Swimming in the Dark

Swimming in the Dark Tomasz Jedrowski




Resenhas - Swimming in the Dark


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mari. 15/04/2023

Triste, lindo, trágico.
De lake district à saída de livrarias, a história do ludwik e janusz ressignificou pra mim os versos de illicit affairs e muitas outras do folkmore que definem tão bem esse tipo de relação linda, mas que possui data de validade. acho que nunca tive uma experiência tão inicialmente avassaladora igual a que tive com essa obra, e talvez isso se dê tanto pela maneira íntima como o ludwik relata suas vivências diante de um cenário polonês totalmente repressor como, desde o começo, você saiba que os momentos compartilhados entre os dois não perduraram até o presente, fazendo do retrospecto um ponto ainda mais fatídico. amo as referências de giovanni?s room e, mesmo sem ter lido, consegui sentir muito do impacto das comparações (o peso de um dos últimos parágrafos em que o ludwik diz que eles estavam fadados ao fim pq não tinham nenhum manual ou alguém para mostrá-los o caminho na realidade em que eles viviam é somente intransponível). é provável que eu tenha destacado todo o último capítulo e, mesmo odiando todas as barreiras que não permitiram que eles tivessem um futuro (a distância política sempre me pega), meio que amo a perspectiva agridoce de ?but it isn?t painful at all. it feels like a promise?. muito lindo mesmo.
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Benicio 15/01/2024

Talvez não seja um livro do agrado de todos, mas a forma como eu me identifiquei com o protagonista e toda a jornada dele me fez comprar a história de uma forma única!
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Will 20/11/2020

O livro segue a fórmula de descoberta e aceitação porém a escrita quase poética faz disso uma aventura cheia de sentimento e rápida infelizmente. As citações políticas do período são precisas ( muitas novidades para mim ) e menções a figuras como James Baldwin ( mais precisamente seu romance "Giovanni's room" o qual vou ler imediatamente ) tornam um livro interessantíssimo assim como o personagem principal.
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Wes 16/09/2020

Nadando no escuro e encontrando a luz dentro dentro de si
Um livro lindo, poético e lírico sobre um amor que pode ser cultivado dentro de uma amizade, mas que não pode se aflorar num lugar cheio de ódio e restituição.

Essa história me lembrou um pouco do Elio (Me chame pelo seu nome) com toda aquela paixão louca e a sede de sempre querer o amado por perto.

E um pouco do protagonista de And Then We Danced, que constrói uma relação de amizade com o companheiro de dança, que futuramente acaba se formando numa paixão proibida e que no fim acabam se separando.

As referências desse livro foram tudo.
Desde a homenagem a James Baldwin, a Apocalipse Now, Blondie e Donna Summer, faltou só um pouco de Elton Jhon pra ficar ainda mais perfeito.
Lobatinho 16/09/2020minha estante
Agora que vi que que tu és daqui do Pará ( meu conterrâneo), raridade por aqui ??


Wes 16/09/2020minha estante
rs sim, a maioria é do sudeste.


Lobatinho 16/09/2020minha estante
Kkkk verdade ou do Sul, quando vejo um Paraense já fico feliz :)




robert 26/06/2020

Breath-taking
All people that still think about love the way Disney told us, should read this book. It's full of raw experiences about love and human relations. Can't tell more, because I think the surprises make the experience of reading this book, even better.
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helena 12/01/2022

some things cannot be erased through silence
esse livro me fez morrer de vontade de ler o quarto de giovanni, quem vai me dar de presente???

achei o romance ok, mas o que me ganhou mesmo foi a escrita e o cenário do livro, a polônia dos anos 80. adorei mto, recomendo demais
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vasconzitos 23/02/2022

Quanto de presente se faz o passado?
Me surpreendi com a fluidez destas páginas. Li alguns comentários acusando o autor de ser prolixo, o que é um absurdo. Como esse ritmo, sem se perder nos excessos e com uma falta de pressa quanto aos detalhes fugazes, me convidavam a mergulhar cada vez mais fundo, mais instigado pelo desfecho... Tão bom não saber para onde a história está nos conduzindo. Por conta disso, temos páginas de encantadora leveza por paixões e desejos inesperados, perdidas nas densas águas dos contraditórios sentimentos humanos.

Não é uma típica história de amor entre dois homens.

Entre flashbacks da infância em uma Polônia de feridas abertas e descrições sensíveis do encontro com o primeiro amor, entre críticas sufocadas ao opressivo sistema político de uma nação pós-guerra e a tentativa de despir sentido da complexidade dos nossos mais secretivos sentimentos enjaulados... temos um narrador que nos entrega a belíssima experiência de desbravar e sentir absolutamente tudo (à flor da pele) neste "lugar nenhum" onde normalmente se encontram nossas memórias, um lugar para qual o não temos um mapa. É de uma pureza genuína quando somos presenteados com tanta naturalidade ao amor e temor de personagens, em seus mais profundos recortes da alma ansiando por sonhos, intimidade e liberdade. Também, não deixa de ser angustiante um dar-se conta de que, espacialmente, junto com o nosso narrador, não estamos nem aqui nem lá na história que ele traz.

O término me surpreendeu. Até hoje não sei se me desagradou ou me comoveu. Não é um terceiro ato grandioso, muito menos clichê, porém, te faz acreditar que você se deparou com um bom livro.
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bookfangirl 09/07/2021

swimming in the dark (and in my tears)
Esse livro é simplesmente lindo! Os sentimentos são intensos, a descrição dos cenários é imersiva, o ritmo é excelente e o plano de fundo político é muito bem construído. A escrita tem uma melancolia agridoce, com frases que não tem como ler e passar sem grudar um post-it. Já esperava pelo final, mas fiquei emocionada mesmo assim? a história toda me emocionou de maneira geral, porque é contada de um jeito bastante íntimo. Enfim, eu amei! Preciso de uma adaptação desse livro urgente!!

?Some people, some events, make you lose your head. They?re like guillotines, cutting your life in two, the dead and the alive, the before and after.?
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Marcony.Mantovani 24/08/2023

Swimming in the dark
Eu acho o título desse livro muito poético e a escrita desse livro é tão poética quanto o título e isso foi uma das coisas que mais gostei nesse livro.

O livro vai trazer um pouco da Polônia na década de 80 e vemos o quanto até os dias de hoje há muito da homofobia.

Me apaguei muito o personagem Ludwik, muitas vezes sensível e disposto a lutar pelo que acredita. Buscando sua liberdade pra ser feliz e quem ele é, mas na política da época o quanto isso era difícil, sair do seu país e sempre ter que se esconder. Em um acampamento de verão ele conhece Janusz com quem vive um romance proibido e escondido durante todo verão, uma história linda mas infelizmente não podia ser exposta devido a homofobia. Os dois são conectados pelo livro ?o Quarto de Giovanni? e a história deles ficam ligadas através desse livro. Até coloquei esse livro na minha lista, pois quero ler.

O livro só não foi 5 estrelas pra mim porque senti falta de ter um desenvolvimento maior. Senti que foi um pouco corrido, principalmente durante o romance entre eles. Mas no geral a história é bem emocionante e o final já imaginava e mesmo assim me emocionei.

Que alguma editora traga pro Brasil

4??
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lis 22/07/2022

"And yet, it occurs to me now that we can never
run with our lies indefinitely. Sooner or later we
are forced to confront their darkness. We can
choose the when, not the if. And the longer we
wait, the more painful and uncertain it will"

não tava esperando ser tão bom!! o tanto de frases que marquei pretendo comprar o livro só pra poder anotar minhas marcações. a escrita é simplesmente fascinante fiquei envolvida com a história e torcendo pra ter outro final mesmo sabendo que não ia acontecer. recomento MUITO!
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JoAo 05/08/2022

Na crítica feita pela O Magazine em 2020, uma parte de como descreveram o livro foi "Call Me By Your Name passado na Polônia Comunista".
E até é possível concordar, entretanto, acho que vai além. É um "Call Me By Your Name" mal feito. Ou melhor, para ser uma versão inferior da obra de Luca Guadagnino, Swimming in the dark ainda teria que melhorar muito.
É um livro medíocre e tedioso. E não medíocre por sua escrita, que de fato é fluida e desenvolvida, mas sim pela forma como ela é usada. Os personagens narrados são extremamente rasos, com sentimentos também rasos. O pior de tudo é o modo como as relações se desenvolvem: de uma hora pra outra surge um romance aqui e outro ali, e de maneira quase que relapsa, o autor tenta nos convencer de que há uma história de amor verdadeira no meio da pataquada toda.
Como se não pudesse piorar, o livro é simplesmente repleto de uma propaganda anticomunista espalhafatosa que em alguns pontos chega a ser sofrível de ler.
O ponto alto (provavelmente o único) da obra é Hania, uma moça gentil e bondosa, que consegue mostrar sua generosidade até mesmo para Ludwik e Janusz, os protagonistas entediantes de um romance mais entediante ainda.
Enfim, um livro para se ler uma vez na vida e nunca mais, porque não bastando ser maçante em todo seu desenvolvimento, tem um desfecho frustrante e preguiçoso.
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Giovanna 09/10/2022

o jeito que essa história é contada me surpreendeu, achei que fosse uma narrativa em 1° ou 3° pessoa normal, mas é contada através de uma carta que o protagonista escreve para o amor dele, e que o outro lado nunca vai receber. eu amo narrativa em carta, acho que deixa tudo mais íntimo, e eu senti um pouco disso msm, dessa intimidade com o protagonista, visto que eu estava descobrindo a história pelo oq ele queria me contar, e do jeito dele também.

a única coisa nessa narrativa que não gostei foi o fato de em um parágrafo o protagonista estar narrando o passado e no próximo o presente, sem nenhuma pausa ou ligação. então diversas vezes tive que ler o parágrafo dnv para entender que tinha mudado de época.

algo que chamou muita minha atenção nessa história foi todo o contexto político da Polônia nos anos 80. eu só sabia o básico sobre isso, como a invasão alemã e a anexação do país a união soviética. mas no livro é narrado, de forma breve, algumas das consequências da segunda guerra e, mais profundamente, sobre o regime socialista no país, visto que esse é um dos conflitos do livro. gostei muito de saber sobre a política interna (eu sou completamente obcecada com política internacional)

agora o relacionamento. poderia ter sido mais explorado se tivesse mais páginas, mas dentro do número de páginas achei que foi bem construído e destruído (não é spoiler, no prólogo já mostra que eles não estão juntos). inclusive, todas suas diferenças de pensamento e de vida foram desenvolvidas dentro do possível, poderia ter um pouco mais de drama? claro, mas não acho que foi a intenção do autor. gostei do romance, por mais que em alguns momentos xingasse janusz

obs: a hania é uma fofa que merecia ter recebido uma explicação antes, e a karolina devia ter aparecido mais

a única certeza que esse livro me deixou é que preciso ler quarto de giovanni, a propaganda que esse livro fez foi muito eficaz kkkkkk
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Neylane Naually 27/06/2020

ótima surpresa
Junho é o mês do orgulho lgbtqia+ graças a Revolta de Stonewall que aconteceu em 28 de junho de 1969 em Nova Iorque, e por isso eu li vários livros e contos com essa temática durante o mês, e eu salvei essa resenha especial pra hoje, justamente por causa da data e pelo que o livro traz em suas páginas.

Livro de estréia do autor, Swimming in the dark traz uma Polônia conflituosa, uma história de amor proibida e uma escrita maravilhosa. É escrito em formas de cartas, o que normalmente me deixaria meio fora da minha zona de conforto porque não gosto muito de romances epistolares, mas a escrita do autor é tão fantástica que eu não senti nenhum desconforto, pelo contrário, não sei se teria um modo melhor de contar essa história.

Na Polônia socialista do livro relações homoafetivas não são proibidas, porém são altamente desencorajadas e ninguém tem coragem de se assumir. A repressão é muito forte, tanto por parte do governo como por parte do preconceito da população. Além desse pano de fundo, o casal ainda possui um embate político entre eles, já que um acredita no sistema, ou ao menos tenta se aproveitar dele e o outro, nosso protagonista, quer fugir dali o mais rápido possível.

A história é muito bonita, com cenas para deixar o coração quentinho e outras para quebrá-lo, o autor não tem dó da gente. Nós já começamos a história sabendo o que vai acontecer, mas é impossível não torcer por outro fim. O livro é curto, mais ou menos 200 páginas, e deixa o leitor querendo mais. Estou seguindo o autor de perto agora, já esperando pelos próximos trabalhos dele! Indico muito. 16+
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Wandrovski 09/07/2023

QUEM VAI SER A RESPONSÁVEL POR TRAZER ELE PRO BRASIL?
Gente esse livro é muito bom pra ainda não terem traduzido pra cá eu preciso compartilhar com pessoas que infelizmente ainda não conseguem ler em inglês
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Larissa3225 19/08/2022

Quase lá
Swimming in the dark é um livro melancólico, porém senti falta de um algo a mais para ser verdadeiramente devastador (o potencial estava lá).

No livro, vemos Ludwik relembrar seu breve relacionamento com Janusz, numa Polônia sob influência da União Soviética e profundamente católica. O cenário, portanto, está muito longe do ideal para o desenvolvimento de um relacionamento entre dois homens.

Dentre os pontos positivos do livro, estão a retratação da Polônia na época e a trajetória do casal principal. Eu não sabia nada sobre a História do país em questão, então foi interessante ler uma estória ambientada ali. O livro não aprofunda muito nisso, mas me fez ir atrás de algumas informações para entender melhor o contexto.

Já em relação ao casal principal, gostei bastante de como eles se desenvolvem ao longo do livro. É interessante ver como eles se aproximam e, depois, se afastam. E mesmo já sabendo para onde o relacionamento deles se encaminha (visto que Ludwik está contando a história do futuro), eu torci por eles.

E um outro ponto do qual gostei foi o uso de algumas palavras em polonês na narrativa. Não é nada grande, nem muito importante. Mas achei que ajudou a situar o livro em um cenário diferente do que eu estou acostumada.

Porém, nem tudo são flores.

Apesar de não ter nenhum ponto extremamente negativo para mim, teve sim algumas coisas das quais não gostei tanto assim. Um desses pontos é a escrita e o outro é a profundidade dada às diferenças entre os dois personagens, ou melhor, a falta dela.

Esse é o primeiro livro do autor e isso foi visível para mim. Eu consigo ver o esforço que foi empregado na escrita, para que fosse bonita, fluida e poética. Em alguns momentos, funciona. Porém, em outros, não. Então acaba sendo uma experiência irregular. Além disso, é um livro sem grandes eventos e boa parte da história são descrições dos cenários por onde os personagens passam, o que pode ser um tanto chato.

A grande questão do livro é como, aos poucos, Ludwik e Janusz se afastam por conta de suas convicções políticas. Eu gostei da ideia, mas senti falta de entender melhor porque cada um deles tem o posicionamento que tem. Talvez, por ser ele quem está nos contando a história, é mais fácil entender o Ludwik e a sua necessidade de liberdade. Mas também fiquei com a impressão de que a família dele exerceu um papel importante na construção do seu pensamento crítico e queria ver um pouco mais disso, do porquê da família dele ser mais "esclarecida". Por outro lado, vemos muito pouco dos motivos do Janusz se aliar ao Partido. Mais uma vez, é possível que seja por ouvirmos a história através do Ludwik. Porém, sinto que saber mais dos motivos do Janusz engrandeceria o livro.

Para mim, a melhor parte do livro é o final. Literalmente os últimos três parágrafos. Eles tiveram um impacto muito grande sobre mim e fizeram com que eu quisesse que o livro todo tivesse aquela força. Como mencionei no começo da resenha, o potencial estava lá. Mas acabou sendo uma leitura morna que só impacta verdadeiramente no finalzinho.

(Na capa, tem um blurb comparando o livro a Me Chame Pelo Seu Nome, o que não me parece fazer sentido. Não li o livro, então não posso fazer essa comparação direta, mas vi o filme. Acho que uma comparação melhor seria O Segredo de Brokeback Mountain. Swimming in the dark é sobre viver a sua sexualidade em um ambiente repressivo e o embate entre enfrentar o desconhecido em busca da liberdade de ser quem você é e a segurança do familiar, abrindo mão de partes de você mesmo. E isso, para mim, ressoa muito mais com Brokeback do que com o outro livro/filme.)
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