Cacá 24/04/2010
É uma história bonitinha. A premissa é interessante e o protagonista é inusitado. Ivan não é um homem comum. Ele é como um 'melhor amigo profissional'. Sua profissão (e sua vida) é fazer amigos, ajudando-os com o que quer que precisem. Normalmente, já ouvimos falar em pessoas como o Ivan, os chamamos de 'amigos imaginários' ou 'amigos invisíveis'. Na verdade, eles não são imaginários, são invisíveis, mas podem ser vistos, desde que precisemos deles. Claro que as crianças são as que mais acreditam, e são as que mais os vêem.
Mas o que acontece quando uma mulher adulta passa a vê-lo? E o que acontece se o amigo imaginário e a amiga que ele deveria apenas ajudar se apaixonam?
O tema é interessante, mas ao livro falta um pouco de ritmo. A leitura não empolga. A história, apesar de boa, meio que se arrasta. Melhora um pouco à medida que Elisabeth conhece Ivan, passa a vê-lo, e dá até para comparar a alegria da protagonista com a melhora no desenvolvimento da história. Tive esperança de que a partir daí o livro ia 'engatar', mas não demorou muito para a leitura decair novamente.
Ou talvez a culpa seja minha, por ser tão cínica quanto a Elisabeth, e não me deixei envolver pela fantasia que o Ivan propunha... rss
Mas ainda assim, uma das coisas mais divertidas do livro foi a 'reunião de trabalho' entre os 'amigos imaginários'.
No fim, é uma história bonitinha, mas me decepcionei um pouco com a forma com que foi contada. A mensagem está ali, a possibilidade de superação de traumas, por mais arraigados que estejam, a necessidade de buscar algo mais da vida, e de ter sempre esperança, acreditar, mas...