O Capote / O Retrato

O Capote / O Retrato Nikolai Gógol




Resenhas - O Capote seguido de O Retrato


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GIPA_RJ 02/12/2012

Imperdível
Depois de ler este livro que contem 2 contos de Gógol , ele se tornou meu autor russo favorito.
Trata-se de um gênio que descreve com ironia toda a hipocrisia humana.
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M. Scheibler 30/09/2012

Os dois contos presentes no livro satirizam a Rússia do século XIX. Mostra a real posição das pessoas na sociedade. O autor satiriza o sistema, não perdoando sequer a polícia no primeiro conto, O CAPOTE.

Como a maioria das obras de autores russos, os contos apresentam uma leitura carregada, tanto do lado emocional quanto psicológico, com forte poder crítico. O vocabulário não é rebuscado, mas é necessário paciência para interpretá-lo.

O segundo conto, O RETRATO, é mais monótono, mas não de menor qualidade. Cito abaixo uma passagem interessante desse conto:

"O pintor-criador é tão eloquente no insignificante como no sublime; o ínfimo nele já não é desprezível, pois através dele transparece imperceptivelmente o maravilhoso espírito do que foi criado, e o insignificante recebe uma expressão sublime, pois fluiu pelo purgatório da sua alma".
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Breno 17/01/2012

Citando Dostoiévski
Desejo apenas citar uma frase de Dostoiévski: "Todo homem nasce sob o capote de Gogol."
Mietto 08/08/2013minha estante
Hm, acho que a frase na realidade é "Todos nós saímos do capote de Gogol."

Acho que ele quis dizer que Gogol influenciou diretamente todos os escritores da época, e não todos os homens de forma geral.




Elaine 25/05/2011

O Capote é considerado um clássico da literatura russa, escrito em 1842, no período do realismo. O autor, Nicolai Gogol, nasceu na Ucrânia, mas seus livros eram escritos em russo e suas obras são consideradas herança da literatura russa, mesmo com grandes influências das tradições ucranianas. Seus livros são sempre permeadas de críticas e reflexões pessimistas a respeito da condição do ser humano e recebia muitas críticas negativas a respeito delas.
A história fala de Akáki Akákievitch tímido morador de São Petesburgo e funcionário público de uma repartição, de poucos amigos, que durante o rigoroso inverno russo precisa comprar um casaco novo. Como ganha pouco, consegue a muito custo fazer a aquisição de seu novo capote, mas é roubado no mesmo dia em que o inaugura. Akáki entra em desespero e busca auxilio das autoridades para recuperar seu bem, porém se depara com muita burocracia para que algo seja feito a respeito. Ao invés do capote, ele consegue apenas uma grande bronca de um alto funcionário, interessado em impressionar um amigo. Volta para casa totalmente abalado emocionalmente e, sem nenhum abrigo para enfrentar o inverno, adoece com uma gripe, que logo evolui ao óbito.
Depois de algum tempo seu fantasma aparece pelas ruas da cidade a roubar os capotes de todas as pessoas que se aventuram a sair à noite. Akáki só encontra seu descanso ao conseguir tirar o capote do alto funcionário que lhe negou ajuda em vida.
Apesar de uma história simples o conto que fala exerce uma certa crítica aos fatores sociais da Rússia do século XIX, sobre a posição do homem na sociedade e o que ele faz com seu poder além de pontuar a desigualdade, esta sendo gerada pelo fator monetário. O autor satiriza todo aquele sistema, inclusive a polícia, já que a mesa tem de tentar prender um marginal-fantasma, já que não o fizeram com o verdadeiro marginal vivo que lhe roubou o capote.

lulsweber 02/03/2023minha estante
Spoilerzaço!




cid 17/04/2010

Joguete da ilusão
Li há muito tempo Taras Bulba , assim não me lembrava do estilo de Gogol. Achei muito bom os dois contos, surpreendendo – me com as estórias. Às vezes , esses contos nos ensinam muito sobre a época que retratam. Quanta dificuldade para comprar uma simples vestimenta, um casaco. A descrição de um bairro pobre de Petersburgo , é interessantíssima e acontece na segunda fase de O retrato, e eu quase pude ver o quarteirão , o refúgio dos rejeitados , com os tipos humanos descritos. Texto leve e agradável, é uma estória escrita em muitos níveis. O próprio Gogol , nos dá a opção da ilusão ao finalizar o seu conto.
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Jonara 15/04/2010

Rápido e bastante divertido, o primeiro conto fala sobre um sujeito introvertido e esquisito usa um capote tão velho que ele próprio é apelidado de o Capote. Quando ele vai ao costureiro conserta-lo, descobre que não será possível... terá de fazer um novo capote. Para seu desespero o capote custa muito, muito dinheiro, mas à medida que ele trabalha e se esforça para ter o novo casaco, ele começa a sonhar com a roupa, e sua vida monótona passa a ser cheia de ansiedade e fantasia. O conto é muito interessante e as esquisitices do personagem são muito bem detalhadas. Adorei.
Já o segundo conto - O Retrato - é dividido em duas partes. A primeira conta a história de um pintor possivelmente talentoso mas sem dinheiro, que compra um retrato de um sujeito com olhos muito penetrantes. Ele começa a sonhar com o homem do retrato, e sonha que ele lhe empresta dinheiro para investir em sua carreira. Num dia de desespero, ele descobre dinheiro dentro da moldura do retrato e sua vida muda completamente. A segunda parte conta a história do retrato. Bem...não gostei muito deste segundo conto, apesar da primeira parte dele ser interessante. A segunda achei terrivelmente tediosa...
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