Erica 26/08/2019
Era melhor ter “lido o livro” do Pelé
Nossa que livro estranho! Ele se apresenta como thriller, mas não tem nada de suspense e nem reviravolta, pelo contrário achei ele bem fantasioso e esse não foi nem o maior problema, pois a trama tem uma carga dramática tão chata e desnecessária que teve vários capítulos que não agregaram em nada.
A narrativa do livro é bem anticlímax, os capítulos terminam de forma muito abrupta, do nada você está em um cenário e o autor te teletransporta pra outro, veja bem... o livro tem 151 capítulos onde cada um tem no máximo 3 paginas e fica essa papagaiada a história toda, ora você esta na delegacia, ora no consultório, ora no cativeiro do Serial Killer, ou seja, impossível manter o foco.
A trama se resume em uma adolescente que consegue prever o dia da morte das pessoas, acontece que temos um psicólogo que quer ajudar ela mas não acredita nela e uma detetive que acha que tudo isso é baboseira e que a garota pode ser a assassina, o que pra mim seria válido e crível.
Olhando por cima a sinopse é boa, porém o enredo é mais furado que peneira porque a Kassie basicamente só prevê e se importa com os assassinatos de um determinado Serial Killer, tipo e o resto da população? Não morre de outras formas? Achei isso bem conveniente, sem contar as várias coincidências sem explicações.
A história só conseguiu prender minha atenção por causa dos crimes violentos que ocorrem, mas a revelação do Serial Killer foi tão apática que a minha reação foi igual daqueles quadros renascentistas.
Tem uma cena de perseguição que eu achei tão absurda, em que planeta uma adolescente raquítica de 15 anos acha que vai conseguir prender um assassino perigoso e ardiloso usando somente a força física? Eu dei 2 estrelas pra esse livro de caridade rs... achei os personagens bem rasos e estereotipados.
Se eu fosse o autor eu continuaria escrevendo a série da detetive Helen Grace, pois por lá as coisas estão mais interessantes!