas 24/01/2009

O Combinado não sai caro.
Por mais que as histórias de Eragon sejam interessantes, aumentar em mais um livro a saga soôu como canalhice aos meus ouvidos.

Mais sobre esse assunto:
http://factoide.wordpress.com/2009/01/24/literatura-fantastica-o-brasil-esta-melhor/


A introdução de um "Gollum" (Sloan) na história poderia ter sido feita em Eldest. O momento "Luke, eu (não)sou seu pai!" também ficou meio forçado.



Não pude deixar de notar que os livros parecem estar sendo um parto para Paolini, dada a quantidade de vezes que ele enfoca o esforço e o cansaço dos personagens.



Somente no fim do livro a história volta a ganhar força.

Gustavo 30/10/2016

Não gostei por 3 motivos, sem spoiler. E um elogio.
1. Viagem pela Viagem.
No tipo de saga "a grande jornada" como em O Senhor dos Anéis, os personagens caminham em direção a um objetivo e em cada trecho da viagem existem acontecimentos importantes para a saga. Já havia percebido isso em outros livros do ciclo da Herança, mas em Brisingr é acentuada a "viagem pela viagem" tornando a obra longa e cansativa... capítulos e capítulos dos personagens se deslocando em que nada de relevante é acrescido na trama.

2. 193 mortos
Ok, o Roran é foda. Mas, por favor, mantenha a proporcionalidade, sob pena de termos um personagem imbatível. Vamos lembrar que até os 300 de Esparta e seu rei Leônidas morreu, por serem humanos. Outra coisa, meu palpite é que ele será o último cavaleiro, tudo aponta pra isso. Se isso for verdade, só realça como esse livro foi longo e infrutífero, pois o autor deixara para um só volume o desenvolvimento do relacionamento de Roran com seu dragão e o grande embate entre todos e o vilão... aff.

3. Galbatorix
Uma coisa é o voldemort, dado por morto e só ser lembrado, citado e temido, como o diabo ... outra coisa é esse vilão, vivinho da silva, poderoso mago dos magos, que não se manifesta contra uma insurreição em seu reinado. A claro, o rei, não vai partir para o ataque, vai mandar os peões, mas ele vai deixar pra agir no último livro? Parece redação do vestibular em que o cara deixa pra apresentar os argumentos na última linha...

4. Elogio
ADOREI a cena envolvendo o espectro.

Lia 22/04/2021

Algumas coisas me irritaram demaaais nesse livro: as gigantesca cenas sobre a política dos anões e a decisão de um rei, o tanto de detalhe quando o eragon tava fazendo a espada e, o pior de todos, a burrice que esse autor colocou nos dragões quando eram o foco da narração ????? Eu li com tanto odio e decepção todas as partes da safira e do glaedr, uma injustiça com a historia viu
Teve tbm aquele capítulo do Roran lutando com aquela outra espécie la puts que desnecessário foi horrivel
Se me pergunta o que eu lembro dessa historia é pouco em relação ao tamanho do livro

Maria Bia 15/04/2017

90% odeia, mas...
...já sentiu como se o personagem deixasse pontas soltas? Como se ele se esquecesse do que prometeu lá no primeiro livro ou no início da história?
Pois é!

SEMPRE TIVE ESSA SENSAÇÃO COM TODOS AS SAGAS QUE JÁ LI: mas não com Eragon.

A esmagadora maioria dos leitores acredita que Brisingr é um livro desnecessário e que a saga poderia perfeitamente ser composta de apenas três livros. Eu discordo.
As minhas primeiras impressões com Brisingr foi a de que ele é um livro extremamente político. E quem tem a ilusão de que guerra é feita apenas de batalha e sangue, sabe menos sobre a vida do que eu, e por esse motivo não gostou de Brisingr...
Genial! Essa é a palavra pra descrever Brisingr.
O autor tem uma mania chata de descrever excessivamente tudo o que acontece? Sim. Mas se você não se acostumou com isso até o terceiro livro, não sei nem o motivo pelo qual vai iniciar o quarto.
Teve algumas coisas que não gostei? Teve. Mas bem poucas. Pra mim, foi o melhor livro da saga.
Há quem pense que a escolha do novo Rei anão foi entediante, eu achei genial.
Há quem pense que a confecção da espada do Eragon foi monótona, eu penso que não.
Há quem pense que o Roran matar quase 200 soldados foi forçado, eu concordo! O que foi aquilo?!
Enfim, têm coisas que eu concordo, mas a maior parte das críticas eu discordo profundamente.
Brisingr é necessário. Essa é a palavra que melhor o descreve. Em uma batalha, uma preparação é essencial. Em uma guerra, fatores políticos tomam mais da metade do tempo dos comandantes, dos monarcas, dos presidentes... Nem só de sangue se faz uma luta. E essa percepção do autor só o deixa mais inteligente aos meus olhos.
Não vou dar spoilers, mas fiquei com raiva de não ter desconfiado da paternidade do Eragon, e é uma coisa tão óbvia... Tá tão óbvio e ninguém percebe.

TO AMANDO A SACADA DOS DRAGÕES NAS CAPAS...
Não vejo a hora de descobrir sobre qual dragão se trata o quarto livro... Amei, amei, amei essa sacada.
Em resumo: adorei Brisingr, espero q Herança seja uma leitura tão boa quanto.

augusto 29/06/2011

Dinheiro é o que interessa C.P. não tem pressa
Embromação do começo ao fim , spoiler: o livro se resume a simples fatos, a espada, os eldunaris , paternidade ( acho que mudou por causa das criticas) e a morte sem sentido de oromis. E Roran , de onde virou um monstro um guerreiro implacavel a cena em que os inimigos mortos fazem um amontoado de corpos ( nao bastou star war, SDA, tinha que usar novas ideias vide 300 e rangers a ordem dos arqueiros. C.P. termina logo , não tenta ser Tolken não tenta ser um escritor que voce não é.

Karine Coelho 07/10/2009

Impressões finais sobre Brisingr
Acho que finalmente o Paolini imprimiu sua marca na história. O livro já não parece uma cópia esforçada de O Senhor Dos Anéis. Dessa vez ele conseguiu ser empolgante. Roran com sua coragem, força e valentia; Nasuada com sua determinação e força mandam no livro todo, fazendo de Eragon um mero coadjuvante. Um dos poucos problemas da história é a riqueza de detalhes, muitas vezes dispensáveis, como cenas de batalhas descritas minunciosamente. No todo, foi uma boa leitura, embora muito longa. Mas me deixou com gosto de quero mais, e foi o primeiro da série a conseguir essa proeza. Apenas Oromis e Glaedr puderam me dar tristeza. Essa deu pra chorar. Mas pesando prós e contras é um ótimo livro.

Dani 14/10/2010

Brisingr
O terceiro livro da série me surpreendeu.
O amadurecimento do autor e dos personagens é notavel, as descrições são mais exatas e claras para o leitor.
Eragon finalmente tornou-se um Cavaleiro de Dragão, contando com uma espada produzida especialmente para ele.
Enquanto Saphira ganhou capitulos na visão dela, o que deixou a estória interessante, independente se o Cavaleiro e o Dragão estavam juntos.
Roran finalmente conseguiu resgatar Katrina com a ajuda de Eragon. A aventura que se segue é intensa, e supreendente.
Não há nenhum romance exceto o de Katrina e Roran, o que deixou um pouco a desejar. Da a impressão que o autor esquecer dos sentimentos de Eragon para com a elfa Arya.
Os personagens estão mais maduros, e suas emoções são mais claras para o leitor. Há muitas tramas, e algumas delas não tem Eragon como protagonista, o que sem divida é interessante.
Glaedr e Oromis estão bastante presentes e mostram todo seu conhecimento, uma pena que o desfecho para ambos seja triste.
Eragon finalmente entende sua ligação com Brom. Descobre mais sobre sua mãe e sua ligação com o Renegado Morzan.
É o melhor livros dos 3 publicados até o momento. Espero ansiosamente pelo 4º e ultimo livro da série.

Aline Palmeira 21/02/2019

Político
Ok, esse é o livro mais lento. Ele é político e por vezes parece não sair do lugar. Mas, pra recompensar o leitor, tem uma revelação bem chocante e te ensina em detalhes sobre forja de espadas. O final te deixa no ponto para o último livro da série.

Evandro 20/07/2010

Sem palavras
Os dois livros anteriores foram ótimos, mas em Brisingr o autor se superou! Para mim foi o melhor!

Com certeza recomendo para leitura, quem gosta de livros empolgantes e que fixam a atenção, o autor Christopher Paolini provou ser bom nisso com Eragon.

Achei bastante empolgante as batalhas e também a forma detalhada como descreveu a forja da nova espada de Eragon.

Aguardo ansiosamente a continuação prometida por Paolini em um novo livro!

Recomendo a todos, não somente Brisingr, mas toda a saga!

Murilo.Justino 24/07/2022

Sem dúvida, um dos melhores até agora...
Nesse livro Eragon continua aperfeiçoando suas habilidades, porém ainda "mancando" um bocado. As partes que descrever Roran em suas batalhas são fenomenais. Quase um livro a parte. Ansioso para quando Eragon vai enfim deixar de pensar como um garoto e enfim começar a pensar como um adulto.

Pedro Marins 08/01/2009

Este terceiro livro da série era para ser o último, mas a trilogia virou um ciclo (4 livros), e neste o autor aproveita para falar mais sobre o mundo, a história do mundo e a personalidade dos seus personagens. As batalhas acontecem em grande número, e tornam o livro irresistível. Li em 2 dias.

Natália 08/04/2010

Ver que "Brisingr" possui 4.4 estrelas de média de classificação é de partir coração. Quem chegou ao fim do livro está ciente da SACANAGEM que tio Paolini armou para os leitores da saga/ex-trilogia/ciclo.

Desde o começo, a leitura foi maçante, chata, cheia de fatos inúteis que não interferiram em nada na aventura, personalidade ou qualquer coisa que se referisse à Eragon. Não só a ele, como da história inteira! Mas o pior de tudo, porém, foi o final decepcionante. Depois de passar quarenta dias lendo o livro, esperei por revelações bombásticas, e só recebi uma verdadeiramente chocante. Mais do que isso: quis o desfecho da saga, ou pelo menos o começo dele. E nada.

Lerei o próximo volume, se este existir, só de birra. Não tenho a mínima vontade de continuar a saber da vida de Eragon e sua gangue, mas depois de ter chegado até aqui, abandonar o barco seria covardia. Reunirei coragem, gastarei meu precioso tempo e dinheiro mais uma vez com Paolini e depois verei se valeu a pena.

Karol 10/07/2012

Enrolação elegante
Brisingr é um livro polêmico. Em tese, este deveria ser o último livro da Trilogia da Herança, do Christpher Paolini. Mas, ao escrevê-lo, o autor notou que suas ideias não caberiam em um livro apenas e decidiu que escreveria o final da história no livro subsequente, Herança, que sai mês que vem aqui no Brasil.

Eu o li muitas vezes (mesmo) e a cada releitura descobria uma faceta inesperada da história e tirava novas conclusões. As mais importantes foram que:

I - A narrativa de Roran é totalmente desnecessária

II – A história de Eragon poderia, sim, ser contada em apenas três livros.

Antes de dissecar essas conclusões, vamos à história do livro: na terceira parte de sua epopeia, Eragon, maravilhado ao reencontrar seus parentes do Vale Palencar, tem algumas promessas a cumprir. Entre estas estão matar os Ra’zac, consertar a Estrela Rosa dos Anões e curar Elwa, o ápice de todas as crianças bizarras da ficção. O maior problema é que Eragon simplesmente não tem a mínima noção do quanto essas promessas podem alterar o futuro da Alagaesia, e ele as vai cumprindo aos poucos e encarando as consequências. No meio de tudo isso, acompanhamos pontos de vista diversos da história, alguns muito interessantes como os de Saphira e Nasuada, e outros absolutamente descartáveis como o de Roran.

A evolução da história é muito bem orquestrada. Acompanhamos todo o treinamento e as batalhas de Eragon para que ele se tornasse a lenda que seus aliados e inimigos acreditam que ele é nos livros anteriores. Porém ele ainda é ligeiramente imaturo e inseguro. Está bem melhor que nos dois primeiros livros, mas continua sendo um adolescente, e continua apaixonado.

O enredo segue bem durante todo o livro, mas algumas coisas são incômodas. No início a adrenalina proporcionada pela batalha contra os Ra’zac deixa o leitor animado e ansioso. Mas, após, Eragon parte para as montanhas Beor para acompanhar as eleições dos anões. TOTALMENTE DESNECESSÁRIO. Creio que são quase 100 páginas perdidas num lenga-lenga político sem fim, que poderia ser cortado da história sem maiores perdas. Durante esse período acompanhamos também Roran com os urgals e é um porre. A ponto de eu pular as partes dele nas releituras mais recentes. Eu espero realmente que o Roran tenha um papel importantíssimo a desempenhar no último livro, senão vou acreditar que a publicação de um novo livro foi meramente monetária.

Para contrapor a chatice de Roran, temos Nasuada e Saphira. O ponto de vista de Nasuada é o que realmente importa na parte política da história. Ponto alto para o Teste das Facas Longas e as alianças inesperadas. Nasuada é uma líder política nata e tem o melhor ponto de vista paralelo da história. Já Saphira vale a pena pelo lado humorístico. Seu modo de pensar é muito divertido, com todas aquelas palavras que ela usa para descrever as coisas ao seu redor. Ponto para o Paolini. Ótima sacada.

No todo, se tirássemos o drama do Roran e as divagações dos anões (que fazem tudo ao seu próprio tempo, obrigada), daria para terminar a história em um livro só. Não que Brisingr não seja bom. Pelo contrário, é ótimo. Mas é muito enrolado.

Senti falta do Murtagh – que mesmo sendo um sacana, é um dos meus personagens preferidos – e me encantei ainda mais com a Angela (as cenas dela valem cada centavo suado gasto com o livro). Eragon continua um menino fofo, Roran virou um bocó apaixonado, Arya permanece inacessível, Mestres Oromis e Glaedr fizeram meu coração chorar lágrimas de sangue (drama) e mudei minha teoria sobre o Galbatorix não existir após uma cena específica do livro.

O último livro já está devidamente encomendado na pré-venda e vamos esperar para ver se o Paolini não decepciona. Brisingr é essencial para o andamento da série e mesmo sendo longo é um livro que vale ser lido. A Alagaesia continua linda e o final do épico está em aberto. Façam suas apostas sobre quem cavalgará o dragão verde e como morrerá o dragão negro – se é que ele morrerá.

Até!

Carlos 20/10/2015

Um livro que quer ser adulto, mas é infantil.
Eragon não tinha sido nenhum primor. Mas deu para ler. Eldest foi bastante cansativo, mas os dois capítulos finais empolgaram. Agora ler Brisingr foi absurdamente chato.
Começa com tudo com a luta contra os Ra'zac. E depois descamba.
A trama com o Sloan = chata.
Todos os capítulos que apresentam a ligação entre o Eragon e a Saphira são enojantes. O "amor" entre os dois é tão bobinho.
Eles não conseguirem se separar e os dramas infantis do Eragon quanto a isso foram absurdamente cansativos.
O conselho dos anões foi outro porre tremendo, e a "briguinha" entre o Eragon e Orik foi de uma infantilidade grotesca.
O Cavaleiro do Dragão supostamente é um ser sábio e altivo, mas o que se vê no Eragon é um adolescente mimado e chato.
O Roran (que foi o ponto alto em Eldest) ficou escanteado.
O capítulo que demonstra perfeitamente o quão chato é Brisingr, foi a confecção da mesma (espada). Me deu três tipos de sono ao ler esse capítulo.

O livro tem 706 PÁGINAS, e a história não evoluiu em praticamente nada.
Só foi interessante o final.

Vou ficar uns meses esperando para ler Herança.