The Curious Incident of the Dog in the Night-time

The Curious Incident of the Dog in the Night-time Mark Haddon




Resenhas - The Curious Incident of the Dog in the Night-Time


27 encontrados | exibindo 1 a 16
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Miag 19/04/2012

Sherlock Rain Man
Quando escolho um livro em uma loja, em geral, escolho-o como vou ao cinema: no escuro, como em um blind-date. Não gosto de saber quase nada sobre a narrativa. Claro, com a quantidade de informações circulantes na Internet, isso é quase impossível. Mas ainda me permito surpreender. Faço assim: leio os títulos. Se algum me interessar, leio a orelha. No máximo. O que me chamou a atenção nesse livro foi o selo de premiação na capa. Um autor premiado e desconhecido (para mim). Isso em interessou. O cachorro de cabeça para baixo também, além do vermelho; não vou mentir. Escolhi esse livro praticamente por seus elementos paratextuais.
Por isso mesmo, as primeiras páginas foram um tanto quanto torturantes. Não entendia muito bem a forma simples com a qual o narrador se comunica com o leitor. São 226 páginas de um texto muito limpo, em primeira pessoa. E uma primeira pessoa autista. Um autista é uma pessoa – sem firulas técnicas aqui – que não consegue e nem quer se conectar a outras pessoas. Tem dificuldades de expressão, a interação social é bastante difícil e, em geral, há manias e rituais, como gritar e bater com a cabeça em uma situação de estresse (muitas pessoas ao redor, por exemplo). O QI costuma ser comprometido, mas há casos de gênios autistas – como vemos nos filmes "Rain Man" e "O solista" (interessante o título deste último, já que o autista leva uma "vida solo"). Assim é Christopher, nosso narrador adolescente. Um rapaz autista, gênio matemático apaixonado por Sherlock Holmes, seu conterrâneo no espaço da ficção. Haddon nos leva à cumplicidade com esse narrador inesperado, ao qual levamos um tempo a nos acostumar (os narradores das ficções a que estamos acostumados são tão assertivos!): acompanhamos seus dias de investigador minuciosamente, sua super memória não permite que nada nos escape (e desconfio, sinceramente, de que o personagem Sheldon, de Big Bang Theory, tenha sido inspirado no menino criado por Haddon). Essa investigação – não serei spoiler – leva a muitas descobertas, muito além das expectativas de Christopher. É uma história de superações, permeada por uma inteligência elegante, que nos obriga a enxergar o mundo pelo viés de uma lógica a que não estamos acostumados. Sem o autismo, Christopher talvez fosse um nerd insuportável, apaixonado pela garota impossível, um Michael Cera da Sessão da Tarde. Com autismo, temos uma novíssima aventura, um tatear pelo imprevisível com surpresas reservadas em cada linha.
Paula 19/04/2012minha estante
Estou morrendo de vontade de ler esse livro, ainda mais agora depois de ler isso :)
beijo!


Miag 19/04/2012minha estante
Paula, escrevi bem suave, porquê me deu vontade de contar muita coisa...pra analisar mesmo eu teria que revelar MUITO. compre que vale a pena, na Cultura está por 18 pila. Beijos, querida!


caca 30/10/2020minha estante
Eu odiei esse livro, um dos piores que já li! Não recomendo. Chato e eu achei que for mal escrito. Não consegui gostar do Christopher ou dos pais nem um pouco.




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Fabiana.Marino 06/05/2021

Awesome!
To look the universe with autism eyes! I loved this book because is very interesting how people with autism seems the world around us!
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whoisgabrich 03/10/2023

Passei alguns dias pessoas no que tinha achado do livro e minha opinião final foi que amei mesmo. gostei da forma como a história é contada, em primeira pessoa, o que nos faz entrar na cabeça do personagem (que muitas vezes não tem um pensamento linear). o mistério do livro vai muito além da morte do cachorro e isso também fez ele ser surpreendente.
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Olivia.Balbi 25/08/2023

Extraordinário
Esse livro é ma-ra-vi-lho-so. Eu amei muuuuito. O desenvolvimento dos personagens é tão bom que eu não consigo imaginar melhor. O autor conseguir fazer um protagonista (que também é o narrador) autista de uma forma tão realista que da arrepios. Esse livro te da um tapa na cara ao mostrar a perspectiva e dificuldades de muitas pessoas com o espectro. Ele surpreende até eu, que convivo com pessoas com as mesmas dificuldades.
A escrita realmente me impressionou e agora eu estou apaixonada. (Mesmo que não tenha romance). Recomendo DEMAIS!!
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mari 13/11/2021

"I think prime numbers are like life...
...they are very logical but you could never work out the rules, even if you spend all your time thinking about them."

essa leitura se tornou um refúgio importante no meu processo de luto, e tenho certeza que minha perspectiva e senso crítico foram distorcidos pela dor; eu só queria me distrair. por isso, não tenho nada a dizer, exceto: sim, christopher, você pode fazer o que quiser.
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sarah 18/08/2023

Ruim.. no geral... só ruim..
Primeiro que esse livro não é de jeito nenhum uma murder mistery novel como diz a descrição. O assassino do cachorro é revelado para o leitor no início do livro e não pelo trabalho do protagonista, Christopher.
O que eu menos gostei é que parece que o autor escreveu uma personagem com todos os esteriótipos autistas que ele poderia pensar, e acabou com um sociopatinha de 15 anos que se acha melhor q tudo e todos. Tudo bem que em nenhuma parte do livro eles clarificam qual tipo de transtorno o protagonista tem, e pelo que li o próprio autor admite não saber nada sobre autismo, mas isso não torna a situação melhor..
Não consegui criar nenhum sentimento pelo Christopher -ou qualquer outra personagem na verdade- além da certa irritação que ele me causava.
Enfim, junta isso com a escrita feita do ponto de vista dele q se torna bem chata depois da metade do livro, e a história que é desinteressante com um final sem graça.
Mas se vc tem interesse de ler um livro escrito pelo Sheldon com 15 anos, com menos sentimentos e mais irritante talvez esse seja o livro pra vc!

ps. also achei q alguns pensamentos do Christopher eram na vdd do autor e me irritou, tbm senti q todos os problemas matemáticos foram uma forma do autor se mostrar? anyways!
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gabrieus 17/07/2023

Feelings are not logical
At first sight, this book may appear simple or just one of the thousands of books about teenagers. However, "The Curious Incident of the Dog in the Night-Time" is a book that tackles really serious themes, such as autism, relationships, and depression. The protagonist is a fifteen-year-old boy diagnosed with autism, and we are guided by his perspective as he navigates his parents' conflicted relationship and their own internal conflicts. Amidst all this, we follow the boy as he faces his own problems, frustrations, and fears. We can't help but fall in love with his pure nature and his passion for science, mathematics, and geography. Christopher and his rat, Toby, take us on a journey that shows us that even if you understand the feelings of other people, it doesn't make it easier to establish a connection with them. Every relationship has its share of incomprehension
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maggianni 03/09/2019

Único
Christopher sem dúvida é um dos melhores personagens da minha vida inteira. Esse livro além de nos fazer entender mais sobre a Síndrome de Asperger, também faz a gente se apaixonar por essa criança incrível.
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Mel ð¯ 31/05/2022

Uma imersão autística
Com uma linguagem simples e dinâmica, a história começa acompanhando as investigações de Christopher sobre o assassinato do cachorro da sua vizinha. Mas, esse mistério, longe de ser o foco do livro, logo se transforma em uma descrição da difícil relação do garoto com as pessoas e o ambiente a sua volta.
Com uma narrativa em primeira pessoa, o livro nos insere dentro dos pensamentos de Christopher, nos levando a perceber o mundo como ele o percebe: repleto estímulos massivos e assustadores, relações sociais complexas e inteligíveis e... matemática, a única coisa lógica e segura em um mundo dolorosamente confuso.
De forma muito sutil, esse livro aborda as nuances do comportamento humano e as dificuldades nas relações familiares diante do não normativo.
O interessante é que o livro fala sobre transtorno do espectro autista (TEA), sem, no entanto, nomear explicitamente o TEA, se preocupando mais em descrever o comportamento, os sentimentos, as dificuldades e reações típicas de quem está no espectro, mostrando o quão distintas são suas perceções do mundo e possibilitando, assim, uma melhor compreensão do transtorno, nos fazendo sentir uma profunda empatia.
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Paula 09/02/2013

Em “O Estranho Caso do Cachorro Morto”(Record,2004. 288 p.), Mark Haddon conta a história de um garoto de 15 anos muito especial. Cristopher sabe todos os países do mundo e suas capitais e cada número primo até 7.057. Ele adora animais, mas não consegue decifrar e compreender bem as expressões de outras pessoas. Ele não suporta ser tocado e simplesmente odeia a cor amarela. Apesar de ter um cérebro extremamente lógico, sua mente percebe o mundo de forma bem literal. Cristopher sofre da Síndrome de Asperger, uma forma de autismo, o que torna as interações sociais algo muito complicado para o garoto.
Certa noite, Christopher encontra o cachorro da vizinha morto no jardim e, inspirado em seu personagem favorito, o detetive Sherlock Holmes, ele decide investigar esse crime e descobrir quem matou o animal. É através das aventuras de Cristopher que o autor nos ajuda a compreender, com graça e delicadeza, a forma peculiar de ver o mundo dos que sofrem dessa síndrome. Mark Haddon nos emociona com a história de uma família que poderia ser a minha ou a sua, com problemas e dificuldades normais, mostrando que precisamos nos colocar sempre no lugar do outro para compreender que o julgamos diferente é só mais um jeito de ver o mundo ao nosso redor.
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Luís Araújo 08/09/2016

Mark Haddon é um escritor britânico de livros infantis. O Estranho Caso do Cachorro Morto, que também foi publicado para o publico adulto, é um de seus trabalhos mais premiados.

O livro de 2003 é narrado por Christopher Boone um garoto de 15 anos que tem algum nível de autismo. A história começa com Christopher encontrando o cachorro de sua vizinha Sra. Shears, um grande poodle preto, morto com um garfo de jardinagem (bem ilustrado pela capa do livro). Após uma pequena confusão Christopher decide descobrir quem matou Wellington, o cachorro e incentivado por Siobhan, uma de suas professoras, escrever a historia em um livro, como uma história de mistério (Murder Mystery).

Apesar da proposta de Christopher ser de escrever um mistério, o mistério não dura muito e além de descobrir quem assassinou Wellington, o cachorro, segredos importantes vem a tona. Esses segredos, ou mentiras, causam muito aborrecimento a ele, o que é particularmente problemático por causa de sua condição. Por fim Christopher acaba sendo forçado a sair de sua zona de conforto e acaba com problemas maiores do que parece entender.

O que realmente faz do livro uma ótima leitura é o modo como Haddon consegue trazer o leitor a vida de Christopher. A narrativa segue pela maior parte do tempo uma linha de pensamentos linear e quase sempre ele descreve e/ou explica coisas que não necessitam dessa descrição/explicação.

Christopher pensa de maneira bem peculiar, ele vê realmente as coisas em vez de apenas olhar como a maioria das pessoas, então lugares com muitas coisas acontecendo ou lugares novos são coisas problemáticas e assustadoras. Ele também não entende porque a morte do cachorro é tida como uma coisa menor pelas pessoas com quem convive e apesar de se considerar uma pessoa lógica tem diversas dificuldades com coisas que não são.

No texto Christopher usa constantemente "E" pra conectar as idéias apresentadas, é bom com matemática e gosta de números primos, por isso os capítulos são numerados com eles. Ele também não se dá bem com figuras de linguagem e prefere apresentar desenhos das coisas que fala ao invés de descreve-las. Isso deixa o texto diferente de outras narrativas causando um estranhamento, do bom tipo como em Laranja Mecânica.

A trama também é poderosa, ela descreve as dificuldades que alguém que é diferente tem na vida, as dificuldades que as pessoas que se propõem a cuidar delas tem e como as pessoas conseguem ser muito egoístas.
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Maitê 16/11/2016

Excelente!
Leitura rápida e fácil apesar de ser tratar de um tema difícil e complicado. Não conseguia parar de ler o livro. Recomendo ele a todos que trabalham com saudade mental e para aqueles que desejam compreender melhor esse dia a dia tão complicado.
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