On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Aparecida 13/12/2023

Uma experiência inesquecível
Atrás do livro esta escrito ?a biblia da geração beat? e embora eu esteja décadas a frente da geração beat é exatamente isso que esse livro se tornou pra mim, com todos os meus devaneios e anotacões que eu fiz durante o longo tempo de leitura, ele se tornou uma bíblias pra qual eu vou recorrer nos meus momentos de crises existencialista. Senti que minha vida perderia o sentido depois que terminasse essa leitura, mas a real é que esse livro deu todo um novo sentido ao meu modo de ver o mundo e as pessoas.
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Juliane4 03/12/2023

On the Road tem um estilo de escrita espontâneo, livre e fluente, que reflete a energia e o espírito de liberdade associados à Geração Beat.
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Carol 15/11/2023

Sobre a leitura
Sobre a leitura de On the Road

Estava com expectativa relativamente alta devido a todas as citações do livro que já tive contato ao longo dos anos, o livro consegue trazer umas passagens bonitas sobre algumas situações simples do cotidiano, mas lendo o livro tive a infeliz surpresa de perceber que esses momentos eram bastante pontuais na leitura, as vezes até pareciam meio soltos. Vou trazer aqui algumas passagens que gostei enquanto lia:

"I was surprised, as always, by how easy the act of leaving was, and how good it felt. The world was suddenly rich with possibility." On the road

"A pain stabbed my heart, as it did every time I saw a girl I loved who was going the opposite direction in this too-big world." On the road, jack kerouac

"As we crossed the Colorado-Utah border I saw God in the sky in the form of huge gold sunburning clouds above the desert that seemed to point a finger at me and say, "Pass here and go on, you're on the road to heaven."

Não sei exatamente o que eu esperava, sabia antes de ler que tratava da viagem de um grupo de amigos pelos Estados Unidos e que era um símbolo da cultura beat, acredito que eu esperava mais reflexões e viagens culturais cheias de evolução pessoal. O que encontrei nesse livro foi bem diferente disso, as viagens eram vazias de significado, o grupo só estava em busca de festa, sexo e pequenos prazeres. As mulheres do livro só apareciam como objeto sexual, a quantidade de vezes que li que uma mulher era "burra e gostosa" não é brincadeira, vai um exemplo: "seu corpo gostoso só era comparável a sua mente idiota". Uma coisa que dificultou para mim a afeição ao livro também foi não ter simpatizado nem um pouco com o Dean Moriarty, personagem por quem o autor parecia ter fascínio, acredito que na vida real o personagem tinha um carisma que não foi reproduzido na obra.

No início eu até estava gostando do livro, mas no decorrer da leitura fui ficando cada vez mais cansada, foram 7 anos de viagem no total, com os personagens fazendo muitos pedidos de carona, dormindo em qualquer canto, fazendo bicos para conseguir dinheiro suficiente para chegar ao próximo destino e por aí vai, mal aguentei terminar o livro, depois dessa leitura cheguei a conclusão que esse estilo de vida não é para mim.

O livro não é ruim, mas não acho que seja um livro para todo mundo, o livro conversa com uma geração específica que já passou, para quem era jovem na década de 60 esse livro tinha muito mais apelo do que agora, também vejo como um livro mais voltado aos jovens do sexo masculino.
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Luciano Luíz 14/11/2023

ON THE ROAD - PÉ NA ESTRADA de JACK KEROUAK é mais um dos romances clássicos da primeira metade do século 20. Aqui temos um grupo de amigos (a maior parte do tempo um trio) que simplesmente sai de casa, deixando família, filhos, esposa, namorada, outros amigos e seguindo pelas estradas dos Estados Unidos. Cortando o país duma ponta a outra. Mas eles estão em busca de quê?
Absolutamente nada. Apenas saem e conhecem outros caras, garotas, situações, cenários. No geral eles mais narram as montanhas ao fundo ou então investem páginas e mais páginas falando do cara que tá num palco tocando um trompete. Sexo, fumar um baseado ou apenas acelerar a mais de 100 por hora é o alicerce, o que os faz seguir em frente. Sempre se apaixonam, e tem um que casa, descasa, casa de novo com a mesma mulher e tem filhos com essa e a anterior que depois retorna, etc.
O enredo em si não traz algo inovador ou que lhe conquista devido a falta disso. Há alguns momentos e estes são poucos, quase raros, em que há bons diálogos ou a narrativa realmente passa a ser envolvente. Mas em um romance que pequeno não é isso é um verdadeiro tesouro.
Um dos protagonistas é um escritor e há quem com ele quer aprender a arte da escrita, mas isso logo se perde na história e é como se jamais tivesse existido. A maioria das conversas é apenas encheção de linguiça. O cenário apesar de mudar, quando narrado pelos rapazes é como se fosse sempre o mesmo.
Depois de visitar tantos lugares pelos EUA eles acabam deslizando pro México e ali mais parece uma terra desolada, quase como Mordor em O SENHOR DOS ANÉIS...
Enfim, é um bom livro, mas acho que em seu montante há momentos demais de pouco aproveitamento, porém, o que resta é recompensador.
Um bando de jovens que só quer festa e 🤬 #$%!& o restante da humanidade. Ou ao menos até certo ponto de suas existências.
Pra mim a leitura foi bastante lerdoza, pois cada página parecia um conto arrastado o qual eu queria que acabasse logo para ver se o próximo seria pelo menos mais ou menos. E no fim das contas foi isso mesmo.

L. L. Santos


site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
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Procyon 23/07/2023

On the Road ? comentário
?Num entardecer lilás caminhei com todos os músculos doloridos entre as luzes da 27 com a Welton no bairro negro de Denver, desejando ser negro, sentindo que o melhor que o mundo branco tinha a me oferecer não era êxtase suficiente para mim, não era vida o suficiente, nem alegria, excitação, escuridão, não era música o suficiente.?

O livro mais famoso de Jack Kerouac. O manifesto dos loucos. Um dos pilares fundadores do rock and roll, da geração beat, da cultura hippie, On the Road, na tradução do controverso ? e um tanto lunático ? Eduardo Bueno, tem uma prosa jazzística, um estilo verborrágico e selvagem que foge das fórmulas academicistas e eurocêntricas dos tempos de Kerouac. Coloquialidades, gírias e palavrões compõem um rol de frenesi, que apresenta personagens multipolares e desleixados, e uma América degradada pelo ?american way of life?. No entanto, o livro me incomodou um pouco no sentido estrito da trama (as relações um tanto problemáticas das personagens com pessoas do sexo ou da etnia opostas). Ainda assim, Kerouac insere a condição de marginalidade do sujeito moderno, conduzindo com sua ideologia, que mistura budismo, cristianismo, neoplatonismo e anarquismo místico.

Este ?manifesto dos loucos?, apesar de estar datado, é um livro bastante ciente de sua contradição, mostrando que obras artísticas ? como diz Alex Castro ? são ?mais inteligentes que seus autores?. Ao mesmo tempo em que Sal Paradise elogia o caráter libertário de Dean Moriarty, ele próprio percebe o pulha que ele é. No fim, não importa se Kerouac não considerasse Allen Ginsberg e os hippies como perpetradores de sua visão de mundo, a sua obra fala por si. E não interessa o mar de interpretações que as novas gerações (inclusive a minha) dão pro livro, o que importa é: no final, Sal, ao dizer um fulminante ?não? a Dean, não é que ele ficou ?careta?, mas finalmente superou aquele que sugava sua energia ? e a dos outros ? para alimentar seu narcisismo. A jornada de On the Road é do amadurecimento de Sal Paradise, em dizer não a essa folia hedonista e egoísta.

Por fim, eu me pergunto, com meus botões, quem seria o alvo do eu-lírico de ?Positively 4th Street?, canção do talvez maior nome influenciado pelos beatniks: Bob Dylan.
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Samantha @degraudeletras 02/07/2023

On the road, de Jack Kerouac
“Eles eram exatamente como o homem melancólico da pedra que geme na masmorra, erguendo-se dos subterrâneos, os sórdidos hipsters da América, uma inovadora geração beat, com a qual eu estava me ligando lentamente. ” P. 78

On the road é um marco não apenas para a Literatura, mas para toda uma cultura beat. Seu valor sociocultural é inegável, porém essa leitura não funcionou para mim.

A história escrita por Kerouac vem para romper com o sistema a partir de jovens desiludidos, o desprendimento com as imposições sociais dos personagens compõe uma rebeldia que poderia ser muito inspiradora na juventude e talvez por isso não me encantou tanto, ao final fiquei com a sensação de ser um grupo de rapazes irresponsáveis que estou dispostos a qualquer coisa por aqueles ínfimos prazeres momentâneos. O protagonista Sal é um jovens introspectivo que deixa seu romance parado pelo meio para meter os pés na estrada com o intuito de encontrar o seu amigo Dean, que venera o sexo e toma a frente das viagens de maneira um tanto duvidosa, como: realizando furtos, se aproveitando de pessoas e até mesmo arriscando vidas com um carro danificado. A rebeldia do grupo de amigos é uma crítica aos valores sociais de família, trabalho, segurança e ao materialismo.

Pode ser que eu esteja sendo caxias? É uma opção a ser considerada, claro, mas pensa comigo… a premissa do livro é a história de amigos que viajam, uma obra precussora de movimentos culturais, o que eu poderia esperar? Viagens ricas culturalmente, reflexões críticas, coisas desse tipo, ao final só me deparei com noites de bebedeira até perder os sentidos, muitos comentários misóginos, as personagens femininas como mero objetos de cópula.

Algo que me surpreendeu positivamente foi que logo nas primeiras páginas desse volume da L&PM há um texto falando sobre a musicalidade da escrita de Jack Kerouac, não li o original, mas a tradução me passou um pouco dessa sensação de uma escrita bonita que traz em si a velocidade narrativa compatível aos acontecimentos na história.

Há durante a leitura alguns comentários bonitos sobre pequenas coisas da vida, mas são pontos perdidos diante das frenéticas viagens e da tentativa de conseguir o sobreviver até a próxima parada, contando moedas e fazendo bicos.

“Ficamos deitados de costas, olhando para o forro e refletindo sobre o que Deus deveria estar pensando quando fez a vida ser tão triste assim.” P. 81

site: https://degraudeletras.wordpress.com/
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Pedro Aires 27/05/2023

O livro até que começou bem, Sal viajando sozinho até Denver foi interessante. Mas assim que Dean entra na história tudo piora. Essa admiração que Sal sente por Dean não me convenceu, aliás nem esse suposto carisma do Dean, um canalha desses. Pra não dizer que odiei tudo, preciso dizer que gostei das viagens por tantos lugares e as pessoas tão diversas que eles conheceram.
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arrobasamara 22/05/2023

Eu tenho certeza que teria amado esse livro se tivesse lido ele com 15 anos, mas hoje só achei todo mundo chato pra caramba, eu odiei o DEAN pior amigo do mundo
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anarontani 04/05/2023

Finalmente acabei essa bomba
q livro uó
como um protagonista pode ser taaao machista, misógino, otario, inútil, tonto!!!
o outro protagonista não tem mais neurônios, viciado e inútil tb?
e q coisa mais sem razão eles ficarem viajando e voltando e passando fome e perrengue, só por ir ?

o pior msm é reconhecer essa idiotice em homens nos dias atuais ? quase 70 anos depois e homens continuam idiotas e podres.
Verdmais 23/09/2023minha estante
Hablou grandão viu, que livro protagonista insuportável, o pior de tudo é que quem me emprestou foi um ex abusivo. Incrível como coincidência não existe mesmo


anarontani 23/09/2023minha estante
diga me o q lê e gosta?. ??




Vincent7 16/04/2023

?Um produto de seu tempo?, ou seja, uma obra cheia de personagens masculinos dos anos 40 com uma visão de mundo extremamente questionável nos dias de hoje. Não deixa de ser um livro ótimo, com muitas lições e pensamentos que valem a pena passar pela dureza que são alguns acontecimentos. Até bom para desenvolver pensamento crítico acerca das coisas horríveis que esses caras pensam, falam e fazem. O importante é não seguir o exemplo de Dean Moriarty na vida.
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Caroline457 13/04/2023

Get your kicks on Route 66
Não sei ao certo como cheguei até esse livro, mas que bom que cheguei. On the road é a história de dois amigos que decidem largar tudo para percorrer os Estados Unidos através da famosa Rota 66. Ao longo desta jornada, os personagens passam por diversos encontros e despedidas emocionantes, além de fazerem muitas maluquices e frequentarem festas onde há muito jazz, bebidas, mulheres e drogas.
O livro, em minha opinião, fala principalmente sobre o que é a juventude, o que é ser jovem e sentir-se livre. As experiências de Dean e Sal me ensinaram que não há problema em não ter planos traçados com precisão, e que às vezes devemos deixar as coisas simplesmente fluírem.

Foi uma aventura e tanto! Inclusive não entendo por que esse livro não é mais reconhecido, já que foi uma grande influência à cultura hippie e a muitas estrelas do rock.

"Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
Jorge 18/04/2023minha estante
Ouvi falar desse há pouco tempo. Me interessou bastante




Gomezzzz0 10/04/2023

Viagem a lugar nenhum
Não tenho muito a falar sobre esse livro, já que ele mesmo não tem tanto propósito
Foi importante pra literatura e mostra ótimas aventuras de um grupo de amigos inconsequentes
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Danilo Vicente 03/04/2023

Viagem libertária, mas poderia ser apenas uma
Estou com medo de ler Na Natureza Selvagem, que gerou um espetacular filme. Este livro faz uma trilogia ?free spirit? sempre indicada com O Apanhador no Campo de Centeio e Pé na Estrada (On the Road). Eis que já li os dois últimos e dou nota três (de cinco) a eles. São bons, mas acredito que supervalorizados. Talvez por causa da época errada, hoje, para lê-los. On the Road é uma viagem sem fim pelas estradas dos Estados Unidos. Ops. Uma não. Sem fim, sim. São três viagens de ida e volta, de leste a oeste (duas) e de norte a sul. Cansa, porque é um incessante encontro de personagens. O clima libertário é o que mais vale, mas uma só viagem de ida e volta já seria suficiente.
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