Hudson 27/03/2011E um livro muito árduo as vezes, quem não tive uma boa base de filosofia
e principalmente de Aristóteles, ficará um pouco perdido creio eu.
Eco é um menino antigo sem dúvidas, acho que o livro do Drummond deveria
descrever o que Eco é muitas vezes com escritor, de um estilo elegante
e as vezes um pouco obscuro.
A história apresentada no livro é bastante surpreendente, de modo que
algumas vezes é preciso parar pensar e conectar pontos para não ficar
preso ou perdido, de fato é preciso raciocinar algumas vezes visto
que o livro não apresenta uma linearidade concreta.
Algumas vezes peca-se pelo numero de expressões sem uma equivalência ou
nota indicativa, de significado.
para quem não tem uma boa base de filosofia pode-se sentir perdido
e ver muita coisa passando
A influência de Aristóteles em Eco é absurda e fica evidenciada a cada
momento, da escrita, quem tem um conhecimento razoável da obra de
Aristóteles e sua importância para a filosofia do mundo antigo em geral
ainda mais nos períodos em que o livro se passa, na idade antiga.
O Jovem Roberto da Griva descobre a sua vida o mundo por meios muito
inusitados, a forma como se dá os encontros em não linearidade faz
parte do conceito proposto pelo autor.
Não é uma leitura simples mas ainda sim gratamente surpreendente
o mais engraçado é o padre holandês falando alemão, coisa que acho
que passou despercebida, na tradução que foi esmeradamente feita acredito
eu, que isso foi coisa do estilo do autor mesmo.
Ainda há grandes diálogos que mostram interlúdios interessantes
sobre o tempo princípios da física e muito da literatura antiga
que fazem do livro um verdadeiro relicário em forma de "romance"
com um final surpreendente e interessante.