Slam

Slam Nick Hornby




Resenhas - Slam


2 encontrados | exibindo 1 a 2


Our Brave New Blog 18/07/2016

RESENHA SLAM - NICK HORNBY
Slam foi outro presentinho de mozão, aka Victor, e o primeiro livro em inglês que li. YAYY!! Nem preciso dizer que isso já foi uma vitória né?! Faço curso há anos, mas nunca tinha tido coragem de me arriscar assim no idioma. Tentei e deu tudo certo, mais para frente falaremos sobre isso.

Eu conhecia o autor de nome e de elogios de um certo canal, mas nunca cheguei a me interessar a ponto de procurar seus títulos ou seus assuntos. Eis que Victor me deu um YA sem nem saber, e aposto que, se soubesse, não daria. Victor não gosta de YAs, enfim... A história é a seguinte: Sam é um rapazinho de 18 anos contando para os leitores o que aconteceu na sua vida quando tinha apenas 15/16. E o que aconteceu de tão importante que deveria ser contado? Sam engravidou uma mocinha e teve que lidar com várias responsabilidades e questionamentos antes da hora. É basicamente isso, com uns ingredientes a mais, é claro.

Vale dizer que Sam CONVERSA com o pôster de seu skatista favorito Tony Hawk, celebridade cujo livro autobiográfico ele já leu mil vezes e decorou todas as suas falas, de onde tira lições e dá base às suas conversas com o esportista. Então daqui já podemos ver que Sam não é o ser humano mais maduro da face da Terra. Perdoe-me caso você também peça conselhos a um pôster esperando e imaginando sua resposta, mas isso não é muito normal ou esperto, convenhamos... Pode-se dizer que é meio engraçado até.

Por não ser a pessoa mais evoluída do mundo, Sam, ao pensar na possibilidade de ser pai, tomou umas decisões que não me agradaram. Vou dar spoiler? Claro que não. Estou só querendo dizer que: passei raivinhas. O autor está errado em fazer isso comigo? Nesse caso não, porque é totalmente crível. Poderia acontecer e acontece. Pontos para tio Nick (o Hornby, não o Sparks).

Sem contar que filhos na adolescência é um assunto importante, nem todo mundo quer ser papai ou mamãe no meio do ensino médio (ou antes), então é válido ser abordado. Acho até que ele conseguiu fazer isso de uma forma bem leve e descolada (?), porque assim é o protagonista. E essa leveza, apesar das raivinhas que passei, caiu muito bem, já que eu tinha saído de um livro pesadíssimo que vocês já viram no blog (SE NÃO VIRAM, VEJAM DEPOIS) chamado Uma Duas.

A informação que eu tinha do autor era que o humor dele era algo sensacional, mas eu não vi nada de mais nesse sentido. Dizem que ele costuma trabalhar com personagens mais velhos e obtém muito sucesso nisso, mas posso dizer que com a galera adolescente ele também não fez feio. Parecia realmente que eu estava dentro da cabeça de um garoto de quinze/dezesseis/agora dezoito anos. Ah, e para quem gosta, a narrativa é em primeira pessoa.

Como disse lá em cima, eu li em inglês e aqui vai uma dica para quem deseja ler nesse idioma. Talvez seja boba e óbvia, mas eu não tinha notado até que tentei: Young Adults, tente começar por eles. Não vou mentir, cheguei a ler dez páginas de Fahrenheit 451 em inglês, mas foi um pouco travado, não fluiu como esse e eu nem conto como tentativa, porque foram míseras dez páginas. Já com Slam foi muito mais fácil, parecia que eu estava lendo em português mesmo. Eu sabia TODAS as palavras? Claro que não, às vezes nem em português conseguimos essa proeza, mas isso não me atrapalhou em nada, o contexto está aí para isso.

Não é um livro com vários picos de emoção, você já sabe o principal lendo a sinopse. É bom falar sobre isso porque sei que existem pessoas que precisam de mil reviravoltas e acontecimentos de explodir a mente para que a leitura valha a pena. E isso me lembra que esqueci um detalhe: viagem no tempo, claro, por que não? Ok, essa parte eu fiquei meio: really? Eu não estava esperando por isso.

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/slam-por-nick-hornby

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/slam-por-nick-hornby
comentários(0)comente



Anica 15/02/2011

Slam (Nick Hornby)
O bom de já estar familiarizado com o estilo de um escritor (e bem, o fato de ele não variar muito esse estilo) é que não tem muito erro na hora de comprar o livro. Você sabe que completamente insatisfeito com a leitura você não se sentirá. Então, quando estou com vontade de ler algo sem querer me arriscar, normalmente procuro por Nick Hornby, que mesmo em seus piores momentos ainda é legal. Foi por isso que finalmente dei uma chance para Slam, publicado lá fora em 2007.

Digo “finalmente dar uma chance” porque como fã de Hornby, eu geralmente compro o título novo assim que chega nas livrarias. Mas o enredo de Slam me pareceu meio bobo, então foi a primeira vez que adiei uma leitura do autor. A história tem como base gravidez na adolescência, e o narrador-protagonista (figura típica nas histórias de Hornby) é um rapaz ali na casa dos 16 anos, apaixonado por skate e que costuma conversar com um pôster do skatista Tony Hawk.Não parece muito promissor, não é mesmo? Até porque convenhamos, há tema mais batido que gravidez na adolescência? Mas durante a leitura comecei a ver Slam de um jeito diferente. É quase como o cartão de visitas do Hornby para o pessoal mais novo, que ainda não conheceu livros bacanas que ele já fez como Alta Fidelidade, por exemplo. E dentro desse propósito, o tema nem faz muita diferença, entra novamente naquela questão de como o autor o desenvolve.

E claro, tratando-se do Hornby, ele o faz muito bem. Sempre com aquele ótimo senso de humor, situações inusitadas e aquele tom de livro que parece estar implorando para passar para as telas transformando-se em uma comédia leve e bacana. Ok, ele peca ao dar uma voz muito madura para Sam, o protagonista. Ainda acho que no caso de adolescentes Hornby acabou criando alguns mais verossímeis em Um Grande Garoto e Uma Longa Queda.

De qualquer modo, Slam é até bem divertido e em alguns momentos chega até mesmo a lembrar o melhor de Hornby. Há também a inclusão de um fator inesperado envolvendo Tony Hawk. Além de conversar com o pôster (baseando a conversa em trechos da biografia do skatista, o que rende uns diálogos engraçados), Sam também é “enviado” para o futuro, onde vê como será sua vida com o bebê que está para chegar. Há também próximo da conclusão um momento em que o narrador responde dúvidas dos leitores sobre a história, também bem legal.

É uma leitura leve, para aqueles momentos em que você não quer pensar em muita coisa e só relaxar. E insisto na questão do cartão de visitas para os leitores mais jovens, até porque Hornby, que tem lá seus 50 e poucos anos, consegue se manter muito atualizado sobre a cultura pop em geral, e o livro vem cheio de referências, especialmente musicais (como quando toca Sexy Back quando Alicia está em trabalho de parto).

Para terminar, uma curiosidade sobre o livro: em Southampton na Inglaterra, foram distribuídos 800 exemplares de graça, no melhor estilo Bookcrossing. Ótima ideia para divulgação!
comentários(0)comente



2 encontrados | exibindo 1 a 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR