Resenhas - Riacho do Jerimum

Anastácia 09/12/2021

O livro é bom, a ideia é boa, os personagens também, mas o final me deixou com dúvidas, faltou um melhor desenrolar com o plot da história, ficou com um buraco no final como se tivesse que terminar tudo muito rápido e não desse tempo para explicações mais limpas, mas no geral eu gostei do livro e os personagens são lindos (Diana e o Johan especialmente).

Atila Jr. 07/06/2024

Eu não ando muito na vibe fantasia (especialmente romantasia), mas regionalismo mágico já é algo que me animo a ler.

É uma leitura super fluída e rápida (além de prazerosa), mas o ponto alto para mim foi a ambientação e a utilização do folclore como base para certos personagens/cultura/raças.

Ótima opção de leitura fantástica.

maisabook 22/05/2021

IMPRESSIONANTE
Com uma mistura do nosso folclore, romance e um final de tirar o fôlego, Jadna nos entrega uma fantasia incrível. Caíque um menino comum do interior da Paraíba, nunca imaginou que Seu Vicente, um senhor que morava a pouco metros de sua casa, era verdadeiras e que ele agora teria que participa de uma guerra entre deusas. Com ajuda de Aurora, uma calahyna, eles e outras criaturas tenta salva o mundo em que vivem, e muito mais que isso, Caíque irá descobri do seu passado que tanto o atormenta.
Eu amei ler esse livro, com personagens incríveis que com certeza vou leva para a vida toda, os diálogos me marcaram muito, principalmente os conselhos que Seu Vicente dava, vou deixa um trecho de que gostei muito:
" A curiosidade é uma bênção, por meio dela nos permitimos conhecer, entretanto por meio dela também podemos descobrir coisas que podem modificar nossas vidas para sempre"

Eri.Kimura 24/06/2021

Cheio de reviravoltas
Que história gostosa de ler ?? sem contar que é sempre muito bom apreciar uma história nacional. A autora explora muito bem a personalidade de cada personagem e entrega um final muuuuito lindo. Vale a pena!

Beca 24/08/2021

Se você gostou de Cidade Invisível e Percy Jackson também vai gostar de Riacho do Jerimum .
Eu não sei vocês, mas eu sempre quis ler histórias inspiradas no folclore brasileiro. Quero dizer, nós aprendemos sobre como a Caipora defende a floresta, a Iara encanta os homens e o Saci prega peças por aí. Mas vocês já se perguntaram como seria uma história sobre eles hoje?
Estão curiosos? Então olhem esse livro.
E se uma guerra entre deuses e as entidades estiver prestes a acontecer e o único que pode fazer algo é alguém que só quer viver em paz o mais distante que puder. É essa a premissa da história de Riacho do Jerimum, e se isso ainda não te convenceu a ler vou citar alguns pontos importantes que me fizeram recomendar esse livro:

• Personagens cativantes: Por ter vários pontos de vista nós conseguimos nos aproximar dos personagens. Os principais são Caíque; Um jovem que vive com a sensação de vazio existencial e tenta preencher esse vazio com histórias, seu Vicente; o contador de histórias, ele é um senhorzinho muito amorzinho e invejo o Caíque por conviver com ele, a Aurora; uma líder que precisa salvar seu povo mesmo que tenha que se sacrificar, Diana; a fada sensata que tenta colocar juízo na cabecinha da Aurora, ela super me representa na questão da fome e do sono. E claro temos as entidades e as deusas que estão em guerra, escolhi não falar quais entidades aparecem porque foi uma alegria muito grande ver elas surgirem e quero que vocês também sintam isso, sinceramente eu tenho minha preferida mas gostaria muito de ter visto as outras serem mais desenvolvidas.
~Pausa para falar do meu crush/supremo/acima de todos/abaixo de ninguém que apareceu por algumas páginas e ganhou meu coração, Johan, meu pano está sempre a sua disposição~
Continuando...
• Mundo: Vocês já devem saber que a história é ambientada no interior da Paraíba, no Nordeste, não é? Pois então, a narrativa toda gira entorno do Riacho do Jerimum e os lugares próximos sem fazer com que pareça pequeno. Eu fiquei encantada com o quão bem a autora explorou o lugar, a descrição da vila, das celebrações, a chuva, a floresta e mesmo o riacho dos jerimuns, fez eu me sentir tão ligada a natureza quanto os personagens. A magia foi super convincente, eu acredito que a maioria dos brasileiros já ouviu histórias sobre deuses e criaturas então esse mundo mágico me pareceu certo.
•A escrita: Aqui a Jadna me ganhou, eu li as primeiras páginas e sabia que precisava continuar, a escrita é muito fluída, a linguagem é simples e como nós somos de regiões próximas eu entendi todas as expressões, mas acho que para quem mora longe seria legal ter no final um pequeno glossário, as expressões não impedem a fluidez da história mas o glossário enriqueceria o livro (e o leitor).
•Plot: Me surpreendi, eu tinha outra teoria, não posso falar muito porque sou Mari fifi e posso dar spoiler.
•Emoção: Essa é uma parte muito importante para mim, quando eu leio um livro eu quero sentir alguma coisa e se o livro não fizer meus divertidamentes entrarem em ação então dificilmente eu vou gostar dele. Durante a leitura eu me conectei com a história, fiquei nervosa, me apaixonei, fiquei desconfiada, pulei da cama berrando O QUE!?! Quebrei a cara, fiquei com raiva, fiquei triste, enfim eu definitivamente senti.

Na minha opinião os pontos negativos foram poucos, mas precisam ser falados; primeiro, eu gostaria de ver mais das outras entidades, eu achei que foi dado destaque para algumas mas as outras ficaram meio de lado e elas poderiam acrescentar muito na história. Até um certo ponto a idade do personagem principal não ficou clara para mim, eu jurava que era um adolescente e me espantei quando descobri que ele já era um jovem/ adulto, porque no início a birra infantil do casal principal me fez duvidar da idade deles.
Outra situação que me causou estranheza/ pé atrás, foi a forma como ficou se repetindo o termo "olhar frio/olhar gélido" eu entendo que o personagem em questão aparentava ser distante mas poderia ser dito de outra maneira, ou parar de afirmar isso toda hora porque já tinha dado para entender. Acho que a batalha final poderia ser mais detalhada e um pouco diferente, não vou poder falar muito sem dar spoiler, mas a participação das outras entidades na guerra poderia ser mais trabalhada, porque são criaturas lendárias e deuses e eu esperava tiro, porrada e bomba, não discordo das mortes que aconteceram mais elas poderiam ser em lugares e causas diferentes.
Enfim, essas foram essas minhas observações, no meu entendimento o livro é muito bom e merecia estar hypado nas redes sociais, se vocês tem medo de ler livros brasileiros por achar que talvez eles não sejam no nível das suas leituras habituais saibam que esse aqui é melhor do que vários dos famosos internacionais que eu já li.

Ah! Sabem qual a maior vantagem do livro brasileiro? Você pode falar com os autores sobre o que achou e podem comentar JUNTOS sobre as melhores partes do livro! A Jadna foi um amor, acompanhou com paciência meus surtos e foi uma fofa.

Obs: Soube que a capa é holográfica e já estou economizando para o livro físico.

Melissa 21/11/2020

riacho do jerimum
conheci a autora em um congresso de letras e assim que tive a oportunidade, comprei o livro. Quem imaginaria uma história fantástica no sertão, com duendes e tudo? Pois é, eu imaginei e caí um pouco do cavalo. O livro não é ruim, pelo contrário, é bem legal. Só não acho que eu seja o público, eu não tinha os olhos certos para enxergar a história.

A ideia é boa, mas acredito que falta amadurecimento. E falta revisão textual, o excesso de palavras repetidas me deixou um pouco estafada da narrativa. E percebi que as palavras repetidas não eram um recurso narrativo proposital, mas um descuido, uma falta de revisão atenta.

Por muitas vezes fiquei cansada, pois já sabia como a história ia acabar. Parecia com uma espécie de fanfic de cassandra clare no nordeste. Com todo respeito pela autora e pela própria Cassandra, de quem sou muito fã. Creio que se tivesse menos idade, menos livros lidos na conta e um olhar bondoso para falhas na estrutura gramatical, talvez eu tivesse apreciado mais.

O livro tem muito potencial, muito mesmo, mas algo lhe falta. Creio que a história poderia ser reescrita e melhor trabalhada pela autora. Quem sabe não ganharia ainda mais leitores. Espero que sim.

Ps.: Fiquei chateada com a questão da seca ser tratada como um problema, a gente sabe que essa nunca foi a questão, pois se dependesse dela, já teríamos deixado de existir há tempos. Colocar seca como uma coisa ruim, quando essa é a característica que nos faz mais fortes é um pouco contraditório.

Brunna Brasil 13/08/2020

"𝑯𝒂 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒂𝒏𝒐𝒔, 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝒇𝒊𝒄𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒗𝒊𝒍𝒂𝒓𝒆𝒋𝒐 𝒆𝒓𝒂 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒂 𝒇𝒍𝒐𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂, 𝒂𝒔 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆𝒔 𝒅𝒆𝒖𝒔𝒂𝒔 𝒈𝒖𝒆𝒓𝒓𝒆𝒂𝒗𝒂𝒎. 𝑨𝒎𝒂𝒏𝒂𝒄𝒊, 𝒂 𝒅𝒆𝒖𝒔𝒂 𝒅𝒂 𝒄𝒉𝒖𝒗𝒂, 𝒑𝒓𝒐𝒕𝒆𝒕𝒐𝒓𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔, 𝒇𝒂𝒛𝒊𝒂 𝒂 𝒕𝒆𝒓𝒓𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒖𝒂𝒔 𝒂𝒈𝒖𝒂𝒔. 𝑨 𝒏𝒂𝒕𝒖𝒓𝒆𝒛𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒃𝒐𝒓𝒅𝒂𝒓 𝒑𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓𝒆𝒔 𝒆 𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒓𝒆𝒔 𝒎𝒊𝒔𝒕𝒊𝒄𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒇𝒍𝒐𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒗𝒊𝒗𝒊𝒂𝒎 𝒆𝒎 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒍𝒆𝒕𝒂 𝒉𝒂𝒓𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂. 𝑷𝒐𝒓𝒆𝒎, 𝒉𝒂𝒗𝒊𝒂 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒂 𝒅𝒆𝒖𝒔𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒕𝒐𝒎𝒂𝒓 𝒐 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓 𝒅𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒖𝒔𝒂-𝒎𝒂𝒆, 𝒐 𝒏𝒐𝒎𝒆 𝒅𝒆𝒍𝒂 𝒆𝒓𝒂 𝑻𝒊𝒇𝒂𝒏𝒂, 𝒂 𝒅𝒆𝒖𝒔𝒂 𝒅𝒂 𝒔𝒆𝒄𝒂. 𝑶𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒔𝒂𝒃𝒊𝒐𝒔 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒍𝒂 𝒆𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒎𝒖𝒍𝒉𝒆𝒓 𝒑𝒆𝒓𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂, 𝒄𝒂𝒔𝒕𝒊𝒈𝒂𝒗𝒂 𝒕𝒐𝒅𝒂 𝒂 𝒕𝒆𝒓𝒓𝒂, 𝒊𝒎𝒑𝒆𝒅𝒊𝒏𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒍𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒔𝒔𝒆, 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂𝒔 𝒔𝒆𝒎 𝒕𝒆𝒓 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒃𝒆𝒃𝒆𝒓 𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒓…"

Nesse trecho começa todo o encanto de 𝚁𝚒𝚊𝚌𝚑𝚘 𝚍𝚘 𝙹𝚎𝚛𝚒𝚖𝚞𝚖, da autora 𝙹𝚊𝚍𝚗𝚊 𝙰𝚕𝚊𝚗𝚊. Um livro repleto de magia, mitologia, fantasia, mas também de regionalidade, de personagens de essência brasileira, de reflexões sobre como nossa interação com a natureza acontece. Se a natureza pudesse falar, estaria feliz com o jeito como a tratamos?

Caíque, o protagonista, é um garoto que vive no interior da Paraíba, que trabalha desde cedo para ajudar a mãe - já que o pai abandonou a família quando ele era muito novo - e que tem como sua maior influência Seu Vicente, que representa o oposto da dureza de sua realidade: é um contador de histórias, um propagador da dita fantasia, aquele que não deixa que as antigas histórias sejam mortas pela racionalidade da modernidade nem pela dureza do clima.

Mas para a surpresa de Caíque, todas aquelas histórias que cresceu ouvindo são reais. Os jerimuns são realmente casas de calahynos, criaturas mágicas protetoras da natureza. E Caíque é a pessoa esperada para derrotar a deusa da seca, e finalmente trazer de volta o equilíbrio.

Cheio de surpresas, personagens cativantes - e algumas vezes dificeis de se entender a motivação até realmente os conhecermos - seres fantásticos, profecias e segredos, 𝚁𝚒𝚊𝚌𝚑𝚘 emociona e faz sonhar.

site: https://www.instagram.com/quer_que_resenhe/

literaria.books 01/05/2020

Caíque foi abandonado por seu pai quando ainda era muito pequeno,e crescer com esse fardo não foi fácil,principalmente porque sua mãe sempre se manteve meio distante dele e ele acredita que o motivo disso é que seu pai a abandonou depois que Caíque nasceu.
Agora que já é um jovem,Caíque tornou-se solitário e não tem muitos passatempos além de tocar viola na beira do riacho à noite e visitar seu Vicente,um velho que tem muitas histórias cheias de magia para contar.
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Aurora perdeu seus pais na última guerra contra Tifana,a deusa da seca,e já que antes os seus pais eram os líderes dos Calahynos,o posto foi passado para ela. Esse não é um fardo fácil de se carregar: ter tantas responsabilidades, ter que tomar decisões mesmo quando não sabe o que fazer,estar sempre se empenhando para orgulhar e ser tão boa quanto seus pais foram...
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Caíque nunca acreditou totalmente nas histórias de seu Vicente,mas tudo muda quando ele conhece Aurora e passa à ter uma vida completamente diferente.
Os dois terão que lutar juntos para salvar seus povos e todo o Nordeste das garras da deusa tirana,Tifana,e também resgatar a deusa da chuva,Amanaci.
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"Mas sabemos bem que o amor não se encontra em qualquer olhar nem em qualquer sorriso. O amor está em um único toque,aquele que nos faz contar os momentos para termos novamente. Não é fácil encontrá-lo,ele pode estar em lugares improváveis e inimagináveis."
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Eu nunca tinha lido nada parecido,muito menos poderia imaginar uma história com tanta magia ambientada no Nordeste brasileiro!
Eu estaria mentindo se dissesse que raramente choro com livros,mas este me emocionou de uma maneira diferente. Ele me trouxe uma sensação de conforto.
O final não aconteceu da maneira que eu esperava,mas depois de pensar um pouco à respeito,eu percebi que ele foi da maneira que deveria ser. E foi perfeito.
Uma história repleta de magia,fantasia,folclore e amor! Uma história perfeita.
Não poderia iniciar minhas leituras de 2020 de uma forma melhor.
Sinceramente,estou apaixonada por esta capa!!
Leiam,recomendo muito!

anna guinzani 27/02/2020

muito bom
apesar do começo ter sido um tanto lento, o final foi bom o bastante para compensar. O fim foi bem surpreendente e um pouco triste, para falar a verdade, mas não poderia ter sido melhor. Amei

Ali @inesperadaleitura 12/02/2020

#amagiaresenha
Riacho do Jerimum é o mais novo livro de fantasia da autora Jadna Alana e nele vemos a retratação do nordeste brasileiro, mais especificamente, na Paraíba.
Para quem conhece a escrita da autora de A princesa de ônix e O retorno do príncipe, percebe com nitidez a evolução em sua escrita.
Com uma magia de encantar qualquer leitor, Riacho do Jerimum promete te fazer ver o Nordeste de outra forma.
?????????
??Eu estarei no vento que chacoalha as folhas das árvores. Estarei na terra que acolhe as sementes das plantações. E eu estarei no fogo que ilumina a noite.? ? pág.324

Os livros da Jadna possuem uma capacidade incrível de me tirar da realidade. Meu dia ruim se torna maravilhoso só com a leitura da primeira página de algum livro dela, além de ser do gênero que mais amo ? fantasia

Andreia 18/01/2022

Fantasia Nacional
Riacho do Jerimum é um livro de fantasia, cheio de brasilidade. A história se passa no povoado de Riacho do Jerimum, no interior da Paraíba e conta com seres fantásticos, como fadas e elfos, bem como seres do folclore brasileiro como Caipora e Piatã.

Caíque vivia uma vida normal até o dia que conhece Aurora e descobre que seres fantásticos existem. Além disso, a calahyna conta sobre uma iminente batalha entre duas deusas, a deusa Amanaci, deusa da chuva, e a deusa Tifana, deusa da seca, que colocaria em risco a vida de todos. Caíque decide então se envolver na batalha.

Leitura fluida, envolvente e com uma história bem original. A autora Jadna fez um ótimo trabalho ao criar um mundo fantástico usando o folclore nacional. Vale destacar também, o bom desenvolvimento de personagens secundários, como a calahyna Diana, que sempre rouba a cena quando aparece na história e o Seu Vicente, que é um personagem cativante.

Helena Grillo 30/11/2020

Melhor livro de fantasia do Brasil!
Eu fiz todas as caretas possíveis e imagináveis! Porque era uma reviravolta atrás da outra... A autora conseguiu passar o calor no coração que sentimos ao morar no Brasil e também a leveza fantástica que é jornada de Caíque.

pam.ggs 17/01/2023

Sensaional
Vamos lá. Estou fraca de tanto chorar e de verdade, sem palavras pra fazer essa resenha, mas sei que conforme eu escrevo, mais e mais vem à minha mente então bora começar.

Se não fosse pelas tristezas que afligem os corações das protagonistas de Jady devido a tudo o que passaram, queria que eu fosse uma delas. É impressionante a força de espírito e ao mesmo tempo doçura que essas mulheres possuem. Em relação a força e virtude, longe de menosprezar Ananda, Bárbara e Lila que são deusas, rainhas do meu coração, mas Aurora possui um quê que me pegou.

Adoramos ler hiatórias onde o amor vence tudo, que não importa qual seja a melhor estratégia, a mais racional, o amor verdadeiro vencerá etc, etc. Não vou negar que gosto de ver quando isso acontece nos livros. Acho que é uma certa mentirinha saudável, porque por mais que saibamos que não é assim na vida real, o amor já se encontra fraquecido ultimamente, e não podemos nos dar ao luxo de evitá-lo e não acreditá-lo quando ele surge nas narrativas. Poremmm, isso foi diferente em Riacho do Jerimum.

Antes que você desista de ler porque é aquele tipo de pessoa que só lê se a história seguir esse padrão que eu disse, do amor superar tudo, dê uma chance, até porque esse livro o que mais tem é o amor dando as caras e se mostrando personagem principal para a história.

Mas iniciei essa discução por conta das atitudes da Aurora. Talvez minha memória esteja falha ou talvez as emoções do atual livro estejam bagunçando minha mente, mas Aurora teve atitudes excepcionais quanto a tomada de atitudes, as quais vi em pouquíssimas personagens.

Estamos acostumadas com protagonistas fracas, singelas, e com tudo isso de deixar a emoção falar mais forte, mas Aurora foi diferente. A maneira como ela tomou atitudes, pensando de maneira mais estratégia e virtuosa, sempre objetivando o bem do seu povo me impressionou demais.

Claro que não só de protaginista feminina que vibe um livro, mas percebi que todos os livros da Jady eu me pego falando mais delas do que dos outros personagens. Longe de eles serem ruins ou mal-construídos. Bem o oposto.

Falando especificamente de Riacho do Jerimum, amei conhecer essas pessoinhas. Como não se apaixonar e querer ter um Seu Vicente nas nossas vidas?

Sobre a história em si, ameiiii o sentimento de nostalgia da minha infância assistindo tinker bell. Inclusive, ô vontade de reassistir. Acho que vou agorinha atrás dos filmes. Mas sério, a beleza que foi ver essa mistura de fantasia tão fantasiosa mesmo, conto de fadas, com a nossa cultura, nosso jeitinho brasileiro. Identificar cada referência ao folclore e a todas as nossas peculiaridades foi lindo.

E o final. Gente não esperava. Já tinha criado toda uma teoria que só escafedeu-se no plot.

Enfim. Pra quem disse que não sabia o que falar.

Como é um livro mais antigo da Jady, já imaginava diferença dos mais recentes. A escrita realmente mudou. Já era linda, agora de alguma forma conseguiu ficar mais.

Leiamm

Pathy Oliveira 29/02/2020

Gostei muito
Livro que te prende do começo ao final. Confesso que achei que era um livro clichê que não teria graça, mas eu amei o enredo e essa é uma das leituras favoritas do ano

Sara | @saraliteraria 28/11/2019

A magia do Nordeste!
Em Riacho do Jerimum vamos conhecer Caíque, que vive em um povoado do interior da Paraíba. Devido às circunstâncias, ele se tornou um rapaz solitário e tinha como divertimento visitar seu Vicente, um velho sábio que sempre gostou de compartilhar suas fábulas e lendas. Logo o nosso personagem acaba descobrindo que esses contos ultrapassam os limites da ficção, isso quando ele é surpreendido com a aproximação de Aurora, uma calahyna – espécie de fada – que revela o início da guerra entre duas deusas: Amanaci, deusa da chuva, e Tifana, deusa da seca. Ao conhecer melhor esses místicos habitantes da floresta que rodeia seu vilarejo, Caíque vai perceber que essa batalha também pode colocar em risco todo o seu povo. Essas criaturas precisam de sua ajuda, e o motivo é capaz de surpreender qualquer leitor!

Nesse livro nós temos uma mistura de literatura fantástica com a cultura local do Nordeste. A ideia da Jadna era mostrar o Nordeste de uma forma mais viva, e ela impressiona fazendo isso com maestria. Falar sobre a escrita da autora me enche de alegria e admiração, já que é incrível a capacidade que ela tem de dar vida aos seus personagens junto com uma ambientação tão bem construída. É de emocionar qualquer leitor, principalmente aqueles que assim como eu amam uma boa fantasia. Digo com muito orgulho que a Jady se tornou uma das minhas autoras nacionais favoritas. Com essa história em questão ela me fez sorrir e chorar, além de ter me surpreendido com todas as reviravoltas, essas que merecem ser aplaudidas!

Se você ainda não conhece o trabalho da Jadna, te convido a conhecer. As suas obras dispensam muitas palavras, vale muito mais a surpresa que encontramos ao longo das páginas. Falar sobre qualquer coisa que ela escreve é sempre um desafio para mim, mas não tem mesmo como negar que essa mulher escreve coisas incríveis e que merecem ser lidas!