On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Luís Otávio 10/07/2020

De beat-louco todo mundo tem um pouco
Para uma pessoa cujo sonho é viajar, On The Road é um livro obrigatório tanto para atiçar o imaginário quanto para saber o que fazer (e o que não fazer) quando se lançar na estrada.
O livro, apesar de muito bem dividido em suas 5 partes, é narrado em um ritmo absolutamente alucinante, com uma profusão tão grande de personagens (uns bem apresentados, outros cuspidos na narrativa) que é fácil o leitor se confundir e esquecer quais ações pertencem a quais personagens. Mas depois fica claro que a obra gira em torno de Sal e Dean e a mútua admiração e fixação que existe entre eles. Os demais são apenas satélites desses astros.
Uma obra que sem dúvida foi feita para ser devorada pelo leitor, que ávido por saber o que acontece apenas vai passando as páginas sem perceber que o livro vai acabando. Depois de ler o livro e perceber o ritmo da escrita, é absolutamente plausível que ele tenha sido escrito em três semanas, como diz a lenda. Apesar de ter algumas partes que parecem desconexas, atribuo isso a tesoura dos editores que desmontaram a obra original. A leitura é feita em um ritmo tão intenso quanto a narrativa, parecendo que tanto o narrador e os personagens quanto o leitor estão alucinados de benzedrina e ligados no 220V. É uma loucura! Mas também é uma delícia! É o tipo de livro que poderia ter 800 páginas e eu me arrisco dizer que a leitura manteria o mesmo ritmo, dada a profusão e rapidez dos acontecimentos narrados.
A estrada sempre atraiu os espíritos atormentados e cheios de dúvidas, sempre atraiu aqueles que buscam se encontrar mas também atrai aqueles que não buscam nada além de seguir a linha branca no asfalto. On The Road é um livro que nos enche de esperança, de vontade de cair na estrada mas ao mesmo tempo nos deixa com o pensamento de ser absolutamente impossível ser tão louco quanto Dean e seu intenso suar, seja por estar drogado ou por estar em abstinência.
Além disso, a tradução de Eduardo Bueno é um show a parte. A paixão com que ele escreve o posfácio é realmente tocante e empolgante, dando vontade de, além de se jogar na estrada, curtir os anos 80 com todos os livros de Kerouac na mochila e rock no rádio. Cada um de nós que sonha em desfrutar o mundo é a geração beat e rebelde que ainda há de viver. O mundo clama por jovens beats para o tirar da sua conservadorice pacata. É uma história "fantástica demais demais para não ser contada" e fantástica demais para não ser lida.
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Tiagofas 07/07/2020

Um clássico
Livro em que o leitor viaja junto. Só achei que o final prometia muito mais, sobretudo a parte do México
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Bruna 21/06/2020

transgressão de pequenos grupos
Eu li esse livro pensando em quais partes ele fala comigo e em quais não. Eu quase posso afirmar que ele não é pra mim. É a transgressão em descrições quase sempre superficiais de viagens no olhar de um homem branco norte americano, em seu próprio país, nos anos 40. Eu não consigo me conectar com nada disso. A linguagem me incomoda, os personagens e histórias pouco me interessam. Mas não consigo dizer que é uma experiência horrível, porque no meio de tudo, algumas passagens são muito bonitas e transmitem um olhar atento e paixão pelas coisas.
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Marcel 21/06/2020

Para ler na quarentena
Primeira coisa que você precisa saber sobre essa edição: Ela não possui capitulação, parágrafo, recuo ou qualquer recurso que permita fazer uma pausa sem ficar completamente perdido. Segundo as notas do editor, ele segue fielmente a escrita original do Kerouac, incluindo a falta de virgulas e de recursos citados acima. Isso me fez levar mais de 5 anos para ler o livro, não por ter uma leitura chata, uma linguagem rebuscada ou um enredo pouco cativante, mas porque a formatação original não beneficia uma pessoa com pouco tempo livre para leitura.
Porém, com todo tempo livre proporcionado por essa pandemia, tive a oportunidade de ler On the road de uma tacada só. O livro te provoca uma vontade louca de largar tudo e sair mochilando pelo mundo sem grandes compromissos. Ele me fez questionar até onde essa realidade que vivemos é realmente necessária ou se é apenas nós, talvez com medo de arriscar, que nos obrigamos a vive-la. É um fato , porém, que a realidade de 2020 é bem diferente da de 1957, mas acredito que mais do que nunca temos vontade de sair ao sabor do vento com uma mochila nas costas.
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Davi 17/06/2020

Não bateu
O hype, a contracultura, o pé na estrada meio niilista desse livro simplesmente não bateram com meu gosto. Gosto de personagem vivo, que respira que me é próximo, que me carregue como elemento da história. Achei-o desconexo quanto à estruturação literária e "palpável" em poucos momentos da narrativa.
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Laila 05/06/2020

Cansativo
Acho que não estava na vibe para ler esse livro, achei super cansativo. Eu sei que o título é ?na estrada?, mas parece q anda e anda e não chega a lugar nenhum.
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Vellasco 04/06/2020

Viver é viajar
On The road, a história de um grupo de amigos querendo rodar e curtir seu próprio país.
A forma que é escrito nos mostra uma mudança sutil nós personagens, a idealização de personalidades e um cenário bem americano no pós segunda guerra. Onde muitos só queriam pegar a estrada e curtir a liberdade.
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Enzo 21/05/2020

A longa e sinuosa estrada
Se eu tivesse sete vidas, em pelo menos três delas pegaria um carro, alguns reais, umas blusas, e sairia desbravando o país, o continente, o planeta terra. É isso que Kerouac fez e reverberado por sua criação Sal Paradise em On the Road. Esse livro é um golpe na alma, ele te deixa pensando se você está a viver a vida corretamente, Sal e seus amigos cruzam os Estados Unidos de uma ponta a outra quando estão felizes, fazem o mesmo quando estão tristes, refazem a viagem se estão entediados, extremamente simples, com pouco eles se contentavam, bebidas, cigarro, sexo e mulheres, parece muito, mas os caras viviam para isso enquanto desbravavam a terra do Tio Sam, completamente loucos, hedonistas em estado puro, um bando de apaixonados pela vida, capazes de sentir verdadeiros orgasmos mentais ao ver coisas que nós vimos rotineiramente e nem nos importamos, eles se importam, eles são viscerais, tão quanto o livro de Kerouac. A Bíblia Beat, o livro preferido do gênio Copolla e do tão gênio quanto Bob Dylan, você que é fã da contracultura, do Rock n'Roll genuíno, não pode passar por essa vida sem se deparar com as palavras viscerais e agudas de Kerouac, e dos personagens Sal e Dean, um retrato fidelíssimo de uma amizade verdadeira (Mesmo o segundo sendo um puta de um louco). On The Road já deixa cicatrizes em minha memória afetiva, posso até não ter culhões suficientes para pegar um carro e percorrer o mundo, mas pelo menos tive a decência e a sabedoria de lê-lo.
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George 16/05/2020

Uma viagem pelas entranhas dos EUA
Sempre tive um desejo de meter o louco e botar o pé na estrada. E confesso que esse sentimento, outrora dormente, voltou com a leitura desse livro. Em tempos de confinamento esse livro te faz viajar, conhecer parte da cultura da estradas americanas e embarcar nos embalos das noitadas juvenis e deliquentes de antes da metade do século passado e pegar carona com motoristas na lendária ?Rota 66?. Super recomendo!
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Bruno.Costa 16/04/2020

O livro é uma viagem (no melhor sentido da frase)
O livro é fantástico. Com uma história sem pé nem cabeça, cheia de novidades e guinadas que fazem com que esse roteiro seja totalmente imprevisível.

O estilo da escrita tem um papel importantíssimo no ritmo do livro. A verborragia do escritor faz com que o texto mais se assemelhe à transcrição de uma linha de raciocínio. São frases longas, rápidas, imprudentes e totalmente sinceras.

Excelente leitura capaz de te fazer viajar sem sair do lugar (uma excelente leitura para tempos de quarentena)
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eilozi 15/04/2020

Esse livro é considerado a bíblia dos hippies que li por recomendação do meu professor, o livro é ótimo mas a narrativa me cansou bastante.
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Luiz Henrique 11/04/2020

Um clássico que queria muito ler. Uma história de amizade com seus altos e baixos
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Maiara.Alves 30/03/2020

"...A estrada é a vida."
"On The Road" foi inspirado na experiência pessoal do autor, Jack Kerouac. Este que é considerado um dos nomes mais influentes da Geração Beat, cujo movimento decretava o fim do tal "Sonho Americano", propondo uma nova vida, livre das imposições sociais, o que inspirou muitos jovens durante os anos 60 e 70.
Aqui, Jack Kerouac é Sal Paradise (Sad Paradise?) e seu amigo, Neal Cassidy, aparece como Dean Moriarty. Juntos, eles cortam os Estados Unidos de leste a oeste pela lendária Rota 66, chegando até o México, num roteiro regado a álcool, drogas, sexo e jazz.
É um livro com uma narrativa bastante fluída e possui um ritmo frenético.
A única coisa que me irritou um pouco, do começo ao fim da leitura, foi a obsessão do personagem narrador, Sal, pelo Dean Moriarty, que é um cara que o trata igual lixo, inclusive o abandonando com fome e doente. Essa amizade entre eles é bastante estranha, chegando a beirar a idolatria.
Eu estou fascinada pela aventura e com toda certeza se tornou um dos livros da minha vida. Eu li tão freneticamente quanto Kerouac o escreveu.
Confesso também que fiquei com vontade de pôr o "pé na estrada", embora não da maneira inconsequente de Sal e Dean.
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Guilherme.Silva 01/03/2020

- História das viagens de Sal Paradise e sua relação com Dean Moriarty.
- Juntos, eles cruzam os EUA por 3 ou 4 vezes com pouca bagagem e dinheiro, apenas para curtir o trajeto sem grande objetivo no destino.

- Durante as viagens, Sal descreve as paisagens, conta histórias dos "vagabundos" que vai encontrando no caminho, com grande enfase em Dean. Os pontos altos são descrições das curtições da dupla com fundo musical, como a noite em que acompanharam banda de Jazz em Frisco e o dia no bordel do México. Está edição tem uma ótima apresentação, o que faz entender a importância da obra. No início estava ficando decepcionado, mas conforme as páginas vão passando a narrativa melhora infinitamente e até faz jus a grande influência que teve à época.
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