Gabriela Medeiros 04/03/2023
A megera domada, considerada uma das primeiras peças escritas de Shakespeare e a primeira a receber uma adaptação cinematográfica, é uma comédia, que conta de maneira burlesca a história de Batista e seu propósito de não unir sua filha mais nova, a Doce Bianca, em matrimônio antes de casar a mais velha, Catarina, considerada por todos os habitantes de Pádua como uma mulher de gênio difícil e temperamento colérico, uma “megera”.
A trama da peça A megera domada (The Taming of the Shrew, seu nome original), inicia-se narrando a história de Cristóvão Sly, sendo encontrado bêbado por um nobre que decide pregar-lhe uma brincadeira de mau gosto, levando-o para sua casa, a fim e fazê-lo acreditar que, na verdade, era um nobre que se encontrava alucinando com uma vida de plebeu. Nesse contexto surgem os atores, comediantes, que a pedido do nobre vão encenar uma peça para Sly, a qual eles chamam de “O domar da Megera”, ou “A megera domada”.
A megera domada não é o meu clássico shakespeariano favorito, pois, apesar de divertido, envelheceu mal ao longo dos anos, principalmente no que se refere a personagem principal: Catarina, e sua relação com Petrucchio. Contudo, apesar disso, é uma peça engraçada, bem construída, como todas são, e que deixaram um legado imenso na história da literatura, de modo que, devido a isso, é uma leitura indispensável para qualquer apaixonado na história da literatura e do teatro.