Resenhas - 1984

Luiza Meneghini 25/08/2024

A=A
Gente terminando de ler 1984 e acho que o que mais me fica é a importância do objetivismo Randiano.


A realidade é extremamente importante, nos apegarmos não fatores subjetivos, mas no que é efetivamente real. A=A e 2+2=4

Além disso a icônica frase dela que ?A menor minoria na terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais não podem se dizer defensores das minorias.? O coletivismo é perigosíssimo e em um estado que defenda os direitos individuais é impossível que uma ditadura dessas se instaurasse.

Andeer.11 25/08/2024

Apesar da carga ideológica anti-comunista que o autor sempre demonstrou durante a vida, gostei muito do romance retratado na obra, entre Winston e Júlia, o final não me encantou, pois, eu esperava um final feliz ou revolucionário.

O livro é tão bem escrito que fui capaz de sentir os odores que Orwell escreve sobre a família parsons.

Matheus656 25/08/2024

Levemente decepcionado?
Li 1984 logo após Fahrenheit 451, um livro que embalei completamente e acabei em 3 dias, fazendo uma regra de 3 seguindo o pique, era para esse livro ter durado 6 dias, foi longe disso...
Não é um livro longo mas ele simplesmente não me prendeu. O livro começa dando uma introdução muito completa do mundo distópico e faz isso eficientemente, diferente do Fahrenheit, além de focar em descrever os pontos chave da narrativa, desenvolve suas tecnologias, órgãos governamentais, política mundial, ambientação, sendo assim, início bem positivo.
Entretanto, o livro tropeça muito narrativamente, a sensação de enrosque no caminhar da história é constante, a ponto de terem dias que eu lutava pra ler 20 páginas.
Meu maior problema com essa obra é que o Orwell parece querer escrever um livro de sociologia, e para ter mais alcance, posteriormente pensou numa narrativa para ligar todos os seus argumentos, a ponto de que literalmente temos capítulos de um livro, dentro do próprio livro. Me dá a sensação de que o autor queria na verdade deixar 300 páginas do livro do Goldstein e o resto é resto.
Conceitos como o falescreva, a juventude espiã, o novidioma, são todos conceitos muito interessantes, porém não abordarei nenhum a fundo.
Sobre a escrita do livro, nunca negaria, tem muitos pontos interessantes e é sim um livro inteligente, nada muito impensável e mindbreaking, porém, como o próprio livro diz, o bom livro é aquele que diz o que você ja sabe. Massss, o livro ao meu ver é muito didático, no livro do Bradbury, o autor conta a frenesi em que estava ao escrever 451, você sente a revolta, a energia dele através das palavras, não acontece o mesmo aqui, se assimila mais a um livro de estudos. O que é triste, pois as passagens do Winston em seu diário me agradavam muito, mas acabam sendo jogadas de lado.
Os personagens do livro são meramente conceitos, nenhum é profundo ou ligeiramente interessante, Winston é o clássico personagem ouvido, sendo apenas empurrado de um lado pro outro sem ter uma verdadeira personalidade ou se diferenciando, dificultando uma conexão genuína.
O romance tem um bom início, um meio arrastado ao extremo, e um final muito bom.
Não vou entrar em detalhes sobre o terço final, porém é com certeza muito angustiante e deixa uma sensação memorável.


1984 é um livro que fala muito, mas conta pouco.

Eduarda1393 25/08/2024

Esse é o primeiro livro grande que eu leio, estou começando agora. Gostei muito do livro; no início, achei um pouco lento e não me prendeu tanto. Mas, ao decorrer da história, com os acontecimentos do partido e de Winston, a narrativa me prendeu bastante, e eu só queria continuar lendo até acabar para ver oque ia acontecer com o rapaz (li em menos de uma semana rsrs). Dou 5/5 porque esse livro mexeu muito comigo, me fez refletir sobre muitas coisas -principalmente sobre política, direitos e liberdade- e realmente me motivou a continuar lendo. Acho que todos que tiverem a oportunidade de ler, deveriam ler.

Lis literária 25/08/2024

Tenso
Um dos poucos livros que você termina de ler (ou ouvir, como foi o meu caso), com a sessão de ter levado um soco no estômago.

É um livro extremamente importante e diria até obrigatório!

Um governo que controla absolutamente tudo, dentro e fora até da sua casa. Vigia cada movimento e até a seus batimentos cardíacos. Suas falas e suas feições. Cada alteração, pode colocar a sua vida em risco.

Nesse livro, você vai encontrar: Conspiração, amor, traição, tortura, medo, desprezo e muito mais..

Leiam!!

Ju Andrade 24/08/2024

Bom mas de uma leitura difícil
Não tem muito o que falar do livro porque é um clássico já bem conhecido.

O livro é bom, tem uma história muito boa e bem amarrada e o mais impressionante é que apesar de um livro bem antigo é sempre uma leitura muito atual.

Mas é leitura muito difícil e complexa, confuso em algumas partes.

juuh.fava 24/08/2024

1984
É uma distopia, tem seu desenvolvimento em um mundo onde os princípios estão completamente perdidos, a guerra é paz, a ignorância é força, o amor foi banalizado. As pessoas são prioridades de expressar ou até mesmo sentir qualquer coisa. Um mundo onde pensar é considerado crime. O passado transformado em um piscar de olhos, o presente é monótono e sem esperanças de um futuro. Mas, desde quando as coisas são assim ? Será mesmo essa a única forma de viver ? Porque me dizem que está tudo certo quando tudo parece estar totalmente errado, e as coisas fora de seu lugar ?

leleo 23/08/2024

Tão antigo mas tão atual
Acho que falar muito sobre o livro pode estragar o impacto que ele tem. Por mais que eu sempre soube que era um clássico e que de alguma forma tenha influenciado o Big Brother (reality), nunca soube ao certo qual era a história ou o quão bem pensada ela era. É o tipo de livro que a ideia se sobressai a história propriamente dita ou os personagens, nunca nem tinha ouvido falar no Winston.

Definitivamente a frente do seu tempo. George tem um jeito de articular opiniões políticas muito bom e convincente e, embora eu não concorde 100% com elas ou ache que às vezes ele pese a mão no extremismo (talvez pelo caráter ficcional da narrativa ou talvez por ideologia pessoal mesmo), é algo que faz sentido e é entendível.

Achei o começo um pouco arrastadinho mas a partir do momento que uma personagem, Júlia querida, entra na história tudo fica muito mais interessante e até fácil de ler. Um capítulo na parte II, se não me engano o 9, dá um s h o w de genialidade filosófica, sociológica, política e etc, é realmente uma obra que serve de estudo pra MUITAS questões do mundo atual e só por esse capítulo merece uma chance.

(off: queria um final um pouco melhor, mas nada que afete negativamente minha opinião sobre o geral)

Márcia 23/08/2024

1984 -George Orwell
O livro foi publicado em 1949, alguns meses antes da morte do autor.
Essa obra é considerada uma distopia mas, o interessante que o autor, para escrever esse livro, observa os acontecimentos que estão ocorrendo naquele momento, poucos anos após a grande guerra e, através dessa observação, ele projeta um futuro não muito distante.
É um livro que não apresenta uma luz no fim túnel, esperança no futuro. E um livro pesado.
Em 1984, o mundo está dividido em três grandes regiões, os países não existem.
O mundo está dividido em Eurásia, Lestásia e Oceânia. Essas três regiões estão constantemente em guerra.
O livro tem um protagonista, Winston Smith, que trabalha em uma repartição do governo , que não tem amigos, sua família desapareceu, ele é casado somente para procriação e, quando isso não acontece, ele se afasta da esposa.
Um mundo sem confiança nas pessoas, sem privacidade, uma vida voltada para o trabalho e atender as necessidades do Partido, que é o grande governante.
O livro é uma grande crítica ao totalitarismo, desde do uso da linguagem, para controlar as pessoas e a sua forma de pensar. A liberdade é inexistente.
Winston vive o tempo todo em estado de alerta, com medo da Polícia do Pensamento, que vigia todos os cidadãos, possa ler seu pensamento e descobrir seus medos, desejos e suas dúvidas em relação ao governo.
Winston trabalha no Ministério da Verdade, ele é responsável por reescrever a história, mentir
sobre os fatos passados, ele também é responsável por apagar dos jornais, revistas qualquer referência a pessoas que foram apagadas . Qualquer pessoa que tenha se tornado contra o governo era apagada e some de todos os registros .
Em um determinado momento, ele conhece Julia e eles tem um romance. Julia é um espirito livre ,bem mais jovem que ele.
Eles se envolvem com um grupo de rebeldes. E conhecem um homem nesse grupo que eles consideram o salvador da pátria.
Porém, nesse mundo , ninguém é o que parece ser. Esse homem trai Winston e Julia, entregando-os para a Polícia do Pensamento.
Winston e Julia passam por um processo de recuperação de pessoas do bem. Esse processo é através de lavagem cerebral e tortura. Eles se tornam completamente dependente do governo, sem conseguir pensar por si só.
A mensagem do autor é que a luta contra o totalitarismo começa pela preservação da verdade e pelo livre pensamento.

Teteu leitor 23/08/2024

É um clássico por um motivo
Incrível narrativa, li o livro sem expectativa alguma, o que mais me cativou foi o cenário tenso e indigesto onde o livro se passa. O livro tem mensagens fortes, atuais e um final absurdo de bom.
Quem controla o passado controla o futuro.
Quem controla o presente controla o passado.

LiWeber 23/08/2024

O tamanho da fama é equivalente ao tamanho da genialidade
É um livro que dispensa apresentações, a história é fantástica, a ideia é boa, devo dizer que me incomoda um pouco a forma como as comparações são feitas com a esquerda, sendo o próprio autor de esquerda acaba que os que pouco pesquisam acabam por não entender que a crítica, na realidade, é com o totalitarismo e fascismo da época de Stalin, ao nazismo e até aos Estados Unidos.
As pessoas tendem a ser muito monocromáticas em relação a suas crenças, sem qualquer crítica, desde que abracem suas ideologias.

BeatrizPoz 23/08/2024

Cuidado! O Big Brother está de olho em você.
É impressionante que esse livro tenha sido escrito em 1949, tendo em vista a relevância atual dos temas tratados. A essência do livro é uma crítica aos governos totalitários.

Apesar de ser uma distopia, o que de fato assusta é a possibilidade, mesmo que remota, de a história se tornar realidade. Vemos, hodiernamente, que o avanço da tecnologia e a democratização da internet tem causado um certo assombro na sociedade, notadamente pela manipulação da verdade (fake news), cancelamentos e compartilhamento de informações pessoais.

Com a leitura, podemos concluir que os princípios da transparência, publicidade, dignidade da pessoa humana e, principalmente, LIBERDADE de manifestação de pensamento são essenciais para manutenção de um governo democrático de direito.

No Brasil, é previsto na Constituição Federal os direitos à liberdade de expressão, consciência e crença, bem como liberdade de manifestação de pensamento. Não se tratam de direitos absolutos, mas são cumpridos com muito rigor e, com o livro, conseguimos enxergar a importância desses direitos para uma sociedade.

Vemos, portanto, que apesar de ser uma distopia, o livro nos faz refletir sobre temas reais e atuais.

A estratégia de criar uma nova língua (novilingua) como forma de manipulação em massa é muito inteligente. De fato, com um vocabulário enxuto, muitos pensamentos sequer poderiam ser exteriorizados, pois não existiria uma palavra para tanto.

Apesar de ter lido algumas críticas, eu gostei do final.

A história é muito boa. A leitura não é tão fluida, mas vale a pena.


?Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado.?

Natalia 23/08/2024

1984 (George Orwell)

1984 é um romance distópico Escrito por George Orwell em 1949, logo após o termino da segunda guerra mundial, período caracterizado pela intensa transformação sociopolítica em todo o globo. Baseado no medo coletivo que assolava a população o livro apóia-se no totalitarismo observado em marcos políticos como nazismo de Hitler, A União Soviética de Stalin e o Fascismo italiano de Mussolini.O livro reflete sobre todo o medo que Orwell tinha de que essas formas de governo pudessem se espalhar e consolidar, restringindo as liberdades individuais e impondo regimes de controle absoluto sobre as sociedades.

Narrado por Winston (protagonista do romance) "1984" traz a história de três grandes potencias mundiais que vivem em guerra entre si, são elas: Oceania (Pais onde a história se desenrola), Eurasia e Lestasia.

Na Oceânia, o governo controla a informação e a linguagem através de uma instituição chamada "Ministério da Verdade", onde reescrevem a história para se alinhar com a propaganda do Partido. O livro dá destaque a algumas figuras que são de extrema importância para a sua compreensão da história. São elas:

Duplopensamento: Onde os cidadãos são incentivados a aceitar duas ideias contraditórias como verdadeiras, tornando-se um dos pontos centrais do livro, nos mostrando como é possível convencer uma pessoa a acreditar em algo mesmo que inicialmente ela tenha alguma dúvida.

O Grande Irmão: Que simboliza a vigilância constante e a opressão.

O Partido: Entidade que governa Oceânia, dividido em duas partes: o Partido Interno (a elite governante) e o Partido Externo (a classe trabalhadora que administra a burocracia do Estado). O Partido controla todos os aspectos da vida, desde o pensamento individual até a história e a linguagem.

Goldstein: Apresentado como o arqui-inimigo do Partido e líder da resistência contra o regime, conhecido como "A Fraternidade?.

Os Ministérios: Ministério da Verdade responsável pela propaganda e pela reescrita da história para alinhá-la com as necessidades do Partido, Ministério da Paz encarregado da guerra perpétua, em nome da manutenção da paz interna. Ministério do Amor cuida da lei e da ordem, mas é onde ocorre a tortura e a reeducação dos dissidentes. E por fim o Ministério da Fartura que administra a economia e as suas distribuições, garantindo escassez para controlar a população.

A Polícia do Pensamento: Força secreta responsável por monitorar, prender e "reeducar" qualquer cidadão que mostre sinais de deslealdade ao Partido.

A Novafala: língua oficial de Oceânia criada pelo Partido para restringir a capacidade de expressão e pensamento dos cidadãos com o objetivo de tornar o "crime de pensamento" impossível.

Como leitora posso dizer que não foi fácil ler essa obra, por vezes pensei em desistir, seu conteúdo é denso e por vezes desumano. Não mostra apenas os horrores do passado, mas nos amedronta diante da possibilidade de novas ditaduras. O livro choca em todos os pontos, o medo individual do cidadão de ser apreendido por qualquer fala ou expressão facial, por mais ínfima que seja, a raiva coletiva que aflige a população e que sabemos ser muito mais do que aparenta, a criação de futuros cidadãos obcecados por uma visão política, e como não falar a crueldade humana, as cenas de torturas descritas são muito pesadas e reflete o horror por traz dos atos de homens com a visão deturpada do poder. Más diante de tudo que eu digo nessa resenha posso afirmar que a leitura de "1984" é indispensável porque oferece uma poderosa advertência sobre os perigos do totalitarismo, pois mostra de forma genial como os regimes autoritários podem manipular a verdade, suprimir a individualidade e exercer controle total sobre a sociedade. Através de sua narrativa distópica, o livro alerta sobre a importância de proteger a liberdade, o pensamento crítico e a privacidade, especialmente em um mundo onde a vigilância, a desinformação e o conformismo ameaçam esses valores fundamentais.

Ana 22/08/2024

Liberdade é escravidão
O livro nos traz a realidade da Oceania, um continente comandado por um regime totalitário, que busca controlar até mesmo o pensamento das pessoas. Há teletelas nas casas, microfones nas ruas, e até os próprios filhos entregam os pais ao governo, em caso de um mísero deslize. O poder do Partido se consolida através da força física, do total intervencionismo econômico, e sobretudo por meio da imposição intelectual, onde há manipulação de toda a informação, onde o governo é quem diz à população o que é verdade ou não, onde o Partido faz o povo amá-lo, literalmente na força do ódio. A verdade de hoje, não é necessariamente a mesma de amanhã, 2+2 nem sempre são 4. Certamente, essa obra nos faz refletir sobre a importância da liberdade e da democracia.

Miry 22/08/2024

O governo sempre estará contra você
Olha, poderia imaginar tudo dessa história menos a forma como terminou. É como diz o trecho do livro quando o governo diz ?os bens devem ser produzidos mas nunca distribuídos?. O governo sempre estará contra nós e usará até inimigos inexistentes pra que todo mundo faça o que ele manda.