Resenhas - Casa de Bonecas

Sílvia 31/12/2021

Quando lerei de novo?
Que peça incrível! Fiquei de boca aberta qdo vi que foi escrita no século XIX, pensei que fosse do pós guerra do século XX. Tive que bater palmas para as falas da protagonista e como é triste perceber que tão pouco mudou. Peça incrível que merece ser lida e relida.

Nathy Alcantara 26/10/2021

Não achei que conseguiria me envolver tão rapidamente com algo como aconteceu com essa peça. Foi tão fluído e instigante que me fez devorar cada página.

Nena 03/10/2021

Casa de bonecas é uma peça teatral de 1879 q gerou grande polêmica para a época. A história fala de Nora, uma dona de casa q faz tudo por seu marido e filhos. Dada certa circunstância Nora se vê obrigada a cometer um ato ilícito comprometendo assim sua reputação e seu convívio com seu marido. Nora se vê subestimada por todos os homens de sua vida e então toma uma decisão radical. A história de Nora foi um marco do feminismo pra época.

Gege 01/09/2021

Misto de emoções
Okay, acabei esta leitura ha poucos minutos e não sei bem o pensar sobre.

Este teatro se mostrou bem interessante para mim. No começo, demorei a entender os papéis de cada personagem e o que estava acontecendo. Quando comecei a ver a cena imaginando num teatro real, tudo ficou mais claro, além de que ao avançar a história, são apresentados novos fatos que ajudam a compreender a trama.

O enredo gira entorno de Nora e Torvald, e é um teatro que lida de maneira muito dramática com as situações, o que é característica de um teatro bem escrito.
Além, é claro, da posição de Nora contra o Machismo relacionada a função da mulher num casamento, de cuidar dos filhos, da casa e do marido, porém, quando Nora toma uma medida drastica para salvar Torvald, sua relação com o marido passa por turbulências.

Karla Marinelli 20/08/2021

Gostei
Achei que poderia ser mais detalhado , basicamente só tem diálogo. Senti falta de saber como eram os personagens , suas características. Uma pena. Tirando isso é até legal o conto. Sobre uma família , uma esposa e um segredo.

thatisoares 09/08/2021

O machismo desde sempre
Peça maravilhosa que tive a oportunidade de ler. São tantas questões envolvidas. Um marido que trata sua esposa como uma criança e uma esposa que tem muito mistério por trás da pequena ?cotovia?

paes.katherine 05/08/2021

Casa de bonecas - Henrik Ibsen
Você que procura uma leitura surpreendente precisa ler essa obra de Henrik Ibsen.

A casa de bonecas é uma peça teatral de 1879 que narra a vida de Nora junto a seu marido e filhos. Inicialmente parece bem clichê para o ano que foi escrita e pelo seu conteúdo histórico, no qual sabemos que as mulheres não tinham nem voz e nem vez.

Marcada por muitos traços machistas em seus diálogos, traz a inferiorizarão da mulher através da animalização, os pensamentos machistas frente ao casamento, a “fragilidade” psicológica da mulher, os “erros” dos filhos serem culpa dos comportamentos da mãe e por aí vai...

Porém, Nora cansou de fingir/aceitar que estava em uma “casa de bonecas” e acordou para vida que ela não queria ter.

E vamos parar por aqui para vocês ficarem com um gostinho de quero mais e instigados como o autor foi magnifico no encerrar da obra.

site: https://www.instagram.com/umapaginaumlivro/

Millene.Grandemagne 02/08/2021

Resenha pessoal
O livro enrola nos dois primeiros atos: diálogos simples, na qual se desenvolve uma trama que ocupa o centro da história e que se desenrola no terceiro ato, é aí que o livro mostra a que veio e que seu título ganha proporção.

Em suma, trata-se de um casal: Nora e Torvald Helmer, estão há oito anos juntos e têm três filhos. No início do livro, Nora está feliz, pois seu marido conseguiu um novo emprego que irá melhorar muito suas finanças. Nora é a verdadeira boneca de luxo, é paparicada pelo marido, que a todo tempo chama ela por apelidos infantis e a tem como sua boneca particular. Fica claro que a única coisa que Nora pode oferecer ao marido é a sua beleza e, a fim de agradá-lo e diverti-lo, ela passa seus dias. Sendo contestada por sua vida sem grandes sacrifícios, Nora revela para uma amiga que, sim, já fez grandes coisas na vida: no início do casamento fez um empréstimo para salvar a vida do marido e para consegui-lo, falsificou a assinatura do pai, que morreu dias antes da assinatura do contrato.

Ocorre que o tal agiota, Krogstad, é empregado na empresa que seu marido irá assumir a direção e será demitido, assim, Krogstad ameaça Nora, pedindo para que ela exerça sua influência para que Torvald não o demita ou ele contará o seu segredo a todos. Nora fica desesperada e infere-se que ela pensa, inclusive, em fugir de casa ou se matar, para livrar a família da vergonha. Mais para o fim do livro, Nora deixa de se preocupar com essa revelação e diz que está a espera de um milagre.

Ao fim e ao cabo, Nora não consegue convencer Torvald (ele acha ridículo que a mulher se meta em seus assuntos profissionais) e a verdade acaba lhe sendo revelada por meio de uma carta. Ao saber, ele surta, chama a mulher de tudo que é coisa e que jamais poderia amá-la, pois estava arruinando a família, que jamais a perdoaria por ato tão repugnante (segundos antes ele estava se revelando perdidamente apaixonado por ela, após uma dança em festa à fantasia). Logo depois, outra carta é recebida, Krogstad volta atrás e envia a promissória com a assinatura falsa, que pode ser rasgada e nada irá acontecer. No mesmo momento, Torvald muda completamente e volta a se dizer apaixonado pela esposa, já que nada mais poderia lhe acontecer de mau.

Nora revela que o milagre que ela esperava era o de que Torvald fosse assumir toda a culpa em seu nome, sem se preocupar em sujar a sua honra, o que ela jamais deixaria acontecer. Entretanto, é na falta disso que o verdadeiro milagre acontece:

Nora se transforma em outra mulher. Cai-lhe a ficha de que tudo o que preocupava Torvald era a sua própria honra e que tanto seu pai, na infância, quanto Torvald, no casamento, sempre a trataram como uma boneca, sem vontade e sem opinião própria, apenas sendo passada de um para o outro. Ela percebe que nunca teve uma conversa séria com o marido e que um casamento não pode existir se não existe uma verdadeira vida em comum, compartilhada em todos os aspectos. Assim, ela decide ir embora para se redescobrir, ainda que para isso tenha que abandonar a família, a "sociedade" e tudo que é julgado certo. Ela decide ir, sem esperar pelo amanhã, a fim de se educar e questionar se todas essas normas estão corretas sob o seu ponto de vista.

Enfim, um verdadeiro manifesto feminista.

Gostei muito. Leitura leve e de impacto.

elle carmo 02/08/2021

espetáculo de livro
primeiramente, nada do que eu escreva vai conseguir exprimir o que senti ao terminar essa história. por isso não é uma resenha como faria para qualquer outro livro.

o que posso dizer é que no início eu achei uma trama boba, não via onde aquilo iria dar (e creio que essa tenha sido a intenção do henrik), mas o terceiro ato foi de tirar o fôlego!

se tornou meu favorito e sempre será, ganhou um lugar especial em mim. obrigada por isso, henrik!

edit: o filme é perfeito, as falas e cenas são iguaizinhas às do livro!

Ana SPV 25/07/2021

Casa de Bonecas é um drama de Henrik Ibsen. Separada em três atos, a obra retrata os convencionalismos sociais e a hipocrisia presente no final do século XIX, como por exemplo: o machismo. A trama ocorre na casa da família Helmer, no período do natal. ... Ibsen mostra de forma “simples” a realidade da época.
O artigo evidenciou que a imagem da mulher que se tinha na época era de pura, frágil, simples, oprimida, falível, fútil, insaciável, um estímulo para os sentidos carnais e portadora da tentação e do pecado, ou seja, um alguém que poderia ser controlada facilmente e usada de qualquer forma.
Apesar dele não se considerar feminista, quis mostrar com sua obra, uma visão contraria ao ideal da época. Ser mulher não está relacionado apenas para fins domésticos e ser devota à família; ser mulher não é questão de ser pequena e frágil boneca. Ser mulher é muito mais.

sabeina 02/07/2021

o som do tabu quebrando
Nora milituda feminista.
O livro enrola bastante na verdade e só no fim que se desenvolve realmente, mas vale a pena porque aí é lacre atrás de lacre.

Murasakibara12 16/06/2021

O épico trágico
Aqui vemos uma versão do cotidiano estruturado da sociedade ocidental do século XIX caracterizada com o rigor do drama trágico, mas com toques de epopéia. Existe uma mágica que quebra a realidade dramática e a verossímil narrativa preconceituosa... Ela é um pouco brusca e acontece meio tarde no desenvolvimento, mas é potente.

D@yse 30/03/2021

A sujeição das mulheres à sociedade machista.
Submissão feminina ao poder masculino desde a sua criação dando continuidade no casamento.
Mostrando que a mulher em uma sociedade patriarcal é vista como um ser inferior ao homem, sendo educada a obedecer ou aceitar uma situação que lhe é imposta. Fazendo com que a mulher perca a sua identidade, senso crítico, personalidade e liberdade.

Du Du 16/03/2021

Foi a segunda vez que li esse livro e novamente a mesma sensação: impactante.
O teatro vai em uma descrição de uma mulher fútil, alegre, cheio de frufrus e boa aparência, sempre querendo agradar e tornar o lar em um espaço de beleza. O marido cuida dos negócios.
Porém, por amor, ela toma uma atitude, deixando o marido quase em má reputação.
Contudo, é nesse ponto, que o marido descobre essa mentira/ação da esposa que a história vira.
Na verdade, ele é que se interessa mais pela imagem e pela reputação. Ele é quem não a ama e a maltrata por se preocupar com a opinião alheira. Ela que se torna forte e decide descobrir quem é na verdade.
Esse é o momento que Nora se dá conta que viveu para agradar o pai e o marido, e que na verdade ambos só a humilharam e a queriam como molde para suas próprias ideias. Era boa enquanto os agradava, perdendo, ou nunca descobrindo, a sua própria personalidade.
E então... ela abre mão de dinheiro, casa, marido, filhos para embarcar na aventura de saber quem é.
Egoísmo? Irresponsabilidade? Ressentimento? Busca do próprio eu? Como julgar?
Mas a virada da história é fabulosa e nos deixa sem chão ou empolgados, dependendo de qual lado estamos torcendo.
Agora é o marido que fica com a dor e a esperança, enquanto Nora se liberta.